quarta-feira, 23 de setembro de 2015
terça-feira, 22 de setembro de 2015
Chuva no Telhado
A chuva começa a pingar sobre o telhado. Parece um barulhinho de fadas tocando tambores. Logo, o ruído aumenta, transformando-se em um tropel de cavalos mágicos que, mais tarde, vai diminuindo, diminuindo até que sobram apenas uma ou outra gota que cai quase em silêncio. Parecem as fadas que se despedem, recolhendo-se para dormir nas copas das árvores.
Enquanto ouço o barulho da chuva sobre o telhado, penso nos milhões de pessoas ao redor do mundo que não tem um telhado sobre suas cabeças. Seu telhado é o própro céu, e tudo o que cai sobre eles. Alguns românticos dizem que deve ser bonito dormir olhando as estrelas. Eu concordo com eles, mas apenas quando o fazemos por opção, e não por fatalidade.
Seria bom se, todas as noites, todo mundo pudesse desfrutar de paredes e um telhado sobre suas cabeças. Para que o ruído da chuva e do vento não fossem tormentos. Para poderem dormir em paz.
AGRESSIVIDADE
“Há numerosos indivíduos civilizados que recuariam aterrados perante a ideia do assassínio ou do incesto, mas que não desdenham satisfazer a sua cupidez, a sua agressividade, as suas cobiças sexuais, que não hesitam em prejudicar os seus semelhantes por meio da mentira, do engano, da calúnia, contanto que o possam fazer com impunidade.”
―Sigmund Freud
"Na falta de argumento a ignorância usufrui da agressividade e da ofensa como modo de ataque."
agni shakti
Você só percebe o quão primitivo um homem pode ser,
somente quando lhe faltam argumentos.
Pois na falta de argumentos,
o homem sempre tenta conquistar a razão na base da força.
Salcidc
Mentira pra mim ou é falta de argumento ou é falta de caráter.
Sarah Camargo
GIZ
Cada lição
Anotada à giz no quadro negro,
O pó branco acumulando-se no chão.
-Copiávamos,
Repetíamos em sabatina
Todas as lições,
Todas as tabuadas e verbos
Até que descessem pela garganta,
Circulassem pelo sangue
E chegassem ao cérebro.
Passávamos (ou não) nos testes,
E hoje,
Nos esquecemos de tudo,
Dos pronomes e equações,
Até mesmo
Do que ficou anotado nos cadernos amarelos.
E o que guardamos
Nos silêncio dos olhos fechados?
-O pó de giz acumulado sob o quadro,
Os sorrisos,
Os anseios,
E as imagens dos sonhos que voaram pela janela...
domingo, 20 de setembro de 2015
Sob o Céu
Sob o céu
Tudo continua
Sob o mesmo véu...
Seja de sol ou de chuva,
De açúcar ou fel,
É sempre o céu.
Mas sob ele,
Movem-se as criaturas
Em léus de descompostura.
Nada se purifica.
Nada se aprende.
Nada se apura.
Nada me surpreende.
Não há nada que me fira.
Faço de um canto desafinado
Alguma coisa que me ergue
E que me inspira...
terça-feira, 15 de setembro de 2015
Feliz da Vida!!!
Acabo de receber esta mensagem da amazon.com:
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Feliz da vida!
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Meu livro fala sobre os porquês das dificuldades de quem deseja aprender inglês. Conta a minha própria história com o Inglês, traz um teste que eu selecionei para ajudá-lo a conhecer melhor seu perfil como aluno - visual, auditivo ou cinestésico - e muitas dicas práticas e diretas sobre como aprimorar seu aprendizado no inglês.
Agradeço profundamente a todos os meus alunos, ex-alunos e futuros alunos, que através das nossas aulas, ensinaram-me, ensinam-me e me ensinarão a jamais me esquecer de afiar as minhas ferramentas de ensino.
Obrigada por acreditarem em mim! Obrigada por serem meus alunos.
É Só o Começo
Nossos passos ainda hesitam,
Claudicantes,
No meio de uma gigante estrada
Que não se sabe onde vai dar,
Ou se vai dar em nada.
Seguimos de mãos dadas,
A mente nas nuvens e nas estrelas,
As almas separadas
Por quilômetros e quilômetros
De palavras mal-cuidadas.
Mas dizem que é só o começo,
E que as pernas já maduras,
Acostumadas às duras
E intensas caminhadas,
Aprenderão o caminho
Para não mais se ferirem
Ou ferirmos uns aos outros
Entre tantos espinhos.
sexta-feira, 11 de setembro de 2015
BARBRA STREISAND
Barbara Joan Streisand nasceu em 24 de abril de 1942, no Brooklyn, em Nova York, em uma família de judeus, filha de Emmanuel e Diana Streisand. Ela é a segunda de dois filhos por parte do pai Emmanuel, que era um professor de uma escola respeitada. Quinze meses após o nascimento de Streisand, Emmanuel morreu de uma hemorragia cerebral e a família entrou em quase pobreza[7] .
A carreira de Barbra Streisand começou quando ela se tornou uma cantora de boate, durante sua adolescência. Ela queria ser atriz e apareceu em várias produções teatrais, incluindo Driftwood em 1959, com a então desconhecida Joan Rivers. Driftwood durou apenas seis semanas[8] . Quando o namorado dela, Barry Dennen , ajudou a criar um clube de música chamado O Leão ela começou seu sucesso como cantora. Enquanto cantava em O Leão por várias semanas, ela mudou seu nome de Barbara para Barbra.
A primeira aparição de Streisand na televisão foi em The Tonight Show, apresentado por Jack Paar. Ela então começou a fazer sucesso na televisão e assim ganhou seu primeiro papel na Broadway, em uma pequena participação. Ela então decidiu lançar seu primeiro álbum, The Barbra Streisand Album, que ganhou dois Grammy Awards em 1963. Após seu sucesso com The Barbra Streisand Album, Streisand fez várias aparições em The Tonight Show em 1962 e 1963.
Streisand voltou à Broadway em 1964 com uma atuação aclamada como Fanny Brice em Funny Girl. Por causa do sucesso da peça, ela apareceu na capa da Time, e em 1968 ela apareceu na adaptação cinematográfica de Funny Girl que lhe deu o Oscar de melhor atriz. - FONTE: WIKIPEDIA
QUANDO TERMINA O SERVIÇO DE CASA?
Você tira um dia para a faxina - se não tem alguém que a ajude, é claro. Há tanto a se fazer, que o melhor é começar cedo, e não pensar. Começo colocando as roupas na máquina para lavar.
Sempre começo pelo meu quarto; passo o aspirador, troco os lençóis, limpo o banheiro e quando necessário, as janelas. No final, é bom passar um pano úmido no chão.
Depois, vou para o quarto menor, varanda e escadas. Chego até a sala de estar (coloco uma música para animar) e então corredor, sala de jantar e sala de aula. Depois, os banheiros do andar de baixo...Se sobrar um pouco de fôlego, vou para a cozinha e área de serviço. Daí eu penso, lá pelas quatro ou cinco horas da tarde: "Hora de descansar!" Tomo meu banho e me deito na rede da varanda... começo a olhar em volta e descubro que esqueci de varrer a varanda, e se eu for varrer a varanda, melhor aproveitar e dar um jeitinho no jardim, rapidinho.
Meia hora depois, eu me deito na rede, pronta para relaxar. E descubro as teias de aranha entre os caibros e telhas. Ai, ai, lá vou eu de novo! Pego minha vassoura de teto e dou cabo das bichinhas e suas teias. Agora sim! Me deito na rede outra vez, bem no ângulo em que meus olhos veem a mesinha empoeirada. Vou lá dentro pegar um paninho. Já são quase seis da tarde, e esqueci de estender a roupa para secar. Aproveito que estou na área de serviço e faço isso.
Quase sete da noite, e o canil está bem sujo... não é justo deixar os cães passeando naquela sujeira, e então pego vassoura, balde e desinfetante. Sete e vinte. O dia acabou. Me sento no sofá um pouquinho para assistir TV, e o marido chega. Hora de fazer alguma coisa para lanchar. Depois, a cozinha para arrumar de novo.
Às quase onze da noite, a visão da cama é como o paraíso...
No dia seguinte, as aulas para preparar e dar. A roupa secou, e é hora de passá-las. O canil está sujo de novo, e acabei me esquecendo da mesinha empoeirada da varanda, afinal. Melhor deixar o jantar pronto. Vou deixar os armários para arrumar outro dia... mais uma vez!
Toda dona de casa sabe muito bem do que eu estou falando. Serviço de casa não acaba nunca. Às vezes, fico imaginando o que seria de uma casa que ninguém cuidasse. Penso naqueles programas de TV que mostram acumuladores vivendo em casas lotadas de objetos, poeira, e roupas e louças sujas.
Mas apesar do trabalho, dá um prazer enorme caminhar por uma casa limpa e arrumada, principalmente quando a gente mora nela.
O MAPA ENGANOSO DOS TEUS OLHOS
O mapa enganoso dos teus olhos
Conduziu-me a um caminho enegrecido
Onde nada brotaria do estolho
Que eu tentei, por muito tempo, cultivar.
E aquilo que eu pensava ser o mar,
Não passava de uma poça, um lamaçal,
E o sol que me apontavas, comovido,
-Luz mortiça, brilho artificial!
A palavra que encantava meus ouvidos
Era apenas um feitiço que passou;
Nada existe de profundo ou abissal,
Nesse pântano que a vida me mostrou.
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