witch lady

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quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Cara Senhora...

Pude ver hoje de manhã, através de um link que recebi de uma pessoa que gosta de mim e me admira (ficou surpresa? Tais pessoas existem!) que você continua publicando coisas ao meu respeito em sua escrivaninha naquele Recanto do qual ambas participamos há tantos anos. Fui dar uma olhada, e apenas constatei que, ao publicar os emails que trocamos - e que começou com um enviado por você em fevereiro último :

Luna Di Primo

22 de fev
para mim
fico boba de ver a capacidade que tenho sobre sua mente, 
o poder que exerço sobre seu 'intelecto'
sempre escrevendo em cima de meus textos, pobrezinha...
adora chamar minha atenção, escrever para mim rsrs
o que escrevo cai-lhe como carapuça, embora você não me inspire nem o mal
aliás você não inspira nada
mas as pessoas veem que você escreve em cima do que escrevo e imagina o que elas pensam...
bjim querida escritora 'autentica'

Você acabou me prestando um favorzinho: mostrou a todos o que eu sempre soube: não passa de uma fofoqueira, difamadora, e ainda por cima, covarde, pois republica sempre coisas que a administração do site retirou a meu pedido, mas tem o cuidado de trocar os títulos dos textos para que eles não voltem a ser retirados. Sob títulos "inocentes", posta coisas escabrosas, mentirosas, difamando não apenas a mim mas a muitas outras pessoas dentro do site. Engraçado, você me escrever dizendo que eu gosto de brigar com as pessoas... apenas me defendo de abordagens grosseiras.

Quanto ao palavrão em forma de mindim que usei para responder a um de seus assédios, mantenho-no. Pena que você ainda não 'foi,' pois se tivesse 'ido', talvez estivesse mais calma.

Pedi-lhe que identificasse o texto que você diz ter sido plagiado por mim, mas até hoje, você não o fez. Acha que porque as pessoas publicam poemas inspirados pela lua, estão falando de você. Bem, se for assim, todos os poetas são culpados! Você NÃO é a lua, e a lua não é você. Seu ego do tamanho de um bonde faz com que se ache musa inspiradora.

Bem, volte lá para o topo do mundo (não se sente ridícula proclamando por aí que é escritora de renome internacional apenas porque publicou uma cartilha em inglês? Qualquer um pode publicar livros virtuais e tê-los no mundo todo, o que não significa ABSOLUTAMENTE NADA! ).

Mesmo assim, apesar de tudo, continuo te desejando sorte e saúde, e que a sua 'carreira internacional' te conduza aos píncaros da fama, cada vez mais alto e cada vez mais longe.

E olhe só que trecho de email ridículo você me mandou recentemente:


...mas estou com textos para postar e um deles é exatamente sobre o que acaba de sugerir, já está pronto e os outros programados e então sairei, como está escrito no texto que deixei nas postagens... mas provavelmente vocês denunciarão como sempre fazem... a dor só dói em vocês... 

meus leitores é que estão com medo de vocês, por isso estou falando sozinha como você diz em seus textos... (eu disse isso?! Onde, senhora?!)mas não preciso andar atrás de ninguém para ler o que escrevo... as leituras estão lá... posso postar textos o dia todo que o povo vai ler sem que eu tenha que buscá-los.

Então os teus leitores não te leem por minha causa?! Mas que coisa absurda! Não te leem porque tem medo de mim?! Não será porque não gostam do que você escreve? E ler outros escritores, para mim, não é buscar leituras, eu leio por prazer, e também em retribuição a leituras que me fazem, pois existe na internet algo chamado 'interação' - já ouviu falar? Não espero sentar-me em um trono e que as pessoas venham até mim adorar a minha imagem apenas porque eu escrevi um texto. Para isso, é preciso haver reciprocidade, além de admiração e respeito pelo que o outro escreve. Mas para você, a única pessoa que escreve bem é você mesma, e o que os outros tem para mostrar é lixo, e interagir, é mendigar leituras... que pensamento pobre!

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Um pouquinho sobre Graça Aranha





"Aquele que transforma em beleza todas as emoções sejam de melancolia, de tristeza, prazer ou dor, vive na perfeita alegria." -  Graça Aranha






José Pereira da Graça Aranha nasceu no dia 21 de junho de 1868, no Maranhão.

Cursou Direito em Recife e foi trabalhar como juiz no Rio de Janeiro e no interior do Espírito Santo. Em 1902 publicou o romance Canaã e viajou durante 20 anos percorrendo a Europa, onde teve contato com os rumos que a arte moderna passou a tomar.

Apoiador dos novos rumos artísticos modernistas, Graça Aranha participou da Semana de Arte Moderna, ocorrida em fevereiro de 1922, em São Paulo. Na ocasião, foi o responsável pelo discurso inicial. Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras em 1897, porém, não havia publicado nenhuma obra.

Sua importância literária se deve à publicação de um livro: o romance, já citado, "Canaã". Uma característica pré-modernista desse livro é o regionalismo. Trata-se do retrato da vida de uma comunidade de imigrantes alemães que vivem no Espírito Santo. A história reflete dois pensamentos distintos através de dois personagens característicos: Milkau (o qual procura encontrar a terra prometida, ou seja, Canaã, no Brasil) e Lentz (que acredita na superioridade germânica).

Vejamos um trecho da obra “Canaã” de Graça Aranha:

Lentz
- Mas o que se tem feito é quase nada, e ainda assim é o esforço do europeu. O homem brasileiro não é um fator do progresso; é um híbrido. E a civilização não se fará jamais nas raças inferiores. Vê, a história...

Milkau
Os seres são desiguais, mas, para chegarmos à unidade, cada um tem que contribuir com uma porção de amor. O mal está na força...



Fonte: site Brasil Escola




Claridade







Gosto das janelas e portas da casa sempre abertas. Gosto de acordar com a luz natural invadindo o quarto, filtrada pela transparência das cortinas. Faça chuva ou faça sol, adoro estar sempre integrada à paisagem, e por isso, as tais cortinas blackout incomodam-me demasiadamente. Deixo a escuridão para sua hora apropriada, ou seja, a noite.

A claridade previne o bolor, e as janelas abertas ajudam a acabar com os temíveis ácaros, além de manter a casa perfumada. Terrível, entrar em casa abafada, cheirando a suor, desinfetante, gás carbônico expelido pelo ato de respirar, gordura e vapor de cozinha.

Tenho a sorte de morar em um lugar onde há muito verde, e são verdes as paisagens de todas as minhas janelas; mas mesmo que morasse em um apartamento em área urbana, manteria sempre as janelas abertas pelo menos durante algumas horas ao dia. A paisagem urbana também tem muitas belezas!

Acho que olhar à janela traz muitas reflexões e lembranças. Recordo-me de quando eu e minha mãe fazíamos isso em nossa casinha, quando eu era criança. Olhávamos a chuva cair, apreciávamos os passarinhos e ela me contava histórias dos tempos em que era criança, e as paisagens daqueles tempos iam passando na  janela, bem na minha frente... jamais esquecerei aqueles momentos.

Acho que minha mãe me fez gostar tanto assim de janelas. Às vezes eu gostaria de ter mais tempo para apreciar a paisagem, mas no corre-corre diário, sobram-me apenas poucos minutos por dia. Minutos de férias, em frente à janela.




segunda-feira, 18 de agosto de 2014

SANTOS





Se formos santos,
O que faremos
Com os outros tantos
Que não o são 
E nem serão?

Sacrificá-los  
Aos nossos deuses,
Buscando, assim,
A redenção?

E se 
Não somos santos,
Eles o são?

Canonizemos,
Demonizemos...

Jamais seremos,
Ou entenderemos
O que nós somos,
O que eles são...

Não ha contexto
Ou solução...
Sejamos soltos,
Então.


quinta-feira, 14 de agosto de 2014

FAMA, DROGAS, SUICÍDIO: UMA SUPOSIÇÃO

robinwilliams.jpg
IMAGEM: GOOGLE


Diante de mais um artista que suicidou-se, nosso grandioso Robbin Williams, após o susto, a indignação e a tristeza, sempre surgem-nos também muitas indagações. Por que uma pessoa famosa e rica, que conseguiu atingir na vida coisas com as quais a maioria de nós nem sequer ousa sonhar, não teve também incluída no pacote a tal felicidade? Estar na mídia, poder ir aonde quiser, ser admirado pela maioria das pessoas, conhecer as pessoas mais importantes, morar nas casas mais maravilhosas e ter os melhores carros não foi capaz de trazer felicidade; por que?

Acho que a fama pode trazer também uma certa estranheza; o mundo ao qual o famoso pertencia antes de tornar-se conhecido torna-se um lugar distante no mapa, para onde ele não poderá mais voltar. A fama talvez seja como uma estrada sem volta, que o afasta cada vez mais de suas origens e pontos de referência, de quem aprendeu a ser. De repente, vem a vontade de estar com aqueles que o conhecem bem, o amam e ensinaram-lhe a maioria das coisas que sabe, e ele faz o caminho de volta penas para descobrir que tais pessoas já não o reconhecem mais, ou não o aceitam como antes, ou aceitam-no apenas como algum ilustre famoso/desconhecido. É como constatar que todo aquele amor não era assim tão forte... e como é difícil constatar a fragilidade de um sentimento tão importante quanto o amor!

Um bom exemplo deste retorno é o jogador de futebol Adriano. Felizmente, ele ainda conseguiu encontrar suas origens, mas a maioria das pessoas não consegue, e é doloroso saber-se não aceito entre as pessoas com quem cresceu. O lugar que a pessoa famosa ocupava naquele contexto de vida já não existe mais.

A fama pode vir como um rolo compressor, e enquanto o envolvido se deixa levar por ela, mergulhando na roda viva de compromissos, fotos, entrevistas, convites e glamour, acaba muitas vezes vendo-se cercado por pessoas interesseiras, que nada sentem por ele de verdadeiro, e que só estão por perto a fim de desfrutarem também de um pouco de fama ou aproveitarem-se de sua influência. Também é o momento no qual aparecem parentes distantes e supostos “amigos de infância.”
Muitas vezes, penso eu, o famoso encontra-se entre dois mundos: um ao qual não mais pertence e onde não é mais aceito e outro ao qual  descobre não desejar pertencer.

As relações humanas são complicadas. É duro para o famoso descobrir que aqueles que antes eram considerados amigos não suportam o seu sucesso, e que no fundo, desejavam que ele permanecesse sempre o mesmo, relegando-o à indiferença assim que ele conseguiu ascender. Este tipo de atitude pode vir até mesmo de membros da família: pais, irmãos e demais parentes.

É claro que isto não é uma regra, e todos sabemos de pessoas famosas que tem, até hoje, o amor e o amparo de amigos e familiares. Mas a maioria daqueles que desejam ser famosos, na verdade não sabem o que estão desejando. Como em tudo na vida (inclusive o anonimato), a fama tem um preço a ser pago, e quem a ela aspira deve ter a contabilidade em dia, além de muita maturidade e força espiritual.

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segunda-feira, 11 de agosto de 2014

FREUD



Alguns pensamentos de Sigmund Freud


"A felicidade é um problema individual. Aqui, nenhum conselho é válido. Cada um deve procurar, por si, tornar-se feliz."


"Como fica forte uma pessoa quando está segura de ser amada!"


"Se quiseres poder suportar a vida, fica pronto para aceitar a morte."


"Nenhum ser humano é capaz de esconder um segredo. Se a boca se cala, falam as pontas dos dedos."


"Nós poderíamos ser muito melhores se não quiséssemos ser tão bons."



"Onde abundam as dores brotam os licores."



"O instinto de amar um objeto demanda a destreza em obtê-lo, e se uma pessoa pensar que não consegue controlar o objeto e se sentir ameaçado por ele, ela age contra ele."


"Um dia, quando olhares para trás, verás que os dias mais belos foram aqueles em que lutaste."



Mootley










TUDO FICA BEM NA TUA BOCA




Tudo fica bem na tua boca,
O sorriso torto,
Os lábios caídos
Num esgar de riso,
Os dentes trincados
De medo e de raiva,
A palavra mais suja,
Mais rasa.

A injúria traçada
Pelas linhas tortas
Da língua ferina,
O sopro de lava
Que queima e que trava
A minha palavra.

Tudo fica bem 
Na tua boca aberta,
Escancarada:
O fel da mentira,
O sabor da ira,
O beijo amargoso
Que fere meu rosto.

Tudo fica bem na tua boca,
Ah, e que coisa mais louca
Esse poder que ela tem
De refletir, de mostrar
Exatamente
Sem necessidade de lentes,
O que teu coração guarda!

OSMOSE




Sempre a mesma dose!

No fundo do copo, o mais forte,
O que sobrou
Do absinto
Eles me servem.

Aprendo não por palavras,
Não pelas travas,
Mas por osmose,
Aos trancos,
Pelos barrancos
E arrancos
De quem me aponta
E de si mesmo
Foge.






sexta-feira, 8 de agosto de 2014

NUNCA MAIS É SÓ ATÉ AMANHÃ




É comum a todo ser humano, após passar por alguma experiência traumática, dizer coisas como: “Nunca mais faço isso!” ou “Nunca mais eu me apaixonarei de novo!” e “Nunca mais terei outro cachorro!” Não queremos repetir as experiências negativas que o fim sempre traz. No momento em que estamos sofrendo, só pensamos no que está sendo ruim e tendemos a esquecer o que foi bom, os momentos felizes que aquela convivência nos trouxe. Talvez, se pudessem  lembrar-se do que foi bom, as pessoas não odiassem tanto os seus ex. Quem sabe...
Nem percebemos que, se a separação ou o fim de alguma situação nos dói tanto, é porque foi bom! E quando nos recusamos a tentar novamente, a começar de novo, nos protegemos não apenas das dores, mas também das alegrias que as coisas trazem. E estas últimas são geralmente bem maiores – nós é que temos sempre a estranha mania de focar no que é ruim.

Depois que choramos pela despedida, depois que nos acostumamos à ausência de algo ou de alguém que se foi, as feridas começam a cicatrizar, e a vida (ou o instinto de sobrevivência) nos força a começar a pensar em procurar a felicidade novamente; se isto não acontecer, é porque nossas almas adoeceram, e precisamos de ajuda para superar. E muitas vezes, o melhor remédio para superarmos uma perda, é dar-nos a chance de começar tudo de novo, com pessoas ou coisas novas, e em outros lugares, talvez.




Por isso, estamos trazendo para casa um novo cão. Mootley (como naquele desenho animado onde Dick Vigarista sempre grita, ao meter-se em alguma enrascada: “Mootley! Faça alguma coisa!” E o cachorrinho, cobrindo a boca, começa a dar risadas). E eu sinceramente acredito que Mootley fará mais que apenas alguma coisa por nós: ele trará de volta à casa a velha alegria de uma presença que é mágica e confortadora. Ele trará de volta a inocência, a espontaneidade, a simplicidade e o deslumbramento que significa a presença de um cão para aqueles que, como nós, amam os animais.
Ninguém jamais substituirá nossos antigos cães; eles tem presença cativa em nossos corações, e seus nomes estão escritos nas pedras do jardim, no buraco da cerca viva por onde eles passavam (que nunca mais voltou a crescer), nas imagens que registramos dos muitos momentos felizes que vivemos ao lado deles, nos brinquedinhos que guardamos de lembrança, enfim, nas nossas memórias. Jamais os esqueceremos ou deixaremos de amá-los e de nos lembrarmos deles com todo carinho e saudade. Mootley não os substituirá, e nem pretendemos tal coisa. Ele virá para ocupar o seu próprio lugar e escrever sua própria história na história de nossas vidas. 




quarta-feira, 6 de agosto de 2014

O que eu Vejo






Eu vejo
Os ponteiros do tempo
Nas tuas pupilas
Quando tu me olhas.

Eu vejo os acontecimentos
Percorrendo os trilhos
Das nossas histórias
Que se cruzam,
Seguem paralelas
E voltam a cruzar-se
Em uma configuração
Aparentemente aleatória.

Eu vejo a poesia
Passando como o vento
Deixando sussurros
Que eu recrio
E reinvento.

Mas o que mais fica,
É o tempo,
Que passa voando,
Que passa correndo
Enquanto me olhas...





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