Trechos de A Arte da Guerra, por Sun Tzu
"Não se requer muita força para levantar um cabelo, não é necessário ter uma visão de águia para ver o sol e a lua, nem se necessita ter ouvidos de lobo para escutar o retumbar do trovão. O que todo mundo conhece não se chama sabedoria. A vitória sobre os demias obtida por meio das batalhas não é considerada uma boa vitória. Na antiguidade, os que eram conhecidos como grandes guerreiros venciam quando era fácil vencer."
"A sabedoria não é algo óbvio, o grande mérito não se anuncia. Quando você é capaz de ver o sutil, é fácil ganhar; que tem isto a ver com a inteligência ou a bravura? Quando se resolvem os problemas antes que eles surjam, quem chama isso de inteligência? Quando há vitória sem batalha, quem fala em bravura?"
"Ha estradas que não devem ser percorridas, exércitos que não devem ser atacados, cidades que não devem ser capturadas, posições que não se deve desafiar, comandos do soberano que não devem ser obedecidos."
"Um general disciplinado e calmo espera sempre o surgimento de desordem e inquietação no inimigo. Esta é a arte do autocontrole."
"Na guerra, o que dissimula as suas intenções vencerá."
"Não podemos formar alianças sem conhecer as intenções do nosso vizinho."
"Servir-se da harmonia para desvanecer a oposição, não atacar um exército inocente, não fazer prisioneiros ou tomar saques por onde passa o exército, não cortar as árvores nem contaminar os poços, limpar e purificar os templos das cidades e montanhas do caminho que atravessa, não repetir os erros de uma civilização decadente, a tudo isto chamamos o Tao e suas leis."
"A grande sabedoria não é algo óbvio, o grande mérito não se anuncia. Quando você é capaz de ver o sutil, é fácil ganhar; que tem isto a ver com a inteligência ou bravura? Quando se resolvem os problemas antes que eles surjam, quem chama a isso de inteligência? Quando há vitória sem batalha, quem fala em bravura?"
"Ó, a divina arte da sutileza e do sigilo! Através dela nós aprendemos a nos movimentar invisíveis e inaudíveis. Através dela marchamos sem deixar rastro, como misteriosos espíritos da floresta. Através dela, temos o destino do inimigo em nossas mãos."
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A Arte da Guerra (chinês: 孫子兵法; pinyin: sūn zĭ bīng fǎ literalmente "Estratégia Militar de Sun Tzu"), é um tratado militar escrito durante o século IV A.C pelo estrategista conhecido como Sun Tzu. O tratado é composto por treze capítulos, cada qual abordando um aspecto da estratégia de guerra, de modo a compor um panorama de todos os eventos e estratégias que devem ser abordados em um combate racional. Acredita-se que o livro tenha sido usado por diversos estrategistas militares através da história como Napoleão, Zhuge Liang, Cao Cao, Takeda Shingen e Amo Tse Tung.