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domingo, 25 de agosto de 2013

Mensagem




Meus Livros







Sempre Cada Vez Mais Longe é um e-book contendo 62 de meus melhores poemas. Disponível no amazon.com.br

Preço: 2,00








A Ilha dos Dragões contém 20 contos fantásticos, que flutuam entre a realidade e o mundo mágico das possibilidades. Preço: 7,15

Disponível no amazon.com.br

Querendo adquirir, basta acessar o link e digitar ana bailune. Os livros aparecerão em sua tela, e clicando no canto direito no botão laranja ("compre agora com um clique") você poderá  efetuar seu pagamento através de cartão de crédito e fazer o download rapidamente para o seu Kindle, Iphone, Ipad, computador ou Kobo.

Podem ser lidos em:


iOS (iPhone, iPod Touch e iPad)Android
Windows 7, XP, Vista
Windows 8 (PC ou tablet)
MacOS

Tenho certeza de que vocês vão gostar, pois o material foi selecionado com muito carinho e critério. 

Em breve: uma edição virtual de "Vai Ficar Tudo Bem," revista e ampliada.



Já disponível. Preço: 2,00




quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Por Onde Andam os Anjos




Os anjos andam na lama,
Cobertos de trapos,
De pés descalços
E fingem-se loucos.

As asas cortadas
Insistem em crescer,
Mas os anjos
Não querem morrer.

Bebem da vida
Pelo gargalo,
Tropeçam  tontos
Pelas ruelas,
Perdem as penas
Pela avenida...

E quem os vê, os teme,
Não sabem quem são,
Não sabem que os anjos
Não tem auréolas,
Mas caem de bêbados
Pelas vielas.

E quando morrem,
É como se jamais
Tivessem vivido
Ou sido gente...

Nas covas rasas
Dormem os anjos
Como indigentes.


Para Ser Escritor




Trechinhos do livro de Charles Kiefer, Para Ser Escritor




"Literatura é solidão, a mais profunda, a mais espessa e ampla solidão. Literatura é avareza, é retenção, é polução sem objeto."





"O mundo passaria muito bem sem escritores nem literatura. Não será por isso que os escritores são tão mesquinhos, autocentrados e vaidosos? Escritores não leem outros escritores. E quando leem, fazem de conta que não leem. Para não admitir  que gostaram, que ficaram admirados, que gostariam de ter escrito aquilo que leram...Os mais inteligentes, os que sabem que, se o vaidoso soubesse o quanto é ridículo, seria humilde por orgulho, admiram os mortos e especialmente os mortos estrangeiros... Alguns escritores, não suportando mais a insignificância do seu fazer, optam pelo silêncio, pela reclusão, pela aventura na África.
Outros que ainda acreditam que a palavra tem poder, que ainda são capazes de suportar o desprezo das legiões de não leitores, vão se transformando em seres amargos e irônicos. Falam mal de tudo e de todos, principalmente, do Paulo Coelho. E ainda escrevem crônicas depressivas como esta."





"Não é digno de ser chamado de escritor aquele que não dedicar à Fênix parte de  sua produção, especialmente aquela que já nasceu morta. E ensinará que é do fogo e das cinzas da obra desvitalizada que virá a energia necessária para outra obra possível, aquela com frescor de banho e riso de bebê, aquela que se agitará como uma serpente no gramado e que será capaz de mesmerizar até o leitor mais desatento."




"... escritor somente é escritor quando menos é escritor, no instante mesmo em que tenta ser escritor e escreve. Na absoluta solidão de seu ofício, enquanto a mente elabora as frases e a mão corre para acompanhar-lhe o raciocínio, é  escritor. Nesse espaço, entre o pensamento e a expressão, vibra no ar um ser sutil, fátuo e que, terminada a frase, concluído o texto, se evapora. Nesse átimo, o escritor é escritor. Aí e somente aí. Depois, já é o primeiro leitor, o primeiro crítico de si mesmo e não mais escritor."




"...O autor, ao contrário do escritor, corre rapidamente em direção a outra mutação - transforma-se no profissional de literatura, no cronista, no contista, no romancista. E este, esquecido de sua origem e de sua completa inutilidade, alienado e vencido, organiza sessões de autógrafos, faz palestras e contrata assessores de imprensa. Aos poucos, enfim, o autor, auxiliado por esses profissionais competentes, vai matando o  escritor, fazendo-o esquecer-se de que escrever e sonhar são uma coisa só e que se esgotam no próprio devir. Às vezes, num gesto desesperado, para livrar-se dessa morte anunciada, o escritor apanha uma espingarda de caça e explode a cabeça dos três."





quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Tecnologia - um pequeno comentário




A tecnologia veio para ficar. Resistir a ela é como parar no tempo. Mas assim como o cinema não acabou com o teatro, e a TV não acabou com o rádio, o livro virtual não vai acabar com o livro de papel. É apenas uma nova plataforma, uma experiência diferenciada. Acredito que daqui a pouco tempo, o livro virtual poderá estar vendendo mais que os livros de papel, justamente pela praticidade, tanto para o autor em publicá-lo quanto para o leitor em obtê-lo.

O que acontece, é que ainda existe muita resistência às mudanças que chegam cada vez mais rapidamente. Teimamos em permanecer exatamente onde estamos. Ao anunciar a publicação de meus livros pela Amazon, recebi alguns comentários de pessoas que dizem preferir os livros de papel, pois não se sentem prontas para a literatura virtual (ou seria virtualidade literária?). Eu as compreendo muito bem, pois também já estive desse lado há bem pouco tempo.

Ainda quero desfrutar do prazer de entrar em uma livraria física e ficar horas entre as prateleiras escolhendo livros; mas não quero perder a praticidade de, a qualquer momento do dia ou da noite, escolher um título em uma livraria virtual e baixá-lo em questão de segundos por um preço bem mais em conta.

Publicar um livro pode levar tempo demais, pois envolve várias etapas, e sair bem caro... fiz alguns orçamentos para publicar por conta própria, e vi que a publicação de cem exemplares  fica em torno de 4 ou 5 mil reais! Infelizmente, não disponho de tanto dinheiro. Meu grande sonho continua sendo publicar livros impressos, mas enquanto não acontece (e pode não acontecer mesmo), por que desprezar a internet, se ela se mostra um canal cada vez mais adequado e conveniente? Acredito que pode ser um caminho!

Lembro-me de ter lido um comentário que dizia que em ocasião do lançamento do televisor, alguém comentou que o invento jamais decolaria. O mesmo foi dito a respeito dos computadores caseiros. Também ria-se dos inventores de máquinas voadoras, que eram ridicularizados diante de cada tentativa de voar.

Cheguei a receber alguns comentários bastante desanimadores - caso eu decidisse dar ouvidos a eles - dizendo, de forma sutil e irônica, que a publicação virtual é uma boa saída para os fracassados. Bem, eu acho que a saída para os fracassados é criticar aqueles que tentam inovar e fazer alguma coisa boa. Continuarei lançando livros virtuais, e mesmo que ninguém jamais chegue a lê-los, eu continuarei escrevendo, pois sou uma escritora, e não apenas uma autora que visa somente lucros e reconhecimento. Minha página na Amazon vai ficar lá. Se algum dia eu me encontrar entre aqueles raríssimos escritores que tiveram a sorte de receber um convite de uma editora para publicar um livro impresso, melhor; senão, pelo menos eu não terei ficado acuada no escuro, criticando aqueles que tiveram a coragem de tentar.


terça-feira, 20 de agosto de 2013

Rendendo-me ao Kindle e à Publicação Virtual




Há algum tempo, dei aos meus alunos de inglês um texto sobre e-readers - leitores de e-books - e debatemos sobre a possibilidade de, um dia, os livros impressos serem substituídos pelos livros virtuais. O texto no qual trabalhamos falava mais especificamente sobre o Kindle, o e-reader da Amazon. Naquela época (até parece que foi há muito tempo, mas na verdade, foi em 2010) o Kindle era uma plataforma muito básica de leitura, com poucos recursos. Eu pensava que jamais substituiria meus livros de papel pelos livros virtuais. Gosto de fazer minhas anotações, sentar-me ao sol com meus livros e ler na cama. Achava que um leitor de e-books não me proporcionaria este prazer, pois pensei que a tela não ficaria bem visualizada em ambientes muito escuros ou à luz do dia. Também achava que a bateria do dispositivo seria uma preocupação, já que apesar de tanta tecnologia que vemos nos dias de hoje, as baterias dos smartphones deixam muito a desejar, e pensei que seria a mesma coisa com os e-readers.

Mas recentemente, com a publicação de dois livros no Amazon, decidi comprar o Kindle. Uma escolha muito acertada, pois estou adorando; para quem gosta de ler, é uma ferramenta útil e confortável! Imaginem só, estar em casa sem ter muito o que fazer e poder acessar uma livraria com milhares de títulos e baixar os que desejar para o seu leitor em questão de segundos! Sem falar nos mais de mil títulos cujo download é gratuito. Estou me sentindo nas nuvens!

O Kindle é pequeno, bonito e leve; a iluminação da tela pode ser adaptada de forma que  tanto a  leitura ao ar livre (até mesmo sob sol forte) ou em ambiente escuro seja feita com todo conforto, sem cansar a vista; podemos escolher também a fonte que desejarmos e o tamanho das mesmas. Posso ler sem meus detestáveis óculos. E mais: posso selecionar trechos e fazer anotações pessoais! Melhor impossível! E a bateria é quase um milagre: se o wi-fi estiver desligado, ela dura até oito semanas! 

Começo a acreditar que muitas portas se abrirão para nós, autores mundialmente desconhecidos; e mesmo que permaneçamos mundialmente desconhecidos - afinal, todo mundo diz que somos maravilhosos e que deveríamos publicar livros, mas quando o fazemos, ninguém compra - teremos o prazer de ver os nossos trabalhos lá, guardados para a posteridade... quem sabe, sobrevivendo à hecatombe final e sendo redescobertos daqui a milhares de anos por uma civilização adiantada.

Publicar na Amazon  é relativamente fácil, e sem custos (Helena Frenzel: minha dificuldade deveu-se à minha característica de anta virtual, e o suporte deles é o melhor que já vi; deixei o número de telefone lá e em menos de dez segundos recebi uma ligação). Meu primeiro livro, "A Ilha dos Dragões," teve alguns problemas de formatação devido a uma figura que coloquei na primeira página, e que passou a ocupar as cinco primeiras páginas do livro; terei que reformatá-lo e reenviá-lo, o que ainda não deu tempo de fazer. Mas o texto está perfeito.

O segundo livro, de poemas, "Sempre Cada Vez Mais Longe," ficou direitinho. Está lindo, lindo, lindo!  E os preços são muito em conta. Quem estiver interessado em dar uma olhada, pode ir na loja da Amazon e procurar minha página de autora - Ana Bailune. Meus bebês estarão lá, e logo aumentarei a prole.

ps: Não recebi um tostão para escrever este texto. Juro. Mas o que é bom merece divulgação.

ps: o conteúdo dos livros da Amazon podem ser visualizados em outros aparelhos, como o iPad, iPhone e até mesmo em seu computador.





Depois do Almoço






Depois do Almoço


Sábado passado, fomos almoçar em casa de minha sogra; depois do almoço, nós nos sentamos na varanda dos fundos da casa, as pernas ao sol, olhando o céu que estava absurdamente azul, enquanto descansávamos do almoço.

Foi quando ouvi a corneta e o pregão do homem que vende picolés, e o garotinho da vizinha desceu as escadas de casa, acompanhado de uma senhora, para comprar picolés. Fiquei com inveja dele... me deu uma saudade enorme dos tempos de criança!

Tarde de verão escaldante; nós, brincando no quintal após chegarmos do colégio. De repente, a cornetinha do sorveteiro, anunciando: "Tem de milho-verde, creme-holandês, morango, coco e chocolate!" Eu e minha irmã corríamos para catar moedinhas de dentro das gavetas, enquanto Seu Orlando, o sorveteiro, nos aguardava na rua. Às vezes ele nos pedia um copo d'água, suado e cansado de subir a ladeira carregando a caixa de isopor cheia de picolés, debaixo daquele solão!

Não eram os maravilhosos picolés da Kibom, e sim, uns picolés meio-aguados, feitos em casa. Meu favorito era o de creme holandês, uma mistura de groselha com leite, que tinha um cremezinho que se acumulava na base. Era o mais doce de todos. Depois que Seu Orlando ia embora, soprando sua cornetinha, eu e minha irmã nos sentávamos nas escadas de casa, olhando a rua e tomando nossos picolés.

Acho que estou ficando velha mesmo!



Escrito em 11/10/2010

Tranças





Tranças



O tempo, em transe,
Vai trançando-se às estações,
Trazendo consigo as flores do inverno,
O frio da primavera,
O calor do outono,
Os frutos do verão.

As tranças do tempo confundem tudo,
Juntam e ajuntam,
Empilham lembranças,
Arrastam consigo muitas vidas,
Estas tranças...

Até que um dia, 
A fita negra amarra as pontas,
E nada mais adianta...
Vem a tesoura, e mata
Tudo o que tempo
Não arremata.



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EU SÓ TENHO UMA FLOR

  Eu Só Tenho Uma Flor   Neste exato momento, Eu só tenho uma flor. Nada existe no mundo que seja meu. Nada é urgente. Não há ra...