segunda-feira, 23 de janeiro de 2017
7 Years
Hoje vamos de Lukas Graham e sua canção 7 Years.
Once I was seven years old my momma told me
Go make yourself some friends
Or you'll be lonely
Once I was seven years old
It was a big big world,
But we thought we were bigger
Pushing each other to the limits,
We were learning quicker
By eleven smoking herb
And drinking burning liquor
Never rich so we were out
To make that steady figure
Once I was eleven years old
My daddy told me
Go get yourself a wife
Or you'll be lonely
Once I was eleven years old
I always had that dream
Like my daddy before me
So I started writing songs,
I started writing stories
Something about that glory
Just always seemed to bore me
Cause only those I really love
Will ever really know me
Once I was 20 years old,
My story got told
Before the morning sun,
When life was lonely
Once I was 20 years old
(Lukas Graham!!!)
I only see my goals,
I don't believe in failure
Cause I know the smallest voices,
They can make it major
I got my boys with me
At least those in favor
And if we don't meet before I leave,
I hope I'll see you later
Once I was 20 years old,My story got told
I was writing about everything,
I saw before me
Once I was 20 years old
Soon we'll be 30 years old,
Our songs have been sold
We've traveled around the world
And we're still roaming
Soon we'll be 30 years old
I'm still learning about life
My woman brought children for me
So I can sing them all my songs
And I can tell them stories
Most of my boys are with me
Some are still out seeking glory
And some I had to leave behind
My brother I'm still sorry
Soon I'll be 60 years old,
My daddy got 61
Remember life
And then your life becomes a better one
I made a man so happy when
I wrote a letter once
I hope my children come and visit,
Once or twice a month
Soon I'll be 60 years old,
Will I think the world is cold
Or will I have a lot of children
Who can warm me
Soon I'll be 60 years old
Soon I'll be 60 years old,
Will I think the world is cold
Or will I have a lot of children
Who can warm me
Soon I'll be 60 years old
Once I was seven years old,
My momma told me
Go make yourself some friends
Or you'll be lonely
Once I was seven years old
Once I was seven years old
Tradução
7 Anos
Uma vez quando eu tinha 7 anos, minha mãe me disse
Vá fazer alguns amigos ou você vai ser solitário
Uma vez quando eu tinha 7 anos de idade
Era um mundo muito grande, mas pensávamos ser maiores
Empurrando uns aos outros até o limite, estávamos aprendendo mais rápido
Aos 11 fumando erva e tomando bebidas alcoólicas fortes
Nunca fomos ricos, então saímos para criar uma figura estável
Uma vez quando eu tinha 11 anos, meu pai me disse
Vá arranjar uma esposa ou você vai ser solitário
Uma vez quando eu tinha 11 anos
Eu sempre tive esse sonho, assim como meu pai antes de mim
Então eu comecei a escrever músicas, comecei a escrever histórias
Algo sobre a glória sempre pareceu me entediar
Porque só os que eu realmente amo irão realmente me conhecer
Uma vez quando eu tinha 20 anos, minha história foi contada
Antes de o sol da manhã, quando a vida era solitária
Uma vez quando eu tinha 20 anos
Eu só vejo os meus objetivos, eu não acredito em falhas
Porque eu sei que as vozes mais fracas, elas podem tornar-se maior
Eu tenho meus amigos comigo, ao menos aqueles à favor
E se nós não nos conhecermos antes de eu partir, espero ver vocês mais tarde
Uma vez quando eu tinha 20 anos, minha história foi contada
Eu estava escrevendo sobre tudo que vi diante de mim
Uma vez quando eu tinha 20 anos
Logo teremos 30 anos, as nossas músicas terão sido vendidas
Teremos viajado por todo o mundo e ainda estaremos a caminhar
Logo teremos 30 anos
Eu ainda estou aprendendo sobre a vida
Minha mulher trouxe as crianças para mim
Então eu posso cantar todas as minhas músicas pra eles
E eu posso contar-lhes histórias
A maioria dos meus amigos estão comigo
Alguns ainda estão a procurar a glória
E alguns eu tive que deixar para trás
Meu irmão, ainda sinto muito
Em breve terei 60 anos de idade, meu pai fez 61
Lembre-se da vida e então, sua vida se torna melhor
Deixei o homem tão feliz quando eu escrevi uma carta, certa vez
Espero que meus filhos venham fazer uma visita uma ou duas vezes por mês
Em breve terei 60 anos, acharei que o mundo é frio?
Ou terei muitas crianças para me aquecer?
Em breve terei 60 anos
Em breve terei 60 anos, acharei que o mundo é frio
Ou terei muitas crianças para me aquecer?
Em breve terei 60 anos
Uma vez quando eu tinha 7 anos, minha mãe me disse
Vá fazer alguns amigos ou você vai ser solitário
Uma vez quando eu tinha 7 anos
Uma vez quando eu tinha 7 anos
Menos é Mais; É Mesmo?
Assistindo a um reality show, fiquei sabendo das peripécias de uma família americana de classe média alta (pais e dois filhos adolescentes) que trocou sua residência - uma casa grande, confortável e muito bonita, em um bairro residencial muito bom - por uma cabana de dois cômodos próxima a um lago. O local escolhido era bonito e bucólico, mas um pouco longe da chamada 'civilização.'
Durante o programa, enquanto a cabana era construída com materiais recicláveis e madeira certificada, as pessoas tinham que escolher o que levar e o que deixar. A maioria de seus pertences teve que ser vendida, doada ou levada para um depósito, pois a cabana mal comportaria a família; dirá seus pertences! Notei o quanto foi difícil para os adolescentes livrarem-se de coisas como skates, pranchas de surf, Cds, aparelhos de som e computadores. Um exercício de desapego, sem dúvida, mas um tanto exagerado...
Finalmente, o programa mostra a família totalmente "adaptada" ao novo lar, com seus sorrisos forçados posando para a câmera a fim de darem o exemplo do quanto é bom desapegar-se e levar uma vida mais "sustentável." Pensei no quanto seria difícil para mim ter que viver em um local tão pequeno, livrando-me dos meus livros, CDs, vinis, objetos que eu adoro, meu jogo de sofás que é tão confortável e outras coisas que possuímos. Se fosse realmente preciso, eu os deixaria para trás sem arrependimentos, mas por que desfazer-me de coisas que amo se não é necessário fazê-lo?
Penso que daqui a alguns anos, teremos que nos livrar de muitas coisas, pois estamos envelhecendo e esta casa é grande demais para um casal de velhos - e ainda tem escadas por dentro e no jardim. Mas a nossa hora ainda não chegou. Enquanto for possível, desfrutaremos das coisas que conseguimos através do suor do nosso trabalho, e nenhum arquiteto moderninho ou ecologista maluco vai nos convencer do contrário.
É triste, ver o quanto as pessoas se submetem a modismos e exageros a fim de obterem dos outros opiniões favoráveis sobre eles mesmos!
ADOTE UM CÃO OU COMPRE UM. A ESCOLHA É UM DIREITO SEU.
Leona: ganhei de presente de um de meus alunos |
Há campanhas para tudo nos dias de hoje. De uma hora para outra, “Somos Todos...” alguma coisa. Alguns dias depois, não somos mais. Mudamos a foto de perfil nas redes sociais para mostrar nosso apoio e nosso repúdio a várias causas diferentes: somos contra/a favor de políticos e partidos políticos, ajudamos a salvar as baleias e as criancinhas com fome na África (mas quando uma criança com fome nos aborda na rua, fazemos cara de paisagem e dizemos: “Hoje eu não tenho...”). Mas nas redes sociais, é bonito protestar. É bonito defender. Está na moda.
Hoje, mais uma vez, vou abordar a causa dos cães abandonados e seus protetores. Acho muito bacana proteger animais abandonados; o problema, é quando isto se torna uma obsessão, e o ato de proteger vira acumulação. Daí, quando a pessoa se dá conta de que a responsabilidade que assumiu está muito além das suas forças, ela quer dividi-la com alguém, e tenta fazê-lo incutindo nos outros o sentimento de culpa: “Você tem que adotar um cão! Não compre, adote!”
Mootley: comprei em uma pet shop. Conheci o criador e chequei sua reputação. |
É preciso que nos conscientizemos. Seria muito bom se, ao olhar para um cachorrinho bonitinho, a pessoa pensasse também que esse cachorrinho vai crescer, e vai precisar de assistência veterinária, vacinas, ração, um local para ficar e muito carinho; ele vai precisar de alguém que cuide dele quando nos ausentarmos, e seria muito bom se ele fosse castrado para que não procrie além da nossa capacidade de cuidar dele e de suas crias. Mas não é o que acontece: as pessoas acham que cachorros são objetos descartáveis, sem sentimentos ou necessidades. Basta abrir o portão de casa... e nos livramos deles! Ou então, se formos bonzinhos, nós os deixaremos no portão de alguém ou amarrado a um poste em frente a uma pet shop ou clínica veterinária, dizendo: “Não se preocupe! Alguém vai levar você para casa.”
Essas coisas acontecem porque não existem leis severas neste país que punam quem faz isso. A culpa pelos cães abandonados não é dos criadores de cães de raça, mas dos criadores de caso.
É fácil ver fotografias nestas campanhas de adoção mostrando cadelas matrizes macilentas e doentes a fim de demonstrar que cães não devem ser comprados. Algumas vezes, me pergunto se todas aquelas fotografias são, realmente, de cadelas matrizes.
Mas, se pararmos de comprar os cães de raça que são vendidos pelos criadores, qual será o destino dessas centenas de milhares de animaizinhos? Ah, isso não importa, desde que as pessoas adotem os cães de rua. É a elitização canina!
E os protetores bradam: “Os cães de pet shops e criadores não precisam de donos, apenas os cães de rua! Que todas as raças caninas sejam extintas, e todos os seus cruéis criadores, presos e proibidos de exercerem seu trabalho! Assim, as pessoas passarão a adotar os cães abandonados que nós recolhemos nas ruas e não temos mais onde colocar.”
E quanto àqueles que abandonaram estes cães nas ruas? Por acaso, se começarmos a adotar todos os cães de rua do mundo, eles vão parar de abandoná-los? Não! Isto acabará incentivando o comportamento destas pessoas cruéis e irresponsáveis! A única maneira de parar ou pelo menos, diminuir isto, é criando leis mais fortes, mexendo nos bolsos delas, e fazendo campanhas de conscientização.
Todos falam da crueldade de alguns criadores, como se todos eles fossem cruéis, quando na verdade, não é assim. Porém, não falam da crueldade dos abandonadores de cães, que o fazem porque, ou não se importam, ou têm certeza de que os animais serão recolhidos. Falam da crueldade dos criadores de cães de raça, mas não dizem nada sobre a crueldade que acontece em alguns canis públicos e até nos canis de algumas ONGS, onde cães passam fome, adoecem, morrem e comem uns aos outros. Mas isto significa que todas as ONGS são ruins? Não! Assim como não significa que todos os criadores de cães sejam ruins.
É bonito ajudar os animais; é necessário, incontestavelmente necessário. Mas se eu quiser recolher cães de rua, devo entender que a responsabilidade sobre eles é minha. Assim como se eu quiser comprar um cão de raça, a responsabilidade em checar as suas origens também é minha. Temos o direito de fazer escolhas, responsavelmente, sem nos sentirmos culpados.
Quem quer comprar um cão de raça, deve investigar sua origem; deve exigir conhecer os pais, visitar o local de onde ele vem, e checar a reputação do criador. Encontrando alguma irregularidade, contatar a polícia ou a associação protetora.
Mas enquanto existir no mundo essa névoa de sentimento de culpa pairando sobre todos, e essa mania de achar que, após criarmos problemas, as outras pessoas tem que nos ajudar a resolvê-los, não haverá nenhuma solução. Estamos engatinhando nos degraus da evolução, e sinto que ainda não subimos quase nada. Só começaremos a subir quando nos tornarmos responsáveis pelos nossos atos.
Meus falecidos Rottweilers, Latifah e Aleph: ela, nós ganhamos; ele, nós compramos de um criador. O rapaz que nos vendeu o Aleph tornou-se nosso amigo e nos visitava de vez em quando para ver o cão. |
Amor ou Nada
A escolha
É entre o amor
Ou nada.
Depois do amor,
Diante dele,
A estrada.
Pegadas no chão
Ficam para trás;
E o amor
Vai sempre por dentro,
Em riso
E lamento,
Mas é amor
Ou nada.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2017
AS FLORES SABEM
Os lírios e as dálias
Sabem.
As campânulas, frésias e madressilvas,
As rosas e as margaridas
Sabem.
Está na pétala ainda amarrotada,
No brilho da cor,
No perfume,
No botão.
Está no caule e nas folhas,
Nas raízes,
No seio da terra que nutre,
Nas múltiplas matizes.
Os miosótis e os cravos
Sabem.
As prímulas e manacás da serra
Também sabem.
Está na seiva que corre nos caules,
Nos talos molhados de orvalho,
Na chuva que beija,
No sol que colore,
E quando elas murcham,
E quando elas caem.
PESSOAL, AS FOTOGRAFIAS DE TODOS OS MEUS SEGUIDORES EM TODOS OS MEUS BLOGS, SIMPLESMENTE DESAPARECERAM - NÃO SEI SE VOCÊS CONSEGUEM VISUALIZÁ-LAS. MAIS UM MISTÉRIO DO GOOGLE! TENTEI DE TUDO, MAS NÃO CONSEGUI RESOLVER. ACHO QUE VAI SER MAIS UM DAQUELES PROBLEMAS QUE ACABARÃO SE RESOLVENDO SOZINHOS.
Entre Uma Coisa e Outra...
Faz uma coisinha aqui, outra ali... e lá se vai o dia. Mas e daí? O importante, é a gente gostar do que está fazendo. A casa é uma coisa caprichosa: ela demanda que aqueles que cuidam dela tenham uma rotina. Casa triste e mal-cuidada a gente reconhece assim que entra nelas! Um pouquinho que seja de atenção, e ela parece ganhar vida, como se despertasse de um longo sono de abandono!
Eu amo cuidar de casa. Eu amo a minha casa, e tudo o que se relaciona a casas - programas sobre decoração na TV, revistas, objetos e adornos, artigos de cama, mesa e banho. Adoro ganhar paninhos de prato, e tenho uma coleção deles. Gosto de coisas simples, como cozinhar, varrer o quintal, cuidar de tudo. É o que eu gosto de fazer.
Quando estou longe da minha rotina, é claro que é bom! De vez em quando, todo mundo precisa relaxar, espairecer e fazer coisas diferentes; mas quando estou longe e fecho os olhos à noite, antes de dormir, e me lembro de que minha casa estará lá esperando por mim quando eu voltar, tenho um sentimento de tranquilidade... sinto saudades da minha rotina.
Imagino meus discos, CDs, livros e revistas; penso nas roupas que deixei, penduradas nos cabides, e também nos passarinhos que não estão sendo alimentados. Penso nos meus cães... por mais que agente tenha confiança em quem ficou cuidando deles, sempre resta um pouco de preocupação.
Li um artigo certa vez que dizia que a memória dos cães é diferente da nossa, quanto a passagem de tempo; que podemos passar alguns dias fora, e para eles, quando voltarmos, será como se tivéssemos saído há apenas algumas horas. Bem, isso me deu um certo alívio, mas não resolveu o problema da saudade que eu sinto deles quando estou longe de casa.
Estou de volta à minha rotina, depois de um curto período de férias, e gente, é bom demais...
As fotos acima são algumas lembranças dos nossos dias de férias.
Life & the Sea
Our lives
Are just like the sea:
Beautiful and immense,
Mysterious and dangerous.
The sea forgives no mistakes,
Neither does life.
Live responsibly.
terça-feira, 17 de janeiro de 2017
JUSTIÇA PARA QUEM?
O ideal seria que houvesse justiça para todos. Mas o que entendemos de justiça? O mundo ideal – este paraíso onde todos são uniformizados, que sonham os que pregam a igualdade, a liberdade e a fraternidade – não existe, nunca existiu e jamais existirá.
Como sonhar com um mundo perfeito, onde todos são imperfeitos?
O que eu tenho visto, é que para a maioria das pessoas, justiça é quando as coisas acontecem da maneira que elas querem – estejam certas ou não. Fala-se muito em direitos hoje em dia, mas ninguém fala em deveres.
Eu acredito que tem direitos aqueles que cumprem com seus deveres.
Viver não é fácil, não é brincadeira. Mas mesmo assim, tenho visto histórias de muitas pessoas que começaram suas vidas de maneira difícil, e que apesar de morarem em locais perigosos e violentos, foram capazes de não entrar no mundo do crime, e hoje tem vidas bem melhores. Conseguiram se profissionalizar, trabalham, tem suas casas, suas famílias e criam seus filhos.
É uma pena que se fale em direitos humanos assim que algum criminoso é morto, enquanto milhares de crianças estão, neste exato momento, morrendo de frio nos acampamentos de refugiados da Síria na Europa sem que os senhores dos direitos humanos movam uma palha sequer. Basta ligar a TV, e as imagens adentram nossas casas. E nem seria preciso ir tão longe.
Quantias são pagas às famílias dos criminosos que estão na prisão, mas nem um centavo é direcionado às famílias daqueles que eles mataram, estupraram ou aleijaram. Isto é justiça? E quanto àqueles que perderam os chefes de suas famílias devido a um assalto?
Os presos tem quatro refeições por dia, direito a banhos de sol, roupas, calçados, visitas íntimas, advogados. Prisão não é hotel cinco estrelas, e quem não quiser ir parar em uma, sabe como não deve proceder. Quem está aqui fora precisa ‘ralar’ para sobreviver, e não recebe nenhum benefício, a não ser o dos frutos do próprio trabalho, e acho que esta é a coisa certa.
Se eu fosse escolher a quem ajudar, com certeza, não seria a um bando de assassinos, estupradores, esquartejadores, ladrões, vigaristas e traficantes. Não é meu problema se eles não foram “suficientemente amados” e que por isso acham-se no direito de arrancar das outras pessoas as coisas as quais eles acham que devem receber sem fazerem esforços. Acho que as prisões deveriam ser austeras – ainda mais do que já são – e que os criminosos deveriam ser submetidos a trabalhos em favor da comunidade – construir rodovias, reformar escolas e prédios públicos ou então trabalhar dentro das prisões, fabricando material escolar para crianças carentes. E sem direito a salário. Afinal, eles já nos custam um bom dinheiro.
Infelizmente, estas pessoas que estão nas prisões e que chegam ao ponto de esquartejar companheiros de cela, não tem mais jeito. Não é possível regenerar pessoas assim; mas é possível cuidar da infância e da juventude para que as crianças que estão aí fora não se tornem criminosos. É nelas que o país mais precisa investir, e não na construção de presídios.
E mesmo a imensa quantidade de crianças que estão aí fora não são responsabilidade direta da sociedade que paga seus impostos em dia; não precisamos nos sentir culpados por causa delas, por mais lamentável que seja a sua situação, e por mais que cada um de nós possa dedicar algum tempo a ajudá-las de alguma forma. A culpa é dos pais destas crianças, que agem irresponsavelmente, tendo filhos quando não são capazes de sustentar a si próprios.
Sou a favor do controle de natalidade, e por isso, já fui chamada de fascista e até mesmo, de nazista; incrível, é que a pessoa que me criticou com palavras tão severas, é totalmente contra o controle de natalidade (cada casal tem o “direito” de ter quantos filhos quiser, ela afirmou) , ma ao mesmo tempo, coloca-se a favor do aborto.
Se eu deito a cabeça no travesseiro e durmo? É claro que sim. Porque eu procuro agir com responsabilidade. Se cada um de nós fosse responsável pelos próprios atos, o mundo seria bem melhor. Acredito que devemos ajudar as pessoas, mas as pessoas também devem ajudar a si mesmas. Existe sim, muita miséria no mundo – desde que o mundo é mundo – e não me sinto indiferente a ela, mas também não me sinto responsável por ela, e muito menos, culpada.
Não acho certo querer fazer com que as pessoas sintam-se culpadas pelos atos de terceiros a fim de que políticos oportunistas possam empurrar pelas suas gargantas a ideia do socialismo. Este regime não passa de comunismo disfarçado, vontade de poder, um poder que se chegar às mãos de quem o deseja, logo se transformará em tirania. Uma tirania ainda pior do que aquela que tais pessoas clamam combater.
Todo mundo pode ajudar alguém, seja ensinando uma profissão, dedicando um pouco do seu tempo livre para assistir alguém doente, dando um prato de comida a uma pessoa faminta que está na rua, fazendo doações das coisas que não mais necessita e que abarrotam os armários de suas casas, comprando material escolar para crianças carentes, enfim... e isso nem pode ser chamado de caridade.
Se quisermos ver um mundo diferente, temos que começar conosco mesmos. É em cada um de nós que ele existe e espera. Defender o indefensável não vai melhorar nada. Incutir sentimento de culpa em quem não a tem, muito menos. As pessoas não crescem sentindo culpa ou se achando vítimas da sociedade, mas sendo responsáveis por si mesmas.
segunda-feira, 16 de janeiro de 2017
Não Diga Olá
Não diga Olá,
Diga adeus,
Pois o momento
Que temos, é breve,
É breve
O pouso do olhar,
O eco das palavras,
O cheiro do mar.
Cada toque
De reconhecimento,
É toque também
De adeus,
Cada novo amor
Que nasce,
Já trilha
Desde o começo,
Um caminho
Até o fim.
Não diga Olá,
diga adeus,
Pois que a brisa
Mais suave
Já se torna
Vendaval,
Pois que o bem
Que hoje nasce,
Traz em si,
A cor do mal,
Pois que o riso
Que hoje trazes,
Há de ser tua maior
E mais pesada tristeza!
Por dentro de toda beleza,
Nasce a frieza,
Nasce o passar
Despercebido
Pelas areias
Da ampulheta
Que o tempo destila...
Não diga olá,
Diga adeus,
Pois hoje já não é ontem,
E o amanhã
Será menos...
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