Pelas calhas do telhado
Descem as águas da chuva.
Descem com elas meus olhos
Por dentro da terra úmida.
Vão na enxurrada de mim
Para a escuridão da terra,
Respirando o cheiro ativo
Que dentro dela se encerra.
Trago de volta comigo
Um desejo pelo céu,
Alço voos entre as nuvens
Ergo cada antigo véu
Daquilo que já se foi
E nunca mais retornou
Do escuro fundo da terra...
Mas a lembrança ficou.
Só a poesia pode fazer do melancólico o bonito.
ResponderExcluirMomento este que faz mergulho e trás recordações.
E destas se vive amiga Ana.
Bonito trabalho com elegância da arte das palavras.
Carinhoso abraço amiga.
Bjs de paz.
Muito obrigada, Toninho! Abraços!
ExcluirNão sei o que ficou mais lindo: o texto, o visual do blog ou a ilustração do post.
ResponderExcluirBeijão
oi, Paulo. Adoro quando você vem aqui, obrigada!
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