Uma vez eu ouvi uma frase que ficou muito inserida no contexto de tudo o que escrevo; uma frase sobre o escrever: "Escreva sobre alguma coisa que você conheça bem."
A única coisa que eu conheço bem - além do inglês, que é o idioma que eu ensino - sou eu mesma. Portanto, escrevo melhor quando falo de mim mesma.
Há poucos minutos recebi um e-mail preocupado, de uma pessoa que admiro bastante, dizendo-me que eu não deveria me expor tanto. Mas na verdade, a exposição não me preocupa; acho melhor expor-me falando daquilo que eu conheço bem - a mim mesma - do que falar de quem eu não conheço, levantando falsidade. O que escrevo, é sobre a minha pessoa, e quem sabe, sobre o que muitas outras pessoas podem estar sentindo também.
Enfim, falo da vida. E não tenho o menor problema com isso.
O que eu acho terrível e sofrível, são as pessoas que, através de e-mails, difamam quem nem sequer conhecem, falando sobre o que não sabem e nunca saberão, levantando falsas suposições e espalhando discórdia e desconfiança. Lobos em pele de cordeiros.
Nesse mundo virtual, a falta de educação pode ser virtualmente fatal. Exatamente como aqui fora. Por isso, eu acho que escrever é como viver.