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sexta-feira, 13 de julho de 2018

Não Sou Luz







Não sou luz; sou uma chama
Que teima em manter-se acesa
No limiar da incerteza.

Minha fé é meu apoio,
Meu legado, nesse joio,
O que me mostra a beleza.

Noite escura, ventania,
Aguardo por mais um dia
Que se ensaia, no horizonte.

A língua estendida, espero
Receber dos céus o alívio:
-Muita sede, poucas fontes!

Não sou luz; sou esperança,
A flecha que alguém lança
A um alvo desconhecido.

O meu caminho é incerto,
Mesmo assim, de peito aberto,
Tenho errado e aprendido.

Amanhece nessa selva,
Pés desnudos sobre a relva,
Redefino meu caminho.

De onde eu vim, não importa,
Diante da nova porta
À morna luz que me aquece

Eu agradeço à bigorna 
E ao escultor, que cinzela,
Essa minha vida torta.





8 comentários:

  1. Lindo, amei ler, muitas vezes nem sabemos de onde vem tanta inspiração, nossa alma é a que sente e a tens em contato com algo superior, eis o que é a fé, fé na vida!
    Abraços querida amiga Ana!

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  2. Bom dia, querida amiga Ana!
    Muita sede... pouca fonte...
    Sim, somos centelhas apenas...
    Tenha dias felizes e abençoados!
    Bjm fraterno e carinhoso de paz e bem

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  3. Redefinir o caminho… Um poema muito belo que encerra várias formas de olhar para a vida que se quer…
    Uma boa semana.
    Um beijo.

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  4. O meu caminho é incerto,
    Mesmo assim, de peito aberto,
    Tenho errado e aprendido.

    A vida só é boa devido aos seus altos e baixos, se tudo fosse como nós quiséssemos não teria graça, seria uma eterna mesmice. O bom do problema está na emoção que sentimos, quando encontramos a sua solução.

    Belo e profundo poema amiga.

    Abraços,

    Furtado

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  5. E lá no fundo nos descobrimos sempre como um sopro.
    Beleza de poema de mergulho.
    Abraços Ana.

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