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terça-feira, 23 de junho de 2020

VOLTANDO AO "NORMAL"







Aos poucos, minha cidade está voltando às atividades - e também o mundo inteiro. Quero recomeçar minhas aulas presenciais pra valer, mas as pessoas têm medo, então fico com os alunos que concordaram em ter aulas através do Skype. 

Ontem, conversando com minha irmã que tem 67 anos, é diabética e paciente cardíaca, ela me disse: "Não aguento mais! Minha quarentena termina no dia 1 de julho. A partir esse dia, eu vou sair e voltar a levar minha vida normal!"

Eu concordei com ela. Desde que tomemos todos os cuidados, é o que pode e deve ser feito. Não podemos ficar trancados em casa o resto da vida, com medo de ficarmos doentes. O Coronavírus, dentro em breve, será apenas mais uma doença circulando entre nós, atingindo alguns e matando outros, assim como o sarampo, varíola, meningite, H1N1, câncer, etc...

E todas essas doenças mencionadas (e muitas que não mencionei) também  têm consequências horríveis e podem ser mortais. Mas nem por isso nós nos escondemos por causa delas. 

Mas algumas coisas vão mudar, e pensando nessas coisas, fiz uma listinha:

- A maneira como nós trabalhamos vai mudar. Antes, o brasileiro via com maus olhos o trabalho em casa, mas agora aprendemos que, além de ser possível, os resultados são tão produtivos quanto em um escritório. Isso vai diminuir a necessidade de deslocamento diário para o trabalho, e consequentemente, engarrafamentos, estresse no trânsito e poluição do ar.

-A maneira como as pessoas estudam também vai mudar. As aulas online, tão combatidas, serão implantadas em escolas e universidades, na medida do possível.

- Consultas médicas poderão ser feitas online, com receituário e tudo. Também tratamentos psicológicos e psiquiátricos mais leves.

- Passaremos a ser mais reservados quanto a abraçar e beijar conhecidos e desconhecidos. Assim como os europeus, aprenderemos a manter uma distância segura das outras pessoas e nos sentiremos desconfortáveis quando alguém tentar invadir nosso espaço físico. 

- Restaurantes a quilo talvez mudem sua maneira de atendimento, decretando o fim do self-service. A comida será servida por um atendente, exatamente como é em alguns países europeus que visitei: a comida fica em uma vitrine, e os clientes pedem o que desejam, sendo servidos pelo atendente. 

- Estaremos mais cuidadosos quanto a higiene pessoal e também passaremos a ter o hábito de higienizar as compras antes de guardá-las nos armários de casa. 

- Talvez aprendamos a utilizar máscaras sempre que estivermos resfriados, a fim de não contaminarmos as outras pessoas. Isso seria ótimo! Acho no mínimo detestável quando uma pessoa nos cumprimenta com abraço e beijo, e depois declara: "Estou com uma gripe horrorosa!" Falta de consciência!

Bem, estas são algumas das mudanças que eu acredito que vão acontecer. E eu espero que elas aconteçam!








14 comentários:

  1. Concordo integralmente com o que escreveu. Tudo deve mudar para melhor.
    Um abraço.
    Élys

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  2. Acho que a sua irmã ficou cansada de viver...
    Com as estatísticas que chegam do Brasil, não pode ser outra coisa!
    Que os mais novos ousem, compreendo, mas as regras para idosos de risco são severas.
    Estude bem as estatísticas... Os países estão a evitar a bancarrota...
    Tenho uma irmã médica e ela não preconiza euforias...
    Dias agradáveis, tudo pelo melhor.

    Abraços
    ~~~~

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  3. Concordo com todo o teor do texto, desejando que tudo corra bem neste recomeço da vida ativa fora de casa. Oxalá as pessoas se respeitem e respeitem a saúde dos outros. Penso que a máscara, como o telemóvel, veio para ficar.
    .
    Uma noite feliz
    Cumprimentos

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  4. Boa noite de paz, querida amiga Ana!
    Quem de fato fez e faz o isolamento, está cansado, mas não arrasado, claro!
    Conversávamos hoje justamente sobre o não ter fim tudo isso... será até quando?
    Hoje, caminhando na garagem do prédio (no alto), vi uma rotina diferente, pessoal na rua, sem máscara, rua cheia de carros, antes, vazia... com uma ou outra pessoa.
    Senti como se tivesse nas férias quase.
    Enfim, cada um sabe onde se encaixar nas regras e quanto ao que disse da higiene tem todo sentido, concordo que tudo foi para melhor.
    Mais casa e menos rua, pode mudar nossos comportamento sim e muito.
    Tenha dias abençoados!
    Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem

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  5. Querida amiga Ana, muitas coisas vão mudar e creio que para melhor!
    As pessoas podem viver normalmente, mas têm de se cuidarem mais, pois vírus são perigosos e não é de hoje que eles existem, os médicos, antes da pandemia, quando atendiam pacientes com sintomas de vírus não davam antibióticos, diziam "é uma virose", muitos criticavam!
    Mas hoje se vê que se não nos cuidarmos iremos sempre correr riscos e levar os riscos para as pessoas!
    Abraços e continue mais um tempo se cuidando e se puder, diz pra sua irmã tomar todo o cuidado, pois não é brincadeira esse vírus e nem "gripinha"!
    Abraços apertados!

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  6. O novo normal dependerá de cada um de nós. Sem ser pessimista, infelizmente acho que nada mudará muito...As pessoas por dentro continuam as mesmas, sentimentos, vontade de passar por cima dos outros,etc... Tomara aprendam! Nem os cuidados com a natureza aprendemos,nós humanos! Adorei a caixinha da tua mãe...Uma relíquia! beijos, lindo dia!@ chica

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  7. Esta pandemia veio mudar a nossa vida por muitos anos.
    Temos mesmo que aprender a viver com ela, a não ser que a vacina seja criada.
    Não sei se as pessoas mudarão.
    Vê-se tanta irresponsabilidade...
    Um beijinho e obrigada por sua visita.
    Ailime

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  8. Olá Ana
    Ótima postagem, realmente precisamos aprender a viver com algumas mudanças. Bjs querida.

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  9. Oi Ana
    Eu quero acreditar que as mudanças que porventura venham a acontecer sejam para o melhor, para o bem coletivo
    Beijinhos

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  10. Nunca mais seremos os mesmos é verdade. Os números se são reais não inspiram relaxar.Vamos ter que reeducar nos,pois do Jeito que estamos somos vulneráveis.Vom três colegas de profissão intubados vejo bem assustador. Quem cansou saiu recuou. Diante tudo isso sugiro paciência.
    De todas as doenças esta veio sacudir.
    Abraço Ana.
    Cuide se.

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  11. Olá, Ana, não acredito que pessoas mudem a sua essência, o seu caráter. Quem é bom continuará a ser bom, virtuoso; os canalhas continuarão a ser os mesmos de sempre. E cada um se aperfeiçoará mais. A humanidade já passou por tantas coisas e nada mudou muito: duas grandes guerras, holocausto, várias pandemias, os crimes estão mais criativos, os políticos estão piores, etc. Em plena pandemia, muita gente morrendo e uns roubando o que podem. Se em plena desgraça está acontecendo isso, o que resta para depois?
    Mas acredito, sim, o que você enumerou vai mudar, principalmente o trabalho em casa, restaurantes cuja comida fica exposta, os abraços e beijos mais reservados, o uso de máscaras quando estivermos gripados (Japão é assim), as pessoas gripadas nos beijam e depois avisam, odeio isso. Mas o que eu não gostaria e nunca pretendo seguir são as consultas médicas online. Tudo que for para melhorar, espero acontecer.
    Enquanto houver esse sobe e desce da escala, ficarei em casa sem problemas, geralmente as pessoas não tomam muitos cuidados, há muita aglomeração mal abrem o comércio e serviços, e isso acontece em todo o país. E não é só brasileiro, hoje vi vários países que não seguem o plano à risca e terão de fechar novamente.
    Uma boa semana.
    bj

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  12. Oi Ana! Acho que vc tem razão,espero que o mundo mude pelo menos nestes pontos que vc citou,tá difícil viu? Definitivamente não tá fácil pra ninguém...

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  13. Esperemos que a humanidade aprenda alguma coisa com tudo isto que estamos a passar...

    Isabel Sá  
    Brilhos da Moda

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  14. Ana , suas colocações são muito interessantes .
    Eu , continuo reclusa em casa com minha mãe de 95 anos e meu marido .
    Tenho filha médica que nos alerta quanto ao risco de já sairmos de casa .
    Vou continuar com esperança em dias melhores .
    Beijos

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