witch lady

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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Monja Cohen







"A palavra felicidade, em português, tem sua origem nas palavras “fertil” e “frutífero”.  O que frutifica nos faz bem. Plantas, árvores, ideias, filosofias, trabalho, propostas, casamento e assim por diante – todos esses elementos podem deixar alguém feliz. Tanto no Oriente como no Ocidente, seres humanos – se não despertarem para a mente suprema – podem ser manipulados ou podem acabar manipulando outras pessoas em propósitos egoicos, que só atendem a si mesmas. Eu sinto que sair do eu auto-centrado e se dedicar ao Eu maior é a própria felicidade – e isso tanto no Ocidente quanto no Oriente. Talvez os métodos educacionais sejam diversos: o Ocidente sempre foi mais centrado no eu individual do que o Oriente, que costuma considerar a coletividade em primeiro lugar. Mas isso não quer dizer que um é melhor do que o outro. Não se iluda, tanto no Oriente quanto no Ocidente, a maioria das pessoas atualmente se desgasta em preocupações relacionadas a bens materiais apenas e, quase nunca, encontram a plenitude do Eu Maior.​"






"Poesia é como manto de monge, feita da pureza, daquilo que as pessoas jogam fora, pois acham que não serve para nada. O poeta e o monge vão pegando esses retalhos e juntando de forma que fiquem como um campo semeado. Por isso, São Paulo tem tantas possibilidades. Há tanto lixo, tanta coisa jogada fora. Coisas que servem, na sua pureza de não serem desejadas, para que poetas e monges construam suas moradas."







"Preocupar-se nunca é válido. Ocupar-se sim. Ocupar-se em fazer o seu melhor a cada instante e despertar para a mente de sabedoria perfeita é o caminho do Nirvana, é a felicidade verdadeira. Então, pratico os ensinamentos de Buda, sem me preocupar, mas me ocupando com a verdade e esse caminho.​"







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Cláudia Dias Baptista de Sousa, conhecida como Monja Coen Roshi, é uma monja zen budista brasileira e missionária oficial da tradição Soto Shu com sede no Japão. Wikipédia
Nascimento: 30 de junho de 1947 (68 anos), São Paulo, São Paulo





segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

DIMENSÃO




E de repente,
Senti-me pequena,
Mais curta que a palavra
E menor que a pena.

As margens caíram sobre mim
Ao tentar salvar-me,
As terras dissolveram-se sob meus dedos,
-Viraram arames farpados
Todos os meus enredos!

Senti-me pequena,
E me afogava, enquanto olhava
Passando no céu,
As nuvens de açucena...




My Biggest Mistake








Once I crossed a street,
And because of the silence 
Coming from both sides,
I didn't look another time.

I was hit,
I was run over like an abandoned bitch.

That was my biggest mistake.








EM UM ÚNICO DIA, NO JARDIM...





domingo, 31 de janeiro de 2016

AGORA









Se eu pudesse dar-te algo,
Dar-te ia meu agora,
Puro,
Simples,
Sem passado,
Sem futuro,
Sem memória.

O agora
É o único instante
Que o tempo não carrega,
Não macula,
Não governa.

É o ponto de equilíbrio
Entre as ilusões de ontem
E o medo do amanhã.

É a linha que segura
E ampara
O amor que sempre dura.

É a eternidade rara,
Sem crenças,
Sem respostas
E sem perguntas.





Era um Velho Porão Cheirando a Mofo...



Quando viemos nesta casa onde moramos pela primeira vez, para ver se gostaríamos de comprá-la, uma das vizinhas que ficava com a chave (a proprietária era idosa e residia no Rio de Janeiro) mostrou-a para nós. Era uma casa bastante velha e estava em péssimo estado, mas encantou-nos o bairro - tranquilo e bonito, cercado por montanhas e muito verde - e o pequeno jardim, onde há até hoje, um cedro e um ipê amarelo.




Ela nos mostrou todos os cômodos, exceto por uma pequena porta azul nos fundos da casa, que achei que deveria ser o porão. Perguntei: "E essa portinha aqui, o que é?" Ela respondeu: "Ah, é só um porão. Está sujo e é usado apenas para guardar as ferramentas do jardim."  "Eu gostaria de ver," retruquei; ela disse que era apenas um porão velho, mesmo assim, eu insisti. Ela pegou o molho de chaves a contragosto, e abriu a portinhola. Olhei para o interior e deparei com um cômodo de teto baixo, onde não se podia ficar de pé, e havia nele ancinhos, garrafas vazias, cortador de grama, vassouras velhas e outros objetos quebrados. Mas meus olhos viram além daquilo tudo. Chamei meu marido, e tremendo de antecipação, disse a ele: "Este lugar daria uma adega! Pense só nisso!"




Não sabíamos como resolver o problema do teto baixo, já que a casa estava em cima do porão e não era possível erguer o teto. Mas um pedreiro nos deu a solução: "Vamos cavar o piso!" E foi o que fizemos. Foram dias difíceis para os trabalhadores... carrinhos e mais carrinhos de terra e entulho, até que o chão ficou em altura suficiente para que uma pessoa pudesse ficar de pé. Mandamos descascar o cal branco das pedras, deixando-as à mostra. Aos poucos, fomos colocando os objetos: mesa, cadeiras, prateleiras para as garrafas de vinho e outras bebidas... e começamos a comprar os vinhos. Decidi comprar também alguns livros sobre o assunto, e lembro-me que tornei-me uma estudiosa! Queria saber tudo sobre os tipos de uvas, as taças adequadas, qual vinho acompanhava qual prato, as vinícolas famosas, a história por trás de tudo. Confesso que hoje, dez anos depois, já me esqueci da maior parte de tudo o que estudei, mas ando pensando em reler aqueles livros.




Eu costumava passar muitas horas na adega; lá eu lia muito, e também rezava muito - especialmente na ocasião da doença de meu sobrinho - e depois que ele morreu, fiquei tão triste, que entrar na adega e me lembrar das tantas vezes que eu entrei ali para rezar por ele, me deixava muito mal. Por isso, fiquei bastante tempo sem entrar lá. Mas ultimamente, andamos limpando o mofo, tirando o pó das garrafas, lavando as taças de vinho... e convidando algumas pessoas. A adega renasceu, finalmente! O sentimento de tristeza se dissipou, e ficaram apenas as lembranças de tempos difíceis, mas que foram superados. Aos poucos, estamos substituindo estas lembranças por outras mais felizes.

Hoje saímos e compramos vários objetos para redecorar a adega, e já pensamos nos vinhos para abastecê-la para as noites de inverno. A vida segue. Sempre.







quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Só Pra Lembrar...


OSHO - Crença, Dúvida e Fanatismo






Trechinhos das primeiras páginas deste livro de Osho.







"A verdade liberta, e nada mais. Tudo mais cria uma escravidão, uma carga. E a verdade não pode ser encontrrada pelo esforço intelectual, porque a verdade não é uma teoria, é uma experiência. Para encontrá-la, você tem de vivenciá-la."





"Debaixo de suas crenças, seja qual for a crença, a dúvida continua. A dúvida está no centro e a crença está na perigferia. Então, sua vida é basicamente determinada por sua dúvida, não por sua crença."





"Um verdadeiro buscador não está buscando nenhuma crença coma  qual se consolar. Ao contrário, está tentando encontrar um centro mais profundo em si mesmo que vá além da dúvida. Isso tem de ser entendido. Você tem de penetrar bem fundo no seu próprio ser, até um ponto de vitalidade no qual a dúivida fique para trás, na periferia."




"Um homem confiante não tem crença. Ele simplesmente confia, pois passou a entender quão bela a vida é. E  passou a entender que a vida é etrna, atemporal. Passou a entender que exatamente dentro dele mesmo está o reino de Deus."






"Qual é o significado de uma rosa ou de uma nuvem flutuando no céu? Elas não tem significado, mas existe nelas uma imensa beleza. Não há significado - o rio continua fluindo. Mas há tanto júbilo nisso que o significado não é necessário! E a menos que uma pessoa seja capaz de viver sem pedir significado, momento e momento, com beleza, com felicidade, por nenhuma razão... Basta respirar! Por que você deve perguntar? E para quê? Por que você faz da vida um negócio?"




"Eu digo que a existência em si é suficiente, não necessita de um criador. Ela é a própria criatividade."





"Se você cria uma canção, um jardim, você está sendo religioso. Ir à igreja é tolice, mas criar um jardim é tremendamente religioso. Por isso, aqui na minha comuna o trabalho é chamdo de devoção. Não rezamos de nenhuma outra maneira, rezamos através da criação de alguma coisa."





"Não existe nenhuma pessoa que seja Deus, mas existe uma tremenda energia - explodindo, infindável, se expandindo. Essa energia em expansão, infinita, explodindo, essa criatividade, é divina."





"Só as pessoas cegas acreditam na luz. Aquelas que tem olhos para ver não acreditam na luz, simplesmente a veem."





terça-feira, 26 de janeiro de 2016

No Rosto da Flor







Todo o céu,
Beijos de vento,
Pegadas de joaninhas...

Raios de sol,
Grãos de terra,
Pólen, pólen, pólen...

O bem-me-quer,
O mal-me-quer,
A chuva despencada...

Lágrima caída,
Distraidamente,
De um par de olhos tristes...

Tudo ali, murchando,
Secando, caindo, sumindo,
Junto com o rosto da flor...

Sementes soltas no vento.





Convido-os a visitar e seguir:




Novo blog, todo em inglês.

Pensamentos de Voltaire






“É dificil libertar os tolos das armas que eles veneram.” 






“O homem se precipita no erro com mais rapidez do que os rios correm para o mar.” 





“O segredo de aborrecer às pessoas consiste em dizer-lhes tudo.” 






“Quem se vinga depois da vitória é indigno de vencer.” 







“O estudo da metafísica consiste em procurar, num quarto escuro, um gato preto que não está lá.” 





“A probabilidade de fazer o mau se encontra cem vezes ao dia e a de fazer o bem, uma vez ao ano.” 





segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Parceiros

Wyna, Daqui a Três Estrelas

Este é um post para divulgação do livro de Gabriele Sapio - Wyna, Daqui a Três Estrelas. Trata-se de uma história de ficção científica, cuj...