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quarta-feira, 13 de março de 2019

Saindo do Facebook







Acabo de excluir - não de desativar, mas de EXCLUIR - a minha conta no Facebook. Estava cansada de tanta hipocrisia e falsidade. Eu estava me aborrecendo muito com tantas baboseiras e sandices que lia por lá. Estava ficando irritada com tanta gente desqualificada acessando meu perfil. No mais, manterei - enquanto assim for saudável - a minha conta no Blogger e meu perfil no Recanto das Letras.

As pessoas te acessam para te ameaçar e chantagear. Hoje de manhã, uma aparente 'senhora religiosa' , daquelas que mandam ursinhos desejando um bom dia, me acessou no Messenger - só li a mensagem porque eu havia excluído após um desentendimento com ela, e achei estranho ela me mandar mensagem e novo pedido para adicioná-la - e a tal mensagem dela continha uma ameaça: dizia que sabia de coisas abomináveis sobre mim, contada a ela por amigas. Depois, ela se despedia, deixando no ar uma ameaça de que poderia publicar algo contra a minha reputação. Não sei o quê, pois não tenho nada a esconder, e disse isso a ela, fazendo uma postagem na minha página sobre a ameaça dela.

Logo depois, minhas publicações e comentários foram bloqueados pelo site. Com certeza, ela denunciou meu perfil, pois eu a bloqueei e disse a ela que tinha feito um 'print' da mensagem dela, o que é verdade. Está no meu celular. Pensei: "Quer saber, Ana? Já deu. Você não precisa disso!"

E excluí minha conta. Talvez um dia eu abra outra, e selecione melhor os pedidos de amizade que recebo. Não preciso temer nada que alguém tenha a dizer sobre mim ou sobre a minha reputação, porque eu sei muito bem quem eu sou. Não tenho sujeira escondida debaixo de tapetes, não banco a boazinha. Não sou HIPÓCRITA. Detesto gente hipócrita, que se finge de santa enquanto destila veneno pelos cantos e caminhos alheios. 

Fiz isso pela minha saúde, e não por temer ameaças de velhas fuxiqueiras siririquentas de mentes apodrecidas. Que ela encontre pelo caminho exatamente aquilo que espalha.

MORNA






Não gosto daquilo que é morno,
Das palavras sibiladas entre os dentes,
Das pessoas que não dizem o que sentem.

Não gosto de espelhos com pouco aço
Que refletem falsas imagens
De rostos doentes.

Detesto as mensagens em mormaço,
Que não comunicam, só insinuam,
Deixando vago o que foi dito.

Não gosto de gargantas entupidas,
Que incham, como as dos sapos,
Enquanto sufocam seus gritos.

Sim é sim, não é não;
Este é o meu lema.
para mim,
Existem sim, o certo, o errado,
O franco, o dissimulado,
O começo, o fim.

Não me movimento como as cobras,
Que se livram das sobras de pele
Sujando o caminho de quem passa.

Prefiro ser pássaro livre,
Que voa por cima;
Eu não aceito ameaças.

Sei que nem todo mundo me aguenta,
Mas quem realmente tenta,
Me conhecerá a fundo.

Verá que eu sou mais do que dizem,
Menos do que insinuam,
E que é vasto o meu mundo.


Deixe as pedras no chão
Ao bater à porta da minha casa,
Ou então... te ponho para fora!

E se existe em mim alguma coisa
Em que podem confiar, 
É na minha palavra.





terça-feira, 12 de março de 2019

Um Dia










Um dia é só um dia,
Pó que cai sobre as prateleiras do tempo.
Um dia após outro dia, após outro dia, após outro dia...

Um olhar pode durar um segundo,
E mesmo que nunca haja um segundo olhar,
Ele pode ficar para sempre, para sempre, para sempre...

Como a vida é estranha,
Como a vida é sagrada,
Como a vida se entranha,
E faz eterna morada
Nas coisas incompreendidas!





A Cidade das Luvas Perdidas







Penduradas nas grades do Central Park,
Caídas nas calçadas, sem um par,
Sobre a neve, sob a chuva e a geada,
Jazem as luvas esquecidas que alguém deixou cair.

Nunca mais serão usadas em nenhum aceno,
Não serão colocadas nos bolsos,
Após tiradas às pressas numa loja quente,
Por alguém que inconscientemente se despoja
De um acessório inconveniente.

A quem pertenceram essas luvas caídas? 
São pretas, marrons, cinzentas, 
Verdes, de lã, de couro, de feltro,
De grife, ou de “street vendors,”
Todas têm em comum uma caraterística ímpar:
Seus pares se foram, e elas, ficaram esquecidas.

Às vezes, acabam nas mãos estendidas
De bonecos de neve, dedos em galhos
Frangalhos fotografados por turistas,
Os fios usados nos ninhos dos esquilos.

Nas calçadas da Times Square, na Quinta Avenida,
Elas são pisoteadas, varridas pelo vento, congeladas,
Até que alguém as descarte finalmente,
E elas nunca mais sejam vistas,
 -Como se fossem pessoas falecidas.




domingo, 24 de fevereiro de 2019

Cada Vez Entendo Menos...





Cada vez entendo menos a volatilidade da mente de certas pessoas. Observando suas postagens em redes sociais, reparo que muitos gostam de alternar ideias totalmente opostas, que não se encaixam em nenhum senso de lógica coerente.

O problema, não é o idealismo político diferente do meu. Todos têm o direito de pensar diferente, mas não consigo aceitar que pessoas de bem possam apoiar certas coisas. Para que me compreendam melhor, falo da situação das pessoas na Venezuela. 

 Abaixo, separei alguns exemplos daquilo que eu me lembro de ter visto por aí, em postagens alternadas nas páginas de alguns ex-amigos – ex sim, pois não aguento mais isso – no Facebook; baseado em fatos tristemente reais:

Postagem 1 – “É uma maldade o que o Governo está fazendo com os aposentados no Brasil! Daqui a pouco, não terão mais dinheiro nem para comer!”

Postagem 2 – “O povo venezuelano que tenta fugir do país são traidores da pátria!”

Postagem três – (Figuras com ursinhos, florezinhas, desenhos de cachorrinhos e gatinhos, e um “Bom Dia! Deus te ama!”), acompanhado de: “Agradeça todos os dias pelas pequenas bênçãos que Deus coloca em sua vida!”

Postagem 4 – “Somos Resistência! Vamos derrubar o governo! Ninguém larga a mão! Vamos derrubar o governo!

Postagem 5 – Uma oração pela paz mundial.

Postagem 6 – Fotos de uma mulher defecando sobre retratos de pessoas com quem ela não concorda, e um convite para ‘botar para quebrar’ em uma passeata.

Postagem 7 – “Controle de natalidade é coisa de governo Fascista! Todas as mulheres têm o direito a terem quantos filhos desejarem! Ser mãe é um dom divino!

Postagem 8 – Fotos de mulheres fazendo sexo com a extremidade de uma cruz em local público, bonecos sujos de sangue simulando um aborto e os dizeres: “Sou dona do meu corpo!”

Postagem 9 – “O Bolsa Família é essencial para que as pessoas mais pobres não passem fome!”

Postagem 10 – “Bolsonaro não tem nada que mandar ajuda humanitária para a Venezuela! Deixem Maduro em paz e cuidem dos próprios assuntos!”

Postagem 11 – “Sejamos um caminho de luz para aqueles que estão nas trevas!”

Postagem 12 – “Força, Maduro! Estamos juntos nessa!”

Postagem 13 - "Sou contra as armas. A paz não se conquista através delas.  Eu sou da paz!!!"

Postagem 14 - "Somente mudaremos o país quando derramarmos sangue!!!"

Postagem 15 - "Todos têm direito a postar o que quiserem em suas páginas! Se não concorda comigo, não venha aqui!"

Postagem 16 - (na página da gente, em forma de comentário:) "Você não passa de uma fascistazinha de merda!"

E como já estou cheia dessa gente, ando excluindo tais criaturas da minha página e da minha vida. Não me interessa ter amizades com pessoas que apoiam que outros seres humanos morram aos poucos de fome, e pessoas que dão suporte a ditadores sanguinários.

É muito gasto de energia com gente que não vale a pena.




terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Prática Espiritual






Eu acredito na espiritualidade. Para mim, somos bem mais do que esse corpo físico e essa vida material. Eu escolhi acreditar nisso, escolhi enxergar a vida desta forma. Por este motivo, todos os dias eu guardo tempo para minhas práticas espirituais – que são privadas, pessoais, não invasivas, não conectadas à denominações religiosas específicas, mas uma mistura de tudo o que eu gosto e faz com que eu me sinta bem, e que não pretendem provar nada a ninguém. 

Acho que todo mundo deveria ter uma prática espiritual, não importa qual seja ela. Quem gosta de religião, que o faça dentro da sua religião; por exemplo, quem não gosta do catolicismo, que cultue a natureza, Gaia, Shiva, Pan ou seja lá o que for que lhe deixe feliz. Até mesmo os ateus podem ter uma prática espiritual, ou seja, que cultuem a vida em si, as oportunidades que ela oferece, momentos calmos escutando música, ou o Nada Absoluto. 

Quando começo meu dia com as minhas práticas espirituais, me parece que ele é mais leve e rende bem mais. Se por algum motivo eu não posso, pelo menos dirijo uma oração curta ao firmamento. Também acho importante agradecer, todos os dias, por tudo. Mas tudo o que? Bem, a água correndo das torneiras, meus cachorrinhos, minha casa, a comida sobre a mesa todos os dias, roupas, livros, família, trabalho e até mesmo pela Netflix. Por que não, se ela me proporciona momentos tranquilos e felizes de distração e relaxamento?

A prática espiritual provavelmente não vai transformá-lo em Buda, trazer-lhe a Iluminação ou colocá-lo em estado alfa, gama ou beta; não vai colocá-lo em contato com ETs, nem trazer-lhe a imagem de Cristo revelada. Não vai transformar você em um ser perfeito, que não se aborrece, compreende todo mundo o tempo todo, não xinga, não comete erros e não se exalta. Você continuará sendo um ser humano. Terá defeitos e enfrentará problemas. Sua vida não se tornará um suceder-se de acontecimentos felizes e perfeitos. 

Mas você se sentirá mais forte e preparado para vive-la. Será mais feliz sim, embora não seja feliz o tempo todo. Sua fé aumentará, e ajudará você a confiar em si mesmo e tomar decisões mais acertadas. Poderá também atrair acontecimentos mais felizes, já que a prática espiritual ‘limpa’ seu campo energético. Também vai ajudar você a se manter seguro contra energias negativas emanadas de outras pessoas, lugares ou até de si mesmo. O principal: você se transformará em uma pessoa mais tranquila e centrada. É claro, terá ainda seus arroubos de fúria, pois como eu disse anteriormente, a prática espiritual não o transformará em Buda ou em Cristo. Mas tais acontecimentos serão bem mais raros, e você vai se recuperar deles muito mais rapidamente. 

Experimente. 




segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

DOAÇÕES - ou Para Quem Ficarão Suas Coisas, Quando Você se For?








Todos os dias, quando abro minha página no Facebook, eles me perguntam se gostaria de deixar meu tipo sanguíneo para fazer alguma futura doação de sangue. Bem que eu gostaria, e com certeza o faria regularmente, caso não tivesse sido vítima de hepatite antes dos dez anos de idade, o que me impossibilita de doar sangue ou órgãos. 


Mesmo assim, gostaria de ir embora deste mundo sabendo que fiz alguma coisa útil por alguém, e por isso, pretendo fazer um documento doando meu corpo à uma faculdade de medicina para que as pessoas possam aprender alguma coisa através dele.


Não tive filhos e não tenho herdeiros. Nem tenho nada de substancial para deixar, materialmente falando, a não ser metade de uma casa simples. E quanto a isso, eu já tomei minha decisão, e dentro em breve, tomarei também as medidas legais a respeito: a minha metade da casa, após a morte de meu marido, será doada a uma instituição – talvez o GRAAC, com quem simpatizo e a quem em 2012 doei toda a renda que arrecadei com a venda de um livro que lancei, através do pagamento de um boleto. Não foi muito, porém, mas foi tudo, absolutamente tudo o que eu consegui. 


Não sou uma pessoa apegada a bens materiais, embora eu tome muito cuidado com tudo o que tenho e ame as coisas que conquistamos ao longo da vida, pelas quais sou muito grata. Não pretendo ter mais, e nunca pretendi ser milionária, a não ser que o dinheiro me chegasse como uma dádiva. 

Trabalhar duro feito louca a fim de ficar rica nunca foi meu objetivo. Mesmo assim, sempre trabalhei e sempre cobri minhas despesas, pois nunca gostei de ‘ficar nas costas’ das pessoas. Acho que todo mundo deve trabalhar para viver, ao invés de contar com heranças e outras facilidades.


Amo demais a minha casa! Ela é o retrato daquilo que sou e de tudo o que amo, tanto material quanto espiritualmente falando, e realmente gostaria que ela cumprisse uma missão espiritual. Assim será feito. 





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