witch lady

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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

A Felix o que é de Felix






Felix - personagem magistralmente interpretado pelo ator Matheus Solano - tem sido o alvo de muitas análises psicológicas, críticas, simpatias e antipatias. Ninguém negaria sua maldade; mas será que toda  maldade é inata? 

Seu charme é irresistível; sua maldade, quase sempre, explícita. Um personagem que, talvez por ter sido vítima de preconceito durante toda a sua vida, exerce uma tirania preconceituosa contra todos que ele considera estar em posição inferior a dele na escala social.




Uma criança que cresce sem ser aceita pelo pai - a quem passa a vida tentando impressionar, tentando ser amado, valorizando cada olhar e cada migalha de atenção - e que tem o apoio incondicional da mãe em virtualmente qualquer situação, poderá tornar-se um adulto equilibrado? Alguém que teve sua sexualidade reprimida, sendo tratado como um anormal, obrigado a casar-se com uma mulher e ter um filho a fim de salvar as aparências e garantir uma pequena réstia de admiração paterna, poderia ter se tornado alguém amoroso?





As pessoas são diferentes; em muitas situações, vemos rosas crescendo no meio do lamaçal, e espinhos horrorosos nos melhores e mais bem cuidados jardins; mas na situação de Felix, o que eu enxergo é uma criança que cresceu em um jardim de flores falsas e podres. Tudo em sua vida é uma mentira: o casamento dos pais, a origem da irmã, a filiação de seu suposto filho - que mais tarde, ele descobriu ser seu meio-irmão, e seu casamento falso com uma prostituta contratada pelo próprio pai. Todos lindos, bem vestidos e perfumados, mas cheios de podridão e falsidade por dentro. Acho que Felix teve poucas chances de tornar-se alguém melhor. Sua maldade reprimida, quando vinha à tona, era imediatamente sublimada pela mãe, que passava panos quentes sobre tudo o que ele fazia, desde que não fosse ela mesma a atingida.



Assim, Felix cresceu sem princípios e sem limites.

O pior veio à tona - agora que todos descobriram que ele cometeu o imperdoável, o ato mais abominável, cujos praticantes são execrados até mesmo entre seus iguais criminosos em prisões e reformatórios: um quase infanticídio contra a própria sobrinha - sua mãe vira-lhe as costas. Aquela que era seu único porto seguro, a única pessoa a quem ele realmente amava, e que poderia ter alguma chance de modificar-lhe ao menos um pouquinho o caráter, deixa-o sozinho em um mundo no qual ele não foi preparado para viver. Este abandono, além de irresponsável, não seria também um ato cruel?



Qual será o final de Felix? O que ele fez merece perdão? Acredito que o autor preparou para ele o final que ele merece: alguma coisa bem infeliz, como a prisão, a loucura ou a morte. E embora o Felix-personagem seja punido no final, existem na vida real centenas de milhares de Felix que talvez jamais conheçam o sabor da punição. E eles nem são tão bonitos e charmosos.


Acho que entre todos os crimes que Felix cometeu, o segundo pior deles foi o de ter passado toda a sua vida tentando impressionar alguém que sempre o desprezou. Com certeza, poderia ter sido muito feliz se tivesse virado as costas ao pai, como este fez com ele.



Fim de Tarde
















domingo, 24 de novembro de 2013

Para Lembrar de Mim





Se quiseres recordar-me,
Procure um canto vazio,
Escute o silêncio, escute...
Por favor, não diga nada,
Aquiete teu pensamento...
Permaneça sem palavras
E te chegarei no vento.

Um cantinho de jardim
Numa tarde avermelhada,
Capim verdinho brotando
Na beira de alguma estrada,
Barulho de água de rio,
Latido de algum cachorrinho,
Se quiseres recordar-me,
Basta ficares sozinho...

Quem sabe, um céu estrelado,
Ou nos anéis em arco-íris
Que circundam a lua cheia
Em noite quente de seca?...
Talvez, na poça de água
Que reflete as nuvens negras
No cimento da calçada...
Se quiseres recordar-me,
Basta não dizeres nada!

Se quiseres recordar-me
Na essência do que sou,
Leia sempre poesias,
Pois é nelas que eu estou!
E  em contos e histórias,
Crônicas e pensamentos...
Porém,  mais do que nas letras,
Eu estarei no silêncio.








A Cachorrinha que Pensava Ser Menina



Porque casa sem bichinhos é um pouco mais triste, uma homenagem aos bichinhos da minha casa:







A Cachorrinha que Pensava ser Menina


Era uma vez, lá em casa
Uma linda cadelinha
Que gostava de sentar-se
No banquinho, como gente.

Se não estava muito quente,
Ela deitava-se ao sol,
De barriguinha pra cima,
A brincar, toda contente!



Gostava de cavar buracos
E enterrar suas coisinhas:
Um pedacinho de pão
Um biscoito quebradinho
E uma casca de mamão.

Na pontinha do focinho,
De terra, um grande torrão!
Uma buraco no jardim
Bem juntinho do banquinho!




A menina cachorrinha
Travessa, como ela só
Sacudia-se da terra
E soltava muito pó...

Se passasse lá na rua
Algum outro cachorrinho
A menina se agitava,
Latia, e muito rosnava...
Mas era apenas firula,
A menina cachorrinha
Não mordia - só brincava!

No quintal , a passear
E a aprontar mil travessuras
A menina cachorrinha
A quem todos adoravam
Ganhava muitos carinhos
Por causa de sua fofura.




Quando dormia, sonhava,
Mexia todo o corpinho,
E latia, bem baixinho
Como um cachorrinho que chora...

Quem sabe, enquanto dormia,
A cachorrinha sonhava
Com seu amiguinho Aleph
Que já tinha ido embora?


Aleph

sábado, 23 de novembro de 2013

Manual Para Ser Aceito na Sociedade Como Uma Pessoa Normal




Manual Para ser Aceito na Sociedade Como Uma Pessoa Normal - por Paulo Coelho (alguns trechos)

1) Aceitar qualquer coisa que nos faça esquecer nossa verdadeira identidade e nossos sonhos, e nos faça apenas trabalhar para produzir e reproduzir.

3) Passar anos fazendo uma universidade, para depois não conseguir trabalho.

4) Trabalhar de nove da manhã Às cinco da tarde em algo que não dá o menor prazer, desde que em 30 anos a pessoa consiga aposentar-se.

7) Procurar ser bem sucedido financeiramente, ao invés de buscar a felicidade.

8) Ridicularizar quem busca a felicidade ao invés de dinheiro, chamando-o de "pessoa sem ambição."

10) Não conversar com estranhos.




12) Casar, ter filhos, continuar juntos mesmo que o amor tenha acabado, alegando que é para o bem da criança (que parece não estar assistindo as constantes brigas).

13) Criticar todo mundo que tenta ser diferente.

18) Manter um sorriso nos lábios quando se está morrendo de vontade de chorar. E ter piedade de todos os que demonstram seus próprios sentimentos.

21) Seguir a moda, mesmo que pareça ridícula e desconfortável.

23) Usar todos os meios possíveis para mostrar que, embora seja uma pessoa normal, está infinitamente acima dos outros seres humanos.

27) Jamais rir alto em um restaurante, por melhor que seja a história.



30) À medida que for ficando mais velho, achar-se dono de toda a sabedoria do mundo, embora nem sempre tenha vivido o suficiente para saber o que está errado.

34) usar o carro como uma maneira de sentir-se poderoso e dominar o mundo.

36) Achar que tudo o que seu filho faz de errado é fruto das companhias que ele escolheu.

39) Deixar para viver as coisas mais interessantes quando já não tiver mais forças para tal.

43) Culpar o governo de tudo de ruim que acontece.







sexta-feira, 22 de novembro de 2013

VISCONDE DE MAUÁ & HOTEL BÜHLER





























Aquilo que Tocas





Pensas, com orgulho, que tu me decifras,
Como se eu fosse a frágil rosa em jardim sórdido,
Que achas - despetalas entre os dedos mórbidos...

Ah, como te enganas com tuas armadilhas,
Eu estou além da trama que dedilhas,
E que esticas sempre, tentando me reter!

Mas se te divertes, assim, eu o permito,
Melhor teu verso torto, que teu agudo grito
Qual o rito de quem nada tem de útil a dizer!

Queres que eu morra, mas Deus é quem decide,
Enquanto isso, eu vivo, e passo, e tu denigres
O que jamais, em vida, hás de compreender...

E aquilo que tu pensas transformar em podre,
E jorra da tua boca, e cai em torpe odre,
No fundo, é intocável, e gargalha de ti...

E é essa a tua raiva; a de não seres, enfim,
Nada que tu possas associar a mim,
Insignificância - és tu, a debater-se...



quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Minha Árvore de Natal




Esta é a minha árvore de natal. Mais um ano em que eu a enfeito... e mesmo sem muita vontade, acho essencial que a gente tenha uma árvore de natal em casa, pois ela nos lembra coisas boas: solidariedade, amor, outros natais felizes que já tivemos. Para mim, a árvore de natal representa também a esperança.

Apesar de ter tido muitos acontecimentos tristes próximos à época do natal, eu não vou deixar de enfeitar minha casa nunca! Faço-o não somente por mim, mas em lembrança aos que já se foram e não estão mais presentes fisicamente. E cada enfeite que eu penduro na árvore, dedico a cada pessoa que amo, um pensamento de saúde, prosperidade e alegria. Porque é exatamente isto que eu desejo a todos, e apenas isto.

Agora, minha sala de estar está bem mais bonita e aconchegante.




A Rosa Amarela - Conto








A ROSA AMARELA



Era uma vez uma rosa amarela. Nada de especial, em ser uma rosa amarela, já que há muitas por aí... e existem vários tons de amarelo: claros, escuros, alaranjados... amarelos como o sol, iluminados, ou amarelos pálidos e sem vida. Mas no fundo, todos os amarelos são amarelos.



Mas voltemos à nossa rosa amarela: ela tinha sido plantada por um habilidoso jardineiro em um lindo jardim, onde havia várias outras espécies de rosas e de flores. Cada uma mais linda que a outra, em cores e perfumes tão variados, que ficaria muito difícil elaborar uma lista. Cada espécie ficava em um canteiro diferente, e os canteiros eram muitos, muitos... havia canteiros de margaridas brancas, monsenhores brancos e monsenhores amarelos, papoulas vermelhas, roxas e amrelas, lírios brancos e lírios amarelos, agapantos roxos, miosótis azuis, violetas lilases e violetas cor de rosa, enfim, cada flor com suas iguais. Mas a nossa rosa amarela – a especial, que dá título a esta história – tinha sido plantada pelo jardineiro bem no meio de um canteiro de rosas vermelhas. E eram lindas rosas vermelhas! Suas pétalas pareciam aveludadas.



A rosa amarela, que havia sido plantada mais tarde, nunca tinha se dado conta de que era diferente, e viveu feliz até que seus botões começaram a abrir-se. Imediatamente, as rosas vermelhas passaram a evitá-la; não viam que elas mesmas também tinham lindos botões vermelhos que se abriam ao mesmo sol e ao mesmo vento. Achavam que a rosa amarela era diferente, atrevida (como ousava espalhar sua luz amarela em um jardim onde só havia vermelho?), e assim, as rosas vermelhas passaram a comentar que a rosa amarela era muito esquisita, orgulhosa e estranha.



A rosa amarela bem que percebia que havia alguma coisa errada, pois quando ela florescia, as outras rosas não vinham correndo para dizer o quanto seus botões eram bonitos, como elas faziam entre elas. Mas quando as rosas vermelhas floresciam, a amarela estava sempre lá, dando uma força, elogiando a beleza e o perfume das rosas, e desejando que cada vez mais rosas vermelhas se abrissem. 



Mas quando a rosa amarela preparava um novo botão, imediatamente as vermelhas começavam a dizer o quanto ele parecia pequeno e pálido, ou que havia alguma coisa errada com o perfume. Isto, quando elas sequer diziam alguma coisa. 



Mas um dia, a rosa amarela sentiu vontade de abrir um botão bem bonito, grande, de cores e perfume bem fortes. Quem sabe, assim agradasse as rosas vermelhas? E ela passou bastante tempo tentando fazer exatamente aquilo: agradar as rosas vermelhas. Mas não obteve sucesso: era sempre censurada e deixada de lado pelas suas irmãs rosas. Por mais que fizesse, estava sempre errada, e era sempre inadequada.



Certo dia, a rosa amarela decidiu que ia tentar ser vermelha. Queria ser igual às outras, pois desejava ser aceita no grupo. Começou a observar os outros canteiros, e percebeu que as papoulas vermelhas recebiam um adubo diferente. Quem sabe, se ela se alimentasse dele, não ficasse vermelha também? Assim pensando, esticou suas raízes aos poucos (embora o esforço fosse dolorido e incômodo, pois não era natural) e conseguiu que uma das extremidades alcançasse o canteiro de papoulas vermelhas. Com o tempo, ela percebeu que seus novos botões iam ganhando um novo colorido, que primeiramente, apresentou-se em ranhuras vermelhas entre o amarelo de suas pétalas, e depois, as ranhuras foram ficando cada vez mais espessas até cobrirem seus botões de um vermelho doentio.



Vendo seu esforço para agradá-las, as rosas vermelhas tornaram-se mais condescendentes (mas no fundo, sabiam que a rosa amarela era uma rosa amarela, e não a aceitavam de verdade). E a rosa amarela passou a dar flores vermelhas, mesmo sentindo muita dor, apenas para agradar às outras. E sangue escorria de suas pétalas a cada novo botão. Seu caule, antes uma haste firme e reta que crescia em direção ao sol, envergou-se para o lado do canteiro de papoulas, tornando-se retorcido. Assim, ela diminuiu de tamanho, o que deixou as rosas vermelhas ainda mais satisfeitas.



Um dia, o jardineiro ia passando, quando a rosa amarela o abordou, dizendo:



-Você cometeu um erro! Me fez nascer amarela no meio de um canteiro de rosas vermelhas que jamais me aceitaram como sou! Veja só, olhe para mim! Tenho me sacrificado durante anos tentando ser vermelha como elas, e acabei ficando atrofiada. 



O jardineiro ficou triste, e respondeu:



-Minha filha, plantei-a no meio do canteiro de rosas vermelhas porque eu queria que você se sentisse especial; ao mesmo tempo, eu quis dar a elas um presente. Quis colocar entre elas uma rosa diferente, através da qual elas pudessem aprender coisas novas, e ensinar a você o que elas mesmas já tinham aprendido. Mas vejo que elas não souberam desfrutar da sorte de possuírem uma flor diferente crescendo entre elas, e não ficaram agradecidas. E também percebo que você não é feliz, tentando ser o que não é... elas nada aprenderam, e nem você.



-Tudo o que eu queria, é ter nascido rosa vermelha, para ser igual às outras e sentir-me aceita por elas!



-Bem, agora é tarde para isso... mas veja, minha flor: você teve uma oportunidade única, de tornar-se uma rosa especial entre elas!



-E elas me odeiam por isso! Me desprezam, e não me incluem em suas atividades. Nem mesmo depois que consegui tornar-me vermelha.



O jardineiro deu um profundo suspiro, e olhou o jardim de rosas. Pensou no quanto as rosas vermelhas tinham sido cegas, egoístas e injustas com a rosa amarela. Sentiu que elas, na verdade, eram rosas preconceituosas e cheias de inveja e ressentimentos. Não sabiam desfrutar uma beleza diferente delas mesmas, e nada tinham aprendido ou ensinado através daquela convivência. A rosa amarela, por sua vez, envergonhara-se de sua beleza diferente e especial, e ao invés de crescer em sua plenitude, aceitando a si mesma e valorizando as próprias qualidades, tornara-se retorcida e pequena tentando ser o que não era apenas para agradar as outras rosas. Sendo assim, o jardineiro tomou uma decisão:



-Querida rosa amarela, vejo que vocês ainda não estão prontas para florescer com plenitude nos jardins do céu. Mas seu tempo nesta terra ainda não terminou, e assim, resta-lhe uma alternativa: posso transplantá-la para um novo canteiro.



-Seria bom... 



-Mas todos os outros canteiros estão completos, e então, você teria que aceitar a solidão. Você viverá em um canteiro onde será a única rosa, sozinha para o resto de sua vida. O que você prefere: continuar vivendo neste canteiro, tentando ser rosa vermelha ou aceitando ser rosa amarela, mas na companhia das outras rosas que nunca aprenderam a amá-la e aceitá-la, ou ser replantada em um novo canteiro solitário?



A rosa pensou, e pensou... olhou para suas companheiras, que continuavam a ignorá-la. Ponderou bastante antes de tomar uma decisão: não conseguiria mais tentar ser como não era, pois a dor de tal esforço já a estava sufocando. Se voltasse a crescer e retomasse sua cor, ali onde estava, as outras rosas passariam a novamente perturbá-la e recriminá-la como antes. Muito triste, ela precisou comunicar ao jardineiro a decisão mais difícil de sua vida: ser transplantada para o jardim solitário. 



Quando o grande dia chegou, as rosas vermelhas acharam estranho aquele movimento todo, de pás, carrinhos com adubo e transplantes, e mais uma vez, reclamaram da decisão tomada pela rosa amarela, que passou a ser o assunto de todas as conversas; elas diziam o quanto ela era mal-agradecida e orgulhosa, e que ela se achava melhor que as vermelhas, e que elas estiveram sempre certas: a rosa amarela era mesmo estranha, orgulhosa e anormal, pois preferia a solidão a conviver com rosas tão maravilhosas quanto elas. 



A rosa amarela ouvia tudo aquilo, e entristecia... Do seu jardim solitário, ela observava as atividades das rosas vermelhas – que faziam questão de serem bem ruidosas em suas risadas, a fim de que a rosa amarela as ouvisse e se sentisse triste e humilhada. Mas aos poucos, as rosas vermelhas percebiam que o espaço antes ocupado pela rosa amarela deixava um feio buraco escuro bem no meio do canteiro. E nada jamais cresceria ali, pois era o espaço que deveria estar sendo ocupado pela rosa amarela. Mesmo assim, elas fingiam nada perceber.



Enquanto isso, a rosa amarela, aos poucos, passou a contentar-se em viver só; logo, seu caule tornou-se novamente ereto, forte e alto, e suas flores, amarelas como o sol. Sozinha no meio de um canteiro, ela passou a ser mais feliz, pois podia, finalmente, ser o que havia nascido para ser: uma rosa amarela.





O jardineiro a tudo observava, e lamentava profundamente, pois nada daquilo tinha feito parte dos seus planos. Mesmo assim, compreendia a decisão da rosa amarela. E já preparava, para o futuro, um novo jardim onde todas as rosas voltariam a viver juntas novamente; quem sabe, numa outra vida, elas pudessem evoluir?



Sabiás Bebês








Paraíso





O que é um paraíso
Sempiterno,
Quando os anjos perdem as asas
E queimam juntos
Nas brasas do inferno?

De que me valem
Esta paisagem, 
Esta miragem,
Se me faltam as nuvens,
Se me falta a aragem?

Amanheço tarde,
Tarde demais,
Na hora exata
Em que tudo escurece...




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Wyna, Daqui a Três Estrelas

Este é um post para divulgação do livro de Gabriele Sapio - Wyna, Daqui a Três Estrelas. Trata-se de uma história de ficção científica, cuj...