witch lady

Free background from VintageMadeForYou

domingo, 16 de fevereiro de 2020

Não me Olhas...







Não me Olhas...
Não me Olhas, e eu sei porque:
Sabes que eu vejo nos riscos das tuas íris
Aquilo que não queres ver,
E que eu ouço , nas entrelinhas da tua voz,
O que não te atreves a dizer,
Eu toco, sob as fímbrias da tua pele fria,
O que não admites sentir
Ou ser!

Por isso, não me olhas,
Ignoras e ao mesmo tempo,
Pisoteias, pesadamente,
Sentimentos presos às teias da tua mente,
Fraquezas, que nem mesmo a tua força,
Sabe que sentes,
E negas, negas, negas,
Tuas passadas semi-cegas...

Mas no fundo, tu só finges
Que me ignoras!
Pois eu sei, caminhas entre as esfinges
Que guardam teus mais obscuros pensamentos
Sob enigmas indecifráveis
(Embora tão frágeis)!




15 comentários:

  1. UAU!!! Profundidade e beleza juntas em cada verso! Lindo! bjs, chica

    ResponderExcluir
  2. Sempre haverá algo por trás o olhar, das palavras, dos pensamentos de cada ser.

    ResponderExcluir
  3. Nooossa, que clamor ecoante solta-se de cada verso; melodia em altos(autos) decibéis. Impossível não ouvi-la.
    Lindo. Lindo. Lindo.

    Bjkas, Ana.
    Calu

    ResponderExcluir
  4. Ane,
    Muito bem compostos os teus versos.
    Embora, IGNORAR, seja “pano de fundo” na vida... No Mundo contemporâneo, em quase todos os sentidos.
    Beijos!!!

    ResponderExcluir
  5. Olá Ana, gostei do seu poema, realmente um clamor escrito com finos fios poéticos, é isso o olhar diz muito , o silêncio idem, mas no fundo a alma grita. Lindo demais!

    Abração!

    ResponderExcluir
  6. Oi Ana
    O coração jamais se engana. Mesmo que finjas ele sabe a verdade
    Um poema lindíssimo
    Beijinhos

    ResponderExcluir
  7. Pressinto que não consigo abarcar completamente o objetivo e sentido do texto...
    Um monólogo com alguém não consegue manter um relacionamento franco e sadio...
    Quando me acontece algo parecido, dou redondamente as costas e afasto-me decididamente para sempre...
    Ótima semana, excelentes dias.
    Beijos meus, Ana.
    ~~~

    ResponderExcluir

  8. Um poema profundo com uma construção poética brilhante,
    Ver e olhar . O desencanto no fingimento
    Beijinho, Ana

    ResponderExcluir
  9. Ana , seu poema nos faz enxergar como há muita gente que não admite seu querer e por isto finge .
    Agradeço a partilha .
    Beijos

    ResponderExcluir
  10. Tão belo e profundo numa elegância poética, que me cabe apenas aplaudir o poder da criação e a reflexão minuciosa que faz poesia, como os mais variados sentimentos da especie humana.
    Lindo demais Ana.
    Carinhoso abraço amiga e feliz dias de folgas para um relax ou mesmo brincar na festa de Momo.

    ResponderExcluir
  11. Que poesia mais encantadora, profunda e digna de inúmeros aplausos!
    Beijos e feliz carnaval!

    ResponderExcluir
  12. Olá, como está?

    Também fui professor de inglês. Tenho vídeos e poemas em alemão, francês e espanhol... e nada em inglês...

    Até um destes dias... colega!

    Saudações poéticas!

    ResponderExcluir

  13. Boa Noite!

    Depois de uma temporada afastada dos bloggers e sem o poetizando, o coração apertou com saudade e aqui estou com o convite para iniciarmos a segunda edição- nº 01.
    Ficarei feliz com sua participação neste projeto, pois você com poesias, pensamentos ou mensagens, enobrecerá a BC. Nos visite, e saibas mais sobe a BC, uma brincadeira sem competição.
    Nesta edição, postarei de 15 em 15 dias, ou seja duas vezes ao mês, para que haja tempo para todos participarem e visitar os amigos e amigas participantes .
    Espero, sugestões, pois este projeto já não é só do meu blogger e nosso!

    Com o pensamento do grande Vinicius de Moraes, fortaleço o convite, que é do fundo do meu coração.

    ”Com as lágrimas do tempo e a cal do meu dia eu fiz o cimento da minha poesia”.


    Abraços da amiga Lourdes Duarte

    https://filosofandonavidaproflourdes.blogspot.com/

    ResponderExcluir

Obrigada pela sua presença! Por favor, gostaria de ver seu comentário.

Parceiros

VERDADES

Alguns falam de doçura, Desconhecem O regurgitar das abelhas, O mel que se transforma dentro delas, Dentro das casas de cera. Falam do luxo ...