witch lady

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domingo, 15 de maio de 2016

Nós X Eles







|O título desta postagem também poderia ser Nós X Vocês, depende de quem estiver lendo.

Há algum tempo, venho acompanhando pelos jornais e pela TV - e também através do Facebook, lendo todos os sites indicados, tanto os "nossos" quanto os "deles" - os acontecimentos no país. Eu queria ter ficado neutra no início, pois entendo que não vale a pena defender este ou aquele político quando são quase todos iguais, e que após as declarações inflamadas e os interesses próprios defendidos, políticos fazem alianças uns com os outros e fica tudo bem entre eles. Eu não defendo, nem nunca defendi, nenhum político. Mas é difícil permanecer neutra em um contexto como este que vivemos.

Após ler muito, ouvir muito e tomar as minhas próprias conclusões, percebi que estou mesmo do lado do governo Temer - que não é o melhor dos melhores, não é exatamente o que queríamos, mas é o que temos; seria ele ou a ex-presidenta, que estava transformando o Brasil, com a ajuda  do PT, em Cuba na época da Guerra Fria. Ele está fazendo exatamente aquilo que eu pensava ser o certo, pelo menos por enquanto. Se lá na frente ele mudar, serei contra ele da mesma forma que fui contra a Dilma. Como diz um meme que circula nas redes sociais, "Não tenho político corrupto de estimação."

Eu me sinto culpada pela situação na qual nos encontramos, pois nunca me interessei por política. Não lia a respeito, trocava de canal durante o noticiário, votava por obrigação. Como a maioria dos brasileiros. Mas sinto que uma grande mudança está ocorrendo no meu modo de agir e pensar, e ando tentando recuperar o tempo perdido. Eu acho que isso também está acontecendo com muita gente, tanto com as que defendem a Dilma quando as que defendem o novo governo, e acho isso muito positivo: as pessoas estão aprendendo a pensar, estão descobrindo que o que elas fazem, dizem e pensam é importante sim, tem que ser ouvido sim, e que elas tem o direito de se expressarem.

Porém, alguns esquecem a educação em algum lugar lá atrás quando dizem o que pensam. Outro dia mesmo, ao ser convidada para participar de um debate no Face de um Petista - eu disse que fui convidada, não entrei de gaiata no navio - de repente entrou uma senhora maluca que eu não conheço e não faz parte da minha lista de amigos no Facebook e começou a me chamar de burra, me mandando calar a boca. Foi um tal de "KKKK, cala a boca, Ana Bailune, você é burra e já falou demais", que acabei bloqueando a ela e ao meu amigo, que nada fez para me defender e ainda me mandou manter a classe, quando quem desceu do salto foi ela. Depois ele me mandou um e-mail se desculpando e dizendo que "Não era para tanto." Como assim??? 

Há também aqueles que entram no nosso espaço sem pedir licença a fim de nos xingar. Dizem o que querem, e quando escutam o que não querem, ficam ofendidos. Pior de tudo, é que nem se dão ao trabalho de ler o que a gente escreveu: passam os olhos no texto, comentam que ele é "Lamentável" e começam a afirmar que dissemos coisas que jamais dissemos! Sentem-se indignados pelas afirmações que eles próprios fazem sobre a gente, baseados no que nem sequer tiveram o trabalho de ler e ainda reclamam da falta de respeito, do ódio gratuito nas redes sociais e do direito de se expressarem, como se só tivesse esse direito aqueles que concordam com eles.

Nunca excluí comentários de quem discorda de mim, desde que sejam feitos com respeito. Também não invado páginas alheias para xingar ninguém. Mas assim como eles, o que eu penso é o que eu penso, baseado naquilo que eu vejo, ouço e sinto. E eu sou bastante observadora quando quero. Os mesmos direitos que eles tem de expressar seus pensamentos e defender aquilo no qual acreditam, eu também tenho. 

Eu fico triste ao ver o tanto de mentiras que são propagadas pelos dois lados. Uma simples pesquisa rápida, e eu confirmo a veracidade das coisas que eu leio antes de postá-las ou partilhá-las. Seria bom se todo mundo fizesse a mesma coisa, antes de entrar de sola na cara da outra pessoa, chamando-a de burra, execrável, lamentável ou seja lá o que for. O ódio não nasce dos pensamentos diferentes, pois se todo mundo pensasse igual, o mundo não teria sequer evoluído; ele nasce da falta de respeito, da intolerância com aqueles que pensam diferente de nós.








quinta-feira, 12 de maio de 2016

Esfriou...






Finalmente, chegou aqui o tal friozinho que eu tanto esperava. E veio com chuva, o que é ótimo, pois andávamos pecisando muito dela! E com o frio e  a chuva, o estômago pede coisas bem quentinhas e apetitosas: chocolates, vinhos, queijos, massas, pães... o problema, é que tudo isso engorda... 

Mas não temam! Existem também as sopas e cremes de legumes para nos salvar de um aumento de peso astronômico! E é a respeito de uma delas que eu venho falar hoje. Recebi a receita de uma de minhas alunas, que me disse ser uma sopa emagrecedora e milagrosa, e confesso que olhei-a com um pouco de desonfiança; eis os ingredientes:

1) Uma berinjela
2) Nabo
3) Dois Maços de cebolinha
4) Uma ou duas latas de purê de tomate, ou tomates picados (usei ambos)
5) Um repolho (usei repolho roxo)
6) Uma cebola picada (dispensei, pois não gosto de cebola)
7) três cenouras
8) Duas xícaras de vagem picada
9) Um alho-poró
10) Couve, bertalha, espinafrem salsinha - se desejar.

Acrescentei um pedaço de abóbora e uma batata doce pequena, para dar mais "sustância." Usei também as folhas do aipo - coloquei muito mais aipo do que pede a receita, e adaptei as quantidades da receita para servir apenas duas pessoas, reduzindo o restante dos ingredientes à metade, mais ou menos. A sopa pode ser temperada com sal, pimenta, curry ou qualquer outro tempero a gosto. 

Para o preparo, basta picar todos os ingredientes, despejando a lata de massa de tomate e cobrir com água fria, deixando refogar por quarenta minutos.

Bem, quando ficou pronta, olhei dentro da panela (o aroma do alho poró encheu a casa toda). Pensei: "Será que vou conseguir comer isto? Parece ser forte demais." Bem, a cor era avermelhada, devido ao extrato de tomates, com um toque roxo, do repolho. Uma verdadeira sopa de bruxa. As verduras cozidas boiavam no líquido colorido e aromático, e a maioria dos legumes tinha desmanchado, a não ser o aipo e a cenoura.

Provei: Momento de glória! Não sei se essa mistura emagrece, mas que ficou bom, ficou! Muito bom, aliás. Saborosa, cheia de texturas (o aipo cozido faz um barulhinho macio quando a gente mastiga) e as folhas foram excelentes para meu intestino preso. 

A receita manda comer desta sopa o máximo que desejar, a qualquer momento do dia, pois quanto mais  comermos dela, mais emagreceremos - caso sigamos também a dieta que a acompanha, ela promete reduzir no mínimo 4,5Kg em uma semana. Se é verdade, eu não sei... mas valeu a pena cozinhá-la, pois o sabor é delicioso e diferente das sopas 'normais.' Recomendo aos vegetarianos, pois ela não leva carne.

Façam e me digam se gostaram (e se emagreceram)!




Miau Zen






Placidez




Desmond M. Tutu - Sobre o Perdão







Desmond M. Tutu – Sobre o Perdão


“Nenhum de nós quer que a história de sua vida seja a soma de todas as suas mágoas. Não fomos criados para viver na dor e no isolamento. Fomos criados para viver no amor e na conexão mutua. Quando há uma ruptura nessas conexão, devemos encontrar um modo de repará-la.”






O Perdão Não é Esquecimento.

“Alguns consideram o perdão difícil porque acreditam que perdoar significa esquecer a dor que sofreram. Posso dizer inequivocamente que perdoar não significa esquecer o mal causado. Não significa negar o mal causado. Não significa fingir que a mágoa não aconteceu ou o ferimento não foi tão sério quanto realmente foi. O ciclo do perdão só pode ser ativado e completado com absoluta verdade e honestidade.
Perdoar exige que demos vazão às  violações e mágoas que sofremos. Perdoar não exige que carreguemos nosso sofrimento em silêncio ou sejamos mártires numa cruz de mentiras. O Perdão não significa que devamos fingir que as coisas são diferentes do que são.
Fui traído, anunciamos. Estou sofrendo. Fui injustiçado. Estou envergonhado. Sinto raiva por terem feito isso comigo. Sinto-me triste e perdido. Talvez eu nunca esqueça o que você fez comigo, mas vou perdoá-lo. Vou fazer tudo ao meu alcance para não deixar que você me faça mal novamente. Não vou me vingar de você ou de mim mesmo.”





"O perdão não é uma escolha que se faz para o outro, e sim uma escolha que se faz para si mesmo."






"Você já esteve nesta encruzilhada
E nela estará outras vezes.
se parar por um momento, poderá perguntyar:
Para que lado ir?
Poderá dar as costas a sua tristeza
E participar da corrida chamada vingança,
Percorrer aquela cansada trilha uma vez
atrás da outra,
Ou admitir sua dor
E trilhar o caminho que chega a um fim:
É nessa direção que fica a liberdade, meu amigo.
Posso lhe mostrar onde moram
A esperanã e a completude,
Mas você não poderá descartar
Seu sofrimento a caminho de lá,
Para encontrar o caminho que leva à paz:
Antes, terá que se encontrar com a dor
E dar vazão a ela."





segunda-feira, 9 de maio de 2016

Padrões









Os padrões e os desenhos
Nas asas da borboleta
Nada dizem sobre o tempo
Que passou em um casulo.

As cores são pinceladas
Da natureza, ao acaso,
São apenas coleções
De padrões aleatórios.

Ela mesma não se lembra
Dos seus tempos de lagarta,
Quando se arrastava, fria,
Sobre as folhas e os caules...

E, ao olhar a sarjeta
Que às vezes, sobrevoa,
Pensa que o seu passado
Foi ser sempre borboleta.




domingo, 8 de maio de 2016

STAGNANT WATER







Sometimes, 
When you look at a puddle of stagnant water,
You will see that it reflects a perfect blue sky.

That doesn't mean you should drink from it.





quinta-feira, 5 de maio de 2016

Do Lar







Antigamente, a palavra "lar" imediatamente nos invocava imagens de nosso cantinho preferido em casa, aconchego, segurança. Um lugar no qual poderíamos estar à vontade, totalmente desprovidos das máscaras sociais que precisamos, muitas vezes, usar durante o dia. Ah, o lar! O lugar mágico onde podíamos nos entregar a um bom livro, receber os amigos, fazer uma boa refeição...

Ultimamente, quando uma mulher é classificada como sendo 'do lar,' várias críticas surgem: entendem que ela é submissa, dependente, alienada. É preciso estar engajada em algum movimento. É preciso ser livre, emancipada, e 'do bar.' Bem, que cada um viva a vida da forma que escolher, mas o que eu sinto, é que as pessoas estão deixando que escolham por elas, e nem percebem.

A maioria das pessoas vivem em dois pontos extremos: ou aqui, ou lá. E quem não estiver onde estamos, merece todo o nosso desprezo, a nossa crítica e também todas as acusações. Acho isso triste, porque o que deveria ser importante, não é a preocupação com rótulos, as classificações que surgem a todo momento nas redes sociais, baseadas na idiotia que rege uma minoria não-pensante e que lastra como vírus contaminando cabeças antes sensatas. O importante, é aprender a ler nas entrelinhas daquilo que tentam nos fazer engolir, e deixar de ter tanto medo de julgamentos alheios. É importante ter coragem para dizer 'não' quando necessário, sem medo de parecer ridículo, já que os inteligentes e sensatos estão fazendo um papel muito feio.

Eu me sinto triste quando percebo que nos dias de hoje, muitas mulheres consideram uma desonra cuidar de uma casa, cozinhar ou ficar em casa tomando conta das crianças. Que mal há nisso? Façamos as nossas escolhas baseadas naquilo que realmente queremos, e não no que nos impõe! Após anos lutando contra a ditadura do mundo masculino, as feministas acabaram caindo em uma armadilha muito pior e ainda mais difícil de se livrarem: a ditadura feminista. 

Todo extremismo é sinal de medo, vontade de cercar-se de muros e carapaças que evitem que arranhem a superfície de nossas convicções - pois não estamos, realmente, convencidos de que elas estão certas. Sejamos 'do lar' ou 'do bar', ou ambas as coisas, mas sem que para isso precisemos massacrar quem fez uma escolha diferente.


Um poema:



Correntes


Eu tiro tuas correntes,
E elas caem, pesadas
Rudes e enferrujadas
Sobre os dedos dos teus pés.

Conserto as asas quebradas
Ensinando-te a voar,
Te mostro a mesa de bar,
E o grito na garganta.

Te faço ter esperança
Desejando a liberdade,
Te ajudo a fazer alarde
E a mirar tua arma.

Mas depois que eu te deixar,
Jamais serás como eras:
A ave que antes cantava,
Gritará como uma fera!

Te levarei onde eu for,
E o amor que aprendeste
Será visto como um elo
Da tua antiga corrente!

Odiarás tua casa,
Teu espelho, teu irmão,
Mordendo, sem distinção,
Quem tentar chegar mais perto...

E quando tu perceberes,
estarás em um deserto,
Não mais lembrarás teu nome
(No teu ventre, uma outra fome...)





Do Lar








Antigamente, a palavra "lar" imediatamente nos invocava imagens de nosso cantinho preferido em casa, aconchego, segurança. Um lugar no qual poderíamos estar à vontade, totalmente desprovidos das máscaras sociais que precisamos, muitas vezes, usar durante o dia. Ah, o lar! O lugar mágico onde podíamos nos entregar a um bom livro, receber os amigos, fazer uma boa refeição...

Ultimamente, quando uma mulher é classificada como sendo 'do lar,' várias críticas surgem: entendem que ela é submissa, dependente, alienada. É preciso estar engajada em algum movimento. É preciso ser livre, emancipada, e 'do bar.' Bem, que cada um viva a vida da forma que escolher, mas o que eu sinto, é que as pessoas estão deixando que escolham por elas, e nem percebem.

A maioria das pessoas vivem em dois pontos extremos: ou aqui, ou lá. E quem não estiver onde estamos, merece todo o nosso desprezo, a nossa crítica e também todas as acusações. Acho isso triste, porque o que deveria ser importante, não é a preocupação com rótulos, as classificações que surgem a todo momento nas redes sociais, baseadas na idiotia que rege uma minoria não-pensante e que lastra como vírus contaminando cabeças antes sensatas. O importante, é aprender a ler nas entrelinhas daquilo que tentam nos fazer engolir, e deixar de ter tanto medo de julgamentos alheios. É importante ter coragem para dizer 'não' quando necessário, sem medo de parecer ridículo, já que os inteligentes e sensatos estão fazendo um papel muito feio.

Eu me sinto triste quando percebo que nos dias de hoje, muitas mulheres consideram uma desonra cuidar de uma casa, cozinhar ou ficar em casa tomando conta das crianças. Que mal há nisso? Façamos as nossas escolhas baseadas naquilo que realmente queremos, e não no que nos impõe! Após anos lutando contra a ditadura do mundo masculino, as feministas acabaram caindo em uma armadilha muito pior e ainda mais difícil de se livrarem: a ditadura feminista. 

Todo extremismo é sinal de medo, vontade de cercar-se de muros e carapaças que evitem que arranhem a superfície de nossas convicções - pois não estamos, realmente, convencidos de que elas estão certas. Sejamos 'do lar' ou 'do bar', ou ambas as coisas, mas sem que para isso precisemos massacrar quem fez uma escolha diferente.


Um poema:



Correntes


Eu tiro tuas correntes,
E elas caem, pesadas
Rudes e enferrujadas
Sobre os dedos dos teus pés.

Conserto as asas quebradas
Ensinando-te a voar,
Te mostro a mesa de bar,
E o grito na garganta.

Te faço ter esperança
Desejando a liberdade,
Te ajudo a fazer alarde
E a mirar tua arma.

Mas depois que eu te deixar,
Jamais serás como eras:
A ave que antes cantava,
Gritará como uma fera!

Te levarei onde eu for,
E o amor que aprendeste
Será visto como um elo
Da tua antiga corrente!

Odiarás tua casa,
Teu espelho, teu irmão,
Mordendo, sem distinção,
Quem tentar chegar mais perto...

E quando tu perceberes,
estarás em um deserto,
Não mais lembrarás teu nome
(No teu ventre, uma outra fome...)








quarta-feira, 4 de maio de 2016

"VÁ SER FELIZ!"










“Vá Ser Feliz!”

Ontem, alguém me disse esta frase – não com a boa intenção que tem as pessoas de bem, mas para calar-me. Sempre ouço os bons conselhos, venham de quem vierem. Após aquele verdadeiro ataque de falta de destempero e educação ao qual eu mesma me submeti ao aceitar um simples convite, eu finalmente ouvi alguma coisa útil, mesmo que ela estivesse disfarçando uma grosseria: “Vá ser feliz.”

Percebi, após rever mentalmente a conversa que tivéramos, que tal pessoa estava coberta de razão: discutir com gente insensata e grosseira, que passou por algum processo de lavagem cerebral e só enxerga aquilo que decidiu enxergar, é falta de tempo, e compromete a felicidade de quem tem uma vida de verdade para viver. Na hora, respondi: “Já sou.” Mas depois, pensando melhor, acordei e vi que eu mesma estava me sujeitando àquele verdadeiro ataque de grosseria e idiotice, ao aceitar o convite e permanecer na arena. Ora, eu não tenho que ser alimento para hienas famintas... naquele momento, eu não estava sendo feliz.

Virei as costas e saí, trancando a porta – ou a porteira que segurava aquele rebanho de gente bovina, inconformada e infeliz, que tinham perdido seus cérebros no meio da lama daquele curral – e, respirando fundo, fui lá para fora, olhar as estrelas.






segunda-feira, 2 de maio de 2016

Promessas








Promessas são como jarros
Da mais fina porcelana
Que contém o melhor vinho
(E alguém, sem dó, derrama...)






Parceiros

Wyna, Daqui a Três Estrelas

Este é um post para divulgação do livro de Gabriele Sapio - Wyna, Daqui a Três Estrelas. Trata-se de uma história de ficção científica, cuj...