Sim, eu ando recolhida,
Ando mais devagar pelos mesmos caminhos,
Ando distraída, mas rezo aos velhos santos,
Olho antes de pular.
Sim, esta tem sido a minha vida,
Aprendi que às vezes é melhor estar sozinho,
Não salpicar mágoas nem tristezas pelos cantos,
Aprender a desapegar.
Sim, eu ando recolhida,
Confortável e aquecida em meu pequeno ninho,
Desfaço mandingas e quebro quebrantos,
Não me deixo mais levar.
Exerço minha vida por trás da minha porta,
Viajo a mil mundos, mas volto ao meu leito,
Porém, não se enganem nunca a meu respeito:
Ando recolhida - mas não estou morta.
É tão bom ler isso Ana.
ResponderExcluirAtrás da minha porta eu vivo meu mundo e sou forte e feliz.
Maravilhosa inspiração em definição do ser.
Aplausos amiga.
Bju de paz e feliz fim de semana no seu cantinho lindo.
O recolhimento e um ato que muito nos ensina, e aatrás da nossa porta encontramos segurança. Uma bonita inspiração e poema digno de aplausos!
ResponderExcluirBom fim de semana com muita paz.
Abraço!