terça-feira, 3 de junho de 2025
O QUE É A VIDA?
ENCONTRO MARCADO
Às vezes, me vem em sonhos,
Cabelos em tons de sépia
Um tom de voz que nem me lembro
Um olhar sempre distante,
Perdido em lugares ermos.
Está diante de mim,
Ao mesmo tempo, distante,
E ao segurar minha mão,
Me conduz a um lugar
Que fica sempre adiante,
Mas que eu não posso entrar.
Se me fala, o faz sempre
Com os lábios bem cerrados.
A paisagem da distância
No olhar envidraçado.
E quando acordo, mal lembro
Daquele encontro marcado
Sem ter hora e sem saudade,
Entre o meu tempo e o outro tempo,
Um caminho enviesado,
Marcado na eternidade.
MEMÓRIA
Uma tarde morrente.
As últimas luzes tentam iluminar a mesa da cozinha.
A mulher se debruça ao acaso
Sobre as folhas de jornal que embrulhavam os ovos:
Velhas notícias.
Chia a panela de pressão
Enquanto a menina tenta terminar as tarefas da escola.
Mãe e filha ausentes,
Cada qual no seu mundo;
Um mais colorido, outro mais profundo,
Tão profundo, que ela se agarra às boas lembranças
A fim de não se afogar.
A criança, em seu mágico mundo da imaginação,
Entre noves fora e multiplicações
Olha para fora, para as folhas do coqueiro na casa vizinha,
E cria esta memória.
sexta-feira, 23 de maio de 2025
NOSSA CASA AGORA É VERDE
O PADRE É POP?
“Estou pensando em largar tudo,”
ele afirmou. E espero que largue mesmo.
Em primeiro lugar, largue a
batina. Largue também as convenções sociais e assuma-se como é. Largue a
necessidade de validação através de outras pessoas, e largue essa vaidade e
esse ego imensos que tomaram conta de você. Largue a imagem de padre que ainda
permanece apenas para encher estúdios e lotar shows. Largue da necessidade de
postar cada coisinha sobre sua vida pessoal, pois nesse mar de tubarões, o que
mais atrai é sangue.
Largue tudo isso, e seja apenas o
que é: um excelente escritor e influencer digital. Um ser humano cheio de
falhas e defeitos como qualquer um de nós, mas que tenta acertar e se
encontrar. Só que ninguém se encontra negando aquilo que é, mentindo a si mesmo
e a todo mundo. E nesse Leito do Eterno Desencontro é onde se deitam a
depressão, a síndrome do pânico e a ansiedade.
Largue tudo isso. Largue-se. Seja
feliz.
quarta-feira, 30 de abril de 2025
LIBERDADE
O que não brota de dentro
Não cresce do lado de fora.
Por vezes, será preciso
Regar com o próprio sangue
A fraca raiz que chora,
Para que um dia, o riso
Possa nascer sob os lábios
Que hoje em dia, se crispam.
É preciso dizer não,
É preciso ir embora,
Gritar ao mundo o que dói,
Por sobre o medo que aflora
Para que os que ficam, possam
Em um futuro longínquo
Viverem tempos de glória.
É preciso ter coragem,
E isso não é tão fácil...
Existem foices que cortam
Sempre que alguém ergue um braço.
Que possa haver, mesmo assim,
Uma voz, uma canção
Que possa escrever um “fim”
Sobre o que foge à razão.
terça-feira, 22 de abril de 2025
CALADA
É que às vezes
Me bate um cansaço
Que estanca o passo,
Paralisa o olhar,
Afrouxa o laço.
Um enorme cansaço
De ter que explicar,
De fazer a memória
Esquecer
Para poder continuar.
Não é que ainda doa,
Pois a pele frágil
Já cicatrizou,
E a dor que doía
Do espinho nas solas
Há muito passou.
É apenas cansaço
Ao ouvir um “Por que?”
E saber que a resposta
Daria outra história...
Tão longa e absurda
Seria a estrada
A se percorrer!
E assim, a palavra
Escorre entre os dentes,
Jaz, dependurada
Na ponta do lábio,
E tomba, calada
No meio da rua
É pisoteada,
E silenciada
Antes de ser dita,
Antes de dizer.
quarta-feira, 9 de abril de 2025
O MEDO
O MEDO
O medo é uma voz que grita,
Mas só a ouve quem teme.
Mas quem a teme, disfarça
O coração que se esgarça,
A voz sumida, que geme.
O medo é um passo perdido
À beira do desabrigo.
Não tem coragem de ir,
Também não pode voltar.
Os pés, suspensos no ar,
Sobre a estrada, divididos.
O medo escreve uma história
Que a vítima não quer ler.
Enquanto prega a coragem,
Atrasa a própria viagem
No afã de não morrer.
O medo é a mão que apedreja
Porque não sabe viver.
terça-feira, 1 de abril de 2025
ESFORÇO
A vida demanda esforços. Nem tudo vem fácil, mas tudo vai fácil.
Começar nem sempre significa ter tudo prontinho, preparado, com todas as cartas na mesa. A gente começa com o que tem, e pronto. Com o tempo, vamos acrescentando outras coisas, melhorando, crescendo. E de vez em quando poderá haver reveses. Daí a gente volta, respira, olha para o que perdeu, aprende, respira fundo... e recomeça.
Pensando na vida, me lembrei de quando comecei a trabalhar de casa: eu dou aulas de inglês, e tinha acabado de sair de um curso após quatro anos de trabalho e dedicação e zero reconhecimento por parte dos meus empregadores. Antes, tinha trabalhado por seis anos em um outro curso do qual saí pelos mesmos motivos.
Estava tão insatisfeita, que deixei tudo para trás, saí cheia de dívidas e sobrevivi do seguro desemprego durante alguns meses. Eu acordava cedo e ia para a varanda da minha casa enrolada em um cobertor, ainda no escuro, e esperava o sol nascer. Lá eu pedia a Deus ou a alguém que estivesse me ouvindo que me mandasse uma resposta. Não tinha a menor ideia sobre o que iria fazer da minha vida.
Meu desgosto com a profissão era tão grande, que pensei em deixar de ser professora de inglês. Porque os cursos exigiam formação disso e daquilo, cursos de business English, aulas fora do ambiente do curso. E não queriam financiar nada, nem pagar melhor por isso.
E finalmente, após quase cinco meses, alguém escutou as minhas preces. Uma ex-colega de trabalho me ligou, me oferecendo um aluno. Minha insegurança atravessou o caminho e foi logo dizendo 'Não!' Afinal, eu não tinha computador, não tinha material, não tinha um local. Mas mesmo assim, ignorei meu bom senso e decidi aceitar o aluno. E ele me trouxe outro aluno, que me trouxe outro, e outro... comprei meu primeiro computador - um Positivo basiquinho que paguei durante um ano e que durou três anos - acrescentei uma impressora, montei uma salinha de aula em um quarto de hóspedes que foi transferido para o segundo andar da casa. Mais tarde, comprei um computador melhor. Isso começou no ano de 2001.
Continuei dando as aulas em casa, na minha salinha de aula, e às vezes eu tinha muitos alunos, às vezes, poucos, mas sempre tinha.
Veio a pandemia, e perdi todos - eu disse TODOS - os alunos que eu tinha. Ninguém mais podia sair de casa. Foi então que um aluno me sugeriu dar aulas pela internet. É claro que meu bom senso foi logo dizendo 'Não!' Você não tem uma boa conexão de internet, não sabe usar os aplicativos, etc, etc..., mas ele (o aluno) resolveu me ajudar e me ensinou. E aos poucos, meus alunos foram voltando e novos foram se juntando. Coloquei uma conexão melhor, e recomecei.
Já tive alunos na Itália, Canadá e até na Suécia. Não há limites para o trabalho online.
E lá se vão quase 21 anos dando aulas em casa - cinco pela internet. Nunca me arrependi de ter saído do mercado de trabalho convencional. Mas eu tive que começar. E comecei apenas com algumas folhas de papel e uma máquina de escrever velha. Era o que eu tinha. Mas eu também tinha conhecimento e boa vontade, e nenhum medo de trabalhar.
Aprendi que muitas vezes (quase sempre) a gente vive uma vida ruim por termos medo, por acharmos que o que temos é tudo o que podemos ter. Nos vitimizamos, nos colocamos para baixo e jogamos obstáculos em todas as oportunidades que aparecem. Mas eu tive coragem, e tive pessoas que me ajudaram: o apoio do meu marido para deixar o emprego, a indicação de um aluno por minha colega, a boa vontade de um aluno ao me ensinar a trabalhar pela internet. A todos eu sou grata.
O que não adianta, é alimentar o medo, a preguiça, o desânimo e as desculpas esfarrapadas que inventamos para nós mesmos.
sexta-feira, 21 de março de 2025
CINCO QUILOS
No seu conceber,
Cinco quilos me separam da esbelteza.
Cinco passos, até que eu seja
O 'eu'
Que você deseja.
Cinco meses, ou semanas, talvez,
Até que eu preencha as demandas
Que você me fez.
Mas tudo isso é uma questão
De ponto de vista.
Quem sabe, eu seja para mim
Finalmente, o que eu sempre quis?
Quem sabe, no seu coração
Não seja você mesmo
O real motivo
Da sua insatisfação?
.
.
.
Quem vive para preencher as expectativas alheias tem um sério problema.
quinta-feira, 20 de março de 2025
IMPORTÂNCIA
IMPORTÂNCIA
Apague meu rosto, não hesite.
Vire a página
À minha irrelevância.
Não é importante para mim
O que pensas
Sobre a minha importância.
A cada manhã, eu renasço,
Filha da mesma
Inconstância.
E a cada noite, eu me apago,
Sem qualquer desejo
De rutilância.
PERFIL
PERFIL
De frente, de lado,
Sorrindo, Calado,
Pensando num ponto
Cantado.
Tem gente que passa,
Os rostos virados,
Tem gente que teme
Mau-olhado.
Tem gente que lembra,
Tem gente que esquece,
Tem gente que sopra
Uma prece.
O rosto amarelo
Queimado, bem preso
Na velha moldura
Ovalada.
Já nem se vislumbram
Os traços gravados;
Um dia, nasceu,
No outro, finado.
Um dia, não sobra
Nem mais uma alma
Que saiba quem está
Sepultado.
CONSELHO
Conselho
Não olhe jamais
Através do buraco da fechadura.
Não queira ver
O que os outros não querem mostrar,
Pois a inocência é um mar de branduras,
E no saber
Não cabe o recolhimento de um olhar.
O que você vê
É o que saberá,
A vida toda.
Não há como voltar.
QUANDO O INUSITADO NOS VISITA
Sempre apago meus e-mails – recebidos e enviados, lixeira e spams. Isso economiza espaço no Google, e por isso venho fazendo isso desde sempre. Porém, mesmo que eu não os apagasse, o próprio Google os apagaria de tempos em tempos.
Na última sexta-feira, ao tentar acessar meus e-mails do computador, percebi que minhas duas contas do Google tinham sido desvinculadas. Deu um trabalhão para consertar tudo: coloca impressão digital, troca senha, recebe código no telefone... enfim, consegui normalizar as coisas.
Mas ao acessar minha caixa de “enviados” a procura de um e-mail que eu enviei a um de meus alunos, ela estava lotada de e-mails que enviei nos anos de 2007 a 2013! Até mesmo minha aluna que trabalha na área de T.I me afirmou que a chance de algo assim acontecer é... nenhuma. E-mails tão antigos, após apagados, não retornam do além.
Bem, por curiosidade, fui olhar o que eles continham. Embora os anexos tivessem se perdido, as mensagens e trocas de e-mails ainda estavam lá. E foi uma enxurrada de lembranças me assolando de repente. Havia e-mails concernentes à perda do meu sobrinho em 2011, respostas a comentários que recebi aqui no Recanto das Letras, inclusive de pessoas que já se foram, como Cássia da Rovare e Kathleen Lessa. Muitas lembranças. Havia até mesmo e-mails trocados com desafetos daquela época.
Como eu não acredito em coincidências, fiquei me perguntando o porquê destes e-mails terem surgido assim, tão de repente.
Existem coisas que a gente acha que superou, só que não. Fiquei algumas horas relendo alguns daqueles e-mails. Pelas minhas contas, são mais de duas mil mensagens! Por que o passado pulou na minha frente desse jeito? Será que existe alguma coisa (ou alguém) que estou negligenciando? Alguma lição que a vida esfregou na minha cara, mas eu não aprendi?
Sigo relendo aqueles e-mails. O mais estranho, é que eu já nem me lembrava mais da maioria daquelas pessoas e acontecimentos. Rever uma dor muito grande, como a perda do meu sobrinho e a perda meus dois cães logo em seguida, me deixou um tanto pensativa. Já não dói mais; o tempo tratou de curar as feridas. Mas ficaram muitas lembranças que estavam trancadas lá no fundo da minha memória antes da releitura daqueles e-mails. Eu tive que trazê-las para fora, limpar a casa. Foi como encontrar um velho computador anos depois de ele ter sido descartado, e ver que ele ainda funciona, e que tem muitas coisas na memória.
Muitas perguntas que não foram respondidas naquela época continuam sem respostas, o que me leva a concluir que algumas coisas não são para a gente ficar sabendo. O que vai embora tem que ir embora. A gente precisa soltar, porque nunca mais vai voltar. A dor precisa ir, mas as coisas que ela nos ensina precisam ficar.
segunda-feira, 27 de janeiro de 2025
AQUELAS CIDADEZINHAS À BEIRA DA ESTRADA
Capim, capim, capim. Algumas árvores
ressecadas. Chão de barro, poeira, poeira, poeira. Calor. Calor infernal,
impossível de ser suportado por qualquer pessoa normal. Várias casinhas em
péssimo estado de conservação. Elas são pequenas, muito pequenas e muito sujas. As
janelas estão quebradas, e dá para ver que em algumas delas ninguém mora. Quem morou
ali, e por que as abandonou? Será por causa do calor?
Em alguns trechos, há mais verde. Colinas se
estendem até onde os olhos alcançam, salpicadas de manchas brancas: vaquinhas. As
vaquinhas se escondem do sol do meio-dia amontoadas sob as árvores. As casinhas
aqui parecem mais alegres, embora o calor seja igualmente insuportável. As cercas
brancas de madeira servem também para enfeitar.
Olho para os animais e sinto uma pena enorme
deles, por terem que viver ali. Às vezes, aparece um cachorrinho magro,
cambaleando, entregue à própria sorte. Não há água ou comida à vista. Não
podemos parar para acudi-los. O que fazer? Colocá-los todos dentro do carro e
trazê-los para casa? Alguns são
atropelados e mortos. Passamos por um grupo de urubus que devoravam um gato.
As pessoas sentam-se às portas dos pequenos
bares em ruínas que parecem que vão desmoronar a qualquer momento. Olham a
estrada. As mãos estão estendidas sobre as próprias pernas em uma atitude de
submissão. Muitos usam camisas abertas de tecido encardido, e outros apenas
shorts. Nós passamos, e eles nos encaram.
Calor, calor, calor. O vapor que sobe do chão é
visível aos olhos. Aposto que as cervejas que tomam ficam quentes em menos de
cinco minutos. Resta-lhes os copinhos de cachaça.
Ao longo da rodovia, eles vendem de tudo: panelas
de barro, mariolas, enfeites para jardim de gosto duvidoso, água, bananas, pipocas,
biscoitos de polvilho, redes de dormir. Debaixo do sol escaldante, eles exibem
suas mercadorias. Minha vida e a deles são dois pontos totalmente distantes. Olho
aqueles rostos sabendo que nunca mais os verei, e eles me olham de volta.
A estrada se estende diante de nós. Passamos por
trechos onde as casinhas são melhores – as portas e janelas são feitas de
alumínio galvanizado, e tem até quintalzinho com cerca. Mas apesar do capricho,
fico pensando no quanto a vida dessas pessoas é sacrificada, no quanto elas
devem trabalhar em locais longínquos, as conduções que precisam tomar para
chegar ao trabalho e depois novamente em casa. Eu olho as ruazinhas paralelas que
se estendem mato adentro. Algumas, de chão de terra, desaparecem entre a
poeira, o calor, o matagal e as colinas. Lá longe, quase se perdendo de vista,
às vezes dá para ver que existe uma
cidade, pois há telhados e prédios baixos. Apesar do ar condicionado do carro,
o sol bate nas pernas. Faz calor, calor, calor.
Ele me pede um gole d'água, e eu estendo a
garrafa. “Estamos quase chegando à BR. Preste atenção nas placas.” A apenas
algumas horas fica a nossa casa. Nosso paraíso verde nas montanhas.
Mas há um engarrafamento, e precisamos ir mais
devagar. Uma longa fileira de carros brilhando ao sol na nossa frente. A cor do
ar é cinza. O céu azul é encoberto por uma camada de poluição. Os prédios e
casas em ruínas estão pichados, e as janelas, quebradas. As ruas paralelas são
escuras e desertas, e me fazem pensar que talvez o inferno seja assim, uma
estrada de asfalto quente bem no meio do nada.
As pessoas esperam nos pontos de ônibus, os
rostos desanimados. Algumas mulheres carregam sombrinhas. Pessoas passam em suas bicicletas que deslizam sob o
sol. Penso: como eles conseguem, meu Deus?
Ali, uma pequena escola. Um condomínio de
prédios que tem até piscina bem ali, no meio daquela feiura. Fábricas,
mercados, uma universidade em construção. O rei dos móveis. O rei dos autos. O rei
das plantas. O rei das carnes. Depois, um trecho de estrada reta, reta, reta,
até cansar. Nada em volta, a não ser o mato seco pronto para pegar fogo. O calor
parece querer nos agarrar, e aceleramos.
Penso que não suportaria viver em um lugar tão
quente e tão poluído. Sou do mato. Sou do frio das montanhas. Talvez aquelas
pessoas pudessem pensar da mesma forma se vissem onde moramos: “Como eles
conseguem viver no meio dessa friaca? Deus me livre! Olhem, não tem um
supermercado pertinho! E essa chuva toda, que horror!”
Finalmente, vemos a placa: “Petrópolis.”
Suspiramos, aliviados. A subida da serra está a apenas alguns minutos. Apesar de
fazer calor também, é um calor diferente, que não sufoca, que não ameaça. Um calor
verde. Tem cheiro de plantas, de água escorrendo, e o céu é azul brilhante. Cigarras
acompanham a nossa subida. Pássaros e saguis parecem comemorar a nossa chegada.
E quando passamos pelo centro da cidade, uma tempestade de verão desaba,
aguando tudo, refrescando as plantas, e percebemos que o termômetro do carro
desceu 14 graus desde que começamos a nossa jornada.
Lar, doce lar. Não, isso não é um cliché. Mas se
for, é o melhor cliché do mundo.
terça-feira, 14 de janeiro de 2025
O QUE É ISSO, MINHA GENTE?
Desde novembro de 2024, estranhos fenômenos tem sido avistados nos céus do mundo. Tudo começou em New Jersey, Estados Unidos, onde luzes, orbes e aparelhos não identificados (batizados como drones por falta de um termo mais adequado) cruzam os céus da cidade sem a menor intenção de permanecerem anônimos. As pessoas os fotografam e filmam, postando tudo nas redes sociais, e se indagam a respeito do que tais coisas poderiam ser.
Enquanto isso, o Governo dos Estados Unidos, apesar de declararem não ter a menor ideia do que se trata, tenta acalmar a população, dizendo que as luzes, orbes e drones não apresentam perigo. Ora, como eles podem afirmar tal coisa se eles sequer sabem o que são aquelas UAPS (unidentified anomalous phenomena)?
E enquanto a NASA e o Governo dos Estados Unidos fazem cara de paisagem, e os incrédulos riem daqueles que estão inseguros a respeito daquelas coisinhas luminosas (algumas, maiores que um SUV) pairando sobre suas casas enquanto eles dormem, a coisa começa a se espalhar pelo mundo; há avistamentos no Canadá, Inglaterra, Índia, China e em vários outros países – inclusive, no Brasil.
A coisa já se tornou lugar comum. Ninguém ouve falar muito sobre isso na mainstream media. As informações mais exatas estão nos canais do YouTube. Minha imaginação, que não se contém, inventou algumas teorias, e outras eu peguei em canais do YouTube.
- São drones de países inimigos dos Estados Unidos. Contém armas químicas, e por isso não estão sendo derrubados; se o fossem, espalhariam doenças desconhecidas por todo o país. A origem? Quem sabe, a China, quem sabe o Irã. Isso explicaria os aparelhos físicos, mas não explicariam as luzes e orbes...
- São uma experiência psicológica do governo a fim de saberem como seria se um ataque interplanetário assolasse a humanidade. Não gosto desta teoria, acho a menos plausível. Para mim, não faz sentido.
- Alguns dizem que Elon Musk é o culpado. Mas qual seria o interesse dele em fazer isso? Não consigo entender.
- São aparelhos chineses que estão sendo usados para monitorar outros países, em especial os EUA. Lembram-se que durante a pandemia a NASA deu uma entrevista coletiva, dizendo que tinham sido feito avistamentos de OVNIS nos céus americanos? Foi um acontecimento e tanto! Meu marido me acordou de madrugada para assistir ao pronunciamento ao vivo feito pela NASA. Logo em seguida, o Governo e a NASA disseram que se tratavam de “balões meteorológicos chineses.”
- São coisas de outros planetas; são OVNIS (ou UAPS, como estão sendo nomeados hoje em dia).
A minha teoria: pode ser tudo isso junto e misturado. Tem coisas voando por aí que não são drones, embora ninguém saiba o que elas são. E tem coisas que são drones que estão voando atrás dessas coisas que não são drones, tentando descobrir o que elas são. Pode haver armas químicas. Pode haver algum aparelho de monitoramento – chinês ou de outra nacionalidade – e estão mantendo tudo em segredo para não causar pânico nas pessoas.
Desejo a todos nós boa sorte, na esperança de que não estejamos vivendo o Independence Day (lembram do filme?).
Há muitos mistérios ultimamente... além dos "drones", temos aviões caindo feito moscas no mundo todo, incêndios fenomenais, enchentes catastróficas e neblinas misteriosas que deixam um pó branco sobre as coisas e causam doenças. Não sabiam? Pesquisem.
segunda-feira, 6 de janeiro de 2025
Passarinho
Parceiros
A ÁRVORE
Quando uma folha cai da árvore, Ela não volta jamais. Solta-se, Desce sinuosamente, pousando no gramado, Bem devagar. ...

-
O Tucano O TUCANO Domingo de manhã: chuva ritmada e temperatura amena. A casa silenciosa às seis e trinta da manhã. Nada melhor do que me ...
-
Capim, capim, capim. Algumas árvores ressecadas. Chão de barro, poeira, poeira, poeira. Calor. Calor infernal, impossível de ser suporta...
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