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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Creme de Confeiteiro



Ontem, quando acordei, eu não estava bem. Marasmo se instalando... o dia, apenas no começo. O que fazer para que ele não se estragasse? 

Olhei para fora; a manhã estava fria e cinzenta, e até minha cadelinha parecia chateada. Nem mesmo os passarinhos tinham aparecido, talvez por causa da ventania forte que soprava.

Lembrei-me do meu livro de receitas, o "Dona Benta." Uma edição nova, que comprei há pouco tempo. Minha mãe já possuía um livro destes, o dela, tão antigo, que a capa estava desbotada, e quase já não se viam as figuras: uma velha senhora segurando um bolo todo confeitado, enquanto um menino a observa de olhos compridos.

Fui para a cozinha. Mas não sem antes chamar a Latifa, minha cadelinha, para acompanhar-me. Coloquei um velho tapete de lã para ela deitar-se junto a porta, e olhei em volta: tinha algumas maçãs e bananas. Trigo. Açúcar. Pensei em fazer uma torta. 

A massa pronta, a cozinha aquecida pelo calor do forno, os aromas... as frutas picadas sobre a massa. Levei tudo ao forno, mas achei que faltava ainda alguma coisa. Folheei o livro, procurando por uma receita de um creme para cobrir a torta... achei uma muito fácil e rápida, de creme de confeiteiro. Fica exatamente igual aos recheios dos sonhos da padaria, e coberturas de cucas e pães doces:

-duas gemas
-três colheres de trigo
-meia xícara de açúcar
-essência de baunilha
-duas xícaras de leite.

Peneirar os sólidos, e juntando as gemas, a baunilha e o leite, levar ao fogo até ferver. Se der pelotas, passar na peneira novamente depois de pronto. A torta pronta, joguei o creme por cima.

Ficou tão bom, que eu e meu aluno, que chegou logo depois, consumimos metade da torta. Depois, meu marido consumiu quase todo o restante, e hoje de manhã, ainda tinha uma fatia que devorei com uma boa xícara de café.

Tédio? Para onde ele foi?





Publicado no Recanto das Letras

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Leituras








Leituras



Recentemente, li as "Cartas de Van Gogh." No prefácio, é dito que ele perdeu uma posição como pastor porque não era suficientemente eloquente ou convincente para encantar e convencer os fiéis. Penso que estes últimos não gostavam de poesia. As "Cartas a Theo," de Vincet Van Gogh, formam um dos relatos mais humanos e comoventes que já li. Nelas, ele revela ao irmão suas fraquezas, seus sonhos e seus medos. Talvez, se ele não as tivesse escrito, pouco saberíamos sobre a personalidade deste grande artista. Infelizmente, enlouqueceu e suicidou-se por não sentir-se aceito em um mundo de pessoas preconceituosas que não o compreendiam.

Também li alguns livros de Paulo Coelho - o escritor que muitos consideram uma fraude, e a quem, movida pelas opiniões alheias, passei muito tempo criticando e evitando, com aquela famosa atitude de quem não comeu e não gostou (afinal, odiar Paulo Coelho é sinal de inteligência) - e percebi que ele é um excelente cronista. Um dia, segurando um de seus livros, disse a mim mesma: "Tenho que encontrar o que as pessoas tanto falam." Não encontrei em "Diário de um Mago," mas em "Verônica Decide Morrer" e "Nas Margens do Rio Piedra eu Sentei e Chorei." Daí, comprei um livro de crônicas, que apreciei muito. É preciso vencer preconceitos e tapar os ouvidos às críticas daqueles que se acham em posição de determinar o que é bom ou o que não é bom.

Um dos livros mais belos que já li, chama-se "O Convite, de Oriah Mountain Dreamer. Um livro mundialmente famoso e aclamado, (embora muitos que nem sequer o leram, e se o leram, não admitem que gostaram, teimam em criticar) que é pura poesia e traz pensamentos maravilhosos sobre o viver. Impossível não gostar, pelo menos, da apresentação do livro. Mas as almas mais 'cultas' o considerarão um simples livreco de autoajuda sem valor.

Minha mãe presenteou-me, há muitos anos, com sua Bíblia pessoal. Ela me chegou cheia de anotações, textos sublinhados, fotografias e flores secas entre as páginas. Meu trecho favorito, é o Eclesiastes. Uma lição de vida. Um pequeno trecho: "Todos vão para um lugar; todos são pó , e todos ao pó tornarão. Quem adverte que o fôlego dos homens sobe para cima, e que o fôlego dos animais desce para baixo da terra? Assim que tenho visto que não há cousa melhor do que alegrar-se o homem nas suas obras, porque essa é a sua porção; porque quem o fará voltar para ver o que será depois dele?" O maior livro de autoajuda já escrito!

E ainda mais adiante: "Também vi que todo o trabalho, e toda a destreza em obras, traz ao homem a inveja do seu próximo. Também isto é vaidade e aflição de espírito." 

Os provérbios de Salomão são lindos e encantadores. Neles, um homem desnuda sua alma e revela toda a sabedoria que está dentro dela. Um trecho (sublinhado por minha mãe): "O homem perverso levanta a contenda, e o difamador separa os maiores amigos." E ainda: "O perverso de coração nunca achará o bem; e o que tem a língua dobre virá a cair no mal." E também: "Quanto ao soberbo e presumido, zombador é seu nome: trata com indignação e soberba."

A Bíblia conta também as histórias dos povos antigos: seus costumes, suas crenças. É claro que existem trechos velados de mistério (acredito mais que assim sejam pela dificuldade de tradução do que por outro motivo qualquer). Mas também há - dizem - muitos livros da Bíblia que foram queimados e outros que foram modificados pelos censores da mente e do coração, aqueles que achavam-se no direito de intervir na liberdade de pensamento e crença, e que intitulavam-se superiores e detentores da sabedoria, e assim, elegiam a si mesmos para separar o que consideravam 'joio' daquilo que consideravam 'trigo.' Uma grande perda para a humanidade, a meu ver.

Um outro livro inesquecível, é "Olhinhos de Gato," de Cecília Meireles. Um livro veladamente autobiográfico e encantador, no qual ela fala de sua infância, da morte de seus familiares e das pessoas da casa onde ela cresceu. Pessoas que poderiam ter sido esquecidas para sempre, se não houvesse uma Cecília Meireles disposta a colocá-las em um livro. Uma escritora das mais sensíveis e inteligentes. Jamais teve medo ou vergonha de mostrar sua alma.

São estas as leituras que eu gosto: aquelas cujas páginas foram preenchidas por palavras que foram escritas por alguém que usou como tinta de pena, o próprio sangue. Não dou tanta importância à gramática, pois como dizia Patativa do Assaré, "É melhor escrever errado a coisa certa do que escrever certo a coisa errada."




quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Purê de Cenoura




Uma receitinha que eu mesma inventei, mexendo aqui e ali com uma receita original. O purê de cenoura é ótimo para acompanhamentos para carnes, mas confesso que prefiro servi-lo como prato principal (estou me tornando vegetariana). Vamos lá:

-Seis cenouras grandes, descascadas e picadas em rodelas
-Uma batata grande, descascada e picada  (ajuda a dar ponto ao purê)
-Duas folhas de louro
-Sal à gosto
-Uma pitada de noz moscada, se desejar um sabor mais acentuado
-Uma lata de creme de leite sem a metade do soro.

Cozinhar a cenoura e a batata junto com o sal e as folhas de louro. Depois de bem cozidas, escorrer a água (que pode ser usada para cozinhar arroz ou, após fria, para regar plantas). Bater a mistura no liquidificador com a noz moscada e o creme de leite, sem as folhas de louro. Levar ao fogo para reaquecer, e servir antes de levantar fervura. Se achar necessário, coloque mais sal.

Bom demais! Gosto de comer este purê com arroz branco e omelete. 




quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Uma Visita









DUENDES NO TELHADO





Eis porque eu prefiro acreditar em fadas e duendes:

Abro o site jornalístico, e a primeira fotografia que vejo mostra-me Dilma, Lula, FHC, Collor e Sarney abraçadinhos, sorrindo para as câmeras, junto ao avião que os levará ao funeral de Nelson Mandela. Adequados sorrisos! Penso: "Mas eu gostava do Fernando (o Henrique)..."

Hoje cedo, durante o banho, olho para o novo vidro de xampu que comprei, e está escrito: "Shampoo restaurador. Restaura em trinta dias danos causados em três anos." Será que não existe nada que possa restaurar em quatro anos danos causados desde 1500? Ah, e a gente gosta dessas mentiras! Gostamos de comprar o remédio anunciado no Facebook, onde aparece a fotografia do 'antes' e 'depois', mostrando uma mulher gorda e infeliz que, após tomar o medicamento durante trinta dias, perde 18 quilos! "Meu deus! São seiscentos gramas por dia!" E agora ela aparece sorridente, barriga de tanquinho bronzeada, cabelo e unhas feitos, maquiagem... por que as pessoas gostam tanto de enganar a si mesmas?

Ainda no Face, vejo fotografias de pessoas conhecidas abraçadas, sorridentes, os polegares para cima, falando de amor e união quando, há alguns dias, estavam se maldizendo e querendo pegar o fígado umas das outras para servir no jantar. Não aguento tanta hipocrisia!

Deve haver alguma coisa errada comigo. Eu sei que seria muito mais  amada e respeitada se pelo menos eu conseguisse agir da mesma forma. Mas embora eu não me ache nunca melhor do que ninguém (e tenha passado anos e anos de minha vida achando-me pior que todos), eu simplesmente não posso... não consigo. Tem coisas que batem no estômago da gente e a gente não consegue digerir.

As pessoas são movidas apenas por interesses, sejam eles financeiros ou de outros tipos, e arrebanham-se em volta daqueles que eles consideram os mais fortes (não os mais verdadeiros) por puro pavor de um dia acordarem sozinhas. Engolem sapos gigantescos, que incham-lhes os estômagos e saem pela boca em forma de arrotos fedorentos, apenas para dizerem que fazem parte do grupo, que são aceitos, que estão felizes... 

Ontem alguém me disse: "Não tome partido de ninguém, porque às vezes, o mais fraco é apenas um hipócrita disfarçado." Por que eu nunca escuto?

 Bem, mas mesmo que aos quarenta e oito anos de idade, nunca é tarde para recomeçar a agir diferente, preocupar-me mais com meus próprios interesses (com os quais ninguém até hoje demonstrou qualquer preocupação), fazer as coisas que me tragam realização ( pela qual até hoje pouquíssimos demonstraram se interessar) e tratar de ser feliz. Porque quando a gente fica fazendo perguntas demais à vida, e aprende a ouvir as respostas, acaba entendendo que a única resposta para todas as nossas dúvidas transcendentais ou práticas, é uma só: divirta-se, porque no fim, ninguém sai daqui vivo.

E amar, cada vez mais, aos cachorros, gatos e passarinhos.






terça-feira, 10 de dezembro de 2013

NEM TODOS VÃO GOSTAR DE VOCÊ






NEM TODOS VÃO GOSTAR DE VOCÊ...




TEXTO ENVIADO PELA FRATERNIDADE FRANCISCO DE ASSIS, PETRÓPOLIS -RJ


Certamente você está cada dia tornando-se alguém muito melhor, mas quem não
se interessa por você vai manter sempre a mesma opinião a seu respeito,
mesmo depois de muito tempo.
Querer dar certo com todos é uma pretensão que pode trazer muita tristeza.
Você não consegue mudar o sentimento de ninguém em relação a você. Se o
outro não quer mudar, não se iluda e apenas faça o seu melhor, ou então tome
as decisões que julgar melhor em relação a isso.
Maior mal você fará se gastar tempo e energia para tentar fazer reparos nos
corações que estão fechados na dureza e na frieza.
Dê mais atenção para as pessoas que se importam com você.
Siga essa dica: o que não for leve, que a vida leve.





segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

CURA






Às vezes, a cura
É escura,
Cicuta lambida
Da pedra dura 
Da vida.

Escuta,
Corta a veia,
Deixa jorrar
A carótida
Sobre o altar!

Dezfaz-te do mal,
Desfaçatez!
Limpa a escura tez,
Joga sal
Na ferida,
Te apruma
Com a dor ardida
E te cura!


domingo, 8 de dezembro de 2013

Dias Úmidos




Os telhados ainda estão úmidos de chuva. Os troncos das árvores tem aquela cor marrom-profunda, entrecortada por ranhuras verde-musgo aveludadas. O céu estende suas pesadas nuvens cinza-chumbo sobre a paisagem, como a mostrar o que ainda está por vir. Pássaros apressados servem-se das frutas que estão no comedouro, antes da chuva chegar.

De vez em quando, um vento repentino espalha o cheiro de terra molhada pelo ar. Aspiro sua refrescância, deixando-me envolver por seus dedos de gaze. Sob o gramado verde-claro, a terra preta e encharcada distribui sua fertilidade a cada fio de grama, a cada arbusto, a cada flor.

Correm fios dágua prateados sobre a superfície de pedra da montanha. Passa uma borboleta distraidamente, cruzando a jardim com seu vôo vacilante. Da mata fechada, mais umidade e silêncio.

Gosto de estar do lado de fora nestes dias cinzentos e úmidos, pois sinto-me mais viva e bem-disposta. O calor torna-me lânguida demais, exausta ao menor movimento. Nasci para o frio. Nasci para respirar este cheiro de terra molhada e musgo. Nasci para a escuridão de dias cinzentos como este. Certamente, aprecio a beleza de um dia de sol e céu azul, mas tiro minha energia do vento, das nuvens e da chuva. Secas demoradas deixam minha mente poeirenta e infértil, e meus movimentos áridos e lerdos.

Adoro encher os meus pulmões de ar fresco, úmido, com cheiro de terra e tronco molhados. Gosto de passar a mão sobre o musgo que cresce nos muros, e pisar descalça na grama macia e molhada. Gosto de acordar durante a noite e ver a lua-cheia semi-escondida entre nuvens pesadas e caprichosas.

Gosto da escuridão do inverno e dos dias curtos. Aprecio estar envolvida em cachecóis e agasalhos macios, ao andar pelas ruas varridas pelo vento gélido do inverno. Gosto de expor-me ao sol dos meses de junho e julho, que apenas aquece, sem fazer suar e sem deixar a pele avermelhada.

Hoje estou assim, introspectiva.



Sempre a Mesma Montanha?...






















sábado, 7 de dezembro de 2013

Susan Boyle




Susan Boyle

Susan Margaret Boyle é uma cantora escocesa que se tornou célebre por sua participação no programa de calouros britânico, Britain's Got Talent, transmitido pela rede de televisão britânica ITV. Wikipédia



Nascimento: 1 de abril de 1961 (52 anos), Blackburn, Reino Unido


Susan Boyle era uma moça pobre que costumava cantar em corais locais. Apesar de sua aparência, tem uma voz maravilhosa que encantou juízes e platéia do programa Britains Got Talent, em 2009. Classificada em segundo lugar ao final do concurso, Susan precisou ser hospitalizada por alguns dias em uma clínica de repouso após o resultado.


Durante o parto ela sofreu falta de oxigenação cerebral, o que a deixou com problemas cognitivos. Na escola, as outras crianças zombavam dela apelidando-a  "Simple Susan." 

Ela chegou a trabalhar durante algum tempo como cozinheira, mas logo perdeu o emprego. Susan Boyle nunca teve um namorado. 

Em uma entrevista, Susan Boyle confessou que antes da fama,  muitas vezes precisou economizar durante semanas a fim de comprar roupas e sapatos em um bazar local. Hoje, ela ainda vive na mesma casa onde morava antes da fama, na companhia de sua mãe.

Discografia: "I Dreamed a Dream" - 2009
The Gift - 2010
Someone to Watch Over Me - 2011
Standing Ovation - 2012

(texto traduzido e adaptado da revista Speak Up)


Às vezes, tudo o que uma pessoa precisa para mudar sua vida - além de coragem e determinação - é ouvir um simples "Sim.", dito com sinceridade e boa vontade; Susan, felizmente, encontrou pessoas que disseram-lhe 'sim' três vezes, e ajudaram-na a mudar sua vida.


"Eu me sinto amada pela primeira vez na vida." - Susan Boyle




Salada Crônica - ou Uma Crônica Salada

Céu da última quinta feira


Tarde de quinta feira; cabelos cheios de tinta, aguardando o tempo para poder tomar banho. O céu começa a escurecer (a Latifa já estava inquieta, andando atrás de mim há algum tempo) e de repente, cai uma tempestade com direito a rajadas de vento e granizo. Raios e trovões fazem estremecer as paredes da casa. Cinco e trinta, e nada da chuva parar; de repente, ouço um 'crack' na área de serviço: a calha quebra, e começa a entornar rajadas de água sobre o piso, e rapidamente, a água começa a encaminhar-se para a porta da cozinha; vassoura em punho, começo uma luta furiosa para que a cozinha não inunde. Enquanto isso, ligo para meu aluno, e usando o viva-voz, cancelo a aula.

Mais um barulhão enorme, mas não tenho como ir verificar o que aconteceu, pois se eu parar de varrer, a cozinha inundará. Mais tarde, descubro que meu pobre manacá da serra, todo florido, tombou no jardim com raiz e tudo. 


Mais tarde, sem TV e sem internet. Acaba a luz, volta a luz, acaba a luz. Uma trégua na chuva, e consigo, com a vassoura, desviar a água da calha para o quintal. Meu tablet trava; não consigo sequer desligá-lo (problema resolvido há pouco). De repente, olho para o céu, à sudoeste, e vejo algo que pensei que jamais fosse ver na vida: as nuvens negras e pesadas começam a girar, formando um funil. No meio, raios e relâmpagos. Digo em voz alta: "My God! Mas aquilo parece um... é um ... tufão!" E eu nem tinha nada para fotografar aquilo (mais uma para o rol das melhores fotos que eu jamais tirei). Ele vai se movendo em direção à montanha, e em pouco tempo, se desfaz. Ainda bem!


Saldo:

-Um manacá da serra perdido;
-Várias calhas que, pesadas por causa do granizo, cederam;
-Adega inundada;
-Jardim cheio de folhas secas & molhadas.
-Uma cachorrinha apavorada, que esqueceu que é uma Rottweiler e teve que ficar dentro de casa.
-Rio perto de casa transbordou, e a rua ficou cheia daquelas pedrinhas redondas (meu jardim é cheio delas, que eu trouxe da última tempestade).

Mas tá bom. Soube de pessoas cujas casas perderam o telhado, e estragaram-se mobília, alimentos, eletrodomésticos.



Parceiros

Wyna, Daqui a Três Estrelas

Este é um post para divulgação do livro de Gabriele Sapio - Wyna, Daqui a Três Estrelas. Trata-se de uma história de ficção científica, cuj...