witch lady

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segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

DOR

 



Dos teus olhos, lágrimas.

Da tua boca, magma.

Algo a se quebrar

No teu diafragma.


Na palavra, lástima

Devagar, se alastra...

Sobre a pele pálida

Tua dor é vasta.


Cálido querer

Aos poucos, se arrasta

Ganha a rua, e quer

Se banhar de sol.


E no arrebol,

Vida a renascer...

Tecitura fina

(Inda transparente)

De uma nova rima.





6 comentários:

  1. Bom dia de paz, querida amiga Ana!
    Poema belíssimo da dor nossa de cada dia.
    A sensação é de que lê nosso 💙.
    Tenha dias abençoados!
    Beijinhos carinhosos e fraternos

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  2. Lindo poema vindo da cabeça num colo aconchegante, sentindo os dedos mergulhando nos cabelos e ouvindo uma linda canção de ninar e uma voz que diz, amanhã há de ser leve e calmo. Aquieta-te.
    Show Ana.
    Abraços amiga.

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  3. Que belo poema!

    Boa semana!

    O JOVEM JORNALISTA está em Hiatus de verão entre 18 de janeiro à 04 de março, mas comentaremos nos blogs amigos. Mesmo em Hiatus, o blog tem um post novo. Não deixe de conferir!

    Jovem Jornalista
    Instagram

    Até mais, Emerson Garcia

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  4. Depois da dor latente que nos visita ,quanta maravilha nesse renascer de uma nova rima, nesse outro olhar que sempre existe o virar de nova página em " tecitura fina"
    Beijinho , Ana

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  5. Quando da dor nasce um poema, nada está perdido. A vida continua a inspirar os poetas.
    Uma boa semana com muita saúde.
    Um beijo.

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