witch lady

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quarta-feira, 5 de julho de 2017

Baixas Temperaturas








Finalmente, um inverno para chamar de meu! Eu já estava com saudades dos invernos petropolitanos. Ficava pensando que o aquecimento global estava realmente acabando com tudo... só que não! 

Hora de desengavetar cachecóis, mantas, meias e blusas de lã. Hora de engraxar as botas e os sapatos acolchoados por dentro. 

Hora também de pensar naqueles que não têm nada disso. Já fez uma geral no seu armário a fim de escolher algumas peças para doação? Se ainda não, já passou da hora. 

Mas além do frio, há outras coisas que me agradam no inverno; as roupas macias e quentinhas, estar enrolada nelas, me faz sentir bem. Sem contar que eu faço as coisas na casa sem me sentir cansada, e sem o inconveniente do suor!

 O inverno também é o tempo da escuridão - que se faz notar mais nos países europeus do que por aqui, onde os dias também são mais curtos nessa época, só que não tanto quanto lá. A escuridão nos leva a desacelerar mais cedo. Hoje, às cinco da tarde, já estava escuro por aqui. Hora de fechar as janelas e trancar a casa. E enquanto eu seguro uma enorme xícara de chá quente entre as mãos, para aquecê-las, eu olho o dia terminando e começo a me lembrar de uma porção de coisas... 

E a planejar outras. Porque o frio nos leva à reflexão. Não tem aquela intensidade frenética - ou aquele frenesi intenso - do verão. Hora de nos enroscarmos em alguma cama ou poltrona. Uma época em que o tique-taque dos relógios da casa parecem soar mais alto.

Adoro. E você?




Os Blogs Estão Morrendo?






Quando entrei na blogsfera pela primeira vez, em 2012, fiquei surpreendida pela resposta positiva que recebi; em poucas semanas, tinha alcançado, em leituras, muito mais do que no espaço que ocupava anteriormente há mais de três anos. As interações eram ricas; os seguidores foram aparecendo quase que magicamente, e postar era tão fácil, que logo comecei a abrir outros blogs. 

Ultimamente, - há mais ou menos um ano - não tenho tido tanto tempo para ler e comentar outros blogs. Mesmo assim, eu faço isso sempre que posso. Mas fiquei triste, um certo sentimento de nostalgia, quando reparei que muitos dos blogs que sigo e que costumavam ler e comentar minhas postagens, estão inativos. Fico me perguntando: para onde foi tanta gente? Por que deixaram de postar?

Hoje pela manhã, ao reler minhas antigas postagens do meu blog Histórias, deparei com comentários de pessoas com quem eu costumava interagir e que hoje simplesmente sumiram dos meus blogs e de seus próprios blogs. Será que ler e  escrever deixou de valer a pena? 

 Já fui severamente criticada pela extensão dos textos em meu blog de contos. Mas como contar uma história complexa sendo econômica com as palavras? O que vale mais, o que é mais importante: contar a história como acho que ela deve ser ou fazer com que seja rápida, fugaz e superficial, a fim de conseguir mais leituras e comentários - geralmente, de pessoas que nem sequer leram direito?

Alguns me dizem que os tempos mudaram; os tais "textões" não têm mais espaço na internet. Ninguém tem mais paciência ou tempo para absorver tanta informação. Percebo que isso pode ser verdade, já que os blogs que postam apenas mensagens curtas geralmente têm muitos comentários. 

Resta-me continuar escrevendo apenas pelo prazer da coisa em si. É o que farei, enquanto eu sentir que devo escrever. A escrita jamais me trouxe recompensas financeiras, notoriedade ou qualquer coisa assim. Apenas prazer. Momentos de distração, e principalmente, de reflexão. É quando eu ponho a minha casa interior em ordem. Por isso, não admito que me venham ensinar como fazer isso.

Lamento pelos que não sobreviveram a essa nova demanda por escritores de textos fugazes e superficiais. Sou o que sou, e é assim que sempre serei. E se há em mim um pouco de nostalgia, ou de desilusão, a respeito do que está acontecendo nos blogs, ainda há -  perfeitamente imaculado - o prazer de escrever.




segunda-feira, 3 de julho de 2017

Where Did The Love go?










I thought it had been lost, 
Long ago.
As I walked,
I stepped on the ground
Trying to feel a trace of its heartbeat
Under my feet
Almost dead,
Still pulsing...

I looked around
At the vast fields of a two-sided lost war
(For no-one ever wins a war)
Trying to feel its name in the wind...

Where did the love go?

And then silence.

The awesome consternation
That it had been there all the time,
Sleeping in the beauty of a faded dream,
Waiting for the growth of new wings,
Inside...






PARA ONDE VAI O AMOR DE QUEM DEIXA DE SENTIR AMOR?







Um comentário feito pelo amigo Aluísio Cavalcante ao meu texto anterior, o poema "Um Vaso na Janela" , deixou este questionamento: 

ALUISIO CAVALCANTE JRsábado, 1 de julho de 2017 09:04:00 BRT
"Sabe Ana,
uma das muitas perguntas
que tenho me feito é:
para onde vai o amor
de quem deixa de sentir amor?..."


Lembrei-me de um filme que assisti, "Colcha de Retalhos", no qual a jovem Finn,  personagem de Wynona Rider, cita um autor cujo nome me foge à memória no momento; ela diz: "Quando dois amantes se separam e permanecem amigos, ou eles nunca se amaram ou ainda se amam."

Acho que assim também é com os relacionamentos que terminam mal, onde nem mesmo a amizade sobrevive. 

Sempre achei estranha a maneira como duas pessoas que um dia foram tão apaixonadas ao ponto de desejarem passar suas vidas juntos, pessoas que construíram casas, tiveram filhos ou simplesmente passaram a participar da vida uma da outra, de repente descobrem que não se amam mais... esse "Não se amam mais" nunca fez sentido para mim. Como alguém pode não amar mais? Deve haver um engano. Talvez estejam apenas furiosas ou confusas. Talvez tenha faltado diálogo, cumplicidade, um pouco de paciência.

Ou talvez nunca tenha havido amor. 

E elas passam uma pela outra na rua sem se cumprimentarem ou cumprimentando-se friamente; e dizem coisas terríveis sobre o ex, dedicando um tempo enorme de suas vidas a difamá-los, agredí-los ou a travar cansativas batalhas judiciais pela guarda dos filhos quando na verdade, o que importa não é o melhor para as crianças, mas a vingança. A melhor e mais eficaz maneira de ferir, de vencer a briga, de humilhar mais, é o que importa. 

Quando seria bem mais fácil seguir em frente e respeitar que um dia houve alguma coisa - mesmo que nunca tenha sido amor. 

Eu acho que quando é amor, ele não vai para lugar nenhum após uma separação. Mesmo que o amor, por si só, não seja suficiente para manter um casal unido - e não é - se ele for verdadeiro, ele ficará guardado no coração, em algum compartimento secreto e pouco acessível, escondido, mas sendo respeitado. E aquele relacionamento ficará na memória como um tempo de tristezas e lágrimas, mas também de alegrias e aprendizado. 





sexta-feira, 30 de junho de 2017

O Vaso à Janela









Aquele vaso à janela
Onde mora a flor
De pétalas perfumadas
E cintilantes,
As folhas erguidas ao céu
Como numa prece constante,
Aquela flor sempre igual
Que atrai teus olhos
Ao inclinar-se, feliz,
À brisa dançante...

E tu a regas, diariamente 
Mostrando, contente, a tua flor
A todos os visitantes...
E um dia, de manhã,
Tu olhas na direção
Da janela onde ela fica
E vê que já não é bonita,
Até que, de repente,
Ela já não é...

E perplexo diante de um vaso
Vazio de qualquer beleza
Tu ficas, de olhos surpresos
Pensando na flor que se foi,
Guardando uma pétala caída
Dentro do livro
Da tua vida.

E assim, aprendes a viver
Da memória daquela flor,
Daquele efêmero ser
Que te tornou diletante,
O teu amor que se foi,
A tua flor inconstante...



















Uma Linda Canção - Nossa História Incompleta













Hamari Adhuri Kahani‬ - Nossa Historia Incompleta

Por Arijit Singh

Paas aaye..  
Dooriyaan phir bhi kam naa hui  
Ek adhuri si hamari kahani rahi
Aasmaan ko zameen, ye zaroori nahi
Jaa mile.. jaa mile..

Ishq saccha wahi
Jisko milti nahi manzilein.. manzilein..
Rang thhe, noor tha
Jab kareeb tu tha
Ek jannat sa tha, yeh jahaan
Waqt ki ret pe kuch mere naam sa
Likh ke chhod gaya tu kahaan

Hamari adhuri kahani..
Hamari adhuri kahani.. (x2)

Khushbuon se teri yunhi takra gaye
Chalte chalte dekho na hum kahaan aa gaye
Jannatein agar yahin
Tu dikhe kyon nahin
Chaand suraj sabhi hai yahaan
Intezar tera sadiyon se kar raha
Pyaasi baithi hai kab se yahaan

Humari adhoori kahaani
Humari adhoori kahaani.. (x2)

Pyaas ka ye safar khatam ho jayega
Kuch adhura sa jo tha poora ho jayega

Jhuk gaya aasmaan
Mill gaye do jahaan
Har taraf hai milan ka samaa
Doliya hain saji, khushbuein har kahin
Padhne aaya Khuda khud yahaan..

Hamari adhuri kahani
Hamari adhuri kahani.. (x2)









Nossa História Incompleta (traduzida do inglês a partir do vídeo acima)




Chegamos perto
Embora as distâncias nunca tenham diminuído
Nossa história de amor permaneceu incompleta
Não é preciso que o céu sempre consiga encontrar a terra
O amor verdadeiro
É aquele que não alcan;a seu destino
Havia cores,
Havia um brilho quando você estava
O mundo era como um paraíso

Nas areias do tempo
Algo que parecia meu nome
Você o escreveu
E depois se foi, deixando-me para trás

Nossa historia incompleta...

Deparei com sua fragrância, não sei como
Olhe, enquanto caminha, o quão longe chegamos
Se isto é o paraíso
Então por que não posso encontrar você?
A lua e o céu estão aqui
Tenho esperado você há décadas
A história está incompleta há tanto tempo

Nossa historia incompleta...

Esta historia de matar a sede logo terminará
Algo que estava incompleto logo estará completo
Os céus se curvaram, os mundos se encontraram
Para onde você olhe, há uma atmosfera de encontro
Palanques estão decorados, fragrâncias são espalhadas em todos os cantos
Ate o próprio Deus veio ler 

Nossa história incompleta
Nossa história incompleta...













Algo a Dizer


Hoje tenho algo a dizer sobre estas imagens. Foram obtidas nos caminhos que levam à Bauernfest - a Festa do Colono Alemão aqui em Petrópolis. 

Deparamos com esta figura corajosa. Ele realmente não tem uma perna, e mesmo assim, estava ali, lutando pelo seu ganha pão com um sorriso no rosto. Simpático e comunicativo. 

Pensei nos muitos que se deixam abater por pequenas tragédias pessoais...

Bem, quando pedi para fotografá-lo, ele foi muito solícito, e fez duas poses: 

ANTES DA FESTA...






...E DEPOIS DA FESTA!






quarta-feira, 28 de junho de 2017

Anoitecer Suavemente...





Anoitecer devagarinho,
Suavemente,
Como uma teia de aranha que voa
Pelo ar,
Brilhando sem se notar...

Anoitecer sem pretensões,
À voz do vento,
Ao viajar por entre as cores
Crepusculares...

Anoitecer por toda a vida,
Eternamente,
Trazer por dentro o brilho fosco
Do luar de agosto...





Emily Dickinson






Alguns poemas de Emily Dickinson:


Ter Medo? De quem terei?
Não da Morte – quem é ela?
O Porteiro de meu Pai
Igualmente me atropela.

Da Vida? Seria cómico
Temer coisa que me inclui
Em uma ou mais existências –
Conforme Deus estatui.

De ressuscitar? O Oriente
Tem medo do Madrugar
Com sua fronte subtil?
Mais me valera abdicar!






A uma luz evanescente
Vemos mais agudamente
Que à da candeia que fica.
Algo há na fuga silente
Que aclara a vista da gente
E aos raios afia.






Morri pela Beleza – mas mal eu
Na tumba me acomodara,
Um que pela Verdade então morrera
A meu lado se deitava.

De manso perguntou por quem tombara…
– Pela Beleza – disse eu.
– A mim foi a Verdade. É a mesma Coisa.
Somos Irmãos – respondeu.

E quais na Noite os que se encontram falam –
De Quarto a Quarto a gente conversou –
Até que o Musgo veio aos nossos lábios –
E os nossos nomes – tapou.






Escondo-me na minha flor,
Para que, murchando em teu Vaso,
tu, insciente, me procures –
Quase uma solidão.






Me ata – canto mesmo assim
Proíbe – meu bandolim –
Toca dentro, de mim –

Me mata – e a Alma flutua
Cantando ao Paraíso –
Sou Tua –











Animais em Casa

Minha coisa mais fofa: Mootley!


Já escrevi, certa vez, sobre ter cães em casa. Desde que eu me lembro, tive cães - a não ser em um período que morei em um apartamento, assim que casei, e que durou sete anos. Lembro-me do quanto eu me sentia frustrada por não poder ter cães ou um pedacinho de terra para plantar... mesmo assim, gostava do lugar onde morava. 

Acredito que interagir com animais só pode nos trazer vantagens. Já foi cientificamente comprovado que eles ajudam na cura de várias doenças, pois sua presença sempre alegre e festiva auxilia pacientes em tratamento e portadores de deficiências físicas. A TAA (Terapia Assistida por Animais), segundo Laís Milani, psicóloga e membro da diretoria da área de Terapia Assistida por Animais do Instituto Nacional de Ações e Terapias Assistidas por Animais (Inataa), consiste em tratamentos na área da saúde, onde um animal é co-terapeuta e auxilia o paciente a atingir os objetivos propostos para o tratamento.

Leona: carinha de boazinha, mas como toma conta do quintal!

Mas isto não é tudo: cães e gatos são grandes companheiros: inteligentes e sensíveis, eles podem captar as nossas energias e saber se estamos tristes, alegres, nervosos, amedrontados ou tranquilos. Não podemos nos esquecer que, como nós, os animais também sentem todas as emoções que sentimos. Precisamos fazer o nosso melhor para que eles se sintam seguros, amados, felizes e calmos. Os animais de estimação alegram a casa!

Porém, quanto aos pássaros, prefiro-os soltos voando no céu, pousando nas árvores e sendo felizes como devem ser: livres! Sem asas cortadas, sem gaiolas e sem correntinhas nos pés. 

Nunca tive passarinhos em gaiolas. Mas sempre tive a presença deles na minha vida.


Às vezes, ao deparar com postagens na internet sobre pessoas que abandonam ou maltratam seus animais, eu me pergunto como isso pode acontecer. Como não criar laços afetivos com uma criatura que participa, todos os dias, das nossas vidas? Acredito que pessoas que agem desta forma, podem vir a maltratar também outros seres humanos. Ninguém é obrigado a gostar de animais ou a conviver com eles, mas uma vez que escolhemos ter um bichinho, nos tornamos responsáveis pelo seu bem estar e segurança. Pelo resto da vida!

E se você não gosta, pelo menos, não os maltrate! Entenda que eles são seres sensíveis, também sentem dor, medo, tristeza, estresse e todas as emoções que os humanos sentem. 




sábado, 24 de junho de 2017

É QUE ÀS VEZES, O ADEUS PESA...









Não, não pude olhar para trás, 
Atravessar aquela rua,
Ir ao pé da tua janela
E me despedir.

Não, eu  não pude hesitar,
Por um momento, pensar
Na tua dor, na tua espera,
Pois eu tinha que ir...

É que às vezes, o adeus pesa,
Não, não pude carregar
Tal palavra tão pesada
Na ponta da minha língua
Ao portal de quem me espera,
À beirada de um olhar
Que por tanto que perdeu,
Já tem tanto a derramar...




Imagem: Petrópolis, friozinho de ontem à noite






quinta-feira, 22 de junho de 2017

MINHA MISSÃO É ESTAR AQUI








Estava lendo  uma entrevista da psicóloga e personal coach americana Laura Ciel, no qual ela fala sobre aquele momento (momento este que todos nós vivemos ou viveremos, quem sabe, algumas vezes na vida) de transição; a hora em que, ao passarmos por dificuldades, olhamos em volta e nos fazemos perguntas como: “Por que estou aqui?” “Estou no caminho certo?” “Qual a minha missão, ou o meu propósito na vida?”

Bem, eu acredito que não existe um propósito na vida, mas vários, e não os encontramos porque sempre pensamos em algo muito grande: queremos ser heróis, ter nossos nomes estampados no Livro da História, descobrirmos a cura para doenças graves, ficarmos famosos. Pensamos em grandes feitos, grandes objetivos, grande reconhecimento por parte das outras pessoas. 

Acho que a minha missão é acordar todos os dias – até que um deles seja o último – e viver o que está diante de mim, na minha frente. Resolver os problemas que se apresentarem da melhor forma possível, procurando sempre aprender um pouco, mudar alguma coisa para melhor, mas sem pretensões absurdas e vaidosas de achar-me perfeita ou pensar ter alcançado um grande patamar espiritual. Ninguém aqui está muito acima ou muito abaixo; estamos todos mais ou menos no mesmo nível. 

Eu penso nas várias vezes em que alguém chegou para mim, inesperadamente, e me agradeceu por uma coisa que eu fiz e depois esqueci de ter feito; algo que para mim, não teve a menor importância (não fiz pensando que estava fazendo algo muito importante), mas para a pessoa, foi muito importante. 

Por exemplo: lembro-me de que ao assistir a missa de sétimo dia de um ex-aluno, que morreu bem jovem, a mãe dele – que eu não conhecia – me agradeceu, dizendo que eu tinha sido muito importante para ele naqueles momentos finais, pois durante as nossas aulas, eu deixava que ele falasse de tudo sem preconceitos, sem querer mentir para ele e dizer “Não, você não está morrendo, ainda vai viver muitos anos!” Eu apenas o escutava e dava a minha opinião quando ele me pedia. Jamais pensei que aquelas conversas fossem tão importantes para ele. 

Também fiquei muito feliz e agradecida nas várias vezes em que perfeitos estranhos me escreveram, dizendo que um dos meus textos os ajudou muito em alguns momentos de necessidade ou de dúvida. A gente faz as coisas e nem imagina de que maneira elas vão tocar os outros. 

Mas voltando a falar de missão, eu acho que todos nós temos várias: a pia cheia de louças para lavar é uma delas; a casa para limpar, ir para o trabalho todos os dias, mesmo estando cansados ou nos sentindo adoentados, desejarmos aquele bom dia à pessoa que está passando por nós e que talvez nunca mais vejamos, cuidar dos bichinhos que são colocados em nossas mãos, olhar as crianças, ensinar, aprender. E talvez a gente nem desconfie, mas temos muitas coisas a ensinar e a aprender. 

Minha missão é regar as plantas para que elas não morram; é trocar, todos os dias, a água dos beija-flores para que eles não fiquem doentes; é cuidar da minha casa e fazer a comida. Dar minhas aulas, ajudar alguém no que for possível.
Minha missão é estar aqui.





quarta-feira, 21 de junho de 2017

BILHETE





Um poema de Mário Quintana:




Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...





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EU SÓ TENHO UMA FLOR

  Eu Só Tenho Uma Flor   Neste exato momento, Eu só tenho uma flor. Nada existe no mundo que seja meu. Nada é urgente. Não há ra...