Entre a flor e o elefante
Existia um amor platônico,
Daqueles, sempre distantes...
Um gesto, e ele a colheria!
Só um momento de dor
E o perfume que ela tinha
Todo se derramaria!
Mas o elefante passava,
Pisando duro, pisava
Sem ver a flor pequenina...
E a flor com ele sonhava,
E em seus sonhos, se entregava
Ao amor que ele não tinha!
Mas um dia, como sempre
Acontece nas histórias,
O elefante se deteve
Diante daquela flor
Que de triste, já murchava...
Então ele, de repente,
E imprevisivelmente,
No momento do adeus
Por ela se apaixonava...
Mas a flor caiu sem lume
Sobre as patas do elefante,
Que aspirou com sua tromba
O que restou do perfume...
(poeminha baseado na ilustração)
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