Desceu transparente nas gotas de chuva.
Seu som, o silêncio.
Um sopro no ar, um beijo de vento.
Algo que nasceu entre os lábios
E na mesma hora, voltou-se para dentro.
Esteve parada entre o lápis e os dedos,
Olhando para a folha, morrendo de medo.
No arco do braço foi redesenhada
Porém, ninguém percebeu seu intento.
Sentada no alpendre, viu o sol se por,
Teve finalmente, um breve vislumbre
Do que poderia ter sido o amor...
Mas dentro do peito, ela adormeceu.
Só pôde ser ouvida por quem a enxergou
Na menina dos olhos, nos riscos da íris
Daquela que se calou.
Uma imagem que até o deficiente visual consegue enxergar e certos governos não querem sequer ver.
ResponderExcluirPoesia reflexiva e emocionante.
Tenha dias abençoados, querida amiga Ana!
Beijinhos
Ana,
ResponderExcluirEu não tenho o que dizer
a respeito da tragédia,
apenas interceder para
que sem consolo
ainda possa existir alguma
Esperança.
Bjins
CatiahoAlc.
Na menina dos olhos a sombra que se fez, no abraço dado e doado, tudo escureceu. Um tempo de mergulhar no que é a vida em um segundo Ana.
ResponderExcluirVocê que vive perto, conhece cada cantinho deste chão, sabe a dor, o desrespeito e do grito no ar, que nem os passarinhos assustados puderam ouvir.
Abraços de solidariedade amiga.
Lamento triste mas lírico!
ResponderExcluirBelas palavras. Gostei muito do seu romantismo.
ResponderExcluirBoa semana!
O JOVEM JORNALISTA está em Hiatus de verão de 18 de janeiro à 04 de março, mas comentaremos nos blogs amigos nesse período! Mesmo em Hiatus, o blog tem um post novo. Não deixe de conferir!
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Até mais, Emerson Garcia
As palavras podem ser tão inquietantes como o silêncio. Por isso se faz da Poesia um chamamento que nos convoca para descobrir a luz e as sombras.
ResponderExcluirO seu poema é muito belo e inspirador.
Uma boa semana com muita saúde.
Um beijo.