witch lady

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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

CAI






Cai a estrela
Roubada do céu.

Desce num raio
De cores e luzes,
Tão rapidamente...

Deixa no espaço
Um rastro comprido
Que é logo apagado
 Assim que surgido.

E dela, o que fica?
Relâmpago visto,
Relance de encanto,
Mas nem mesmo um pranto
Do rosto da vida...

Amargo destino
De estrela caída!...




terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Sinto Muito...




Tenho tentado acessar alguns blogs, mas a mensagem "oops" do Google quase sempre aparece. Achava que era por causa de minha conexão de internet, mas já mandei olhar tudo, troquei as senhas e o problema continua. Tentei reclamar - algumas reclamações consegui reportar, e outras, não; mas de qualquer forma, até agora não recebi qualquer assistência do Google.

Até os meus próprios blogs estão uma dificuldade só... saem do ar enquanto estou tentando postar, ou não consigo salvar... às vezes eu salvo, e quando vou ver, aparecem mais de vinte cópias do mesmo texto nos rascunhos. Enfim: quase impossível ficar por aqui. Na minha lista de leitura, não recebo postagens de todos os blogs que sigo - só de alguns poucos.

 Também não consigo acessar minhas fotos, algumas vezes. Não sei como resolver estes problemas, e vou esperar para ver se melhoram sozinhos Enquanto isso, é isso mesmo...

Abraços a todos, e quando der, eu vou aí.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Quando





QUANDO

...E quando se cansa, 
Sonha com a noite,
Mergulha as cores em crepúsculos
Debruados de negro,
Dedilha as cordas das estrelas,
Toca uma sinfonia noturna 
De olhos fechados.

Quando tudo brilha muito,
Luz forte e cegante,
Sonha com lugares obscuros
Sombrios e silenciosos
Que só existem nos pesadelos.

Tateia no escuro
Pelas beiradas dos muros,
Sentindo nas palmas as asperezas
Do cimento dos rostos.

Quando tudo torna-se muito,
Demasiadamente soturno,
Só resta o velho mergulho
No escuro,
Lá, onde ninguém verá
Seus olhos inexpressivos
Vazios
De tanto e tanto chorar.

VIOLETAS



































Sobre a traição - Pensamentos






Alguns pensamentos sobre a traição - do site "O Pensador"




"Nenhum homem merece uma confiança ilimitada - na melhor das hipóteses, a sua traição espera uma tentação suficiente."
Henry Mencken





"No adultério há pelo menos três pessoas que se enganam."
Carlos Drummond de Andrade




"Só o inimigo não trai nunca."
Nelson Rodrigues



"O amor nasce de um olhar, surge como uma ilusão, se mantem com ciumes e morre pela traição."
Paulo Ioba



"Todo aquele que derruba com desonestidade e trai a confiança de um homem de bem, será derrubado, pois o próprio se amaldiçoa com seu veneno, remorso e arrependimento. Tudo há de retornar para ele."
Claudimar Maia





"Se alguém trai você uma vez, a culpa é dele. Se trai duas vezes, a culpa é sua."
Eleanor Roosevelt





"Ainda que a traição agrade, o traidor é sempre odiado."
Miguel de Cervantes




"A maneira como as pessoas lidam com a traição põe em risco tudo aquilo que nos foi dito quando crianças. A traição é sim uma tragédia."
João Vitor Rocha


"Não dá mais, quando minha esperança nos humanos começa a crescer, mais me decepciono, com falsidade, mentira e traição que há em todos."
Richard Giovanni



"Traiçoeiro é o amor que nasce da carência."
Sérgio Moreal


"Bem mais difícil que perdoar é esquecer. Você pode perdoar uma traição contra você uma amargura e até um assassinato, mas é impossível que consiga extirpar o fato de sua lembrança."
Antônio Augusto João


"Feliz do homem que tem como amigo um cão: nunca será traído"
Luiza Gosuen














Cheiro de Besouro e Outros Cheiros





Adoro andar pela casa e sentir cheiros: o cheiro da roupa passada no closet, o cheiro de sabonete no banheiro, o perfume delicioso de incensos sendo queimados na sala de estar. Também gosto muito do aroma de café circulando pela casa de manhã cedo.

Mas um dos cheiros que mais gosto de sentir, é o cheiro de besouros. Explico: de tardinha, quando o sol se põe levando seu calorão e começa a refrescar, a gente respira fundo (moro perto de uma mata) e sente no ar um cheiro meio-acre: o cheiro dos feromônios (hormônios do acasalamento) que os besouros e joaninhas começam a liberar quando estão a procura de parceiros. Adoro este cheiro.




Segundo a Wikipedia, feromônios são substâncias químicas que permitem que animais de uma mesma espécie se reconheçam. Existem vários tipos de feromônios, como os sexuais, de alarme, de agregação, etc... Eles existem não apenas entre os insetos, mas entre todas as espécies, mas acostumei-me a chamá-lo de 'cheiro de besouro.'

Às vezes, quando seguramos uma joaninha, se cheirarmos nossos dedos sentiremos o aroma que ela deixa - talvez em sinal de alarme.

Você já sentiu esse cheiro de besouro no ar?






sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Ariel Bar Tzadok - Trechos do livro "Protection From Evil"




Trechos do livro "Protection From Evil", de Ariel Bar Tzadok - editora Amazon.com.br

tradução: Ana Bailune




"A humanidade aguarda um salvador pessoal, um ser humano especial que, com poderes especiais de persuasão, nos mostrará como adquirir grandes conhecimentos. Entretanto, este não é o papel do Messias. A esperança de que alguém mais venha e faça o trabalho de encontrar o caminho para o alto para nós, é puro escapismo. É trabalho e destino de cada indivíduo encontrar os segredos da redenção dentro de si mesmo."




"Os meios certos nas mãos erradas sempre farão com que as coisas certas funcionem da maneira errada."




"Exatamente como o bom procura o mal para modificá-lo, também o mal procura o bom para modificá-lo."




"Todas as coisas na criação tem ligadas a si algo similar a 'tentáculos grudentos' de energia psíquica. Uma vez que você se aproxima ou abraça algo, este algo corresponde ao seu abraço."




"Devemos estar sempre alertas quanto a falsa ideia que diz às pessoas que elas devem mostrar-se sempre felizes, e nunca focar no que é errado ou doloroso. A felicidade e a alegria  é o abraçar da verdade, não importa se ela é boa ou ruim. A felicidade não é como um estado de êxtase fantástico, similar ao de quem está sob o efeito de drogas em que tudo é belo, mesmo quando, na verdade, é feio. Este tipo de pensamento é o proverbial lobo em pele de cordeiro. Esta é a maneira como as forças do mal se infiltram em ensinamentos religiosos, ensinando ao religioso como ser passivo e fraco a fim de prevenir-los de lutar contra as forças psíquicas que os atacam. Seis milhões de judeus morreram na Europa nazista porque durante séculos sua filosofia religiosa ensinou-os a serem passivos e a aceitarem qualquer coisa que lhes ocorresse como sendo a vontade Divina."




"O que importa é o que fazemos, não o que dizemos ou acreditamos. A paixão é poder, e a agressividade pode ser boa. O coração do leão é o caminho que leva a Deus. A submissão da ovelha é o desejo do Mal. O Torah ensina que Deus é um "Guerreiro" e nós somos ensinados a imitar a imagem Divina. Se Deus é um "Guerreiro", como podemos nos justificar por sermos qualquer coisa diferente?"


"A agressividade não significa ferir ou prejudicar o fraco ou o inocente. Os agressores sagrados protegem aqueles que não podem proteger a si mesmos. Os verdadeiros servidores de Deus, aqueles que usam a mecânica da espiritualidade para o serviço do Sagrado e do Paraíso são guerreiros de Deus. Eles são indivíduos humildes e simples, homens e mulheres, que não toleram o prejudicial ataque das forças do mal sobre o fraco e o inocente. Os exércitos do Sagrado não procuram por conflitos, mas se e quando o encaram, não se furtam à sua obrigação.
Quando a batalha começa, o grito é simples: destruir e matar o inimigo; sem acordos, sem entregas e, acima de tudo, sem derrotas."




"Os leões são os reis da selva. As ovelhas são a comida. Ovelhas são para o sacrifício."





DILEMA



Às vezes, o amor vai morrendo,
De fome, cansaço ou descrença,
De tanto pensar, já nem pensa,
Nem sonha, de tanto sonhar.

Às vezes, sozinho, ele senta
Esquece, e se põe a lembrar;
Inventa justificativas
Motivos que o façam ficar.

E um dia, já não há mais nada,
Nem lágrimas para chorar,
Pois mesmo um amor verdadeiro
Desiste de só perdoar...

E fica somente uma dor
Por tudo que foi desperdício...
À beira da porta, ele hesita,
Sem saber se é amor ou vício.





quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Quando Chovia





Quando chovia,
Ela recolhia o carmim das pétalas,
Fechava-se toda, e recebia
As gotas frias e pesadas, sem refregas...

Amava as nuvens escuras e as águas,
Abençoava o vento que soprava,
E assim, recolhida, ela pensava,
E pensava...

Seu caule longo se cobria
Da maciez aveludada dos musgos,
E ela claramente se via
Nas poças d'água que a cercavam.

Quando chovia, ela nutria
Seu coração seco de mágoas,
E ele se abria,
Recebia as águas
E amolecendo, aprendia...

E quando o sol voltava,
Ah, ela se abria numa entrega
À luz, às cores, à vida, ao dia,
Depois, cobria-se das estrelas
Que à noite, eram deixadas
Aos seus pés
De flor re-desabrochada. 



O Chalezinho

imagem: Google - meramente ilustrativa



Existe próximo à minha casa, um chalezinho estilo normando, branco de janelas verdes. Fica na beiradinha da rua, perto de um rio. Todas as vezes que passo por ali, fico olhando para ele e lamentando seu abandono. Há ervas crescendo no telhado e teias de aranha enormes na varanda. Alguém deixa uma luz sempre acesa, mas vê-se logo que ninguém se importa realmente com ele, o que é muito triste.

Lembro-me de quando morava gente ali, e as paredes eram sempre caiadas. Desde que mudamos para este bairro, eu olho para aquele chalezinho e sonho com ele. Se pudesse, eu o compraria e reformaria todo. Mandaria trocar o telhado, que está em mau estado, e também o encanamento e parte elétrica. Depois, tentaria deixá-lo o mais próximo possível do que ele é, mantendo o design e as cores originais nas paredes externas , portas e janelas. Dentro da casa, faria cada cômodo de uma cor diferente, em tons pastel rosa, pêssego, verde e azul.

A mobília seria pouca e antiga, e eu colocaria paninhos de croché sobre os mesinhas. Nas camas, colchas de retalhos e mantas de xadrez. Provavelmente, o chão é de tacos de madeira, e eu os manteria, e faria questão de encerá-lo a cada quinze dias; quem entrasse, sentiria logo o cheirinho da cera. A cozinha seria reformada com azulejos antigos estilo português, daqueles azuis e brancos, que eu compraria em algum cemitério de azulejos. No banheiro, eu colocaria azulejos brancos cobrindo metade da parede, e a outra metade, eu pintaria de uma cor forte, talvez laranja.

A gente sempre pensa em mudar-se para um lugar menor e mais fácil de cuidar quando envelhecermos, e para mim, aquele chalezinho seria o ideal. Ah, se eu pudesse...



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