No espelho, eu te vi
Em meu rosto de manhã.
Foi antes do café; olhei-me, e lá estavas,
Cruzando a minha testa
De um lado ao outro,
Profundamente vincado.
Senti-o nas pontas dos dedos,
Lamentei a minha falta
Por não ter, há muito tempo,
Desfeito os laços.
Devo concluir que não gostaste do que viste ?
ResponderExcluirMas o poema é formidável !
Um beijo muito amigo, Ana.
Cada vinco nos rostos ,histórias contam...Essa é uma boa forma de aceita-los.rs bjs, chica
ResponderExcluirAmiga Ana, embora não se goste dos "vincos", mas é a glória de quem possa os ver, os sentir, sinal de que se viveu e vive ainda, hoje em dia há tantos recursos para poder distanciar essas marcas, mas que a natureza não nos deixa sem delas nos livrarmos, enfim... É assim!
ResponderExcluirAbraços apertados!
É isso, muitas vezes passamos tempo pensando em algo que deveríamos ter desfeito há tempos atrás. Grata, minha querida, pela sua presença em meu espaço. Estou levando este teu poema para o G+, com os devidos créditos, pois estou lá...
ResponderExcluirOs vincos falam profundamente... Vale muito valorizá-los com compreensão e carinho!
ResponderExcluirPoema valioso!...
Foto linda demais...
Bj