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sexta-feira, 28 de outubro de 2022

SÍNDROME DE ESTOCOLMO

 

 


Em 23 de Agosto de 1973, o assaltante Jan-Erik “Janne” Olsson, munido de explosivos e uma metralhadora, entrou na filial do Kreditbanken, na praça de Norrmalmstorg, centro da capital sueca. Após seis dias de sequestro aos funcionários e clientes de um banco, estes começaram a se identificar com os ladrão e seus comparsas. No último dia do sequestro, a polícia conseguiu dominar os bandidos, que estavam sendo PROTEGIDOS pelos seus reféns. A despedida entre eles se deu com abraços. Desde esse episódio, a psicologia identificou a síndrome de Estocolmo, que é a cumplicidade entre vítimas e seus abusadores.

Anos depois, em 1975, Patricia Hearst, a neta de um rico magnata americano, foi sequestrada por um grupo terrorista e ficou dois meses sendo dominada por eles, ameaçada de morte, e muitas vezes, trancada em um armário. Porém, ela passou a desenvolver empatia por seus captores. Para surpresa de seus familiares, ela apareceu sendo filmada durante um assalto de banco junto com os terroristas, portando uma arma, e usando o codinome “Tania.” A polícia então passou a procurá-la, não como vítima, mas como cúmplice, e quando ela foi finalmente capturada, suas palavras foram: “Digam a eles que eu estou feliz. Digam a eles que eu estou sorrindo.” Sendo neta de um milionário, ela conseguiu o perdão do Presidente Jimmy Carter e hoje vive rica e feliz em sua mansão. Na época de sua prisão, a fim de escapar, ela alegou estar sofrendo de Síndrome de Estocolmo, e alegou ter sido forçada pelos terroristas a praticar o assalto.

Nos dias de hoje, eu tenho visto novamente as pessoas sofrendo desta Síndrome de Estocolmo aqui no Brasil. Apesar de terem pleno conhecimento de que o candidato da esquerda é um ladrão, tais pessoas continuam dando a ele suporte e afirmando que votarão nele, e algumas ainda alegam coisas como “Ele não vai roubar muito, pois estarão de olho nele” ou então justificam seu voto com frases vazias como “Bolsonaro fala palavrão,” “Bolsonaro é machista/fascista/nazista,” “Bolsonaro disse que não é coveiro.”

Mas Bolsonaro não é ladrão. Apesar do fato de que Bolsonaro, mesmo diante de tanta opressão e boicote aos seus projetos, ter sido capaz de nos fazer atravessar uma pandemia e uma guerra e sairmos do outro lado apresentando crescimento, deflação e queda nos níveis de desemprego, ele e seus feitos não são reconhecidos pelos que sofrem da Síndrome de Estocolmo.

 Mas mesmo assim, acho que o simples fato de que ele não é ladrão, deveria ser levado em conta pelas pessoas de bem. Enquanto isso, o outro candidato é tão ladrão, que rouba até mesmo as ondas do rádio.

Simples assim: não vote em Barrabás. Não lave suas mãos. Tome responsabilidade e faça uma escolha sensata, uma escolha que ajudará a você mesmo e ao seu país a não mergulhar na era negra do socialismo e da roubalheira.

2 comentários:

  1. Eu, que sou português e vejo o problema de fora, concluo que o Brasil carece de políticos candidatos para a responsabilidade do cargo e que está a viver um circo eleitoral que não terá bom fim.
    Abraço amigo.
    Juvenal Nunes

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  2. Achei interessante o seu raciocínio.
    Mas esse síndrome (da política) é válido para os dois lados, ainda que por diferentes motivos.
    Li há dias alguém que disse: não sei em quem votar, se morrer queimado ou me afogar...
    Logo que se saibam os resultados eleitorais, penso que vão haver algumas batalhas campais. Só espero que ninguém morra ou fique ferido.
    Bom fim de semana.
    Um beijo.

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