Sementes
espalhadas pelo chão,
Caídas da
árvore da vida...
Um apelo de
irmão para irmão,
A dor na
mão aflita.
Bendita
paixão que acolhe,
Enquanto a
morte recolhe
Aquilo que
se perdeu...
Maldita
ferida aberta,
A lágrima
caindo certa
Pelo que já
não é meu...
Quando eu
não mais estiver,
Ou quando,
por fim, vier
A luz, sem
eira nem beira?...
Quem sabe,
quando nascerem
Crianças,
ou germinarem
Sementes
das tamareiras?
Lindo,intenso sentir... Tantas feridas abertas vemos...beijos, obrigadão pelos carinhos,chica
ResponderExcluirChica descreveu bem toda a intensidade desta letras, pontos, vírgulas e parágrafos.
ResponderExcluirMagnífico como sempre Ana.
Abração Ana
Para o caso de você não retornar ao seu comentário por lá, transcrevo aqui para sua visualização. Estará fora de contexto aqui, portanto, sinta-se à vontade para excluí-lo.
ResponderExcluir"Isto seria extremamente gratificante para mim Ana. Sempre te vi como uma pessoa super especial, iluminada mesmo. De uma inteligência, de uma perspicácia, de uma sabedoria ímpar. Sem contar sua maneira didática de expor suas ideias, seus pensamentos e seus valores.
Este Blog em seus primórdios começou assim. Compilações de trechos de livros e mais livros que já devorei e que, por hábito são todos rabiscados e grifados. De tempos em tempos, volto a eles para rever meus rabiscos a anotações. Depois, por muito tempo, ele se tornou autoral [época de ouro de BlogsVille. Esta fase passou. Retornei às origens por necessidade de reflexão profunda de minha existência e de minha vida. Hoje não posto mais para os outros e sim para mim mesmo. Se as pessoas gostarem, ótimo. Estão aí as dicas com as referências do autor e obra. Há quem não goste disso, inclusive já fizeram comentários [que excluí, é claro, dizendo que eu estava preguiçoso, que eu postava por postar, que a continuar assim era melhor eu fechar o Blog ... rs ... coisas das mentes "modernas" e contemporâneas, mentes que não respeitam o desejo, a vontade e o espaço do outro. Todos devem pensar e agir de acordo com o que eles pensam e desejam ... rs ... só para contextualizar este comentário]. Enfim, sou eu de forma clara e objetiva. Sou o que sou e estou satisfeitíssimo comigo mesmo. O que aprendi, o que criei, o que assumi, os meus valores e minhas convicções duramente cultivadas ao longo de meus maravilhosos 70 anos. Talvez seja até um prenúncio do encerramento deste meu ciclo vital mas isto não me importa. Importa para mim é viver plena e abundantemente como eu acredito e quero ser.
Um beijo enorme minha cara Ana. Quem sabe um dia a vida nos permitirá este momento. Tudo para ela é possível. Gostaria muito que ela nos proporcionasse esta oportunidade."
Abração Ana
Olá, Paulo!Também amo sublinhar, Transcrever e reler os meus livros favoritos - até isso temos em comum. Fico muito lisonjeada que alguém tão inteligente pense isso de mim.Obrigada!
ExcluirTambém sinto falta de Blogsville... acho que o blogger anda meio-abandonado - sempre que penso na Blogesfera, me vêm à mente Detroit nos Estados Unidos: uma cidade abandonada, onde pouquíssimas pessoas aida moram, e com algumas tentativas de revival, mas que não estão frutificando. Acho que peguei a fase descendente de Blogsville, pois entrei em 2012.
Sim, as pessoas adoram dar pitacos nas postagens alheias! Tenho um bloguinho de tarô - ninguém é obrigado a acreditar em tarô, mas por favor, respeita é bom... já me chamaram de charlatã nos comentários. E entram no meu blog de contos para reclamar que os textos são longos demais... são CONTOS, what the fuck!!! Não poemas ou frases. Não gosta? Não leia.
Mas acredito que todos nós, de uma forma ou de outra, estamos no nosso crepúsculo em alguma coisa na vida, e isso é sempre: um relacionamento, um emprego, uma ideia, um pono de vista. A vida é só um desses crepúsculos. Mas a idade não significa, necessariamente, a morte. Veja, meu sobrinho morreu as 24 anos. Talvez você ainda viva uns 20 ou 30. É bastante tempo.
MAs o que conta não são os anos, e sim o viver. Você parece ser do tipo de pessoa que viveu pelo menos 300 anos.
Abraços, Paulo! Quem sabe, nos encontremos no além, e sentados em uma nuvem, possamos tecer longas conversas?
Boa tarde Ana. Texto maravilhoso e confesso que sou apaixonado por tâmaras.
ResponderExcluirCada ferida, uma história, um aprendizado. Bem profundo...😘🌻
ResponderExcluirSentido, profundo e belo poema.
ResponderExcluirBom fim de semana
Beijinhos
Ana bellas letras, feliz fin de semana Saludos
ResponderExcluirAs dores nos ensinam e fortalecem. Magnífica poesia, profunda e reflexiva!
ResponderExcluirAbraços fraternos!
Querida Ana, seus versos tão sensitivos, sua percepção do sentir, eis o que li nesse seu magnífico poema!
ResponderExcluirSua alma em sintonia com muitas que por aqui navegam, li o comentário do nosso amigo em comum, o Paulo e sua resposta que, concordo plenamente, sensitividade é para poucos querida amiga e querido amigo que em mim vivem pela força da boa energia!
Abraços sempre apertados!🤗😗😍
"cada criança que nasce é a prova de que Deus ainda não está desanimado com os homens."
ResponderExcluirBoa tarde de domingo, querida amiga Ana!
Foi o pensamento que me veio ao ler seu bonito poema.
Tenha uma nova semana abençoada!
Beijinhos carinhosos e fraternos
Sementes de vida, num poema repleto de amor pelos outros, pela "dor na mão aflita", pelas feridas pelas lágrimas...
ResponderExcluirUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Oi Ana
ResponderExcluirQue poesia mais linda!
Era triste, marido a qualquer momento poderia morrer, morando cidade grande. De repente veio de presente uma sementinha quase morta para mim. Cuidei dela. Hoje é um crioulo alto lindo, dos olhos verdes com quatro faculdades.Marido morreu. Fui para o interior, casei-me novamente, era muito nova.
Somos todos felizes: a sementinha germinou.
Beijos
Lua Singular