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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

O Segredo do Cipreste







Existe um velho cipreste no meu jardim. Na verdade, foi ele uma das coisas que mais me atraíram neste terreno, desde a primeira vez que olhei para esta casa, há doze anos. Apaixonei-me pelos passarinhos que estavam pousados em seus galhos, e visualizei uma linda árvore de natal enfeitada e cheia de luzes - projeto que, infelizmente, nunca pus em prática... mas ainda há tempo.

percebi há algum tempo, que está crescendo um musgo esbranquiçado pela sua casca. Geralmente, esse musgo começa a aparecer no inverno, e no verão, ele some quase totalmente. Mas algumas árvores não conseguem resistir, e acabam morrendo, ou perdendo muitos galhos, que caem sobre o gramado, totalmente apodrecidos.

Mas o cipreste resiste, e continua resistindo, há muitos e muitos anos. Ele é ainda mais antigo que esta casa, e dizem, foi plantado por Carlos Prestes (não sei se essa história é verdadeira, mas foi o que a antiga proprietária da casa, já falecida, contou-nos).



Ontem eu estava no jardim, quando de repente olhei para o tronco coberto de musgo e resolvi chegar mais perto para ver melhor, e descobrir o segredo do cipreste. Passei as mãos pelo musgo ressecado e esbranquiçado, e um pedaço da casca do tronco soltou-se. Com a unha, comecei a remover pedaços de placa, e sob elas, encontrei uma nova madeira, marrom-escura e totalmente saudável! Continuei na minha atividade, e quando terminei, vi que por baixo do musgo, a árvore está intacta! O segredo do cipreste? Ele não absorve o musgo, nem tenta livrar-se dele. Simplesmente solta os pedaços de casca infectados, e assim, protege-se, renovando-se sempre.



Pensei no quanto nos preocupamos em combater, brigar, desinfectar-nos de influências e pessoas negativas, quando tudo o que precisamos fazer, é soltar a casca e deixar crescer uma pele saudável. A superfície que tanto tentamos defender não é o que dá vida à árvore, é algo mais, é a seiva, que pode ficar muito bem protegida quando não a desperdiçamos com coisas, pensamentos e atitudes desnecessárias.

Olhei para os galhos mais altos do cedro, onde vários passarinhos estavam pousados tranquilamente. As folhas, muito verdes e saudáveis. Recolhi as cascas secas, e fui jogá-las no lixo.





quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Coisas Tão Boas...





Estou lendo Epicteto. Descobrindo o quanto eu sou literalmente obtusa, o quanto eu não sei realmente de nada dessa vida... uma reflexão muito importante para todos que, vez ou outra, perdem o controle sobre si mesmos, ou seja, sobre a única coisa que supostamente podemos controlar. E quantas vezes passamos este controle para as mãos de outras pessoas, de acontecimentos do tipo vai ou não vai chover, eles virão ou não virão, conseguirei ou não aquele emprego.

E olhando para trás, descubro que em minha vida - apesar de muitas tristezas, ou seja, acontecimentos que escolhi encarar com tristeza - houve muita coisa absolutamente sensacional. Mas, como diz o filósofo, a gente deve separar aquilo que não depende de nós daquilo que depende, e para a primeira categoria, assumir uma postura distante. A morte não depende de nós. Nem tudo podemos mudar.

E apesar do que dizem os superotimistas, nem tudo está sob o nosso controle. Existem coisas que estão além do nosso poder. E nem mesmo sobre a minha vida eu posso dizer que tenho controle o tempo todo, pois ela esbarra nas vidas de outras pessoas que tem outros interesses. Um pequeno exemplo: preparei-me para começar minhas aulas às duas e trinta da tarde, até às oito da noite. O aluno das duas e trinta desmarcou. Ou seja: nem mesmo sobre aquilo que está agendado, combinado, tratado, temos o poder! Dirá sobre a compreensão das coisas que nos escapam entre os dedos...

Percebo agora o quanto tenho dado poder aos acontecimentos para que determinem como eu devo me sentir. Já desconfiava disso, já me disseram; mas ler e refletir, no silêncio do meu jardim, fez com que a ficha caísse. E como eu me conheço um pouquinho, sei que até eu fazer o download completo desta importante informação, haverá a entrada de alguns vírus, ou melhor, terei recaídas. Mas acho que é assim com todo mundo.


Perdão




Se a minha religião permitisse,
Eu juro,
Te perdoaria...
Mas meu deus caduco
Ainda é aprendiz,
E na eternidade
Ele engatinha.

Perdi, há tempos,
O que me restava de inocência,
Por isso,
Não te perdoo...

Mas o que ainda me resta
De puro e religioso,
Te deseja campos verdes,
Lindos sonhos,
E toda a paz que pode haver
Lá longe,
No alto,
Nas nuvens.



BOM DIA






Só quero mesmo
É dizer-te bom dia,
Pois que um dia,
A boca cala,
A alma exala,
E o tempo apaga.

Quero lavar qualquer mágoa,
Transpor distâncias,
E te abraçar
Com alegria...

Quero apenas
Dizer-te bom dia,
E te envolver
No meu sorriso,
Na minha vida,
Minha energia!

Bom dia,
Tenha , assim, 
Um lindo dia,
E que teus sonhos
Estejam perto,
Mais que imaginas,
E teus caminhos
Estejam abertos...






quarta-feira, 2 de outubro de 2013

O Coração e o Tempo










As memórias
Conservam-se intactas
Dentro do coração,
Pois lá não existe tempo.

As flores não murcham,
As rugas não vincam,
E as crianças
São sempre crianças.

Queria viver
Aonde tudo é sempre,
Aonde as despedidas
Jamais nos ameaçam!

Eu olho para dentro
E ainda te vejo...
Descansas feliz e seguro
Além de tudo,
Aonde o tempo não te alcança.


Os Benefícios do Sal Grosso na Casa e na Alma






Texto recebido por e-mail. Procura-se a autoria


SAL GROSSO CIENTIFICAMENTE PROVADO: TEM O MESMO COMPRIMENTO DE ONDA DA COR VIOLETA.




Não é misticismo. É ciência.




Povos distintos usam o sal para combater o mau-olhado, e deixar a casa a salvo de energias nefastas.
O sal é um cristal e por isso emite ondas eletromagnéticas que podem ser medidas pelos radiestesistas.
Ele tem o mesmo comprimento de onda da cor violeta, capaz de neutralizar os campos eletromagnéticos negativos
Visto ao microscópio o sal bruto revela que é um cristal, formado por pequenos quadrados ou cubos achatados.

As energias densas costumam se concentrar nos cantos da casa, por isso, colocar um copo de água com sal grosso ou sal de cozinha equilibra essas forças e deixa a casa mais leve. Para uma sala média onde não circula muita gente, um copo de água com sal em dois cantos é suficiente. Em dois ou três dias, já se percebe a diferença. Quando se formam bolhas é hora de renovar a salmoura.

A solução de água e sal também é capaz de puxar os íons positivos, isto é, as partículas de energia elétrica da atmosfera, e reequilibrar a energia dos ambientes. Principalmente em locais fechados, escuros ou mesmo antes de uma tempestade, esses íons têm efeito intensificador e podem provocar tensão e irritação.

A prática simples de purificação com água e sal deve ser feita à menor sensação de que o ambiente está carregado, depois de brigas ou à noite, no quarto, para que o sono não seja perturbado.



Já foi considerado o ouro branco (salmoura para conservar alimentos).
Os povos foram desenvolvendo técnicas de usar o sal, como as abaixo descritas:

Uma pitada de sal sobre os ombros afasta a inveja.

Para espantar o mau-olhado ou evitar visitas indesejáveis, caboclos e caipiras costumam colocar uma fileira de sal na soleira da porta ou um copo de salmoura do lado esquerdo da entrada.

A mistura de sal com água ou álcool absorve tudo de ruim que está no ar, ajuda a purificar e impede que a inveja, o mau-olhado e outros sentimentos inferiores entrem na casa.



Depois de uma festa, lavar todos os copos e pratos com sal grosso para neutralizar a energia dos convidados, purificando a louça para o uso diário.

Na tradição africana, quando alguém se muda, as primeiras coisas a entrar na casa são: um copo de água e outro com sal.

Usam sal marinho seco, num pires branco atrás da porta para puxar a energia negativa de quem entra.

Também tomam banho com água salgada com ervas para renovar a energia interna e a vontade de viver.

No Japão, o sal é considerado poderoso purificador pessoal e de ambientes.
Os japoneses mais tradicionais jogam sal todos os dias na soleira das portas e sempre que uma visita mal vinda vai embora.
É também símbolo de lealdade na luta de sumô.
Os campeões jogam sal no ringue para que a luta transcorra com lealdade. Use esse poderoso aliado!

É barato, fácil de encontrar, e pode lhe ajudar em momentos de dificuldade e de esgotamento energético!



Benefícios de banhos e escalda pé com sal grosso:

Fisiológicos:
Ajuda a desintoxicar o corpo e afastar os vírus.
Estimula a circulação natural para a melhoria da saúde
Ajuda a aliviar o pé do atleta, calos e calosidades.
Relaxa a tensão, dores musculares e nas articulações.
Ajuda a aliviar artrite e reumatismo
Ajuda a aliviar a dor lombar crônica

Benefícios estéticos:
Tira as impurezas da pele
Alivia irritações da pele como psoríase /eczema.
Alivia comichão, ardor e picadas.
Suaviza e amacia a pele• Incentiva a pele se renovar.
Ajuda a curar as cicatrizes.
Restaura o equilíbrio a umidade da pele.



Ocupacional:
Alivia o cansaço, os pés doloridos e os músculos da perna
Alivia a tensão nas mãos e punhos.
Ajuda a aliviar lesões ocorridas nas práticas esportivas.

Psicofísica:
Proporciona um relaxamento profundo
Ajuda a aliviar o estresse e tensão
Para facilitar seu banho com o sal grosso, vamos ensinar uma forma:

Pegue uma meia fina, coloque dois punhados de sal grosso dentro da meia e dê um nó leve na extremidade para não vazar o sal.
Depois de seu banho convencional, coloque a meia na nuca (parte de traz do pescoço) e deixe a água do chuveiro caindo na meia.
Assim o sal vai derretendo dentro da meia e escorrendo pelo seu corpo. E se quiser, pode ir movimentando a meia pelo corpo.
Tome poucos banhos com o sal no começo, até sentir que consegue repor a energia positiva.
Não conheço ninguém que se prejudicou com banho de sal grosso, só alerto para não te deixar com fraqueza por excesso de banhos. É só uma dica.
Faça seu banho com sal grosso, e em seguida deite e relaxe ao som de uma música, com luz de velas, incenso e meditação.



Curiosidades:
__ Muito antes de Cristo o uso do banho de mar para cura era sistemático na China e em seguida em outros lugares no mundo.
Hipócrates incentivou curadores de fazerem uso de água salgada para curar várias doenças imergindo seus pacientes em mar água.
O banho de sal tem muitos efeitos sobre os músculos e o sistema nervoso, assim agindo para combater o stress, e aliviando tensões.
Sódio auxilia na eliminação das toxinas do organismo e age como o brometo de um relaxante muscular natural, que faz com que seja benéfico para quem sofre de artrite.
Os sais podem alterar o equilíbrio osmótico da água, e o sulfato de magnésio pode ser absorvido através da pele, causando um efeito anti-inflamatório.
Outro efeito é o de eliminar a energia negativa que acumulamos no dia a dia, e talvez este seja o mais aplicado na utilização do sal grosso no banho. O banho mais eficaz para a energia do corpo é o simples banho de mar, mas nem sempre esta ao alcance de todos.


__ Cleópatra, mulher famosa por sua aparência jovem por toda sua vida, mesmo quando ela envelheceu, tinha um segredo: os banhos com o Sal do Mar Morto.
O sal do Mar Morto é usado terapeuticamente no mundo todo, para ajudar a pele a ser firme, saudável e conservada. Também é famoso porque alivia dores musculares.








Andrew Lloyd Webber




Andrew Lloyd Webber



Andrew Lloyd Webber é um compositor e produtor musical britânico, oriundo de uma família de músicos, e por muitos considerado um dos compositores teatrais de maior renome do fim do século XX. Wikipédia
Nascimento: 22 de março de 1948, Kensington, Reino Unido
Obras: O Fantasma da ópera, Jesus Christ Superstar, Cats, Evita, West End



Durante a sua carreira, produziu quinze musicais, dois filmes, entre outras obras, tendo acumulado ainda um número de honras e prêmios, incluindo sete Tony Awards, três Grammy Awards, um Oscar, um International Emmy, seis Olivier Awards, e um Golden Globe Awards.  -  Fonte: Wikipedia








The Music of the Night
A música da noite


Nighttime sharpens, heightens each sensation 
A noite aguça, aumenta cada sensação
Darkness wakes and stirs imagination 
A escuridão desperta e excita a imaginação
Silently the senses abandon their defenses 
Silenciosamente os sentidos abandonam suas defesas
Helpless to resist the notes I write... 
Fracos para resistir às notas que escrevo
For I compose the music of the night 
pois eu componho a música da noite

Slowly, gently, Night unfurls it's Splendor 
Vagarosa e gentilmente a noite desenrola seu esplendor
Grasp it, sense it, tremulous and tender 
Agarre-o, sinta-o, trêmulo e terno
Hearing is believing, music is deceiving
Ouvir é cre, a música é enganadora
Hard as lightening, soft as candlelight.
Dura como o trovão, suave como a luz de velas
Dare you trust the music of the night? 
Você se atreve a confiar na música da noite?

Close your Eyes –
Feche seus olhos
For your eyes will only tell the truth
pois eles só dirão a verdade
And the truth isn’t what you want to see
E a verdade não é o que você quer ver
In the dark it is easy to pretend
Na escuridão é fácil fingir
That the truth is what it ought to be.
Que a verdade é o que deveria ser.

Softly, deftly, Music shall caress you 
Suavemente, rispidamente, a música o acariciará
Hear it, feel it, secretly possess you 
Ouça-a, sinta-a, secretamente possuí-lo
Open up your mind, Let your fantasies unwind 
Abra sua mente, deixe sua fantasia desenrolar-se
In this Darkness which you know you cannot fight, 
Nesta escuridão que você sabe que não pode esconder
The Darkness of the Music of the Night! 
A escuridão da música da noite!

Close your eyes -
Feche seus olhos
Start a journey through a strange new world
Comece uma jornada através de um estranho novo mundo
Leave all thoughts of the world you knew before
Abandone todos os pensamentos do mundo que conheceu antes
Close your eyes -
feche seus olhos
And let music set you free.
E deixe a música libertá-lo
Only then can you belong to me
Só então você poderá me pertencer

Floating, falling, Sweet Intoxication 
Flutuando, caindo, doce intoxicação
Touch me, trust me, savor each Sensation 
Toque-me, confie em mim, saboreie cada sensação
Let the dream begin, Let your darker side give in 
Deixe o sonho começar, deixe seu lado escuro se entregar
To the Power of the music that I write, 
Ao poder da música que eu escrevo
The Power of the Music of the Night! 
O poder da música da noite

You alone can make my song take flight 
Você sozinha pode fazer minha canção alçar voo
Help me make the music of the night.
Ajude-me a fazer a música da noite...




terça-feira, 1 de outubro de 2013

O Fio






Um fio trespassa
Minha palavra
Que nasce no solo
Do coração.

O fio corta,
Divide, rasga,
Ao meio, a dor
Da solidão.

E ela jorra,
Transborda toda
Em versos tristes...
-A redenção!

Vem o silêncio,
A paz final
Ah, minha tola,
Doce canção!...


segunda-feira, 30 de setembro de 2013

A Arte da Guerra - Resenha


Palácio Rio Negro, Petrópolis






A Arte da Guerra - por Sun Tzu

Tradução de Frater Sinésio
Organização de Rafael Arrais

Edição Kindle, 
Ano 2013

"Se não quiser lutar, pode impedir o inimigo de atacar, mesmo que as linhas do acampamento estejam apenas marcadas no chão.
Basta atirar algo fora do normal e inexplicável em seu caminho." - Sun Tzu


A arte da Guerra é um livro muito antigo. Segundo o site Wikipedia, "A Arte da Guerra é um tratado militar escrito no século VI antes de Cristo. O tratado é composto por treze capítulos, cada qual abordando um aspecto da estratégia de guerra, de modo a compor um panorama de todos os eventos e estratégias que devem ser abordados em um combate racional. Acredita-se que o livro tenha sido usado por diversos estrategistas militares através da história como Napoleão, Zhuge Liang, Cao Cao, Takeda Shingen e Amo Tse Tung."

Despertou-me a curiosidade enquanto eu navegava pelo site virtual da amazon.com.br justamente pelo título, que tem tudo a ver com os acontecimentos que o mundo vem enfrentando ultimamente - já que estamos todos correndo o risco iminente de entrarmos em uma nova guerra, quem sabe, de proporção mundial. 

O livro traz aforismos muito interessantes; e sua maior contradição, é que ele não incentiva a guerra, nem exalta a batalha. Pelo contrário, prega que a guerra deve ser evitada sempre, mas se como último recurso ela dever ser travada, que o seja com arte e respeito pelo inimigo.

Alguns pensamentos interessantes retirados do livro: 

"Todos podem ver as sua táticas no campo de batalha, mas não podem saber qual a estratégia que lhe trouxe a vitória."

"Não podemos formar alianças sem conhecer as intenções dos nossos inimigos."

"Ó, a divina arte da sutileza e do sigilo! Através dela aprendemos a nos movimentar invisíveis e inaudíveis. Através dela marchamos sem deixar rastro, como misteriosos espíritos da floresta. Através dela, temos o destino do inimigo em nossas mãos."

"Servir-se da harmonia para desvanecer a oposição, não atacar um exército inocente, não fazer prisioneiros ou tomar saques por onde passa o exército, não cortar as árvores nem contaminar os poços, limpar e purificar os templos das cidades e montanhas do caminho que atravessa, não repetir os mesmos erros de uma civilização decadente, a tudo isto chamamos de Tao e suas leis."

"A grande sabedoria não é algo óbvio, o grande mérito não se anuncia. Quando você é capaz de ver o sutil, é fácil ganhar; quem tem isto que ver com a inteligência ou a bravura? Quando se resolvem os problemas antes que eles surjam, quem chama a isso de inteligência? Quando há vitória sem batalha, quem fala em bravura?"

A Arte da guerra tem muitos conselhos que podem ser postos em prática até mesmo em tempos de paz - e um deles, que sempre sigo à risca, é o de não proclamar meus planos e objetivos antes de concretizá-los. Esta é uma estratégia que pode desviar de nós a inveja e a negatividade.

Este livro é usado não apenas por estrategistas de guerra, mas também por empresários e pessoas comuns.

Um livro útil, de leitura bastante agradável a todos que gostam de ter uma vida pacífica - mas que não se acovardam diante das batalhas impostas pelas circunstâncias do viver.


domingo, 29 de setembro de 2013

Coisa Mais Feia, Seu Moço!





Existe algum limite para a honestidade? Será que existe uma demarcação imaginária, do tipo "Até aqui eu posso ser um ladrão desonesto sem nenhum problema?"

Há algum tempo venho notando períodos de extrema lentidão em minha conexão de internet. Agora, que possuo wireless em minha casa, descobri que um distinto senhor anda usurpando a minha conexão. Que vergonha! Já foi pego pela operadora de TV puxando sinal do poste sem autorização; agora abre a sua rede wireless a fim de roubar sinal? E ainda usando um decodificador para chegar à senha de quem paga pelo serviço? 

Pelo amor de Deus, será que vale a pena ficar mal com os vizinhos por tão pouco? Tome vergonha na cara, meu senhor, e pague por uma conexão como todo mundo - pelo menos, como as pessoas honestas fazem!



BRILHO


Estive revendo fotos antigas. Acabei encontrando algumas das quais eu já tinha até esquecido... fotos dos tempos em que nos mudamos para esta casa, há nove anos. Nelas, o gramado ainda aparece meio-machucado por causa das obras recém-terminadas, mas já tomando o jeitinho do que ele é hoje. Algumas plantas foram mudadas. Não tínhamos agáveas em volta do cedro, e sim, tapetes (uma espécie de folhagem) de várias cores.. por onde andam as Onze-Horas, aquelas florezinhas cor-de-rosa que só abrem ... às onze horas?

A Latifa aparece bem mais magrinha, jovem, sempre perturbando o Aleph... e ele, ainda jovem, parece estar sorrindo nas fotos. Vejo que ele estava muito feliz. Ele foi um cachorro feliz. Mudar-se para cá foi como renascer, para ele! Um jardim grande para passear, uma nova amiga, um canil maior...

Até mesmo a atmosfera era diferente. Naqueles dias, não havia tristezas em nossas vidas. Tudo estava novo, recém-terminado e recém-começado. Não havia mortes.

Eu às vezes ando pelo meu jardim, e apesar de sentir muito prazer ao fazer isso, ainda tenho a impressão de que faltam coisas. A atmosfera hoje é como em um final de festa, uma despedida. A casa foi arrumada, mas o clima de despedida ainda permanece.

Debaixo do cedro, o cantinho onde o Alpeh costumava sentar-se. Bem ao lado, um outro canto, ao sol, onde meu sobrinho sentava-se quando vinha aqui em casa. A cadeira na varanda, de onde eu olhava para eles.

Espero que eu consiga, finalmente, lustrar a vida até que o antigo brilho me seja devolvido, ou que um outro brilho nos surja. Tem horas que eu penso em mudar-me daqui, mas será que adiantaria?

Afinal, são apenas momentos. Hoje eu estou assim, mas amanhã, estarei diferente.


Crônica escrita em 2011, alguns dias após a morte de meu cão Aleph - ele morreu aos quatorze anos de idade, devido à complicações comuns à idade.




Parceiros

Wyna, Daqui a Três Estrelas

Este é um post para divulgação do livro de Gabriele Sapio - Wyna, Daqui a Três Estrelas. Trata-se de uma história de ficção científica, cuj...