Eu rezo a um Pai cujo rosto eu não conheço,
Eu peço a um Filho que eu jamais pari
E faço o sinal da cruz,
Mencionando um Espírito Santo que nunca vi.
Murmuro palavras que me foram ensinadas,
E outras palavras que eu mesma invento.
Eu peço, imploro, tento
Alcançar uma luz que há de cegar-me.
As adagas pontiagudas da fé
Dançam em volta de mim,
Cortam de leve,
Sangrando sentidos
E eu, em suspiros desabridos,
Tento escutar a leve voz
Suave e santa – Doce Algoz!
O cheiro do incenso que santifica,
Purifica a minha dúvida.
De joelhos eu caio; cortam-me os cacos
Da fé sobre a qual estou prostada.
Olá, querida amiga Ana!
ResponderExcluirAmei estes dois versos lindos:
O cheiro do incenso que santifica,
Purifica a minha dúvida.
Muito bonita a sua voz poética sobre a fé!
Seja muito feliz e abençoada junto aos seus amados!
Bjm de paz e bem
A fé é mesmo crer sem ver...
ResponderExcluirSeus versos foram maravilhosos.
Um abração!
Que beleza!!!Adorei!! Beijos,chica
ResponderExcluirMagnífico poema, Ana !
ResponderExcluirTem ritmo e tem muita força !
Um beijo, querida amiga.
Amei ler de coração. Um poema abençoado
ResponderExcluir.
* Poema em letras virgens e palavras nunca Escritas. *
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Deixando um abraço
"Murmuro palavras que me foram ensinadas,
ResponderExcluirE outras palavras que eu mesma invento."
Isto é Poesia, Amiga. Com fé. Acreditando na Vida.
Uma boa semana.
Um beijo.
Amei levei porque sou vestida do avesso! Beijinhos Ana
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