Minha montanha |
Caiu a tarde, aos meus pés,
Vazia dos seus sentidos:
Uma nesga azul de céu,
Um vento a assoviar
Bem junto aos meus ouvidos.
A tarde tentou dizer-me
Das tardes que já se foram:
O céu vermelho, cenário
A dor, o santo sudário
Daquele rosto, a doer-me.
Brilhou a primeira estrela,
Achei que já nem viria...
Brilhou a primeira estrela,
No céu lilás, tão sozinha,
Com o tempo a remoê-la.
E o pó daquela estrela
Sobre a vida derramado...
Quisera pudesse tê-la,
Quisera pudesse vê-la
A brilhar, sempre ao meu lado.
Caiu a tarde, aos meus pés,
Em versos e estranhas rimas...
Caiu a tarde em palavras
Querendo ser declamada
Alinhada sobre a linha.
Tão bonito :)) Parabéns por esta pérola poética...
ResponderExcluir;))
Hoje:- Eis a fonte que nos alimenta alma
Bjos
Votos de uma boa noite
Que maravilhoso e poético entardecer.
ResponderExcluirBeijinhos
Maria de
Divagar Sobre Tudo um Pouco
Um pó de estrela desfazendo a tarde!Lindo
ResponderExcluirBom dia. Sempre deslumbrantes os seus poemas.
ResponderExcluir* Solidão sentida por uma Ave, cansada. *
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Um dia feliz
Chego pela tardinha, mas a horas de te transmitir quanto este poema me tocou pela sua beleza, Ana !
ResponderExcluirAs minhas felicitações profundas.
Um beijo amigo.
Olá, querida amiga Ana!
ResponderExcluirEste lugar onde mora é perfeito para inspirar-se e tercer versos e poemas tão sublimes quanto este que acabo de contemplar e enternecer meu coração...
Linda imagem do recanto deste paraíso onde tenho muita saudade!
Amo as montanhas...
Seja muito feliz e abençoada junto aos seus amados!
Bjm de paz e bem
Ana Bailune
ResponderExcluirSempre atento à beleza da tua poesia, agora com o exemplo de um interessante, como belo, poema místico.
Beijos
Que a estrela brilhe sempre para ti. Gostei muito do poema.
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
Uma poesia majestosa e sensível, adorei!
ResponderExcluirBeijos!