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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Quedas nas Visitas





Registrei uma queda brusca nas visitas aos meus demais blogs. Nem é uma queda, mas um despencamento total. Um evento repentino, que, acredito, deve ser devido ao fim do Google+, onde eu tinha mais de dois mil seguidores. Sem poder  partilhar as postagens por lá, acredito que após o encerramento final, que se dará em abril, o mesmo acontecerá com outros blogs por aqui...

Acredito mesmo que poderá significar o fim da era dos blogs. 

Alguém mais aí notou queda nas visitas?







segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

De manhã, no Meu Cantinho


Esta foto foi obtida na sexta-feira de manhã bem cedinho. É do meu pedacinho de jardim, que é pequeno, mas é o lugar do mundo onde eu me sinto mais à vontade. Quem chega logo percebe que ele não é um daqueles jardins milimetricamente arrumados, as plantas separadas em canteiros. Tudo cresce meio que sem direção, aonde bem entender, e a gente carpe o mato e corta a grama. 




É um jardim meio-bagunçado, onde os cães correm e arrancam pedaços de gramado. Existem alguns buracos aqui e ali, mas deixar os cães presos para não estragar as plantas é algo totalmente fora de cogitação.

Algumas das plantas que eu tenho foram presenteadas ou pegas na rua, sobras de outros jardins. Algumas pessoas adotam crianças, outras adotam cães. Eu adoto flores e plantas que os outros jogam fora. Das plantas que nós compramos, poucas sobrevivem, pois não sou muito habilidosa para plantá-las. 




Parece que as mudas de plantas que compramos em lojas são super adubadas para que cresçam rápido, e depois que as plantamos, elas simplesmente desanimam, sentindo falta da dose cavalar de adubo com a qual eram alimentadas.

Também não gostam muito de xixi de cachorro.




Meu cantinho me cabe muito bem. Não é perfeito, pois eu não gosto da perfeição pela artificialidade que ela me passa. Não me sinto confortável em ambientes onde tudo é milimétrico, as paredes são todas de uma cor só, as plantas são alinhadas em fileiras e os cães não podem brincar.




Eu gosto do verde que cresce livremente. Adoro árvores, muita sombra e cantinhos escondidos onde se pode sentar e ler um bom livro. 

Este é o meu cantinho especial.








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O Vento







O vento passou pelos sinos,
Sacudindo-os em nervosos tilintares.
Trouxe cheiros de flores, de florestas e de mares,
Levou pensamentos cinzentos.

Assoviou entre as folhas das árvores,
Derrubando algumas que estavam distraídas,
E que não se agarraram suficientemente 
À vida.

O vento, quando passa, modifica tudo:
As plantas, as nuvens, as borboletas, 
Que giram no ar como em pobres roletas
Que a vida assopra e dissipa pelo mundo.

Pelo corredor da minha casa, flores de outros quintais
Jazem à sua sorte e esperam por uma morte
Que há poucos minutos, sequer lhes ocorria.

Assim somos nós, quando o vento nos beija:
Cerejas derrubadas dos ramos,
Panos secando nos varais da vida,
Borboletas girando sem direção,
Folhas arrancadas de árvores sofridas...





O FIM DO GOOGLE+





Recebi a seguinte notificação do Google por e-mail, e creio que a maioria de vocês também a tenha recebido:


"Você recebeu este e-mail porque tem uma conta pessoal do Google+ ou gerencia uma página do Google+.

Em dezembro de 2018, anunciamos a desativação das contas pessoais do Google+ marcada para abril de 2019, devido ao pouco uso e aos desafios envolvidos na manutenção de um produto de qualidade que atendesse às expectativas dos consumidores. Agradecemos a você por fazer parte do Google+ e gostaríamos de informar as próximas etapas do processo, incluindo como fazer o download das suas fotos e de outros conteúdos.

Em 2 de abril de 2019, sua conta e qualquer página do Google+ que você tiver criado serão desativadas, e o conteúdo excluído. As fotos e os vídeos do Google+ no Arquivo dos álbuns e suas páginas do Google+ também serão excluídas. Você pode fazer o download e salvar seu conteúdo. Basta fazer isso antes de abril. Fotos e vídeos armazenados em backup no Google Fotos não serão excluídos.

O processo de exclusão de conteúdo das contas pessoais do Google+, das páginas do Google+ e do Arquivo dos álbuns levará alguns meses, e o conteúdo será mantido durante esse período. Por exemplo, é possível que os usuários ainda vejam partes da conta do Google+ pelos registros de atividades, e alguns conteúdos pessoais do Google+ poderão ficar disponíveis para os usuários do G Suite até que a conta pessoal do Google+ seja excluída.

A partir de 4 de fevereiro, não será mais possível criar novos perfis, páginas, Comunidades ou eventos no Google+."

Após 52 milhões de dados vazados no Google+, talvez seja mesmo necessário encerrar as atividades, já que a segurança dos usuários não foi respeitada, mas para nós, blogueiros, o que mudará? Pelo que compreendi, não mais teremos um perfil no Google onde compartilhar nossas postagens e postagens de amigos, e fico pensando se isso não seria um prenúncio do fim do blogger. Ao reparar na quantidade de blogs desativados ou simplesmente abandonados na minha lista de leituras, e também na diminuição de visitas e comentários ao longo do ano passado até hoje, acho que nós estamos nos encaminhando também para o fim desta plataforma. 

Cada vez mais, surgem os tais 'Vloggers' no Youtube. São tantas pessoas abrindo canais, que acho que ficará cada vez mais difícil acompanhar a evolução! Bem, eu simplesmente sou péssima fazendo vídeos ou postando vídeos, já que as conexões de internet oferecidas na minha área variam de ruins a péssimas. Seria este o fim das publicações escritas online?

Ninguém mais tem paciência para ler o que os outros postam. Vlogs são bem mais fáceis, porque exigem menos esforço; é só clicar no 'play' e as pessoas começam a falar, nos poupando do trabalho de ler. E podemos assistir aos vídeos ou simplesmente escutá-los enquanto fazemos outras coisas aqui fora, exatamente como eu mesma muitas vezes faço. 

Temo que dentro em breve receberemos uma notificação nos convidando a fazer backups e downloads de nossas publicações no blogger, pois estarão sendo desativados. Mas tudo nos dias de hoje tem começo, meio ... e fim. O falecido Orkut que o diga. Hoje em dia tudo é tão volátil... nada parece ser sólido o suficiente para durar, inclusive os relacionamentos entre as pessoas (viajei aqui e saí do assunto).

Bem, tudo o que me resta é dizer adeus aos meus mais de dois mil seguidores do Google+! E saber que a partir de hoje, as leituras que eu recebia (e que já estão escassas) tendem a desaparecer cada vez mais. O que vocês acham de tudo isso?

Adoraria trocar figurinhas a respeito.




terça-feira, 29 de janeiro de 2019

A Culpa é do Capitalismo?





Diante das coisas terríveis que aconteceram em Brumadinho, Minas Gerais, em decorrência do rompimento da barragem de rejeitos, existem vários posts, fotos e comentários circulando pela internet que nos fazem indagar sobre a saúde mental e a capacidade de empatia dos que os puseram online. Mais triste do que tudo isso, foram os comentários daqueles que, usando a tragédia a fim de combater o Presidente da República e sua equipe, afirmaram que as pessoas que sofreram a tragédia mereceram exatamente o que estão passando, já que sessenta por cento das pessoas votaram em Bolsonaro naquele local.

Acho que isso denota falta de empatia, de bom senso e de caridade, sem falar na falta de educação de quem postou tais coisas. Um verdadeiro absurdo!

Após tantas abobrinhas que li, deparei com um post dizendo que os culpados pelo que aconteceu em Brumadinho "somos todos nós", porque não nos manifestamos contra quando a tragédia ocorreu pela primeira vez em Mariana. Um outro post culpava o sistema capitalista pelo ocorrido.

Não vejo culpa no sistema capitalista, e sim no regime socialista que antecedeu o presente governo, e que concedeu status de 'desastre ecológico' ao penúltimo caso ocorrido. Através de conluios e maracutaias, e provavelmente, gordas propinas, foi permitido que tais companhias operassem sem qualquer fiscalização, sob risco eminente, e sem as licenças necessárias e exigidas por lei. 

Há muitos culpados, pelo que posso ver, mas com certeza, eu e você não o somos - a não ser que você trabalhe ou tenha trabalhado para o governo, ou  na companhia que causou o desastre, e tivesse preferido omitir-se diante dos riscos eminentes, mesmo sabendo que sua família e amigos estavam morando nas áreas próximas, e que eles poderiam sofrer as consequências a qualquer momento. 

O que vai ficar disso tudo? Terá sido apenas mais um motivo de escândalo temporário, ou medidas serão tomadas e punições serão aplicadas a fim de evitar que tais fatos se repitam? O tempo dirá. Pelo menos, enquanto Neymar não optar por um novo corte de cabelo, ou uma certa rede de TV não caçar algum outro escândalo faccioso, estaremos falando de Brumadinho. 

Até a próximo selfie!



sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

ROMA








Resolvi não escrever uma resenha sobre o filme, mas falar da maneira como ele interagiu comigo. Quando vi a chamada para o filme na Netflix, cliquei e então percebi que seria em preto e branco. Na primeira cena, intermináveis minutos de uma vassoura varrendo e lavando um piso, bolhas de sabão e ruídos de água. Achei: "Este filme deve ser chatíssimo!" imediatamente, sem dar uma chance sequer, saí do filme e procurei por outro.

Fiquei sabendo, dias depois, que ele tinha sido indicado ao Oscar, e decidi dar-lhe outra chance. Uma decisão inteligente! ROMA é um filme bonito e comovente, e logo que começamos a fazer parte da história, nos esquecemos de que ele foi feito em preto e branco. Quando ele termina, nos damos conta de que não ser colorido tornou-o um filme perfeito, já que a história se passa nos anos 70. 

A todo momento, eu me vi criança em várias daquelas cenas. A interação entre adultos, crianças e cães me fez lembrar da minha própria infância. As férias na casa dos tios me levaram de volta a um sítio que frequentávamos, e que pertencia a conhecidos. Todos juntos. Um grande número de pessoas, amigos e familiares juntos, desfrutando da vida. A gente olha para os objetos - um simples copo na janela com colheres dentro, um vaso de plantas meio-quebrado, aparelhos de rádio e TV - e pensa: "Tinha um parecido lá em casa!" O filme é isso.

Não existem cenas exageradamente dramáticas. Todo o drama da história parece real, não encenado. Não há exageros ou arrebatamentos. A vida, na medida certa e verdadeira. 

ROMA me fez pensar nas minhas perdas, e no quanto a gente precisa se readaptar, se redefinir para continuar a vida, deixando para trás o que foi embora e olhando para os lados, para o que ficou, o que ainda temos (e que não é pouco). É um filme que nos fala sobre continuar.

Se vale a pena? Vou assistir novamente no final de semana.










quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Vou te Contar um Segredo...










Chegue mais perto de mim,
Incline a cabeça
De modo que seu ouvido
Fique junto à minha boca.

Vou te contar um segredo:
Nunca cresci.
Esse rosto envelhecido que te fita,
É como a pedreira transformada
Em pedra brita,
Pedacinhos da histórias de uma vida
Contada em lindas mentiras.

Apesar dessa aparência
Sisuda, de decência,
Ainda acredito em fadas e fantasmas,
E morro de medo de lobisomem.

Quando vejo uma boneca,
Converso com ela através do pensamento
(Para que ninguém perceba).

Agora você já sabe
De algo que eu nunca disse
A mais ninguém!
Saberá guardar segredo?
Poderá me confessar
Que nunca cresceu também?




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