Detrás de todo santo
Existe um pau oco
Onde ele esconde seu verdadeiro rosto,
E os seus arrotos.
As barras de suas saias rotas
Tocam as sandálias gastas
Que cruzaram esgotos
E pisotearam seus próprios sonhos mortos.
O santo do pau oco
Não tem olhos para as nuvens,
Ou para o céu;
Ele vislumbra o inferno,
E por isso o enxerga aonde quer que vá.
Sua auréola puída
Quase nada sabe daquilo que ele chama vida.
Sedento das orações e adorações que lhe dirigem os desesperados,
Tal santo sobrevive do sangue
Dos corações magoados.
Bom dia de paz, querida amiga Ana!
ResponderExcluirCoitado dos "santos paus ocos"!
Pensam que enganam a Deus... Pobre coitados!
Bebem do seu próprio veneno, certamente.
Tenha um final de semana abençoado!
Beijinhos carinhosos e fraternos
É o que mais existe nos dias de hoje ... Santo do pau oco.
ResponderExcluirBela reflexão poética.
Beijos
Santinhos do pau oco???Aff..XÔ!!! beijos, lindo feriadão! chica
ResponderExcluirE há imensos santos de pau oco. O poema está excelente.
ResponderExcluirUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Belo e profundo poema Ana, em perfeita definição dos falsos heróis, santos e mitos e salvadores. Nem precisa dormir com eles, para se lhes conheça a essência.
ResponderExcluirUm show Ana de inspiração e criatividade.
Carinhoso abraço e feliz semana mais leve.
Mais um belo momento.
ResponderExcluir"Tal santo sobrevive do sangue
dos corações magoados"
Infelizmente é o que acontece na maior parte das vezes.
Gostei muito.
brisas doces *