witch lady

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quarta-feira, 17 de agosto de 2016

AMAR COM TERNURA








Amor não é fogo,
Não deve queimar.

Amor sobrevive
Do que há no luar,
Do beijo das ondas,
Das coisas que ficam,
Que o tempo protege,
Do que vale a pena
Lembrar e guardar.

Amor deveria
Ser brando, suave,
Pois fogo é lascívia
Que quebra as beiradas,
Vivência apressada
Na Lâmina fria
Que corta sem ver
A veia do amor
Fazendo morrer...

Amar com ternura,
Do jeito que dura,
Dar laços, não nós,
Saber estar juntos
E também à sós,
Ser sempre um mais um
Sem nunca ser um.

Amor não é gula,
E só sobrevive
O amor que é manso,
O amor verdadeiro,
Feito de ternura,
O amor que é livre...




No link abaixo eu interpreto uma canão de Elvis Presley, LOVE ME TENDER. Os cães latindo ao fundo fazem parte... 








segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Quando Estou Longe






Às vezes, se fico muito tempo longe, sinto falta do cheiro da minha casa, das cores das paredes, das plantas no jardim. Fico pensando naquele livro que eu estou lendo, e que esqueci de colocar na mala; penso nos meus cães - será que estão sendo bem cuidados? Sentem saudades? - e também fico preocupada se minhas plantinhas estão sendo regadas. 

Entre um momento de diversão e outro, entre um descanso e outro, quando eu estou longe de casa eu fecho os olhos e penso nos sons dos meus sinos de vento, e de manhã cedinho, no canto dos passarinhos na árvore que fica à janela do meu quarto. Penso em seus galhos verdinhos quase batendo no vidro, e me pergunto se alguém se lembrou de trocar a comida dos pássaros no comedouro, e a água dos beija-flores.

Bem no meio de um passeio, eu de repente me pego pensando que o lugar mais lindo do mundo fica num quadradinho cercado por um muro de hera, com um gramado cheio de falhas devido às brincadeiras dos cães de correr atrás das bolinhas e sairem derrapando, arrancando tufos de grama. E como eu sinto saudades de mexer em minhas panelas na cozinha, colocar as coisas todas em ordem, varrer as folhas secas do quintal e deitar-me na rede da varanda!

E quando estou de volta, a casa me espera, como uma velha amiga que eu deixei para trás, mas que nunca me esqueceu, e de quem eu nunca me esqueci, e ela me recebe sem julgamentos, sem cobranças - apesar da poeira que descansa pacientemente sobre os móveis e objetos - e de braços bem abertos. 

Se eu não voltasse, o que seria dela? Aos poucos, se deterioraria; o jardim transformar-se-ia em um matagal disforme, impenetrável e temível, talvez criadouro de cobras e aranhas; as paredes descascariam as cores, as cobertas e roupas ficariam mofadas, e os passarinhos não mais voltariam, pois não mais teriam para quem cantar. Se eu não voltasse, a casa deixaria de ser um lar. Quem sabe, em anos, alguém poderia abrir suas portas e perguntar a si mesmo; "Quem morou aqui?" E através dos restos mortais do que encontrasse, tentaria reconstruir a história da minha casa, e através dela, a minha história.





BOAS ENERGIAS










Trechinho essencial do livro  CULTIVAR BOAS ENERGIAS, de Maro Schweder. Disponível na amazon.com.br



"...No entanto, a maior parte dos seres humanos tem uma visão errada de Deus. Vê-o como um "Homem Perfeito" que encontra-se sentado sobre um trono, conhecendo cada uma de suas criaturas...
Eu sei que isso pode desagradar a muitas pessoas, mas trata-se de uma visão demasiadamente apequenada do Criador. Ele não conhece nenhuma de suas criaturas, o que seriia até algo impossível. Deus se encontra numa altitude inalcansável aos seres humanos. Estes nada mais são do que o resultado do desdobramento das irradiações que ininterruptamente ultrapassam o plano divino, entrando na Crição para depois seguirem 'viagem' adiante, até que enfim cheguem aos planos mais grosseiros da Sua obra, onde encontra-se o planeta Terra.





O Criador siomplesmente não tem como conhecer as criaturas humanas devido estas não serem resultado direto de Sua criação, mas apenas o resultado tardio de um longo processo de desdobramento das irradiações que fluem para além da esfera divina. As pessoas insistem em colocar-se logo abaixo de Deus - ou quem sabe até ao seu lado - sendo que na verdade encontram-se muito abaixo e distante Dele.






E com sua falta de modéstia apenas afastam-se cada vez mais do Criador, pois a vaidade faz com que se fechem para as irradiações que viajam espaço abaixo, em busca das criaturas que ainda procuram por alguma espécie de ligação.

É nessa perspectiva que tem de ser compreendido o Amor de Deus por suas criaturas. Ele busca a todas através das irradiações que despeja sobre Sua obra. Do mesmo modo como os raios do sol mergulham maté nas frestas mais escuras das cavernas da terra, em busca de formas de vida que encontram-se lá escondidas; assim também a força divina envolve toso o plano terreno, munindo-o com as energias para manter-se em ordem.





A luz pede passagem por onde quer que passe. Tudo o que se harmoniza com Ela haverá de ser beneficiado pela sua atuação apaziguadora. Os seres humanos terrenos é que infelizmente se fecharam paraa sua atuação, a partir do momento que elegeram alvos efêmeros em suas vidas, que não possuem conexão alguma com os desígnios das Leis Espirituais que a tudo perpassam."






"...Não é necessariamente o dinheiro, a casa, a empresa, o carro, etc; que vem causando tantas aflições na vida do ser humano, mas o vazio que existe dentro dele. A grande prova disso, é que vive mudando as coisas fora de si, não conseguindo acalmar suas calamidades interiores. Estas continuam lhe perturbando no mesmo grau e intensidade, por mais vultuosos que sejam os esforços empreendidos no meio externo."




Está Tudo Azul? - Estabilidade Emocional -








Minha terceira participação no “Está Tudo Azul?” da Rosélia, pelo aniversário do blog!


ESTABILIDADE EMOCIOAL


Nossas emoções são tão instáveis quanto o clima. A gente percebe que muitas vezes, o meteorologista prevê chuvas, e não cai nenhuma gota, ou que então ele garante sol para o final de semana, e quando chegamos à praia, o céu está negro feito carvão, e um vento frio sopra aquela areia que arranha quando bate sobre a nossa pele. Assim são as emoções.

Temos a mania de achar que saberemos exatamente como agiríamos em determinadas situações, e por isso mesmo, gostamos de dar opiniões sobre os problemas alheios e conselhos aos outros. Mas será que se estivéssemos no lugar da pessoa a quem aconselhamos, faríamos tudo certinho? É fácil, de cabeça fria, sem estarmos envolvidos no contexto emocional de um acontecimento, darmos uma opinião sobre o que teríamos feito; porém, na hora “h”, as emoções tomam conta e podemos acabar fazendo coisas das quais duvidaríamos!







Por isso, é preciso que tentemos – pelo menos tentemos – nos conhecermos bem para que possamos ter alguma estabilidade emocional. Acho que venho progredindo nesse sentido, embora não seja fácil, e nem seja uma regra... seria muito bom que, toda vez que aquele maremoto emocional nos atingisse, tivéssemos a segurança de um barco emocional indevassável. Mas o que realmente acontece, é que muitas vezes estamos, simplesmente, em um ‘mau dia.’  E em dias assim, qualquer coisa que nos toque pode produzir uma reação inesperada, até mesmo pela gente!

Mas o importante, é cercar-se de coisas que nos tragam paz e serenidade, trabalhando sabiamente o que for ruim e negativo – sem fechar olhos e ouvidos para eles, pois negar que a negatividade existe não resolve o problema: apenas o esconde. Quando eu me sinto negativa a respeito de algo ou de alguém, eu paro e penso no assunto. Não tento evitar essa confrontação (que não significa, necessariamente, uma discussão acalorada), pois se o fizesse, estaria perdendo uma oportunidade de aprender através dele. Tento ouvir o que me desagrada, e entender o porquê. 





Daí, ou me afasto, ou tento uma nova abordagem. É claro que há casos em que tentamos várias abordagens diferentes, até chegarmos à conclusão de que de nada adianta continuar nos ferindo, voluntariamente, devido ao comportamento de pessoas que não se importam de verdade com a gente, não se interessam em ceder, conceder, partilhar e aprender, mas apenas querem sugar de nós tudo o que puderem. Infelizmente, a falta de estabilidade emocional deixa um buraco vazio dentro do seu portador que faz com que ele esteja sempre procurando por conflitos que possam ajudá-lo a extravasar sua carga emocional pesada.

Aprendi a me afastar de pessoas assim, que nada oferecem em termos de troca, que não sabem amar, mas que gostam de fazer com que os outros se sintam sempre ‘para baixo,’ tristes, inadequados, pequenos. Para minha própria estabilidade emocional, eu hoje quero coisas que me construam, e não que me destruam ou me façam chorar. Quero gente que olhe nos meus olhos e não destilem sentimentos como inveja e inimizade. Gente que possa participar de um grupo de boa vontade, sem tentar colocar seus membros uns contra os outros.

É assim que eu venho tentando aprender mais sobre estabilidade emocional.





sábado, 13 de agosto de 2016

MANHÃ GLACERADA



God is a Bad Student








He mixes up the verb tenses,
Makes many spelling mistakes,
Uses the wrong prepositions
And places all adjectives
After the nouns.

He forgets the punctuation,
Ignores the grammar rules,
Says things like “You’re the bestest”
Defying the laws of language.

But in the end, the composition
Makes so much sense to the readers,
When they stop their criticism
And accept the unpredictable!







MEDIDA




O que fazer
Quando sentimentos,
Saudades,
Pensamentos,
Tristezas,
Alegrias,
Não cabem em um poema?

O que fazer
Se não há significados,
Para o que mora
No coração,
Como memórias,
Sonhos guardados,
Desilusões,

E palavras como 
Gratidão,
Surpresa,
Beleza,
Música,
Harmonia
Perdem sua voz
À luz do dia?

Onde encontrar
Serenidade,
Entendimento,
Cumplicidade,
Encantamento?

Deixo minhas linhas
Subirem soltas
Ao céu que há,
Seja ele negro,
Cheio de estrelas,
Azul, dourado,
Branco de nuvens
Ou carregado
De tempestades!

O que fazer,
Como aceitar 
Que a poesia
-Esta palavra
Em si, completa –
Seja excluída,
Seja enxotada,
Seja banida?





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