witch lady

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quinta-feira, 15 de março de 2012

A Lua Ontem






Por volta das onze da noite, já bastante sonolenta, após passear com a Latifa, decidi ir dormir. Levanto-me do sofá e, ao olhar casualmente pela janela, me surpreendo com o brilho amarelado de alguma coisa por trás das folhas das árvores. Penso: "Será um OVNI?" 


Era a lua. Parecia uma boca sorridente e brilhante. Estava grande no céu, e um fiapo de nuvem dava a ela um tom caramelo. Coisa mais linda! A vida é tão linda, a natureza, o céu... zilhões de estrelinhas brilhando de tão limpinhas na atmosfera lavada pela chuva que acabara de cair.


Sonolenta, senti-me tão tranquila... há um motivo para cada coisa que nos acontece na vida, o acaso não existe. Talvez seja meu tempo de diminuir um pouco o rítimo e ficar em stand by. Ontem, ao olhar a lua que me sorria, tomei aquele sorriso lunar como se fosse uma mensagem, de que vai ficar tudo bem. A lua e suas fases... tempo de estar escura. Tempo de estar brilhante. Fases e ciclos.


A vida é um espetáculo maravilhoso, muitas vezes, sem aplausos e sem expectadores.




quarta-feira, 14 de março de 2012

Esquecidos








Chega um momento

Em que é preciso seguir em frente

E deixar para trás o que se perdeu,

E aqueles que se foram de nós.




E por mais que pensemos

Que jamais esqueceremos,

A vida vem, e tudo cobre

Com o cobertor do tempo...




Mas um dia... ah, um dia,

A lembrança vem e pousa

Tal qual uma borboleta

Cansada de voar...




E como pesa, essa borboleta!

Quando se vai, finalmente,

Fica no ombro uma dor

Do tempo em que ela pousou...




Mas dentro em breve, seremos

Todos, sem exceção,

Eternamente esquecidos

Na estrada da contra-mão!




E um dia, nós, borboletas

Pousaremos sobre os ombros

Daqueles que nos amaram

E que já nos esqueceram...

















Inversão Polar e Outras catástrofes

INVERSÃO POLAR E OUTRAS CATÁSTROFES

Com tantas catástrofes naturais acontecendo, existem alguns termos, como atividades solares e inversão polar, que ficamos confusos e inseguros. Algumas pessoas consideram estes fenômenos perfeitamente normais, e outras, até os ignoram, dizendo que eles sempre estiveram aí, e que a mídia é responsável por sua ampla divulgação, o que dá a impressão de que somente agora eles passaram a acontecer.

Como gosto de ficar sabendo do que está acontecendo á minha volta – principalmente quando também diz respeito a mim, resolvi pesquisar um pouquinho.


Não sou cientista e nem tenho conhecimentos sobre astronomia ou geologia, mas o que eu consegui entender no meio dessa parafernália de termos científicos, eu passo aqui.



Acho que existe uma forte conexão entre o planeta e seus habitantes, e ignorar os últimos acontecimentos é ignorar a própria história. Temos que prestar atenção, e mesmo que não possamos fazer mais nada para interferir – afinal, isso tudo nada tem a ver com poluição ou desmatamento, mas com atividades que são cíclicas – se a gente morrer, é melhor sabermos do que estaremos morrendo, não acham?



Eis o que aprendi sobre um possível cataclisma e suas possíveis causas:



-Atividades solares – As manchas solares podem interferir em várias coisas no nosso planeta, entre elas, na comunicação, navegação e abastecimento elétrico. Coincidentemente, nós estamos em uma época de atividade solar máxima. Se a coisa piorar ainda mais, estaremos propensos a doenças como o câncer, devido às radiações emitidas pelo sol. Uma radiação muito forte pode fazer enormes buracos na já prejudicada camada de ozônio, deixando-nos ainda mais vulneráveis. Redes elétricas inteiras poderiam derreter, deixando o mundo às escuras. Além disso, fios telefônicos, antenas e satélites também virariam purê.



-Vulcões – Bem, acho que até os mais leigos, como eu, tem uma idéia do que é um vulcão, e do que acontece quando há uma erupção. Mas eu escolhi um vulcão em especial, um vulcãozinho de nada, para servir de exemplo: O Supervulcão de Yellowstone, nos Estados Unidos. Esta gracinha tem uma cratera que mede 90 kilômetros de extensão, e se ele entrar em erupção, a atividade poderia durar semanas. As conseqüências seriam planetárias, devido à extensão do vulcão, e os efeitos poderiam persistir por meses ou anos! Quais seriam os efeitos? Além da grande quantidade de lava, uma emissão de gases venenosos e cinzas, que encobririam a luz do sol, deixando o planeta às escuras e sufocando o que estivesse pela frente. A boa notícia é que isso só aconteceria se o vulcão de Yellowstone explodisse. A má notícia, é que ele já pode estar nos estágios iniciais de erupção, segundo vários artigos que li.



-Terremotos – Bem, acho que vou pular esta parte, pois todos já estão muito bem informados sobre suas consequências, como as tsunamis, mudanças no eixo da terra... e tem havido muitos terremotos de grandes proporções ultimamente.



- Inversão polar – Um grande terremoto, ou uma erupção vulcânica de grandes proporções, poderia causar uma inversão polar; as consequências seriam:



-Animais migratórios, como pássaros, peixes e baleias, tomariam o rumo errado, e espécies inteiras seriam dizimadas.

-Satélites seriam queimados pela radiação solar, pois o campo magnético da terra ficaria vulnerável e os buracos na camada de ozônio aumentariam consideravelmente.
-Haveria mais terremotos e mais tsunamis...
-Grande parte da população do planeta – pessoas, plantas e animais – seria destruída, e quem sobrevivesse, preferiria não ter sobrevivido.
-Com o enfraquecimento do campo magnético da terra, a radiação solar causaria câncer e destruiria colheitas: doença e fome!
E como aconteceria a inversão polar? Pelo que eu entendi, seria assim: A terra pararia de girar por dois ou três dias, o que os cientistas chamam de ponto zero. Depois, ela começaria a girar de novo, mas para o outro lado. O tempo se aceleraria em função da freqüência vibratória do planeta, e o dia passaria a ter 16 horas, ao invés das 24 que conhecemos. Isso poderia ser causado por alguma mega atividade vulcânica ou terremoto.

Todos sabemos que existem usinas nucleares espalhadas pelo mundo todo, e logicamente, haveria um imenso acidente nuclear se alguma destas coisas acontecessem. Sem falar em bactérias e vírus que são cultivados em laboratórios hoje em dia, e armas químicas, que ficariam passeando soltinhas por aí, na água e na comida que restassem e no ar.


Alguns acreditam que os efeitos desta iminente inversão já se fazem sentir, em forma de insônias, dores de cabeça, cansaço, dores e problemas ósseos e de coluna, pesadelos, gripes e depressão. Todo mundo sabe que o magnetismo do planeta afeta não somente as marés, mas todos os seus habitantes, já que grande parte de nosso organismo é composto de água.



Bem, sou leiga, como noventa e nove por cento de vocês, portanto, perdoem-me se falei alguma besteira. Mas todas estas ‘besteiras’ são frutos de pesquisa. Nem vou citar as minhas fontes, porque qualquer um que deseje saber mais, pode consultar a imensa literatura disponível sobre o assunto. Não inventei nada disso, é tudo um pequeno – ínfimo – trabalho de pesquisa. E olha que levou apenas uma hora e pouquinho!



Publicado em: 17/03/2011 18:55:49

terça-feira, 13 de março de 2012

SENTIMENTO







Chega em silêncio, não faz alarde

Vai se instalando despercebido...

Um sentimento que não se explica,

Sereno, manso, franco, bonito!




As mãos à boca desenham o grito

Que liberado, vira um suspiro...

Meu sentimento, antes contido,

Preenche as linhas do que eu crio.




Meu sentimento desenha as letras

Junta as palavras, cria um sentido,

Nasce um poema, morre um conflito

Leitura plena da vida em rito...







ALEGRIA



Vai morrendo a vida em especulações

Morrem os sonhos de tanto medo.

E as alegrias, diamantes raros,

Ficam enterradas entre os rochedos.




Cavo estas pedras com os meus dedos,

O sangue jorra, em tal profusão,

Que os diamantes ficam vermelhos

Dentro da palma da minha mão!




Ah, alegria, pedra tão rara,

Que conquistei por meu próprio esforço!...

Fiz da tristeza ponte suspensa

E estendi-a sobre o desgosto!







Ilhas






















Há muitas ilhas,

Muitas distâncias,

Mas há os barcos.




Há tempestades,

Há maremotos,

Mas há as ilhas

Para onde vamos

A sós, a nado

Se naufragamos.




Há muitas ondas,

Muitos rochedos,

Mas há faróis.




Há os naufrágios,

Mas sempre resta

Muito de nós...




Há muitas ilhas,

Muitas distâncias,

Há icebergs

De puro gelo

Mas há os luaus,

Há as fogueiras

Pelas areias

Do desespero.










Está vendo essa rosa aí da foto? Linda, não é? Ela está plantada nos fundos do meu jardim. Percebeu a cor esverdeada em suas pétalas? Pois é... ela é uma rosa estranha...

Fica em um local onde recebe sol e luz durante quase todo o dia. Nós a adubamos e podamos conforme o necessário. Recebe regas regulares, não deixamos que seja enfestada por pragas e sempre afofoamos a terra à sua volta, para que suas raízes possam respirar adequadamente.

Nós a compramos de um rapaz que estava vendendo mudas na beira da estrada. Nós a escolhemos devido a sua cor delicada, e sua beleza rara. Ela está plantada em nosso jardim há pelo menos quatro anos. Flore com frequência, mas sua floração é no mínimo curiosa.

Um botão desta roseira demora cerca de dois meses para começar a abrir-se. Começa a fazê-lo bem devagar. A maioria acaba secando ainda em botão, sem florescer, mas quando florescem, as rosas duram cerca de um mês abertas. É incrível, eu nunca vi uma roseira assim! Dá vontade de levá-la em algum desses programas de televisão, pois ela é um fenômeno.

Mas apesar de muito belas, as rosas tem as pétalas endurecidas, e quase não exalam perfume. Parece que tem medo de florescer. Enquanto a roseira vermelha dá suas flores sem nenhum medo, assumindo sua efemeridade, a rosa-chá (essa aí da foto) parece querer 'economizar' o seu desabrochar. É certo que, enquanto a rosa vermelha dura no máximo uma semana, a rosa-chá leva mais de um mês para despetalar. Mas, quando nos aproximamos, é o perfume da rosa vermelha que enche o ar à nossa volta. É a rosa vermelha que se abre completamente, e depois desprende suas pétalas uma a uma, espalhando-as ao vento. Dá gosto vê-la abrindo-se e entregando-se ao sol, e o aveludado macio e delicado de suas pétalas. Mas a rosa-chá, tão bela, tem sempre as pétalas secas e mumificadas.

Acho que ela não conhece a sua capacidade de ser rosa. Tem tanta beleza quanto qualquer flor, mas é uma rosa triste. Tem medo de se doar. Tem medo de que, ao exalar seu perfume, ela possa perdê-lo. Não compreende que doar perfume é a missão das rosas.

Quando ela finalmente se desfolha, suas pétalas pesadas, sêcas e esverdeadas ficam logo abaixo dela, secando ao sol. Nem mesmo ao vento ela as cede! Logo se nota que as pétalas caídas estão ficando, aos poucos, cobertas de môfo, e se mumificando.

Ah, rosa-chá, se você ao menos tivesse consciência de sua capacidade de florescer, e pudesse compartilhar seu perfume, como as outras rosas! Se parasse de enrodilhar suas pétalas em torno de si mesma, e as deixasse livres, ao sol, para que adquirissem seu toque natural aveludado e seu perfume delicioso!

Do que você tem medo, rosa-chá? Abra-se, e seja uma boa rosa, mesmo que efêmera! Assim, a roseira na qual você brota poderá encher-se de rosas, todas breves e perfumadas, mas todas, absolutamente todas, absolutamente rosas! 

Publicado em: 19/09/2010 09:43:50



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