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sábado, 23 de fevereiro de 2013

Uma Gota de Goethe





Limites da Humanidade - Goethe


O que é que distingue
Os deuses dos homens?
Que muitas vagas
Ante aqueles vagueiam.
Eterna torrente.
A nós ergue-nos a vaga,
Traga-nos a vaga
E vamos para o fundo
Um estreito anel nos limita a vida
E muitas gerações
Se alinham constantes
à cadeia infinda
Do seu existir.




Goethe (28-08-1749 / 22-03-1872) foi um escritor alemão e pensador que também fez incursões pelo campo da ciência. Foi um dos líderes do movimento literário romântico alemão.  Escreveu romances, peças de teatro, poemas, autobiografias e reflexões teóricas nas áreas de arte, literatura e ciências naturais.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Uma Noite Animal






Quase todas as noites, eu e meu marido saímos para dar uma volta com a nossa cadela Rottweiler, a Latifa. Ela é um doce de pessoa, digo, de cadela, mas pensa que é gente (não sei porque), e detesta outros animais; toda vez que encontramos com outros cães, gatos e até mesmo esquilos, passamos por um verdadeiro estresse a fim de controlar os impulsos assassinos da Latifa.

Na noite passada, assim que terminamos de descer a ladeirinha da nossa rua com ela, meu marido avistou um animal estranho passeando no meio da rua escura, a uma certa distância de nós. Ele apontou-me o bicho, dizendo: "O que é aquilo? Uma galinha?!" E eu, apertando os olhos para enxergar melhor: "Não... onde já se viu, uma galinha passeando à noite? É um gato!" Fomos chegando mais perto, e constatamos que tratava-se de um galo com o pescoço pelado. Parecia ter passado por poucas e boas...

Voltei e toquei a campainha de meu vizinho, pois sei que ele cria aves e outros animais. Quando minha vizinha atendeu, perguntei se alguma de suas galinhas havia escapado. Ela disse:

-Não, Ana, este galo não é meu. Quando cheguei em casa, tinha uns homens estranhos, muito esquisitos, fazendo macumba ali na esquina. Estavam com esse galo, e um deles, parecia que ia cortar o pescoço dele com uma faca. Tem até umas velas acesas ali, olhe! Pensei até em chamar a polícia, mas eles foram embora."

Olhei para o pobre galo, e vi que suas penas e pescoço brilhavam, mas não consegui perceber o motivo. Era como se ele estivesse banhado em óleo, ou algo parecido. Em seguida, minha outra vizinha, a Helaine - que adora animais e recolhe todos os que aparecem por aqui, encaminhando-os para doação - apareceu com o filho dela e um lençol, a fim de capturar o galo. Foi uma linda cena: meu marido segurando a Latifa, que queria, de qualquer maneira, pegar o galo; eu e o menino cercando a ave, e Helaine, com um lençol esticado, tentando capturá-lo. Tudo sob a luz do luar, no meio da rua.

Neste ínterim, chega em casa o marido de minha primeira vizinha, e passa por nós de carro, olhando-nos, curioso e confuso. Enquanto ele entra em casa, Latifa tem um verdadeiro piti por causa do galo, e arranja o maior escândalo no meio da rua... mas conseguimos pegar o penoso, e Helaine o enrolou no lençol, trazendo-o para mais perto  da luz de um poste. Percebemos que o coitado, além de ter tido todas as penas do pescoço arrancadas, foi completamente coberto com cera de vela quente, e sua pele está muito vermelha. Como as pessoas são cruéis! E acham que agindo assim - torturando animais - conseguirão alguma resposta positiva para suas vidas e seus problemas...

Acabada a 'festa,' vamos subindo a rua de volta para casa, e encontramos o marido de minha vizinha - a primeira mencionada -descendo a rua com seu filho. Paramos para conversar e damos boas risadas com a história do galo, e ele nos conta que estava vindo da casa  de um outro vizinho, cujo gato invadira sua sala de estar e quase comera sua calopsita. Além disso, o felino arranhara todo o seu tapete e vomitara bolas de pelo pelo chão. Graças a Deus, a calopsita foi encontrada viva e passa bem. Reclamação feita, calopsita encontrada viva, Latifa acalmada, passeio terminado e galo resgatado, fomos todos para casa.

Mas na esquina da rua, ficaram um alguidar e uma vela acesa - mas sem o galo.

Cora Coralina





"Venho do século passado
E trago comigo todas as idades
(...)
Nunca os algarismos me
Entraram no conhecimento.
De certo pela pobreza que marcaria
para sempre a minha vida.
Precisei de poucos números.

Sendo eu mais doméstica do
que intelectual,
Não escrevo jamais de forma
Consciente e racionada, e sim
impelida por um impulso incontrolável.
(...)
Nasci para escrever, mas, o meio
O tempo, as criaturas, e fatores outros,
contramarcaram minha vida.
(...)
A escola da vida me suplementou
As deficiências da escola primária
Que outras o Destino não me deu,

Foi assim que cheguei a este livro
Sem referências a mencionar.

Nenhum prêmio,
Nenhum segundo lugar,
Nem menção honrosa
Nenhuma Láurea.

Apenas a autenticidade da minha
poesia arrancada aos pedaços
do fundo da minha sensibilidade

Cora Coralina - "Parte Biográfica."










Frases de Cora Coralina





"Recria tua vida sempre, sempre. Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça."




"O saber a gente aprende com os mestres e os livros. A sabedoria, se aprende é com a vida e com os humildes."




"Nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas."




"Nas palmas das tuas mãos, leio as linhas da minha vida."



"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina."



"Não morre aquele que deixou na terra a melodia de seus cânticos na música de seus versos."



Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas - Cora Coralina - nasceu em 20/08/1889, em Goiás, e morreu em 10/05/1985.  Teve o primeiro livro publicado em 1965, quando já tinha quase 76 anos de idade.



quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Dançar Para Viver - Isadora Duncan




"Desde o início nada mais fiz do que dançar a vida. Criança, dançava a alegria espontânea dos seres em crescimento. Adolescente, dançava com uma alegria que se transformava em apreensão, diante das correntes obscuras e trágicas, que começavam a  lobrigar no meu caminho. Apreensão da brutalidade implacável da vida e da sua marcha esmagadora.
(...) Durante minha viagem à Rússia, tive uma sensação de desprendimento da alma, que se há de sentir depois da morte, quando a morte transcende outras paragens." Isadora Duncan, em "Minha Vida."






Isadora Duncan - 27/05/1877 - 14/09/1927) foi uma bailarina dos Estados Unidos. Considerada a pioneira da dança moderna, causou polêmica ao ignorar todas as regras do balé clássico. Sua dança era inspirada nas figuras de dançarinas em vasos gregos, encontrados, segundo algumas fontes, no Museu do Louvre. Sua proposta de dança era algo totalmente fora do usual, com movimentos improvisados, inspirados também  nos movimentos da natureza. Suas vestimentas, leves túnicas, como as das bailarinas encontradas nas figuras dos  vasos gregos.





Isadora tinha personalidade forte e não se curvava às tradições. casou-se três vezes, e só o fez porque tinha a possibilidade de separar-se, caso necessário. Em 1913, seus dois filhos e a babá morrem afogados em um acidente no rio Sena.



Isadora Duncan veio ao Brasil em 1916 e apresentou-se no teatro Municipal, no Rio de Janeiro. 

Isadora morreu em um acidente de carro conversível, quando sua echarpe ficou presa a uma das rodas, estrangulando-a. Uma amiga afirmou durante anos que, ao entrar no automóvel, conduzido por um jovem, suas últimas palavras foram: 'Adeus, amigos! Vou para a Glória!" Tendo anos depois retificado a frase como "Adeus, amigos, vou para o amor." 




Fonte: Wikipedia.
Fotos: Google

Cancro




Eu acho
Que o nosso cancro
Vem da vida vazia
Que vamos levando,
Da mágoa calada
No peito guardada,
Qual faca afiada
Que vai nos cortando,
Daquela  palavra
Que nós não dizemos,
Da raiva aumentada
Que vai sufocando.

O nosso cancro
Vem do desencanto
De amores frustrados
Que vamos vivendo,
Das escuras ruas
Da mente e da alma
Por onde, no ontem,
Vamos nos perdendo,
Da casa fechada,
Da falta de vento,
Da dor costurada
Que nós escondemos,
Da falsa alegria
Que vamos vendendo.

Eu acho
Que o nosso cancro
Vem daquelas contas
Que nós não devemos
E vamos pagando,
Vem da gratidão
Que nós não sentimos,
Vem dos olhos cegos
Com os quais enxergamos,
Dos ouvidos surdos
Que nós educamos,
Da falta de amor
Que por nós sentimos,
De espaços vazios
Que, com qualquer coisa,
Nós vamos enchendo.

Eu acho
Que o nosso cancro
Vem das despedidas 
Que não aceitamos,
Da indiferença
Que sempre fingimos
Que não percebemos,
Da injúria gritada
Sobre a nossa face,
Da maledicência
Que nós só fingimos
Que já perdoamos,
Da fome de vida
Que na nossa lida
Só vai nos matando.

O nosso cancro
É uma resposta
A todo desgosto
Que vamos fingindo
Que vamos levando,
Ao ódio e ao medo
Que nós cultivamos,
À inveja sentida
De nós, e por nós
Qual pedras agudas
No meio da estrada
Nas quais tropeçamos.

O nosso cancro
É aquele momento
No qual estancamos
E vemos que a vida
Que estamos levando
É a boca da morte
Que está salivando,
É o vento do nada
Que está nos soprando,
É aquela palavra
Que nunca dissemos,
Aquela vontade
Que não permitimos,
E aquele sonho
Que nós nem tentamos.


E vamos fingindo,
E vamos levando,
Vamos reprimindo,
Vamos disfarçando,
Vamos nos fechando,
Vamos nos calando,
Vamos só mentindo,
Vamos aceitando,
Vamos adiando,
E nem percebemos
Que somos a vida
Que estamos matando...

*

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

GUIZOS







Penduras guizos
Aos teus sorrisos:
Profundos silêncios...

Desfolham-se as rosas
E os narcisos.

A lágrima bruta
Tal qual diamante
Não lapidado,
Teu olhar
Dilapidado
Em teu rosto cansado...

Penduras guizos
Nos cantos dos lábios,
Os lentos passos
Que não chegaram
E nem chegarão
Àqueles paços!

Te entregas ao abismo
Fugindo, sempre,
Dos meus abraços!

Caem os guizos:
Soam tristonhos
Dentro da curva
  Num chão sem passos.

Energia Psíquica - Parte II



Trechos do Livro Energia Psíquica, de Torkom Saraydarian


Na presença de uma pessoa que esteja carregada com energia psíquica, vários fenômenos acontecem; por exemplo:

- as pessoas esquecem as coisas;
-não conseguem conversar normalmente;
-tremem;
-desmaiam;
-sentem-se afogueadas ou geladas;
-sentem certas partes do corpo movimentarem-se automaticamente;
-respiram diferentemente;
-tem pulsações rápidas ou lentas;
-ficam com a vista embaçada;
-sentem medo.

Por outro lado, algumas pessoas experimentarão um crescente bem estar. Por exemplo, sentir-se-hão:

-mais livres;
-iluminadas;
-integradas;
-despertas;
-felizes;
-alegres;
-revigoradas.



Tal diferença de reação ou resposta é o resultado do quanto cada um possui de energia psíquica.
Se houver mais resposta, haverá mais alegria, compreensão, liberdade e mais energia psíquica.
A energia psíquica de uma pessoa às vezes provoca memórias negativas em pessoas que lhe sejam antagônicas; essas pessoas se sentirão pouco à vontade diante de quem esteja carregado com a energia psíquica. Frequentemente, evitam a presença da pessoa ou arquitetam vários atos de traição contra ela, pensando que isso ajudará a curar sua irritação ou desconforto.
A energia psíquica de uma pessoa Às vezes ataca o subconsciente de uma pessoa negativa e drena todo o pus, de tal forma que a pessoa se dá conta da sua verdadeira natureza.
.................................................................




Algumas emanações enfraquecerão sua energia psíquica; outras lhe darão alegria e até trarão certas iluminações em sua mente. Algumas delas libertarão certos fatos e reminiscências esquecidos. Algumas delas o farão ponderar; outras o farão agir prontamente. Algumas delas o deprimirão; outras, o incentivarão.
Observar tais experiências fará você cooperar com a energia psíquica e o avisará para ser cauteloso a respeito dos elementos psíquicos dos objetos que você próprio energiza.


terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

PAR





Dulcíssima dupla,
Nascida em união
Metafórica e lúdica. 
Encontro de almas 
Num céu-tobogã 
De altos e baixos, 
Perdidos estavam 
Nos muitos caminhos 
Do buraco da maçã. 

Um par, que tão ímpar
Surgiu de uma bruma 
Soprada entre os dentes 
De um Deus de lunetas 
No solo tão fértil 
Da imaginação,
Mente e coração 
Frutos sem caroços, 
Sem centro, sem chão... 

Como é abominável
Toda perfeição! 
O sonho mais lindo 
E mais cintilante
Não resiste à força 
Da palma da mão, 
E morre esmagado, 
Por fim, revelado,
Trazido ao real 
É desmascarado. 

Um par tão perfeito,
E tão adorado! 
Como viverá 
Se for separado? 
As máscaras caem, 
Derretem na chuva 
Mandada do céu 
Pelo mesmo deus 
Que os havia criado... 

Não é um triste fado?

*

Cuidar da Casa e da Alma





 De vez em quando, como todos sabem, é preciso limpar a casa onde moramos. Para isso, existem vassouras, detergentes, paninhos, aspiradores, sabão e água. E se fizermos esta limpeza regularmente, ela não será tão difícil; mas quando deixamos a sujeira acumular por muito tempo, a limpeza durará muitas horas - ou dias! Vejo na TV os programas sobre os 'acumuladores de objetos,' cujas casas estão abarrotadas de coisas - as mais inúteis - até o teto, de forma que torna-se impossível limpá-las ou circular por elas. É claro, estas pessoas sofrem de problemas emocionais e psicológicos profundos, e precisam de ajuda.

Eu gostaria que houvesse um programa que mostrasse o que acontece um ano ou dois após a limpeza das casas daquelas pessoas... será que elas continuarão a manter tudo limpo e organizado, ou voltarão a acumular coisas, deixando a desordem e a sujeira se instalarem? Bem, eu acho que a maioria delas voltará ao ponto de partida, pois a sujeira e o acúmulo que elas expressam do lado de fora, em suas residências, está dentro delas. Se estas pessoas  não se tratarem, não se livrarão dela.

Assim é com as nossas almas: acumulamos sentimentos ruins, tristezas, medos, sofrimentos. Depois, ficamos tão carregados com estas coisas, que torna-se trabalhoso nos livramos delas! Daí, procuramos ajuda psicológica, terapeutas, religião, orações, aconselhamentos de amigos e familiares. Tudo isso adianta; mas se não mantivermos uma rotina diária de analisarmos nossos sentimentos e compreendermos o porquê de eles estarem ali (e não simplesmente jogá-los sob o tapete e fingir que não existem), em breve estaremos novamente deprimidos, negativos e sem vontade de viver.

Cuidar da casa e da alma: um exercício, um hábito que deveríamos cultivar sempre, e não simplesmente apenas quando a casa e a alma estiverem 'sujas.'



TRAMA








Os meus poemas
Não usam gravatas,
Polainas ou ternos,



Surgem da lama,
Eternos dilemas
Da alma insana
Que versos derrama
E até mesmo,
Às vezes,
Ama.



Os meus poemas
São de outro universo,
Avesso da trama
De um rico tecido:
Não brilham, não vencem,
Mas traçam os desenhos
E as estampas.



E de repente,
O fio arrebenta,
Cansa-se a roca
E a alma sangra.

*

A Inspiração Espiritual na Criação Artística




Trechos de "A Inspiração Espiritual na Criação Artística,"  livro de Cristina da Costa Pereira




Conceito de Inspiração no Processo da Criação Artística

Elton Medeiros - A inspiração vem, para o artista, através de uma influência mágica, muito especial, digamos uma influência espiritual. Nem todos os artistas creem nisto. Certa vez, num debate com músicos, compositores e letristas, se colocou esta questão e muitos deles descreem da realidade espiritual, o que não é o meu caso, que sou consciente desse processo.




Maurício Bentes - A inspiração é uma centelha, algo que surge. Todo mundo tem, mas a maioria não percebe. O artista, pela prática de seu trabalho, percebe quando a inspiração lhe chega.
A inspiração leva a uma harmonia com o cosmo. Ela não vem determinante, mas indicativa, sugerindo. O artista, então, exerce esse Deus que está dentro dele.
Comigo já aconteceu de eu estar fazendo uma escultura a partir de uma ideia, uma imagem que me vem à cabeça, e vou tentando chegar a ela, e vou jogando materiais fora, e nada de a escultura se realizar. Quando olho, a escultura está no chão e não na bancada do ateliê.
Nesse momento, é que questiono a academia. O aprendizado da técnica a priori pode atrapalhar a carreira de um artista. Na minha visão do processo de criação, quanto mais não-consciente, mais próximo você está da sua verdade artística. Esse processo de criação vem de um autoconhecimento, do conhecimento da 'sua' linguagem. Depois, é que o artista deve buscar a técnica. É um processo analítico. Você não aprende arte com professores, mas com mestres.
Aprendi isto com verdadeiros mestres e este processo analítico, de ajudar o discípulo a descobrir sua linguagem, a trabalhar sua linguagem, é o que faço no Museu do Ingá. Quando dou aula, sou muito inspirado, e às vezes, nem sei porque estou dizendo aquilo tudo, mas os alunos sabem por que estão ali ouvindo.




Fábio Augusto Cambório - A inspiração me vem mais forte no ato de escrever, que é o que me equilibra interiormente. Vem para mim com muito trabalho, não vem pronta. Vem-me uma ideia, confusa em princípio, e através do trabalho de escrever, reescrever e reescrever, é que as coisas vão se clareando. É algo doloroso, sofrido, energético. Mas quando o filho nasce, é uma alegria.




Itajara Dias - A inspiração é algo tão inerente a meu ser, que flui como uma cachoeira, basta haver uma forma de manifestação material: instrumento, voz.
Às vezes, até conversando a composição sai pronta, inteira. É como se minha alma saísse pelas mãos, nas conversas do dia a dia.
A minha arte não é criada a partir de exercícios. No meu caso, a inspiração não precisa de uma preparação. Mas, também, se eu estiver concentrado, ela chega.
Desde criança, estive sempre muito sintonizado com a faixa vibratória da música.






Perguntais por que moro na verde montanha,
Intimamente, sorrio, mas não posso responder.
As flores de pessegueiro são levadas pela água do rio...
Há outro céu e outra terra, para além do mundo dos homens. - Li Po ("Diálogo da Montanha" - in Poemas Chineses)



Parceiros

Wyna, Daqui a Três Estrelas

Este é um post para divulgação do livro de Gabriele Sapio - Wyna, Daqui a Três Estrelas. Trata-se de uma história de ficção científica, cuj...