witch lady

Free background from VintageMadeForYou

terça-feira, 17 de novembro de 2015

SINAIS DO CAOS










Enquanto eu escrevo, olho pela janela e vejo a paisagem linda que me cerca, e penso nas  milhares de pessoas que neste momento estão cercadas de lama por todos os lados, não tem o que beber ou comer e nem guardam  esperanças para o futuro, pessoas que perderam tudo o que tinham e estão se perguntando o que farão daqui para frente.

Penso nas pessoas que foram mortas em Paris, civis que nada tinham a ver com as guerras que seus governantes promovem, e em seus amigos e familiares que neste momento estão sofrendo, talvez revoltados, não tendo mais aquelas pessoas por perto.

Também penso na Síria e em seu povo, que estão sendo bombardeados por todos os lados, e nos demais países que neste momento estão sofrendo os efeitos da guerra. E aqui, esse silêncio, passarinhos cantando, a vida acontecendo normalmente, graças a Deus, o que me faz lembrar de agradecer por eu estar aqui, e não lá.

Quando forem abrir a boca para reclamar de alguma coisa, lembrem-se de tudo o que está acontecendo no mundo, e calem-se. Agradeçam pela sua saúde, por estarem confortavelmente instalados em uma casa com água potável e comida na geladeira e na despensa, roupas limpas e secas nos armários, computadores, livros, mesas, cadeiras, camas, enfim, o conforto de uma casa. Agradeçam porque seus entes queridos estão em segurança, e você tem um trabalho (se não tem, basta procurar por um e acabará encontrando), olhe em volta e lembre-se de agradecer!

Diante de tudo o que vejo acontecendo no nosso páis e ao redor do mundo, eu às vezes penso que estamos chegando a um ponto final, onde o caminho se bifurcará, e dependerá da nossa decisão sobre qual caminho seguir dali em diante, a sobrevivência ou não da nossa espécie. Com certeza, alguma coisa muito importante está em curso na humanidade neste exato momento, e precisamos abrir os olhos para ver, os ouvidos para ouvir, o coração para sentir, a cabeça para tomarmos decisões acertadas. 

E todas as nossas bobagens, ranhetices, implicâncias, egocentrismos disfarçados de humildade, hipocrisias, e a amargura coberta com uma camada fina de açúcar - que está derretendo -, perderão a importância. Espero que a maioria de nós estejamos atentos e preparados para o que está por vir, pois acho que ainda vai piorar bastante antes de melhorar.

Acho que estamos em transição. Estamos mudando. O caos que precede o recomeço.

Mas este recomeço só acontecerá se, ao chegarmos àquele ponto de bifurcação, tomarmos as decisões acertadas.







SINAIS DO CAOS












Enquanto eu escrevo, olho pela janela e vejo a paisagem linda que me cerca, e penso nas  milhares de pessoas que neste momento estão cercadas de lama por todos os lados, não tem o que beber ou comer e nem guardam  esperanças para o futuro, pessoas que perderam tudo o que tinham e estão se perguntando o que farão daqui para frente.

Penso nas pessoas que foram mortas em Paris, civis que nada tinham a ver com as guerras que seus governantes promovem, e em seus amigos e familiares que neste momento estão sofrendo, talvez revoltados, não tendo mais aquelas pessoas por perto.

Também penso na Síria e em seu povo, que estão sendo bombardeados por todos os lados, e nos demais países que neste momento estão sofrendo os efeitos da guerra. E aqui, esse silêncio, passarinhos cantando, a vida acontecendo normalmente, graças a Deus, o que me faz lembrar de agradecer por eu estar aqui, e não lá.

Quando forem abrir a boca para reclamar de alguma coisa, lembrem-se de tudo o que está acontecendo no mundo, e calem-se. Agradeçam pela sua saúde, por estarem confortavelmente instalados em uma casa com água potável e comida na geladeira e na despensa, roupas limpas e secas nos armários, computadores, livros, mesas, cadeiras, camas, enfim, o conforto de uma casa. Agradeçam porque seus entes queridos estão em segurança, e você tem um trabalho (se não tem, basta procurar por um e acabará encontrando), olhe em volta e lembre-se de agradecer!

Diante de tudo o que vejo acontecendo no nosso páis e ao redor do mundo, eu às vezes penso que estamos chegando a um ponto final, onde o caminho se bifurcará, e dependerá da nossa decisão sobre qual caminho seguir dali em diante, a sobrevivência ou não da nossa espécie. Com certeza, alguma coisa muito importante está em curso na humanidade neste exato momento, e precisamos abrir os olhos para ver, os ouvidos para ouvir, o coração para sentir, a cabeça para tomarmos decisões acertadas. 

E todas as nossas bobagens, ranhetices, implicâncias, egocentrismos disfarçados de humildade, hipocrisias, e a amargura coberta com uma camada fina de açúcar - que está derretendo -, perderão a importância. Espero que a maioria de nós estejamos atentos e preparados para o que está por vir, pois acho que ainda vai piorar bastante antes de melhorar.

Acho que estamos em transição. Estamos mudando. O caos que precede o recomeço.

Mas este recomeço só acontecerá se, ao chegarmos àquele ponto de bifurcação, tomarmos as decisões acertadas.





segunda-feira, 16 de novembro de 2015

HORAS DIFERENTES






O relógio marca
Horas diferentes
Para cada um:

Horas diferentes
De chegar e partir,
Amar e deixar,
Erguer e ruir,
Falar e calar.

Meu pulso pulsa
Diferente do seu,
Às vezes, mais rápido,
Noutras, mais lento.

O tempo me inventa,
E eu o invento.

Caminhos se cruzam,
Mas não se compreendem,
E palavras ríspidas
Definem, explicam
Mas jamais refinam
O que alguém sente.

Vivemos num mundo
Cheio de outros mundos,
E os relógios marcam
Horas diferentes.











quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Novos Enfeites

minha árvore do ano passado - e de todos os anos - será dourada em 2015








Tenho usado os mesmos enfeites em minha árvore de natal há muitos anos - com alguns acréscimos, é claro. Mas não sei o que me deu: quis mudar tudo este ano. Vou pelo dourado. Hoje comprei novos enfeites, e não vejo a hora de começar a montar a minha árvore. Alguns enfeites antigos permanecerão, mas a maioria ficará dentro das caixas. 

Acho que na vida a gente precisa trocar os enfeites também, pois eles vão ficando gastos, pesados e encardidos. De repente, a gente olha e não vê mais o antigo brilho na velha árvore de natal. Daí, trocamos os enfeites e a árvore fica bonita de novo.

Mas pode chegar o dia em que tenhamos que trocar a árvore inteira... quando eu tiver que fazer isso, optarei por alguma árvore natural, um pinheirinho plantado que deixe seu perfume fresco dentro da casa. Ando sentindo vontade de renovar. Aliás, sempre tenho vontade de renovar; a mesmice e a estagnação me entediam. Gosto de olhar em volta e ver novas cores e brilhos.

Tanto na árvore de natal quanto na vida.






Many Steps









We have a long way ahead of us,
But our steps are never enough.
We have a lot of new things to learn,
But our hard disks are much too full.

Under our tongues, many things to say,
But we are always cramming the words.


They say that this world is a school,
But break time never seems to come.
There are many things we'd like to do,
But we never seem willing to start.

There are many flowers trying to bloom
Under the rocks of our broken hearts.






A PRAGA




É preciso ter cuidado,
E prestar muita atenção,
Pois às vezes, tua fome
Não é de um pedaço de pão...
A tristeza que corrói
Não é só pela lembrança,
E o que aperta no teu dedo
É bem mais do que a aliança...

É preciso estar ciente,
E acreditar na sorte,
Pois nem sempre, é um sorriso
Que te salva ou te resgata,
E aquilo que te míngua 
Te arrastando para a morte,
É bem mais do que a angústia,
Não é a doença, é a praga!

É preciso enxergar longe,
Para frente e para trás,
Pois aquilo que se foi,
Não retornará jamais!
E  a culpa que te corta,
Não é faca, nem saudade,
Mas os olhos que te olham,
Suprassumo da maldade!







terça-feira, 10 de novembro de 2015

TWO BOYS MET









Long ago, together they sat
In that unusual afternoon promenade;
One of them showed his jobs,
The other one, opened his gates.

The first one said: “You’re better than bad,”
The other replied: “You’re not worse than good.”
And then, in silence they stood,
Thinking about how they had met.

Suddenly, the first became the last,
And so the last became the first
Not for competitive disgust,
But for a matter of life test.

In an improbable afternoon,
For the last time ever set
Two great geniuses met
In order to seal their fates. 

Finally, one of them said:
“You’ve done great Jobs!”
And the other one replied:
“You’ve opened  big Gates.”







segunda-feira, 9 de novembro de 2015

QUASE






Quase

Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono. 

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si. 

Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém,preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.

POR: Sarah Westphal





domingo, 8 de novembro de 2015

Shattered Song









Shattered silver song
To which someone listens
Without any sense
Or even sensibility
Always frail and tense,
Seven times surrenders,
Sentimentalism
Fakes her criticism...

Swept away with fear
Shows a strong attempt
To appear solid,
But in fact, she's vain...
Just a poor saint
Who has lost her halo
For it has been melted
By the heats of  sadness...





NO DIA SEGUINTE...





A noite foi longa e muito escura,
E os fantasmas passeavam,
Arrastando suas correntes longas e pesadas
Pela madrugada,
fazendo sangrarem as lembranças
Das feridas que eu já pensava
Cicatrizadas.

A noite foi tão dolorida,
A vida gritando entre as batidas
Das horas que, cruelmente,
A engolia...
Foi uma noite longa, longa,
Que deixou a alma cheia de sombras.

Mas no dia seguinte,
O sol surgiu, como sempre,
Os pássaros cantaram sobre os galhos,
A neblina dissipou-se com o avanço da manhã,

E os carros passaram,
Os trabalhadores começaram seu dia
Com sons de marteladas
E risos que soavam entre os serrotes
Que cortavam, em pedaços, a faina do dia.

A noite, de repente, pareceu-me distante...






sábado, 7 de novembro de 2015

Lembrancinhas


casinha presenteada por uma ex-aluna, a Camila





Meus alunos frequentemente me trazem lembrancinhas de suas viagens. São pequenos objetos, coisas típicas dos lugares de onde vieram. 

O Marcelo me trouxe uma daquelas bonequinhas russas, que tem bonequinhas dentro delas, e vamos abrindo a bonequinha e encontrando outra bonequinha por dentro. Ele sempre me traz presentes quando viaja. O Ronaldo, um ex-aluno, me trouxe um olho grego quando esteve na Grécia, e um lindo ímã de geladeira todo esculpido em madeira, de Praga. 

O Rafael me trouxe uma linda miniatura de cabine telefônica de Londres, e um vidrinho com terra santa de Jerusalém. A Luciana me trouxe café de Minas, e de vez em quando, bolos maravilhosos que comemos acompanhados de café nos intervalos das aulas. Também ganho rapaduras, doces de leite e pés de moleque de Minas Gerais, do meu outro aluno também chamado Rafael. 

A Priscila me trouxe um livro de presente de aniversário, e uma linda caixa de madeira pintada à mão, que está lá na minha banheira, guardando meus sabonetes. A Dani me presenteou com uma maiô maravilhoso, fabricação dela, e também fez cartões de visita para mim. 

A Thuany trouxe uma caneta da Disney com a carinha do Pato Donald, e a Nancy, um lindo echarpe, chocolates e incensos dos Estados Unidos. Outros ex-alunos também trouxeram ímas de geladeira lindos de vários lugares, pois eles sabem o quanto eu gosto deles: da França, Dinamarca, Itália, Espanha, Grécia, Rússia, Estados Unidos, enfim, do mundo todo.

No dia do meu aniversário, tive uma linda surpresa quando, ao abrir a porta para minha aluna Lorena, deparei com uma velinha acesa sobre um pavê e ela cantando parabéns para mim! Momentos assim jamais são esquecidos.

Quando eu e meu marido viajamos, também sempre trazemos lembranças de nossas viagens, que eu vou espalhando pelos cantinhos da casa. 

Minha casa é cheia de lembranças. É bom olhar para estas coisas e saber que, quando estiveram longe daqui, a passeio ou a negócios, meus alunos se lembraram de mim e se importaram em dedicar um pouco do seu tempo me comprando coisas. 



Parceiros

Wyna, Daqui a Três Estrelas

Este é um post para divulgação do livro de Gabriele Sapio - Wyna, Daqui a Três Estrelas. Trata-se de uma história de ficção científica, cuj...