Ah, esses corredores escuros e solitários
Que percorremos, de olhos fechados e dedos crispados!
Estreitos labirintos por onde nos perdemos,
Caminhos construídos por nós mesmos
E nos esquecemos dos motivos
Para cada curva, para cada chuva,
Para cada abismo que bem conhecemos!
Seguimos por eles, tentando não ver
Nossos próprios rostos, ou sequer ouvir
Os ecos eloquentes do que pregamos,
Tentando negar o que nos tornamos...
Ah, corredores sem portas, sem iluminação,
Cuidadosamente feitos para que neguemos
As ânsias que temos no coração!
Linda poesia e bela reflexão, parabéns.
ResponderExcluirArthur Claro
http://www.arthur-claro.blogspot.com
Gosto da abordagem, das perspectivas. É reflexivo, é poesia.
ResponderExcluirBeleza,Ana! Sempre lindas inspirações! beijos, chica
ResponderExcluirHá no nosso olhar uma predisposição, um aventurar-se, como atravessar um abismo de olhos vendados. A vida é um vagar por caminhos nem tão lindos e deles sairmos íntegros e mais fortes é a arte de viver.
ResponderExcluirMuito bonita inspiração numa reflexão do porvir.
Abraços