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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Vício






Bem, essa coisa de fazer blogs vicia! 

'Fundei' um novo blog de contos e histórias, há alguns dias, chamado 'Sherazade.' Depois, verifiquei na internet e achei vários blogs com o mesmo nome, e portanto, achei que meu blog deveria ter um nome que nenhum outro tivesse. Após pensar e repensar, cheguei à conclusão de que o único nome que nenhum outro blog poderia ter, seria... o meu! rsrsrs... e por isso, mudei o nome do blog para 'Contos de Ana Bailune.' Bem, agora mudei novamente para 'Contos e Histórias de Ana Bailune.' Por causa de um comentário de minha amiga blogueira Lu, que ao ler uma das histórias, disse tratar-se de uma fábula. 

Mas achei que 'Contos, Fábulas, Lendas e Histórias de Ana Bailune' ficaria comprido demais... assim, optei por deixar como "Contos e Histórias de Ana Bailune.'

Lá eu postarei meus contos, lendas, histórias, enfim, coisas que andei escrevendo ao longo dos anos, - e continuarei escrevendo, porque a mente é um poço sem fundo... algumas histórias são mais longas, e acho que dariam um livro. Estarão divididas em capítulos. Mas para quem não aprecia ou não tem paciência para ler histórias longas, também postarei contos 'mais curtinhos' e minicontos. Enfim, tentarei agradar a (quase) todos os gostos.

Por enquanto, atingi o recorde de... quatro seguidores - Obrigada, gente!  (Um deles sou eu mesma, hehehe). Mas gostaria de poder contar com mais leitores, se é que vocês me entendem... rsrsrs... 

Assim, venho através desta postagem convidar os colegas blogueiros a darem uma voltinha no meu novo espaço. Ficaria muito contente se aceitassem meu convite, e desde já eu agradeço.


anabailunecontos.blogspot.com

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Pedra Solta








PEDRA SOLTA


Não me importam
A tua palavra rota,
A tua língua torta!
Se caio,
É sobre os meus joelhos,
E com as minhas mãos,
Eu sacudo o pó
Das ruas mortas,
Refaço meus artelhos!

Mas sempre me ergo,
Sempre!
E nunca, jamais,
Deixo a pedra solta
No caminho alheio!



 

...E Mesmo que Seja Difícil...





...E mesmo que seja difícil,
Pega um feixe de arco-íris
E espalha na vida,
As cores, reflexos,
Na mente dorida!
Respira as manhãs,
E crê nesse dia,
Na noite que vem
Calando a tristeza,
No brilho da lua
Procure a beleza,
Pois qual será
A tua certeza?...

Mesmo que seja difícil,
Crê,
Tenta,
Levanta-te!

Canta,
Sorria,
Encanta-te!

Deixa entrar a vida!





Energia Psíquica - Parte I




Trechos do livro "Energia Psíquica," de Torkom Saraydarian


A Guardiã dos Portões


A energia psíquica constrói ao redor do corpo uma rede protetora,  às vezes chamada 'o escudo.' Essa rede protetora pode ser danificada pelo veneno que goteja de uma pessoa sob a forma de blasfêmia, irritação, calúnia e traição. Esses são chamados 'os quatro fogos destruidores.' Qualquer pessoa, após ter se engajado com esses quatro fogos destruidores, notará uma considerável transformação em seu caráter e saúde. A partir do momento em que a rede protetora for ocupada, o veneno e as forças negras do espaço acorrem para esta pessoa. São pessoas que, às vezes, assemelham-se a objetos tragados pela corrente de uma inundação. Perdem até o poder para sustar o seu comportamento destrutivo.






No Ensinamento, lemos que palavras blasfemas 'queimam o coração como lâminas incandescentes.'
A ausência da energia psíquica gera o fanatismo. O fanatismo tem graus variados, porém todos eles são destrutivos, não apenas para os fanáticos, mas também para os que se relacionam com eles.
Uma das formas de fanatismo é a hipocrisia. A pessoa pensa ser um anjo ou pensa ser uma vítima, e mantendo em sua mente esse pensamento tão cristalizado, agride a torto e a direito com traição, calúnia e malícia, para provar a sua própria santidade ou a frustração dos seus sentimentos. Essa pessoa aniquila todos os recursos do fogo do coração e engaja-se em ações destrutivas.
Todo aquele que estiver ligado ao fanatismo em campos políticos, sociais, religiosos ou outros deve saber que a energia psíquica partiu e que ele corre grande risco de cair em traição.







A energia psíquica sempre traz equilíbrio à consciência de um homem. Com a ajuda da energia psíquica, ele vê todos os aspectos de uma questão. Ele também se vê como é. Posteriormente, ele vê seus modos de vida passado e presente e, com uma atitude ponderada, tenta, primeiro que tudo, colocar a sua casa em ordem em vez de espalhar seu fanatismo sobre os demais.
Um fanático acha-se nas mãos dos fogos negros que logo consumirão todo o seu reservatório de combustível e o deixarão em uma condição lastimável.

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Os dons da energia psíquica são infindáveis e a pessoa pode receber esses dons aumentando o reservatório da sua energia psíquica.
A energia psíquica cresce à medida que uma pessoa começa a visualizar o caminho que leva ao Infinito e impõe a si mesma o desafio de lutar rumo à infinda trilha da perfeição.
Desespero, depressão, inércia, preguiça lentamente se dissiparão da vida de uma pessoa que compreender o futuro e ouvir o chamado do futuro.
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Pode-se ajudar a expansão de energia psíquica procurando não se limitar à matéria, tempo e espaço, sempre aspirando pelo infinito, pelo futuro.
Assim que alguém dá liberdade à sua energia psíquica, esta cresce e transforma-se em uma fonte de dons. Ele se torna uma torre de jóias, conforme mencionado no Lotus Sutra. ( o último ensinamento de Buda).



domingo, 10 de fevereiro de 2013

Ajuda




Para sermos ajudados, é preciso que valorizemos a ajuda que recebemos. Ninguém consegue motivar outra pessoa por tempo indeterminado, se toda motivação e carinho recebidos por esta pessoa são jogados no bueiro, e se por escolha própria, ela decide permanecer inatingível.

 Ninguém pode, simplesmente, jogar-se nos braços de alguém e achar que encontrou a salvação de si mesmo. A ajuda de que necessitamos precisa estar também dentro de nós mesmos. Não existe alguém que irá, contra a nossa vontade, tirar-nos do fundo do poço onde nos jogamos se nem sequer estendemos a mão!

Sem fé, nada acontece; nem mesmo se o mundo inteiro decidir se mobilizar a fim de ajudar alguém, se esta pessoa não tiver fé na ajuda que recebe, e não colocar-se em posição receptiva, de nada adiantará. E quem tenta ajudar, sente-se em uma posição na qual suas energias estão sendo sugadas e desperdiçadas.

E todo esforço repetitivo que não obtém resultados, um dia cansa a musculatura.

Teu Pai







Teu pai é um estranho,
Pequeno Arlequim,
Deixou-te em mim
E foi-se embora
Na alva manhã
De quarta feira.

Não nos conhecemos,
Só nos vimos
Naquela vez,
E o rosto dele
Sob uma máscara
 Que encobria
Outra máscara,
Se desfez.

Teu pai é a noite,
Uma folia,
Fomos um encontro
De cigarro  e isqueiro,
No qual a breve chama
Consumiu o fumo
E apagou-se, 
Sem deixar cheiros.

Teu pai é um nome
Que eu não conheço,
Portanto, esqueça-o,
Pobre Arlequim,
O que te importa,
O que te resta,
É essa face
Que nasceu de mim.

*

Os Gatos- Charles Baudelaire





Os amantes febris, os sábios solitários
Amam de modo igual, na idade da razão,
Este orgulho da casa, os fortes gatos da mansão,
Pois, bem como eles, são frios e sedentários.

Amigos da volúpia e amigos da ciência,
Buscam a calma e o horror das trevas mais cruéis;
O Érebo tê-los-ia por seus fatais corcéis
Se pudessem mudar orgulho em obediência.

Adotam ao sonhar as nobres atitudes
De enorme esfinge a olhar além das solitudes,
A adormecer num sonho e que jamais termina;

Os seus fecundos rins tem mágicas cintilas,
E partículas de ouro, como areia fina,
Estrelam vagamente as místicas pupilas.

*

Charles Baudelaire, em As Flores do Mal




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