As pessoas, com o tempo
Viram bonecos de palha
Que o vento espalha,
E os corvos riem.
Com os braços amarrados,
Elas vigiam os prados,
Os pássaros se divertem,
E eles, ficam sozinhos.
As pessoas, com o tempo
Se cansam de perder tempo
E se perdem no caminho.
É um processo curioso,
Ver as palhas desmanchando,
E os velhos espantalhos
Virando ninhos.
Boa tarde de serenidade, querida amiga Ana!
ResponderExcluirMuito reflexivo.
Acontece tanto com os mais exigentes ou como com os efêmeros.
Sem zelo, se perde a direção e o rumo tornar-se-á outro, como palha levada pelo vento.
E urgente a cumplicidade sincera e leal.
Tenha dias abençoados!
Beijinhos com carinho de gratidão e estima
O tempo, mágico caprichoso engendra artimanhas e inspira poemas sonoros ante suas peraltices.
ResponderExcluirLinda cena. Lindo poema.
Bjnhus,
Calu
Magnificamente bleo e lírico!
ResponderExcluirAh! O tempo!
Sempre o senhor de todas as verdades!
Beijos
Oi Ana um poema que desperta o meu pensar, sobre o que tenho feito, se tenho me transformado em um boneco de palha.
ResponderExcluirAcho que virar um ninho é um final feliz ou um recomeço digno.
Beijos,Vi
A vida tem o seu lado cruel, inevitável.
ResponderExcluirExcelente poema.
Continuação de boa semana, amiga Ana.
Beijo.
Ana...
ResponderExcluirMulher de Deus!
Essa é uma real tradução
da vida em versos.
Bjibs
CatiahoAlc.
ResponderExcluir“ As pessoas, com o tempo
Viram bonecos de palha
Que o vento espalha,”
Os versos que abrem seu belo poema.
Um bom domingo.
Um abraço.=, Ana.
É a tragicidade humana que faz com que as pessoas com o tempo possam deixar de ser quem são. Triste e reflexivo este seu poema.
ResponderExcluirUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.