witch lady

Free background from VintageMadeForYou

quinta-feira, 12 de abril de 2012

TRISTEZA












Uma alma triste, um pesar, no peito




Ao cozer, sorrindo, o farnel do dia...




A cabeça, à mil, preparando um jeito




De tentar sorrir, viver, desamar...




Uma triste alma, a almoçar sozinha,




A jantar sozinha, a dormir sozinha,




Com tempo de sobra para chorar...










Ah, que pena eu tenho do seu penar!




Pois a alma triste só quer um jeito




De ter para si o que não terá!...










Pois a vida passa, o momento passa,




Vão-se todos, e ela, lá na cozinha,




A comer sozinha, a chorar sozinha...

CARTA SOB O VASO








Quando era pequena, escrevia cartas para si mesma e colocava-as dentro de um saco plástico, sob um grande vaso que ficava na varanda de sua casa. Era um tanto difícil, para ela, levantá-lo, pois tratava-se de um vaso pesado. Plantado nele, uma miniatura de Ficus, as raízes atrofiadas tornando-o uma árvore anã. Bem, como era difícil erguer o vaso, juntava as cartas (escrevia uma por semana) e colocava-as sob o vaso apenas no final de cada mês. Aos poucos, a menina foi crescendo, e abandonando seu ritual de infância. O tempo passou, ela casou-se e mudou-se para uma nova casa. Mas o vaso ali permaneceu, na casa dos pais, até que eles faleceram e ela tornou-se herdeira da velha casa. E foi andando por ali, cheia de lembranças, que de repente ela recordou-se de suas cartas. Ergueu o vaso, coração aos pulos, sem saber se ainda estariam lá... mas... sob o vaso, apenas os ladrilhos umedecidos. Para onde teriam ido suas cartas? Para onde tinham sido levadas, e por quem ? Nunca mais soube delas, assim como também nunca mais teria de volta os momentos que vivera naquela casa.



Dias de Vento









DIAS DE VENTO

Libra é um signo do ar. Eu sou de libra, portanto, amo o vento. Gosto de sentar-me no jardim em dias de vento e conversar com ele, que me responde através dos sons de meus sinos de vento.
Ontem - terça feira - foi meu dia de faxina. Enquanto varria, aspirava, tirava o pó e esfregava, abri todas as janelas e portas da casa e pedi ao vento que me ajudasse. Eu limpava a sujeira física, e ele percorria os cantos, sacudindo as cortinas e banindo energias negativas acumuladas, ocasionais espíritos das trevas e maus pensamentos. 
Pus cobertores, almofadas, edredons e travesseiros ao sol, na varanda, e o vento sacudiu-lhes a poeira e os prováveis ácaros.
Ele passava assoviando, levando consigo para bem longe todas as impurezas. Eu cantava, e ele respondia. Ficamos nessa pareceria por toda a tarde. 
Quando finalmente terminamos, acendi alguns incensos pela casa e pelo jardim, e ele soprou o cheiro pelos quatro cantos, ajudando a perfurmar tudo e acalmar as energias. 
Agradeci ao vento pela grande ajuda, enquanto ia fechando as portas e janelas, cerrando algumas cortinas e chamando São Jorge e meu Anjo Guardião para que Eles reenergizassem a casa toda.
O sol já ia se despedindo, e dentro da casa limpa e refrescada, paz e silêncio. Tomei uma chuveirada bem quente, coloquei uma roupa limpa e agradeci a todos os meus ajudantes.
Em resposta, o vento assoviou de leve pela greta da janela.



CAMPAINHAS






Campainhas anunciam chegadas, e por isso mesmo, jamais devem ter um som irritante. Adoro aquelas que fazem ‘dlim-dlon’ como os sinos, e que soam suavemente pela casa. Bem, a minha não é assim, pois tenho um moderno interfone, cujo som é bastante chatinho. Mas um dia, ainda vou ter uma campainha que faça ‘dlim-dlon!”


No apartamento onde morávamos quando me casei, a campainha era estilo ‘cigarra’, e o som me assustava toda vez que alguém apertava o maldito botão! O som era como de um sapo rouco amplificado. Meu sogro tinha a mania de pendurar-se na campainha, tocando-a prolongadamente várias vezes antes que eu abrisse a porta. Ah, como eu ficava furiosa! E ele parecia saber disso.


Em uma das casas que morei, havia uma campainha que fazia ‘dlin-dlon.’ Adorava quando ela tocava, e ia abrir a porta bem-humorada. O problema, é que naquela rua passavam muitas crianças... e as danadinhas adoravam , como meu sogro, pendurar-se na campainha! Até aí, nada demais, se fosse apenas irritante; o maior problema, é que a campainha vivia entrando em curto, pois quando este tipo de campainha não é soado através de um breve toque, ou seja, quando a criatura que está tocando a campainha enfia o dedo e fica apertando toda vida, ela entra em curto. É uma campainha feita para pessoas educadas.


Um dia, o curto circuito foi tão grande, que quase colocou fogo na casa! Começou a soltar faíscas, explodiu, o fogo acendeu e a caixa da campainha caiu no chão da cozinha, em chamas. Sorte é que tinha um rapaz trabalhando em minha casa, e ele conseguiu apagar o fogo antes que virasse um incêndio, e desligou a luz geral. Depois daquilo, mandei tirar a campainha, pois fiquei pensando no que teria acontecido se um daqueles pequenos demônios tivesse tocado a campainha em uma hora que ninguém estivesse em casa.

Gostaria de ter uma campainha que fizesse ‘dlin-dlon.’ Mas acho que o mundo ainda não está preparado para elas.


BLOGUEIRA, SEM BOBEIRA.










Estou praticamente 'inaugurando' minha existência como blogueira. Vim de um lugar enoooorme, um site de escritores onde os acessos diários a cada texto podiam chegar a mais de duzentos, dependendo do escritor... para mim, uma simples Joana-ninguém, isso é muito. Às vezes, os meus textos chegavam a atingir cento e tantas leituras em poucos dias. Eu tinha textos por lá, mais antigos, com mais de duas mil leituras.

Mas por aqui eu tenho sentido que, apesar de receber menos visitas, as pessoas que acessam meus textos, por incrível que pareça... os leem! Muitas vezes, lá de onde eu vim, eu recebia alguns comentários que não tinham o menor sentido... apenas para que eu fosse até eles e os comentasse também. Todo mundo que escreve gosta de ser lido, e não há nada de ruim nisso! Mas postar um comentário do tipo 'Linda poesia-visite-me' em uma crônica... cáspite! Havia muita disputa por número de leituras, muita intriga... como se alguém fosse receber algum prêmio por ser mais lido.

Havia muitas pessoas maravilhosas lá dentro, e algumas delas continuam lendo-me aqui no blog, e eu sempre as visito. Visito também as que não me visitam por aqui, pois gosto realmente do que elas escrevem. A diferença de postar lá e aqui, é que lá, o número de leituras e comentários era bem maior, e os textos estavam logo ali. Vir a um blog para ler e comentar, se você não é blogueiro, não é muito fácil. Mas aqui é bem mais silencioso, e eu estou gostando muito também. E eu sinto que posso escolher as pessoas que eu gosto de ler com mais critério: tenho minha lista de leituras. Lá, o universo de escritores é tão grande, que a gente acaba se perdendo uns dos outros, algumas vezes. É como se lá fosse New York, e aqui, uma cidadezinha de Minas. Ambas com suas vantagens e desvantagens.

Ontem eu visitei um blog popularíssimo, e muito legal, o da Fal Azevedo, que escreveu o livro "Sonhei que a Neve Fervia." Ela é blogueira há um tempão. Tem postagens com centenas de comentários... mas não é muito fácil alcançar tantas leituras assim em um blog. Mas querem saber? Descobri que nem estou ligando... aqui, eu me sinto menos ansiosa.

Bem, essa minha vida de blogueira está muito divertida! Se um dia eu resolver voltar lá para o site New York, voltarei bem mais leve. Mantendo sempre, é claro, a minha casa de campo na cidadezinha agradável de Minas. Ou talvez a casa para passar temporada seja lá, e aqui acabe virando minha residência fixa.



ABUTRES






As gaivotas cercam os barcos de pesca,
Fazendo festa,
Enquanto aguardam uma refeição.

Mas muitas preferem o mergulho no mar,
Mirando seus objetivos,
Que nadam sob o brilho das ondas.

Mas os abutres, os pobres...
Estes, ficam na areia,
Torcendo para que algo podre
Lhes seja atirado,
Ansiando pelo que sobra das gaivotas
Ou que elas caiam mortas
Sob seus pontiagudos bicos.

Não sabem nadar, 
E seu voar é sem brilho,
Manchas negras contra o céu...

Os abutres
Sempre regojizam-se
Quando uma gaivota morre.




quarta-feira, 11 de abril de 2012

MEDO DE ESCURO





Ela tinha medo de escuro.

A escuridão pegou-a de surpresa, durante uma tempestade, em uma noite na qual o marido estava fora, em viagem. Ali onde morava, a escuridão era total. De repente, após um trovão, enquanto ela se encaminhava para a cozinha a fim de separar velas, fósforos e candelabros - já prevendo o que aconteceria - a luz acabou. E ela viu-se no meio do corredor negro, no meio da escuridão negra. Lá fora, a chuva torrencial.

Por um instante, ela não pensou em nada, sentindo o pânico que rastejava sinuosamente pelo chão, em direção às suas pernas, para subir por elas e agarrá-la totalmente. O coração dava pulos dentro do peito, querendo sair pela garganta, e ela não conseguia mover-se. Um relâmpago clareou tudo por alguns segundos, e ela deu alguns passos em direção à cozinha, aproveitando a breve claridade.

A chuva fustigava as vidraças. O vento, maldoso, assoviava pelas frestas. Vieram-lhe à mente cenas dos filmes de terror que assistira quando era criança. Disse a si mesma: "Você é uma mulher feita, não há nada na escuridão, apenas o seu medo." Assim, braços estendidos à frente do corpo, conseguiu chegar à cozinha às apalpadelas. E apalpando, abriu o armário. Derrubou algumas caixas de chá até tocar a caixa de fósforos . Também deixou cair a lembrancinha que trouxera da festa de casamento que fora na semana passada, antes de alcançar as velas.

Mãos ainda trêmulas, acendeu um fósforo e localizou o candelabro sobre a geladeira. Dali em diante, pensava, deixaria os três - candelabro, velas e fósforos - sempre ao alcance das mãos. Acendeu a vela, e quando ia virar-se para voltar à sala, onde estava antes, sentiu uma presença muito forte atrás de si. Parou, com o candelabro na mão, sem conseguir virar-se para trás. Um trovão ribombou, fazendo o chão tremer e os copos chacoalharem na cristaleira. Ela fechou os olhos, sentindo o medo voltar. Podia sentir alguma coisa atrás dela, que de vez em quando, tocava seu cabelo.

De nada adiantaria gritar, pois o vizinho mais próximo estava a mais de cinquenta metros, e com aquele temporal, ninguém a ouviria. Decidiu que se ficasse imóvel, aquilo - seja lá o que fosse - iria embora. Fechou os olhos. Um vento que entrou pela fresta aberta do basculante da cozinha apagou a vela. Ela se sentia dentro de um filme de terror, vivendo seu maior pesadelo. Achava que não sobreviveria àquela noite. Começou a rezar, logo ela, que não tinha fé. Prometeu que, se ela conseguisse sobreviver, tornar-se-ia uma católica devota.

Milagrosamente, a chuva começou a diminuir. A luz voltou, piscou algumas vezes e depois estabilizou-se. Ela sentiu os músculos retesados irem se afrouxando aos poucos, e suspirou, aliviada. Ao olhar para trás, deparou com a enorme borboleta Monarca pousada na parede.

Esqueceu-se de todas as suas promessas de fé e dedicação eternas.



O CÂNTARO






Caminha a menina pela trilha assombreada
Em meio a silenciosa floresta cheia de vida
Quando, no meio do caminho, ela tropeça
Em alguma coisa que parece um caco,
Semi-enterrada...

Ele interrompe a caminhada,
E, abaixa-se para ver melhor:
Vislumbra uma coisa branca de cerâmica
E passa a desenterrá-la cuidadosamente
Com uma pedra pontiaguda que encontra:

É um antigo cântaro.
Ela o leva até o riacho
Lavando a lama que o encobre
Até que percebe um brilho de raio de sol
Sobre a sua superfície branca.

Ela logo por ele se encanta,
Levando o rosto junto à abertura,
Produzindo um som disforme com a voz:
"Hoooooooo!"
"Hoooooo!" , Responde o eco.
Ela sorri, pensando ser uma fada a responder-lhe.

Agora, de volta à casa,
Carrega junto ao peito o branco achado.
Pensa em colher flores para orná-lo,
E junto à sua escrivaninha colocá-lo.
Pensa que as pessoas, ao vê-lo,
Hão de admirá-lo;
Afinal, é um cântaro que canta!

Assim, ela o faz; lava-o bem,
Enchendo-o com água pura e fresca,
Botões de lírios e pequenas violetas.

Mas logo chega alguém do mundo adulto,
E ao contemplar o cântaro, abismado,
Demonstra seu escândalo, e resoluto, 
Apanha-o de sobre o móvel, bradando:
"De onde veio isto, ò menina?"

Ao mesmo tempo, apanha-o sem cuidado
Derrama a água e as flores pelo chão
A criança, com os olhos rasos d'água, nada entende,
Mas o adulto explica, paciente:

"Ainda bem que o vi, tivestes sorte!
Pois a urna que tomaste como um cântaro,
Um vaso para as flores,nada mais é
Do que uma urna funerária, e traz má sorte!"

Foi desde então, a partir daquele instante,
Que ela aprendeu a temer a morte.

A LIBERDADE










A Liberdade


A liberdade
É poder escolher livremente
A qual fio
Se deseja ficar preso.


A liberdade
É poder escolher as amarras,
As masmorras
Aonde tu melhor cabes.

A liberdade
É sorrir,
Mesmo sabendo que morres,
E sonhar com o infinito
Que te acolhe.

A liberdade,
Ah, essa vadia,
Que te tolhe e te encanta
Com sua melodia,
Esta, que ninguém canta,

Pois a letra é recitada
Em uma língua desconhecida...

Liberdade,
Oh, ave sacripanta!



A fé remove montanhas?








Algumas pessoas acreditam que a fé remove montanhas. Eu tenho certeza que não.

Mas também estou certa de que a fé poderá nos levar a conseguir a quantidade de dinamite que necessitamos para remover a montanha. Montanhas e obstáculos são corpos sólidos, enormes, e não serão removidos, jamais, apenas com fé.

Mas mesmo quando usamos uma enorme quantidade de dinamite, a montanha poderá ser tão grande e tão sólida, que não conseguiremos removê-la, nem com todo o nosso esforço, mesmo que passemos anos tentando.

Neste caso, a fé nos ajudará a achar um caminho para contorná-la. Ou escalá-la.

Ou quem sabe, a serenidade para convivermos com a montanha, incorporando-a à nossa paisagem diária. Poderemos acabar achando-a bonita. Pode ser até que venhamos a descobrir que ela está ali para proteger-nos do vento e das tempestades. Quem sabe?

Muitas vezes a gente se encontra diante do inevitável. Viver é estarmos sujeitos a mudanças bruscas, a qualquer momento. Nem dá tempo de pensarmos muito, ou de aceitarmos estas mudanças, mas com o tempo, vemos que é a única coisa a ser feita. A vida não esperará que estejamos prontos, mas se soubermos ler os sinais ao longo do caminho, se prestarmos atenção, poderemos estar melhor preparados para o Grande Momento Inevitável - que pode ser a perda de um emprego, uma morte, uma doença.

O que há do outro lado da montanha?

Estamos acostumados a nos acostumarmos. Uma cadeirinha, e pronto: logo nos sentamos nela, e para não perdermos o lugar, podemos permanecer sentados durante toda a festa! Com certeza, não perderemos o lugar, mas perderemos... a festa! Eu acho que a montanha que aparece de repente no meio da nossa vida, pode ter esta função: fazer com que nos levantemos. Fazer com que passemos a agir! Fazer com que, finalmente, FAÇAMOS ALGUMA COISA DIFERENTE.

Ah, mas é fácil? Não. Quem disse que é? Mas eu acredito - tenho fé - de que existe um lugar certo para todo mundo nessa vida. E que, quando não estamos satisfeitos, ou quando a montanha surge, podemos tranquilamente, nos levantarmos e procurarmos outros lugares.

Muitos dizem não terem fé porque não acreditam em Deus. Mas eu acho que podemos ter fé em várias coisas, não necessáriamente em Deus; podemos ter fé na vida, em nós mesmos, na fitinha do Bonfim, na espada de São Jorge (plantinha que muitos acreditam proteger a casa), ou seja lá no que for. Até mesmo no grão de mostarda. Mas acredito que a fé mais importante, é a fé na vida.

Não podemos nos comportar como crianças mimadas. Não podemos esperar que tudo sempre aconteça do jeitinho que queremos, ainda mais agora, nesses tempos de mudanças rápidas. Temos que ter resiliência. Temos de nos adaptarmos ao recipiente que nos contém. Ou procurarmos outro recipiente.

A DIFÍCIL ARTE DE SER






Muitas vezes, as pessoas em quem você depositou sua confiança irão decepcioná-lo. Pessoas que você se acostumou a ver como amigas poderão traí-lo e fazer coisas que você não esperava. A maneira mais rápida de decepcionar-se com alguém - e viver se decepcionando - é esperar atitudes das pessoas, porque elas estão prontas a serem apenas aquilo que é de sua essência. Se você esperou mais, é porque não soube ler nas entrelinhas.

Viver é difícil, quando se perde os detalhes...

Exatamente por isso, há muito tempo não espero nada de ninguém, e jamais me precipito a chamar alguém de 'amigo.' Meus amigos são escolhidos com muito cuidado. Talvez por causa disso, há muito tempo não me decepciono!

E, se por um acaso, alguém tenta me ferir, eu sempre penso no porquê de eu ter atraído aquela situação para minha vida, pois sei que somos todos responsáveis pelo que entra e sai de nossas vidas. Responsabilizar outras pessoas pelo mal ou pelo bem que nos acontece é irresponsabilidade. E, assim como eu atraio certas situações, posso também repelí-las, caso sinta-me infeliz com elas. Abrir e fechar portas são atividades corriqueiras da vida. Não sou de reclamar. Não cultivo autopiedade. Não acho que eu seja uma pobre vítima a quem alguém possa estar ferindo sem nenhuma razão, e nem me vejo como estando indefesa diante das situações que a vida apresenta.

Se alguém me desagrada, tenho algumas alternativas:

-Responder à altura. O que faço, quando acho que vale à pena. Principalmente se eu estiver indo em defesa de alguém que amo, e que foi, inadivertidamente, atingido pela sujeira que me jogaram.

-Ignorar. Isso eu faço quando nem vale a pena o aborrecimento. Ou então, dependerá de meu senso de humor no momento... 

-Conversar e tentar resolver a situação - quando a pessoa em questão for muito importante para mim.

Viver é estar exposto. É ser alvo. Viver não é para os frágeis. Todos nós, um belo dia, teremos que cruzar pântanos. É quase impossível passar por um sem ser respingado pela lama que lá está. Mesmo assim, prefiro cruzar meus pântanos a estagnar à beira da floresta, lamentando-me pela lama do caminho.



Parceiros

Wyna, Daqui a Três Estrelas

Este é um post para divulgação do livro de Gabriele Sapio - Wyna, Daqui a Três Estrelas. Trata-se de uma história de ficção científica, cuj...