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quinta-feira, 26 de abril de 2018

Uma tarde


Minha montanha






Caiu a tarde, aos meus pés,
Vazia dos seus sentidos:
Uma nesga azul de céu,
Um vento a assoviar
Bem junto aos meus ouvidos.

A tarde tentou dizer-me
Das tardes que já se foram:
O céu vermelho, cenário
A dor, o santo sudário
Daquele rosto, a doer-me.

Brilhou a primeira estrela,
Achei que já nem viria...
Brilhou a primeira estrela,
No céu lilás, tão sozinha,
Com o tempo a remoê-la.

E o pó daquela estrela
Sobre a vida derramado...
Quisera pudesse tê-la,
Quisera pudesse vê-la
A brilhar, sempre ao meu lado.

Caiu a tarde, aos meus pés,
Em versos e estranhas rimas...
Caiu a tarde em palavras
Querendo ser declamada
Alinhada sobre a linha.







9 comentários:

  1. Tão bonito :)) Parabéns por esta pérola poética...
    ;))

    Hoje:- Eis a fonte que nos alimenta alma

    Bjos
    Votos de uma boa noite

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  2. Chego pela tardinha, mas a horas de te transmitir quanto este poema me tocou pela sua beleza, Ana !
    As minhas felicitações profundas.

    Um beijo amigo.

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  3. Olá, querida amiga Ana!
    Este lugar onde mora é perfeito para inspirar-se e tercer versos e poemas tão sublimes quanto este que acabo de contemplar e enternecer meu coração...
    Linda imagem do recanto deste paraíso onde tenho muita saudade!
    Amo as montanhas...
    Seja muito feliz e abençoada junto aos seus amados!
    Bjm de paz e bem

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  4. Ana Bailune
    Sempre atento à beleza da tua poesia, agora com o exemplo de um interessante, como belo, poema místico.
    Beijos

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  5. Que a estrela brilhe sempre para ti. Gostei muito do poema.
    Uma boa semana.
    Um beijo.

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