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terça-feira, 2 de julho de 2013

Sorria Para a Vida!





SORRIA PARA A VIDA!


Texto enviado por e-mail pela Fraternidade Francisco de Assis - Petrópolis



Tem dia que ao acordar 
olhamos pela janela e parece que há uma nuvem negra sobre o céu. 
O sol está lindo mas nem olhamos para ele. 
Os pássaros cantam e só escutamos o barulho ensurdecedor dos carros. 
A vida está sorrindo mas estamos sérios demais para viver e sorrir com a 
vida. Sentimos uma profunda tristeza... 
É como se estivéssemos sentindo 
"a dor do mundo". 



Quando isso acontece é hora de parar tudo. Repensar sobre o que você está 
fazendo com a sua vida. 
Pare de ouvir essa voz invisível! 
Ela apenas lhe coloca para baixo, 
se alimenta da sua tristeza e quer ser mais forte que você. 



Vamos lá!!! 
É hora de dar um tempo para você mesmo. Se é ruim viver assim 
manda esse baixo astral para longe. Não alimente essa "voz" invisível que 
está ao seu lado 
fazendo com que você não ache mais graça na vida. 



Traga bons pensamentos 
para dentro de você. 
Não se deixe abater pelos problemas, ninguém é infeliz para sempre. E você 
já teve bons momentos em sua vida. 
Momentos esses, onde você sentiu muita felicidade e foi tanta,
que você agradeceu centenas de vezes a Deus por estar vivo. 




Então não deixe que essa tristeza 
lhe turve os olhos da alma ou aprisione seu coração. 
Acredite!!! 
O céu está mais azul do que nunca. 
Você pode ver e sentir a Luz do sol. O movimento conturbado 
das ruas continuam. 
Mas os pássaros ainda estão cantando. 
E irão sempre cantar 
para quem souber ouvi-los. 
A vida, tem momentos de seriedade, mas irá sempre sorrir para você se você 
aprender a sorrir para ela! 





segunda-feira, 1 de julho de 2013

O Louvadeus



Louvava, e eu não sei porque
A criatura voraz...
Talvez pedindo perdão
Àquilo que o alimentava.

Agarrava com as patas
Borboletas, gafanhotos,
E enquanto os devorava,
Pousado na folha, louvava...

Seria de gratidão
Ou quem sabe, de prazer
Pelas carcaças sugadas
Das quais ele desfrutava?...

Não sei; só sei do que vi,
E sua sina, não julgo:
Alimentar-se dos outros
Sem dó  e sem piedade
Com grande voracidade
Enquanto louvava, louvava...





Vício



O amor que não transforma
Em algo melhor a quem ama,
Que não ensina, que não salva,
Nem eleva um pouco a alma,
Não poderá ser chamado
Jamais, de amor verdadeiro,
Mas de espelho de vaidade,
Conveniente ferramenta
Que só enxerga a si mesmo.

O amor que é de verdade
Traz aquele sentimento
De paz e tranquilidade;
Mas ao mesmo tempo, abala
E derruba convicções
Já há muito ultrapassadas,
Pois que o amor nos traz coragem,
É caminho de mudança
Para as almas se elevarem.

O amor não mata ou prende,
Mas liberta, compreende,
E tem por objetivo
Ver o outro caminhar
Resoluto, forte, só,
Pois o amor não é muleta,
Nem exige sacrifícios...
Mas só se for verdadeiro,
Ou não é amor; é vício!


domingo, 30 de junho de 2013

Coincidência?...



Quando minha mãe estava no hospital, em seus últimos dias, eu chegava junto à cabeceira de sua cama, e embora soubesse ser improvável que ela me ouvisse, eu conversava com ela. Nos dois últimos dias - quando eu realmente percebi que ela não sairia de lá - eu pedi-lhe que, se houvesse alguma coisa 'do outro lado', ela desse um jeitinho de me avisar, me mandasse algum recado, sei lá.

Bem, na última sexta-feira, durante minha sessão de acupuntura (as luzes são apagadas, ouve-se barulhinho de uma fonte de água e música suave, pois a terapeuta cria um ambiente propício ao relaxamento) acabei adormecendo. Não a vi, mas ouvi a voz dela me dizendo: "Leia o salmo 23." Foi rápido. Durou menos que cinco segundos.

Cheguei em casa, e abri a Bíblia que ela me deu há muitos anos, e estava escrito (ela tinha marcado a passagem com um 'x' e o número '1', não sei o motivo:



Salmo 23


"O Senhor é meu pastor, nada me faltará.
Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas.

Refrigera a minha alma.; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.

Ainda que eu ande pelas sombras do Vale da Morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam

Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.

Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do Senhor por longos dias."


A última frase foi a que fez mais sentido: "E habitarei na casa do Senhor por longos dias."



Salmo 23






Salmo 23

O Senhor é meu pastor, nada me faltará.
Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas.

refrigera a minha alma.; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.

Ainda que eu ande pelas sombras do Vale da Morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.




Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.

Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do Senhor por longos dias.




sábado, 29 de junho de 2013

Ousa-dia






Ousa-dia


O dia quer seu prazer,
Esfrega sua luz sobre os montes
Que passivos, a recebem,
Espalhando-a sobre a terra.

As águas lambem as pedras,
As aves abrem suas asas
E voam para os cumes altos,
Numa entrega desenfreada.

A manhã explode em vermelhos,
Que após o êxtase, tornam-se 
Rosados tons de açúcar.

E eu fico qual voyer,
Por trás de minha janela
Enquanto a vida copula.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Sobre a Maldade





Não sei como a maldade pode brotar em alguém, mas o que eu sei, é que nenhuma pessoa nesse mundo está livre de ser abordado por ela, ou sequer, de perpetrá-la. Algumas vezes, a maldade age com a ajuda consciente de quem a faz, enquanto noutras, acaba-se atingindo, sem intenção, outras pessoas, a fim de  se defender  espaços, entes queridos  e interesses.

Não acredito em quem se diz essencialmente bonzinho o tempo todo. Tenho visto que os bonzinhos são aqueles que adoram apontar os erros e 'maldades' alheias, colocando-se sempre em um pedestal, como se jamais houvessem caído ou cometido erros. Não são humanos: são deuses e anjos!

Ontem, passando por textos de outros autores em um site de escritores, deparei com um na qual a escritora - muito competente, por sinal - dizia que o mal não merece atenção em nenhuma circunstância. Sinto muito, senhora, mas vou discordar, e explicarei meus motivos:

Na segunda guerra mundial, quando milhões de judeus estavam sendo cruelmente exterminados, os bons preferiram não dar atenção ao mal; quando finalmente resolveram fazê-lo - apenas porque o mal estava tomando proporções exageradas e poderia atingi-los a qualquer momento - milhões já haviam perecido. 

Nossa nação passou décadas ignorando o mal que acontece dentro do governo, entre aqueles que nos representam, e exatamente por isso, nosso país chegou ao ponto que chegou agora. Quantos morreram em filas de hospitais, quantos não tiveram a chance de terem seus direitos de cidadãos assegurados? Tudo porque as pessoas fizeram vista grossa ao mal.

De repente, sentimos um mal-estar, que ignoramos, e que se prolonga durante bastante tempo, até que, finalmente, decidimos procurar um médico, e já é tarde: o mal, em forma de doença,  já tomou conta de nosso corpo.

Animais são torturados diariamente por adolescentes doentes, que depois postam fotografias e videos em redes sociais das cenas em que os torturam, amputam-lhe membros enquanto eles ainda estão vivos, decepam-lhes as cabeças. Sempre compartilho este tipo de coisa, pois acho que assim, será mais fácil que estas pessoas sejam identificadas e punidas, evitando que outros animais passem horas sendo torturados por eles.

Alguém que nos observa decide infiltrar-se em nossa casa, ou em nosso espaço, a fim de tomar conclusões errôneas a nosso respeito e espalhar por aí estas conclusões, e nada fazemos, pois fomos ensinados a não reagir a esse tipo de ataques, ignorando aqueles que nos atingem; seguimos a velha máxima de que "quem não deve, não teme." De repente, nossa reputação está tão defasada, que muitas pessoas passam a acreditar naquilo que disseram de nós. É muito fácil destruir alguém que levou anos levando uma vida honesta, pois ouvidos não faltam a esse tipo de coisa, e nem mesmo bocas para repeti-las.

De repente, pessoas que nos visitavam frequentemente passam a nos ignorar, e quando vamos visitá-las, descobrimos que as portas foram trancadas para nós, e nem há uma maneira de esclarecer a situação, já que elas preferiram acreditar em quem espalhou fofocas a nosso respeito. Já soube de histórias em que pessoas postavam comentários não identificados, assinando o nome de um autor, como se fosse realmente ele, e por isso, muitas portas se fecharam àquele autor, que de nada sabia. 

E é normalmente nessas situações, que as pessoas 'bondosas' repetem: "Ignore! Releve! Perdoe! Deus está vendo todas estas injustiças."  Ora, Deus não criou cordeiros, e sim homens! Se não reagirmos a esse tipo de coisa, logo nos tornaremos completamente invisíveis, pois este é o objetivo de quem persegue outra pessoa: exterminá-la.

Portanto, senhora, prefiro dizer que O MAL NÃO PODE, EM MOMENTO ALGUM, SER IGNORADO. Devemos identificá-lo sempre, fazendo o que for possível para que as pessoas que o praticam sejam identificadas e punidas.



quinta-feira, 27 de junho de 2013

Incomparável




As estrelas do céu
As estrelas da terra,
O vento, a calmaria,
A tristeza, a alegria,
O trem que aqui chega,
O trem que se vai,
A lágrima seca,
A lágrima que cai,
Palavra calada,
Palavra caída
Nas páginas brancas
De mais uma vida...

As águas do rio,
As ondas do mar,
Céu de tempestade,
O azul impecável
A noite e o dia,
O sonho, o real,
A prosa, a poesia,
O homem, o animal,
E o livro fechado
Que nós escrevemos
Daquilo que foi
Por nós, desprezado...

A dor do viver,
A alegria de ser,
O início, o final,
Chegadas, partidas,
A fome, a fartura,
O grito, o silêncio,
O que foi jurado,
Promessas quebradas...
O adeus de quem foi
Sem nem deixar rastros,
E a tal da saudade
Que fica, que fica...


Goethe




Pensamentos de Goethe



"Somente aquele que foi o mais sensível pode tornar-se o mais frio e o mais duro, para se defender do mais pequeno golpe - e esta própria couraça lhe pesa muitas vezes."



"Ah, que diferença entre o juízo que fazemos de nós e o que fazemos dos outros!"




"Ingratidão é uma forma de fraqueza. Jamais conheci homem de valor que fosse ingrato."




"Muitos são orgulhosos por causa daquilo que sabem; face ao que não sabem, são arrogantes."





"Um grande erro: crer-se mais importante do que se é e estimar-se menos do que se vale."




"Coloca na cabeça perucas com cem mil cachos, / coloca nos pés coturnos de um braço de altura, /continuarás sempre a ser o que és."




"Qual o melhor dos governos? Aquele que nos ensina a governarmo-nos a nós próprios."




"Legisladores ou revolucionários que prometem simultaneamente a igualdade e a liberdade são sonhadores ou charlatães."





Do site "O Pensador"

Calma X Alma





Às vezes me dizem para eu ficar em silêncio,
Fingir que não percebo esse lenço que se agita
Diante dos meus olhos, quando passo,
Tentando chamar minha atenção
Para o monstro que dorme no fundo do lago.
Às vezes,
Existe tanto veneno em uma simples palavra,
Em um contexto supostamente inocente, mas inadequado,
Que espalha cristais de sal e tramam um intricado enredo
Fechando caminhos por todos os lados,
Que o melhor é mesmo permanecer quieta, calada,
Fingindo que não houve nada.

Mas às vezes eu sinto nas costas
As pontas dos dedos apontados, 
Os sussurros açucarados e eivados de murros bem-intencionados,
O julgamento feroz daqueles que dizem-se pacatos
E espiritualizados.

Meus murros surgem dos meus pulsos,
E são sempre de frente, diretos, jamais disfarçados!
Mas só aparecem naqueles momentos em que meu sangue está sendo sugado,
Quando os vampiros atacam, 
Por isso, não me justifico, nem peço perdão
Pelo que devolvo, na contra-mão direta de quem me atropela,
Jamais deixarei o meu coração morrer em uma cela
De falsa abnegação e silêncio, feitos de clamor sufocado!

Vivemos num mundo, onde infelizmente,
Quem não fala por si, quem não se defende,
Em breve, não tem sequer um espaço
Dentro da própria casa, debaixo da asa,
E acaba morrendo de medo, sepultado, 
Bem antes do tempo determinado.

 Perco minha calma,
Mas salvo a minha alma;
Expulso do meu templo
Os vendilhões.





quarta-feira, 26 de junho de 2013

O Poder do Fogo


O Poder do Fogo



O fogo fascina o felino
Faz festa nos olhos,
Aquece o pelo,
Relaxa o flanco.

Nas chamas alaranjadas,
Extasiadas,
As salamandras dançam.





Imagem: o gato Peter, por Josie Lopes

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