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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Meus Blogs





Gostaria de falar um pouco sobre meus três blogs:

Passagem - este é um espaço que criei em substituição ao antigo 'Avesso,' pois aquele blog não se harmonizava mais com meus objetivos. Passando pelas postagens do antigo blog, vi o quanto ele carregava de peso, sarcasmo, críticas destrutivas e humor sardônico. Decidi apagar todas as postagens - das quais não guardo, sequer, cópias e backups. Tudo para o lixo.
No "Passagem", dou espaço à publicações de outros autores. Lá, encontramos autores consagrados ou mais anônimos, mas não menos valorosos, pensadores, profetas, poetas, enfim, são publicações de pessoas que admiro e já passaram ou ainda passam por este planeta. Sinceramente, ele tem sido o meu blog preferido. Tudo nele ficou perfeito desde o início da criação, e a figura que escolhi para o fundo - imagem tirada do Google - realmente me fascinou. Antes de colocá-la no blog, eu a usei como fundo para área de trabalho do meu computador, e ficava olhando para ela durante muito tempo. A imagem simplesmente me fascina, adoro! Tanto que nunca troquei o fundo deste blog - como sempre faço com o Liberdade de Expressão.

Liberdade de Expressão - É meu primeiro blog. Ele foi criado em junho de 2012, durante o meu período de ausência do site Recanto das Letras. É aqui que eu publico as minhas coisas - poemas, crônicas, resenhas, artigos e alguns contos. O Liberdade de Expressão é muito importante para mim, pois ele é o meu retrato, tem pedaços da minha alma nele. As imagens são 99% de minha autoria - minhas fotografias, minha visão das coisas. Sei que são imagens bastante modestas, pois são feitas com a câmera do meu celular, mas são verdadeiros instantâneos das coisas pelas quais eu passo em meu dia a dia.

Contos e Histórias de Ana Bailune - Criado há apenas alguns dias, é o meu espaço para contos e histórias, todas fictícias (mesmo as que contém traços da vida real). Ainda está em formação... sei que passará por muitas mudanças, até que eu ache uma 'cara' definitiva para ele. É como o Liberdade de Expressão: está sempre mudando, conforme a minha cor do dia. Nele, tanto quanto no Passagem, as imagens são todas tiradas do Google.

clique aqui no link  do meu blog de contos

endereço: anabailunecontos.blogspot.com

Às vezes, os blogs apresentam problemas, e a Marilene me disse que não está conseguindo acessar o Contos e Histórias de Ana Bailune, e que ele não aparece no meu perfil do Google. Bem, na verdade, eu não entendo quase nada de blogs, a não ser pelas postagens. Sei como fazer para inserir figuras, mudar a aparência... mas quanto às configurações mais importantes, não faço a menor ideia. Mas eu vou tentar resolver o problema mesmo assim, apertando alguns botões para ver o que acontece.

Agradeço de coração Às pessoas que vem até meus blogs e passam alguns minutos lendo o que eu escrevo. Adoro escrever, e também fico muito feliz quando sei que alguém gostou de ler. Existem outros blogueiros a quem eu visito e comento, quando posso, e eles não me visitam, mas eu não me importo, pois eu o faço por puro prazer e admiração pelo trabalho deles, e não por causa das retribuições. Gostaria que vocês todos se sentissem livres para comentarem quando se sentirem à vontade, mas saibam que eu adoro ser comentada de vez em quando... rsrsrsrs... e que mesmo que eu não receba comentários, se me for permitido, gostaria de continuar visitando e comentando esses blogs. Não é meu objetivo forçar minha presença em lugar nenhum, e quem não aprovar meus comentários (às vezes eu sou assídua demais...), tem toda liberdade para excluir-me.

Às vezes as pessoas reclamam por causa da moderação de comentários, mas acreditem: tenho boas razões para moderar meus comentários, tanto por aqui quanto no Recanto das Letras. Não é uma forma de censura aos meus leitores, mas uma forma de não permitir que pessoas horrorosas que nem sequer me conhecem, venham aqui postar bobagens, ofensas pessoais e críticas destrutivas - que só tem o intuito de ofender e diminuir, e não de ajudar e construir.

Qual o meu objetivo ao fazer blogs? Em primeiro lugar, dar vazão à minha criatividade. Adoro escrever, como digo e repito sempre. Em segundo lugar, divertir-me. Este é um hobby que me ajuda a passar por tantas dificuldades, que vocês nem imaginam. Meus blogs são uma válvula de escape, e quem não tem um passatempo, seja ele qual for, não sabe o que está perdendo, e não sabe o quanto isso pode ajudar. Em terceiro lugar, poder ler os escritos e pensamentos das outras pessoas, pois acredito que essa interação nos faz crescer. Abre nossos horizontes.

É isso.




O Livro dos Sonhos Cabalísticos




Trechos de "O Livro dos Sonhos Cabalísticos," de Halu Gamashi





"O Universo é mutante. O homem que não se transforma, envelhece. E envelhecer é não saber lidar com a eternidade do tempo. A ciência que não se transforma se torna obsoleta, uma educação que não se transforma se torna déspota. "








"Esperar não é aguardar. Esperar é ir ao encontro do esperado, onde o homem lúcido faz a sua parte, provê, semeia, germina e gesta o fruto de sua esperança."








"Um homem determinado já conquistou a sua autoridade e dispensa autorizações externas. Autoridade é licenciar-se a ser o que quer e o que acredita. O homem iluminado é seu próprio mestre, sua escola, sua estrada. E seu comprovante são seus atributos."







"Omitir é zelar a mentira em detrimento da verdade."








"Popularmente diz-se que um fato dispensa argumentos. As deduções estimulam a imaginação que culminam com conceitos errôneos. Todo e qualquer tipo de preconceito, tomando como base que preconceito é uma fantasia imaginária que se propõe a conceituar algo sobre o que desconhece completamente.
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É como alguém que discursa e teoriza sobre algo ou alguém com quem nunca contatou."








"Preste atenção, não subdimensione os obstáculos e os desafios, eles se rebelam contra você, distanciando-o da vitória. Não queime etapas, não tome a estrada mais longa. Você não vê que o que o prende a esta estrada são as lições inseridas nos obstáculos? Trate-os como lições importantes que trazem sabedoria para a formação do sábio;."








"Atentos para a origem de uma outra pessoa, espelhamos a nossa. É muito comum sermos persuadidos a avaliar nossa autoimagem através das críticas e comentários que fazemos dos outros."








"O caminhar é mais importante do que o ponto de partida e da chegada, e o que está entre esses dois pontos é o panorama do andarilho. 
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Não há perguntas sobre onde ir. A convicção interna já sabe a resposta. Não há indagações; apenas o compartilhamento onde o chão é a estrada dos pés e esses são um chão para a estrada."









"Aceitar não é se conformar. Conformar é submeter, aceitar é compreender e somar."







"A lucidez é a consequência de se ter avaliado anteriormente o que combina e o que não combina com nossa essência, utilizando o positivo para qualificar o negativo.
A lucidez é ação, a luz sobre  a sombra. É a ideia racionada e sentida, coração e mente somam seus atributos para confeccioná-la. E esta soma agradece Às suas parcelas, cobrindo-as com  a iluminação embasada no discernimento.
Um homem lúcido sabe diferenciar as inferioridades sem refutá-las nem subjugá-las. Encontra nelas uma missão útil para sua luz, diferente do homem racional que define os espaços mas não se sensibiliza com os abismos.
A lucidez é infinita, a razão é finita. A sensibilidade é censurada. Quando a razão interage na sensibilidade, põe um fim à censura. Este exercício é o apogeu da lucidez tornando a sensibilidade concreta e eterna."




"Refletir sobre pensamentos e ideias que surgem repentinamente sem nenhum comando racional. estes pensamentos originam-se em camadas mais profundas de nossa consciência. Convém escutar a mensagem."



quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

TOQUE








Nada supera,


Nada minimiza


Teu toque de Midas


Sob as fibras


Da minha camisa!








O prazer ascendendo 


Como as fímbrias 


De uma bactéria, 


Espalhando-se em luz 


Pelas artérias... 










Um toque certeiro, 


E o espanto 


Pelo que veio, 


Um toque certeiro, 


E a alma se entrega 


Sem esteio! 










Teu toque me sabe, 


Me conhece, 


Recita, seguro, 


A minha prece! 




Marchem, Versos!











Marchem, versos! 




Marchem, versos, 


Submissos 


À vontade do poeta! 


Sejam versos ascetas, 


Restritos, 


Aceitam a forma 


Sem perder o sentido! 



Marchem versos, 


Encolham-se, estiquem-se, 


Aceitem, tranquilos 


Enxertos e amputações, 


Fórmulas e métodos... 


Sejam, à fórceps, 


Paridos! 



Mas não percam a alma, 


Não percam a calma 


Que descansa na verdade 


De um simples poema, 


Por mais que seja simples! 



Marchem, versos, 


E batam continência 


À incontinência 


Das nossas bexigas 


Que os acomodam 


Em pequenos penicos 


E em grandes vasos entupidos 


E vazios de sentidos... 



Marchem versos, 


Sobrevivam 


Ao sopro desabrido 


De quem os excreta 


Em exercícios purgativos 


E doridos! 



A tua missão 


É ver a beleza 


Na feiura da vida, 


E não a feiura 


Na beleza que 'inda resta! 



Marchem, versos soldados, 


Soldados a um sentido 


De quem os tira de um descanso 


Bem mais que merecido 


Para prendê-los, 


Impiedosamente, 


Às sandices de suas mentes! 



Marchem, versos, 


E façam-nos, 


Simplesmente, 


Poetas! 












Diversão





Às vezes eu me perco no sentido das palavras. Ontem, ao assistir alguns minutos de carnaval pela TV, fiquei perdida exatamente no sentido que as pessoas tem dado à palavra 'diversão.'  Enquanto isso, um de meus vizinhos dava uma festa barulhenta, mas tão barulhenta, que aqui dentro de casa, mal conseguíamos ouvir a nossa própria conversa. Bem, lembrei-me de que, quando eu tinha a idade da filha dele, também gostava de música barulhenta... ainda gosto, mas em um volume bem mais 'audível...'

Voltando ao assunto, as pessoas confundem 'diversão' com euforia, barulho, atividade frenética, a tal da 'adrenalina.'  Respeito o direito que cada pessoa tem de divertir-se, da maneira que achar conveniente, desde que a sua diversão não se torne um estorvo e um inconveniente para outras pessoas, não prejudique outras criaturas - alguns se divertem maltratando animais e praticando bullying - enfim, mantenha-se dentro dos limites do aceitável. Mas acho que esse tipo de entendimento só vem mesmo com a idade, com a maturidade.

Acredito que a forma como alguém se diverte, diz muito sobre a sua personalidade. Através dos hobbies de alguém, podemos descobrir, por exemplo, se a pessoa é mais voltada ao silêncio, às s atividades individuais ou  em grupo, se tem habilidades especiais, do que gosta ou deixa de gostar, e também se tem preocupação com o que se passa à sua volta, no efeito que a sua diversão pode ter sobre os demais, pois respeitar os direitos dos outros é, a meu ver, algo que deveria estar acima de qualquer prazer pessoal. Ocupar o próprio espaço sem invadir o espaço alheio significa respeitar, compreender e até mesmo, demonstrar presença de espírito. Ninguém jamais peca por ser discreto e amigável.

As pessoas hoje em dia enchem a cara, quebram garrafas de vidro na calçada sem sequer terem a mínima preocupação sobre quem passará por aquela calçada - se uma criança, um idoso, um animal - podendo ferir-se seriamente. Enchem a cara e gritam dentro dos ouvidos dos que moram em apartamentos logo acima de suas cabeças desmioladas, ouvem música alta demais, bem acima dos decibéis recomendados, e nem querem saber se as pessoas que estão por perto precisam acordar cedo na manhã seguinte, ou se há alguém doente que precisa de repouso e paz de espírito. Elas enchem a cara e urinam nas calçadas e canteiros, deixando seu rastro nauseabundo para que outros seres humanos sejam obrigados a conviver com a sua sujeira e falta de educação. Chamam a esse comportamento de 'diversão.'

Mas acho que existem certas coisas que só mudarão mesmo com o tempo; quando as pessoas começarem a realmente, evoluir em direção à preocupação séria por fazer deste mundo, alguma coisa melhor; quando o individualismo e o egoísmo derem lugar a um sentimento de comunidade e respeito ao próximo, coisa que só vem mesmo conforme o grau de evolução de cada um e consequentemente,  da humanidade toda.

Acho que ainda vai levar muito, muito tempo...

O Convite




Apresentação do livro 'O Convite', de Oriah Mountain Dreamer


Não me interessa saber como você ganha a vida. Quero saber o que mais deseja e se ousa sonhar em satisfazer os anseios do seu coração.
Não me interessa saber sua idade. Quero saber se você correria o risco de parecer tolo por amor, pelo seu sonho, pela aventura de estar vivo.
Não me interessa saber que planetas estão em quadratura com sua alma. O que eu quero saber é se você já foi até o fundo de sua própria tristeza, se as traições da vida o enriqueceram ou se você se retraiu e se fechou, com medo de mais dor. Quero saber se você consegue conviver com a dor - a minha ou a sua - sem tentar escondê-la, disfarçá-la ou remediá-la.
Quero saber se você é capaz de conviver com a alegria - a minha ou a sua - de dançar com total abandono e deixar o êxtase penetrar até  aponta dos seus dedos, sem nos advertir que sejamos cuidadosos, que sejamos realistas, que nos lembremos das limitações da condição humana.





Não me interessa se a história que você me conta é verdadeira. Quero saber se é capaz de desapontar o outro para se manter fiel a si mesmo. Se é capaz de suportar uma acusação de traição e não trair a sua própria alma, ou ser infiel, e mesmo assim, ser digno de confiança.
Quero saber se você é capaz de enxergar a beleza no dia a dia, ainda que ela não seja bonita, e fazer dela a fonte de sua vida.
Quero saber se você consegue viver com o fracasso - o seu e o meu - e ainda assim pôr-se de pé na beira do lago e gritar para o reflexo prateado da lua cheia: "SIM!"
Não me interessa saber onde você mora ou quanto dinheiro tem. Quero saber se, após uma noite de tristeza e desespero, exausto e ferido até os ossos, é capaz de fazer o que precisa ser feito para alimentar seus filhos.
Não me interessa quem você conhece ou como chegou até aqui. Quero saber se vai permanecer no centro do fogo comigo sem recuar.
Não me interessa onde, o que ou com quem estudou. Quero saber o que o sustenta, no seu íntimo, quando tudo o mais desmorona.
Quero saber se é capaz de ficar só consigo mesmo e se nos momentos vazios, realmente gosta da sua companhia.

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"A sabedoria às vezes nasce nas sombras, e é muito mais visível na escuridão do que na luz."




terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Pensar




Trechos do livro 'As Perguntas da Vida,' de Fernando Savater - (um livro sobre filosofia).


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De todo modo, o cepticismo aponta uma questão muito inquietante: como pode ser que conheçamos algo da realidade, seja pouco ou muito? Nós, os humanos, com nossos toscos meios sensoriais e intelectuais... como podemos alcançar o que a realidade é verdadeiramente? É chocante que um simples mamífero possa ter alguma chave para interpretar o universo! O físico Albert Einstein, talvez o maior cientista do século XX, certa vez comentou: "O mais incompreensível da natureza é que nós possamos compreendê-la, pelo menos em parte." E Einstein não tinha dúvida de que a compreendemos pelo menos em parte. A que se deve esse milagre? Será porque há em nós uma centelha divina, porque temos algo de deuses, mesmo que seja de série 'z'? mas talvez não seja nosso parentesco com os deuses o que nos permite conhecer, e sim o fato de pertencermos àquilo mesmo a que aspiramos conhecer: somos capazes - pelo menos parcialmente - de compreender a realidade porque fazemos parte dela e somos constituídos de acordo com princípios semelhantes. Nossos sentidos e nossa mente são reais e por isso, conseguem, bem ou mal, refletir o resto da realidade. 


Talvez a resposta mais perspicaz até hoje ao problema do conhecimento tenha sido dada por Immanuel Kant em sua Crítica da Razão Pura. Segundo Kant, o que chamamos de 'conhecimento' é uma combinação do que traz a realidade com as formas de nossa sensibilidade e as categorias de nosso entendimento. Não podemos captar as coisas em si mesmas mas apenas tal como as descobrimos por meio de nossos sentidos e da inteligência que ordena os dados fornecidos por eles. Ou seja, não conhecemos a realidade pura mas apenas como é o  real para nós. Nosso conhecimento é verdadeiro mas não vai além de onde permitem nossas faculdades. Daquilo de que não recebemos informação suficiente através dos sentidos - que são encarregados de trazer a  matéria prima de nosso conhecimento - não podemos saber realmente nada, e quando a razão especula no vazio absoluto como Deus, a alma, o Universo, etc., ela se atrapalha em contradições insuperáveis. O pensamento é abstrato, ou seja, ele procede à base de sínteses sucessivas a partir de nossos dados sensoriais: sintetizamos todas as cidades que conhecemos para obter o conceito 'cidade', ou das mil formas imagináveis de sofrimento chegamos a obter a noção de 'dor', absorvendo as características intelectualmente relevantes do universo. Pensar consiste, portanto, em voltar a descer da síntese mais longínqua aos dados concretos particulares até os casos individuais e vice-versa, sem nunca perder o contato com o experimentado nem nos limitar apenas à restritiva dispersão de suas anedotas. 
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