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terça-feira, 25 de abril de 2017

Vinco









No espelho, eu te vi
Em meu rosto de manhã.

Foi antes do café; olhei-me, e lá estavas,
Cruzando a minha testa
De um lado ao outro,
Profundamente vincado.

Senti-o nas pontas dos dedos,
Lamentei a minha falta
Por não ter, há muito tempo,
Desfeito os laços.




5 comentários:

  1. Devo concluir que não gostaste do que viste ?
    Mas o poema é formidável !
    Um beijo muito amigo, Ana.

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  2. Cada vinco nos rostos ,histórias contam...Essa é uma boa forma de aceita-los.rs bjs, chica

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  3. Amiga Ana, embora não se goste dos "vincos", mas é a glória de quem possa os ver, os sentir, sinal de que se viveu e vive ainda, hoje em dia há tantos recursos para poder distanciar essas marcas, mas que a natureza não nos deixa sem delas nos livrarmos, enfim... É assim!
    Abraços apertados!

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  4. É isso, muitas vezes passamos tempo pensando em algo que deveríamos ter desfeito há tempos atrás. Grata, minha querida, pela sua presença em meu espaço. Estou levando este teu poema para o G+, com os devidos créditos, pois estou lá...

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  5. Os vincos falam profundamente... Vale muito valorizá-los com compreensão e carinho!
    Poema valioso!...
    Foto linda demais...
    Bj

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