witch lady

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terça-feira, 2 de maio de 2017

I HAD A DREAM






I think was asleep
When I heard the steps that crossed the room
And stopped right behind 
My sleeping body.

I think I was asleep
When I felt cold hands on my back
Shaking me, removing my covers
And exposing me to the coldest breath.

I think I was asleep
When I felt icy fingers moving on my shoulders,
And stopping at my neck
Pressing gently, then, strongly.

I think I am asleep
While I fly over the top roofs of my neighborhood
And look at everybody down there
Waking and walking out of their homes
Without being able to see me.




Florbela em Casa







Hoje, eu vou de Florbela. Um lindo soneto que fala de casa e de amor:


A NOSSA CASA


A nossa casa, Amor, a nossa casa!
Onde está ela, Amor, que não a vejo?
Na minha doida fantasia em brasa
Constroi-a, num instante, o meu desejo!

Onde está ela, Amor, a nossa casa,
O bem que neste mundo mais invejo?
O brando ninho aonde o nosso beijo
Será mais puro e doce que uma asa?

Sonho...que eu e tu, dois pobrezinhos,
Andamos de mãos dadas, nos caminhos
Duma terra de rosas, num jardim,

Num país de ilusão que nunca vi...
E que eu moro - tão bom! - Dentro de ti
E tu, ó meu Amor, dentro de mim...







PARADOXO









“A liberdade tem limites que a justiça lhes impõe.”     Seria bom se fosse verdade.
Jules Renard – Nascido em 22 de Fevereiro de 1864 em Châlons du Maine, Mayenne, França – Morto em  22 de Maio de 1910, em Paris, França) foi um escritor francês.

Através de tudo o que tem acontecido nos dias de hoje (e também ao lembrar-me de coisas que aconteceram há anos) tenho me perguntado quais são os limites entre o ser humano e o ser desumano. Olho e vejo tudo o que está acontecendo no nosso país – bilhões e bilhões, quantias de dinheiro público inimagináveis para mim e para todos nós, sendo roubados há anos, extraviados e usados para pagar propinas a políticos desonestos que jamais serão capazes de viverem o suficiente para desfrutarem dos frutos de seus roubos – talvez nem sua quinta geração consiga gastar tanto. O mais sério de tudo, é saber que tais despautérios causaram e causam as mortes de centenas de milhares de pessoas em hospitais públicos, que amargaram e amargam estar sem atendimento médico ou sem os medicamentos que necessitam para sobreviver. Morreram e morrem à míngua, enquanto os ladrões viajavam por aí e se empanturram em restaurantes caros, vestindo roupas de luxo e joias caríssimas. 

Alguns foram presos, outros já estão em “Prisão domiciliar”, comandando de casa seus “negócios” e desfrutando do luxo que roubaram. E é exatamente isto que acontecerá em breve a todos eles. Tenho pensado e concluo que a Lava-jato é um desperdício de tempo e dinheiro, já que no país não existem leis que mantenham tais pessoas na cadeia.

Lembro-me também das horríveis cenas de pessoas sendo decapitadas com facões, ao vivo e à cores, em rede nacional e internacional, por terroristas que dizem estarem apenas “lutando por suas causas.”  

E penso até aonde vai o limite do que se pode chamar de “Ser Humano.” Falta empatia. Falta colocar-se no lugar do outro e tentar sentir o que ele sente. Falta seguir aquela máxima que diz que não devemos fazer ao outro o que não gostaríamos que nos fosse feito. Quando uma causa passa por cima dos limites dos direitos alheios, ela deixa de ser uma causa justa e passa a ser fanatismo. Quando matar, depredar, roubar e agredir passam a ser comportamentos normais e maneiras de se protestar, a humanidade deixa de existir.

Existem opções? Existem escolhas, sim. Não precisamos refletir em nós o pior do outro. Existem mil maneiras de se protestar sem prejudicar a quem nada tem a ver com isso, e que na verdade, também sofre da mesma maneira que todos nós. Vocês acham mesmo que políticos se importam com o que acontece aos ônibus e patrimônio público destruídos? Acham que estão preocupados com os trens que deixaram de circular? Acham que eles sequer ligam? Quem sai prejudicado por estes atos, são aqueles mais humildes, que moram longe e precisam sair de casa às quatro da manhã e tomar duas ou três conduções para chegar ao trabalho, e depois, fazer todo o trajeto de volta! Político não toma café no bar da esquina que foi depredado, mas o bar da esquina depredado presta serviços e dá empregos a várias pessoas como eu e você. “Eles” não estão nem aí. Tais protestos não valem nada. Só ajudam à um pequeno número de sindicalistas que estão vendo suas mamatas ameaçadas. Pessoas que fingem que lutam pelos direitos dos trabalhadores enquanto estão envolvidas nas maiores sujeiras, quiçá, assassinatos. Pessoas que não trabalham. Acham mesmo que alguém está preocupado com os seus direitos de trabalhador? Ingenuidade sua.

Se fosse greve, bastaria que todos ficassem em casa e simplesmente não fossem trabalhar. Se fizéssemos isso por 3 dias apenas, os prejuízos seriam enormes, e seriam sentidos nos lugares certos. E a repercussão seria muito maior. 

Escuto e leio por aí coisas horríveis sobre a livre negociação entre patrões e empregados: os patrões terão prioridade, pois serão soberanos. Os trabalhadores não terão como negociar. 
Mas já não é assim? Não tem sido sempre assim? Quantas e quantas vezes tive que aceitar ter um salário mais baixo lançado em minha carteira de trabalho,  recebendo o restante “por fora”, porque o patrão não tinha como arcar com os impostos absurdos e com os ‘direitos trabalhistas’ exigidos pelo Governo? Não é difícil só para nós, mas para os patrões também.

Penso que os direitos trabalhistas garantiram apenas que ficaríamos submissos a salários baixos, presos a direitos que são bem menores do que os que merecemos, amargando anos de nossas vidas trabalhando em empregos que odiamos, sem controle sobre as nossas vidas, férias, viagens, horários.

Nós muitas vezes ficamos anos em empregos que detestamos apenas para garantir a tal ‘carteira assinada’ e os depósitos de FGTS, as férias pagas e a ‘garantia de estabilidade’ – que todo mundo sabe, não é garantia nenhuma. Sou um exemplo disso: durante anos amarguei trabalhar em lugares onde não era valorizada, apenas por medo de perder meus direitos de trabalhadora se me tornasse autônoma. Quando finalmente tomei coragem e decidi encarar, me arrependi pelos anos em que passei pastando o capim curto e limitado oferecido pelos meus ex-patrões – que também eram explorados pelo Governo e foram à falência ao serem obrigados a pagar verdadeiras fortunas para manter um funcionário. Posso não ganhar muito bem, mas faço o que quero, da maneira que acho melhor, organizo meus horários e negocio livremente com os meus clientes. E se algum deles não me agrada (e vice-versa) sou livre para não atende-lo mais. Da mesma forma, quem negociar livremente com seus patrões poderá escolher onde vai trabalhar com mais liberdade, pulando fora quando achar que está sendo explorado e começando a trabalhar no concorrente sem ter que pagar aviso prévio. Basta que cada um saiba seu verdadeiro valor e não se deixe enganar. 

Existem muitos países onde há livre negociação entre patrões e empregados. Quem garante seu trabalho é a qualidade dos seus serviços, e não seu sindicato. Sair por aí quebrando coisas e arriscando sua vida para lutar por seus “direitos” pode ser o avesso da sua liberdade pessoal. Talvez você esteja lutando pela manutenção da coleira que colocaram em seu pescoço desde quando você começou a trabalhar. Você pode sobreviver sem seu sindicato, mas ele não sobreviverá sem você. aquelas pessoas pelas quais você luta, pensando que está lutando por si mesmo, terão que trabalhar caso você não vá para as ruas. Elas não querem a sua liberdade; visam apenas manter seus próprios privilégios. 

Ninguém precisa tornar-se desumano para garantir que seja tratado com humanidade. É um paradoxo absurdo. Quem o aconselha que para defender seus direitos você deve matar, quebrar, destruir e prejudicar pessoas inocentes, só pode ter interesses escusos.




quarta-feira, 26 de abril de 2017

Por que os Vagalumes Estão Desaparecendo?


IMAGEM; GOOGLE





Eu, com essa velha mania de ler tudo o que me cai às mãos, acabei descobrindo a resposta para a pergunta acima em um saco de pão, enquanto tomava meu café da manhã.

Lembro-me de quando eu era criança, e bastava anoitecer para que o capim melado que cobria o morrinho ao lado de minha casa, e também as copas das árvores e demais plantas, ficassem cheios de luzinhas piscando; eu às vezes tinha a impressão de que as estrelas tinham descido do céu para brincar de esconder na Terra. 

Com o tempo, essas criaturinhas foram desaparecendo aos poucos, e presentemente, quando eu vejo um, chamo quem estiver perto para partilhar do meu encanto, tal a raridade desses bichinhos nos dias de hoje.

Lendo o texto no saco de pão, fiquei sabendo que as luzes dos vagalumes servem para atrair as criaturas do sexo oposto, para que possam acasalar. Porém, o texto explica que “Infelizmente, os vagalumes estão ameaçados de extinção pela forte iluminação das cidades, pois quando entram em contato com essa forte iluminação, sua bioluminescência é anulada, interferindo fortemente na reprodução, podendo até serem extintos." 

A luz artificial sobrepujando a luz natural e verdadeira.

O que li me fez pensar: nos dias de hoje, há luzes artificiais demais, não apenas nas grandes cidades, mas nos corações das pessoas. E essas luzes brilham com tal fulgor – embora sejam falsas – que acabam ofuscando as luzes verdadeiras, aquelas que brilham devagar e que verdadeiramente iluminam ao invés de ofuscarem. 

Na internet, que foi um dos melhores inventos do século, e que teve sua utilidade contaminada por pessoas oportunistas e de má índole, vemos isso o tempo todo: bandidos sendo fotografados ao lado de crianças sorridentes, meninas expondo seus corpos como se fossem mulheres adultas e estivessem à venda, baleias Azuis navegando pelo mar cibernético e afogando incautos, notícias falsas criando pânico e alimentando o ódio. E os vagalumes verdadeiros ficando cada vez mais ofuscados.

O brilho dos vagalumes servia para que eles se agrupassem e descobrissem seus parceiros, garantindo assim a sua sobrevivência. Por isso, eles todos brilhavam na medida certa, a fim de não causar ofuscação a nenhum deles. Mas hoje, a necessidade de destacar-se e de brilhar – achando-se no direito de escurecer e ofuscar quem estiver em volta – e a falta de senso de quem segue e aplaude tais comportamentos, está causando uma triste – e quem sabe, irrevogável -  inversão de valores. De repente, as coisas que as pessoas da minha geração cresceram aprendendo que eram erradas, tornam-se certas e são praticadas em plena luz do dia. A falta de respeito impera. A falta de carinho, solidariedade e paciência para esperar sua vez sem passar sobre ninguém que esteja na frente também. Nas grandes empresas, estimula-se a competição, e tudo o que for feito em busca de sucesso e promoção é considerado empenho e dedicação. 

Triste momento esse no qual vivemos.

Por isso, quando a noite chega, eu gosto de ir lá para fora e ficar olhando a mata que existe em frente à minha casa. Ouvindo o cricrilar dos grilos e os pios das corujas, eu firmo o olhar até que eu veja uma luzinha piscando, brincando de esconder com outra luzinha em volta da copa de alguma árvore. Daí, eu respiro fundo, pois sei que enquanto elas estiverem lá, haverá esperança. 




terça-feira, 25 de abril de 2017

Sobre o que é Chato
















Sobre o que é Chato



Chato é um substantivo que tem origem ainda na antiga língua grega, “platys”, cujo significado é largo e achatado, referindo-se a uma superfície plana, passando para o latim “plattus”, com o mesmo sentido.

O termo chato também deu origem a muitas outras palavras utilizadas no nosso vocabulário, como omoplata (ossos dos ombros), plateia (o público ou o local de apresentação de um espetáculo), platô (um planalto em grandes altitudes) e até mesmo prata (em espanhol “plata”, chamada assim por ser um material muito maleável), além de muitas outras.





Na língua portuguesa atual, o termo chato acaba tendo diversos significados. Tanto pode se referir a qualquer superfície plana, como a um tipo de piolho, ou mesmo podendo designar um indivíduo irritante, ou ainda denominar uma situação maçante, incômoda ou inoportuna.

Podemos dizer que é chata a pessoa que age de maneira inconveniente, maçante, que aborrece até mesmo ao abrir a boca, mostra-se inoportuno e grosseiro. Quando uma pessoa assim extrapola os limites, até usamos a expressão “chato de galochas”, ou seja, o chato persistente, que não conhece os limites do bom senso.




Também é denominado “chato” o piolho da púbis, um inseto parasita que se alimenta de sangue e se prolifera nos pelos de seus hospedeiros, podendo atacar humanos e animais e que provoca muitas coceiras, causando enorme desconforto. Esse inseto, que provavelmente se nutriam do sangue dos gorilas, é o que provoca a pediculose pubiana e é resultado principalmente da falta de higiene.




O termo também é usado para designar uma deformidade humana, o conhecido “pé chato”, situação em que não existe o arco na sola dos pés, provocando problemas no caminhar. Essa deformidade acontece pela falta de desenvolvimento dos arcos e pode ser uma consequência genética ou provocada pela frouxidão dos ligamentos. Os portadores de pés chatos, em virtude disso, são frequentemente dispensados do serviço militar.



Vinco









No espelho, eu te vi
Em meu rosto de manhã.

Foi antes do café; olhei-me, e lá estavas,
Cruzando a minha testa
De um lado ao outro,
Profundamente vincado.

Senti-o nas pontas dos dedos,
Lamentei a minha falta
Por não ter, há muito tempo,
Desfeito os laços.




Histórias Enfadonhas






Fotos de ovos para quem quiser babar em cima da minha fotografia




Olá amigos!


Por sugestão de alguém que realmente entende do assunto e sabe tudo sobre blogagem, e é o proprietário de um dos blogs mais lidos de toda a rede, decidi fazer uma pequena mudança no meu blog "Histórias por Ana Bailune." 

A partir de hoje, ele se chamará Histórias Enfadonhas, por Ana Bailune. Mas não se preocupem; as mesmas histórias longas, enfadonhas, cansativas e desinteressantes continuarão a ser publicadas, e para torná-las ainda menos lidas e mais desinteressantes, eu continuarei publicando-as em capítulos - todos longos e enfadonhos, como sempre foram!

Pelo amor de Deus, peço-lhes encarecidamente que tenham pena de mim, leiam e comentem as minhas historietas, pois se não o fizerem, eu sucumbirei às críticas e deixarei de publicar para sempre na internet. Talvez eu tente suicídio, como no jogo da Baleia Azul, ao saber que perdi meus seguidores não-leitores. E vocês serão os responsáveis.

Como todos sabem, eu escrevo apenas para ser lida e agradar aos meus milhões de leitores, e não porque eu gosto de escrever e faço da escrita um exercício de autoconhecimento e, ao mesmo tempo, uma maneira agradável de me divertir. Portanto, caio em depressão toda vez que escrevo alguma coisa e não tenho, pelo menos, 150 comentários. Ajudem-me! Tenham pena de mim!

Deixarei aqui o endereço do meu blog Histórias Enfadonhas por Ana Bailune. Espero que odeiem. Mas se odiarem, por favor, mintam e comentem: "Amei! Lindo e reflexivo!"


domingo, 23 de abril de 2017

Perfeição






Durante uma aula de conversação (por falta de imaginação naquele dia, acabei procurando por um assunto no Google, a fim de esquentar minhas aulas de inglês) deparei com a seguinte pergunta: "Se você pudesse voltar atrás e dar a si mesmo um conselho, o que você diria ao seu 'eu?"

Pensei, e logo me veio à cabeça o seguinte: esqueceria essa coisa de tentar ser perfeita. Verdade. Passei grande parte da minha juventude não usando saias porque me sentia insegura quanto às minhas pernas - que hoje não são nem mais belas nem mais feias que as pernas de outras mulheres, e não eram, naquele tempo, nada feias - e também não gostava de usar sandálias, pois achava meus pés feios, e certa época, devido a problemas hormonais, quando os pelos do meu corpo desandaram a crescer mais que deveriam,  eu depilava as pernas duas vezes por dia e morria de vergonha dos meus braços cabeludos. Felizmente, o problema hormonal foi corrigido através de medicamentos. O médico explicou que às vezes, durante a adolescência, as meninas podem ter um desequilíbrio hormonal. Mas eu morria de vergonha de usar blusa sem manga. Me preocupava demasiadamente com o que as outras pessoas pensariam de mim: queria ser perfeita. Achava que as outras meninas eram perfeitas, menos eu. Superei isso, graças a Deus.

Depois, quando tive a minha primeira casa, também queria que ela estivesse sempre imaculadamente limpa; se soubesse que viria uma visita, passava o dia polindo, lavando, esfregando, varrendo, arrumando. Não que a minha casa estivesse bagunçada quando não recebia visitas; muito pelo contrário; é que eu achava que elas "reparariam" e sairiam falando, caso não estivesse tudo perfeito.

Mas nesta casa onde eu moro hoje, eu relaxei; não quis nada brilhando. Aboli os sintecos e móveis laqueados. Dei preferência ao piso rústico que não precisa de cêra, e aos móveis rústicos de aspecto envelhecido. Quando tenho visitas, minha única preocupação é que a conversa seja boa, o ambiente esteja acolhedor e a comida seja gostosa. 

Ainda bem que eu aprendi o quanto os perfeccionistas são chatos. Não faço mais questão de perfeição, e até me sinto desconfortável quando vejo alguém tentando fazer alguma coisa sem nenhum defeitinho. 

O jardineiro esqueceu de aparar uma cerca viva? Não faz mal! Há uma poeirinha por trás da mesinha de cabeceira? Quando eu tiver tempo, eu limpo. Cometi um erro ao digitar um texto? Paciência! O que importa, é o conteúdo. Por isso, quando vejo pessoas na internet reclamando de erros de grafia em textos, fico com pena delas; como são chatas as pessoas perfeccionistas! Sei disso, pois já fui uma delas. 

Deixei de publicar minhas coisas por muitos anos, só por medo de ser julgada! Escrevia poesias e histórias compridas, bacanas e cheias de imaginação, mas por medo de ser julgada ou ridicularizada, assim que eu acabava de escrevê-las, eu as escondia, lia depois de algum tempo e então... eu as queimava!

Hoje em dia, eu simplesmente não me importo mais com isso: recebo em meus blogs da mesma maneira que recebo em minha casa: entrem, sejam bem-vindos, sentem-se, relaxem, vamos conversar um pouco. Fiquem à vontade. E se não gostarem de alguma coisa, simplesmente, saiam  pela mesma porta pela qual entraram. 




HISTÓRIA



Macaquices no Museu Imperial




Anos e anos
Pilhas e pilhas
De datas e nomes
De nomes e datas
E traças.

Séculos e séculos
De feitos e glórias,
Inglórias vitórias,
Derrotas e mortes
E cortes.

Eras e eras
De guerras e acordos,
acordos e guerras,
Impérios desfeitos
E pleitos.

Essa é a sina
Dos homens na Terra,
Eterno Retorno,
Escrita no solo
A História.




quinta-feira, 20 de abril de 2017

Macaquinhos nos Jardins do Museu Imperial










FREUD






Alguns pensamentos de Sigmund Freud







"A inteligência é o único meio que possuímos para dominar os nossos instintos."





"O estado proíbe ao indivíduo a prática de atos infratores, não porque deseje aboli-los, mas sim porque quer monopolizá-los."



"A felicidade é um problema individual. Aqui, nenhum conselho é válido. Cada um deve procurar, por si, tornar-se feliz."






O VALOR DA VIDA
(Entrevista concedida por Freud ao jornalista George Viereck em 1926)

Freud sobre a respeito da neoplasia no maxilar: "Detesto o meu maxilar mecânico, porque a luta com o aparelho me consome tanta energia preciosa. Mas prefiro ele a maxilar nenhum. Ainda prefiro a existência à extinção."

"Setenta anos ensinaram-me a aceitar a vida com serena humildade."

(Interrogado sobre o pessimismo)
"Não sou pessimista. Não permito que nenhuma reflexão filosófica estrague a minha fruição das coisas simples. Tive o bastante para comer. Apreciei muitas coisas – a companhia de minha mulher, meus filhos, o pôr-do-sol. Observei as plantas crescerem na primavera. De vez em quando tive uma mão amiga para apertar. Vez ou outra encontrei um ser humano que quase me compreendeu. Que mais posso querer?"

(Sobre o auto-conhecimento)
"Certamente. O psicanalista deve constantemente analisar a si mesmo. Analisando a nós mesmos, ficamos mais capacitados a analisar os outros. Os outros descarregam seus pecados sobre ele. Ele deve praticar sua arte à perfeição para desvencilhar-se do fardo jogado sobre ele."

(Sobre a análise e a compreensão do mundo)
A análise nos ensina não apenas o que podemos suportar, mas também o que podemos evitar. Ela nos diz o que deve ser eliminado. A tolerância com o mal não é de maneira alguma um corolário do conhecimento.

Que objeção pode haver contra os animais? Eu prefiro a companhia dos animais à companhia humana... Porque são tão mais simples. Não sofrem de uma personalidade dividida, da desintegração do ego, que resulta da tentativa do homem de adaptar-se a padrões de civilização.





Parceiros

Wyna, Daqui a Três Estrelas

Este é um post para divulgação do livro de Gabriele Sapio - Wyna, Daqui a Três Estrelas. Trata-se de uma história de ficção científica, cuj...