Não sou luz; sou uma chama
Que teima em manter-se acesa
No limiar da incerteza.
Minha fé é meu apoio,
Meu legado, nesse joio,
O que me mostra a beleza.
Noite escura, ventania,
Aguardo por mais um dia
Que se ensaia, no horizonte.
A língua estendida, espero
Receber dos céus o alívio:
-Muita sede, poucas fontes!
Não sou luz; sou esperança,
A flecha que alguém lança
A um alvo desconhecido.
O meu caminho é incerto,
Mesmo assim, de peito aberto,
Tenho errado e aprendido.
Amanhece nessa selva,
Pés desnudos sobre a relva,
Redefino meu caminho.
De onde eu vim, não importa,
Diante da nova porta
À morna luz que me aquece
Eu agradeço à bigorna
E ao escultor, que cinzela,
Essa minha vida torta.
O que importa é que aqui estamos a nos construir ...
ResponderExcluirUau. Que poema lindíssimo :))
ResponderExcluirHoje:- Acordo, recordo-te em meu coração.
Bjos
Votos de uma óptima Sexta - Feira
Um poema belíssimo, amei!
ResponderExcluirBeijos!
Lindo, amei ler, muitas vezes nem sabemos de onde vem tanta inspiração, nossa alma é a que sente e a tens em contato com algo superior, eis o que é a fé, fé na vida!
ResponderExcluirAbraços querida amiga Ana!
Bom dia, querida amiga Ana!
ResponderExcluirMuita sede... pouca fonte...
Sim, somos centelhas apenas...
Tenha dias felizes e abençoados!
Bjm fraterno e carinhoso de paz e bem
Redefinir o caminho… Um poema muito belo que encerra várias formas de olhar para a vida que se quer…
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
O meu caminho é incerto,
ResponderExcluirMesmo assim, de peito aberto,
Tenho errado e aprendido.
A vida só é boa devido aos seus altos e baixos, se tudo fosse como nós quiséssemos não teria graça, seria uma eterna mesmice. O bom do problema está na emoção que sentimos, quando encontramos a sua solução.
Belo e profundo poema amiga.
Abraços,
Furtado
E lá no fundo nos descobrimos sempre como um sopro.
ResponderExcluirBeleza de poema de mergulho.
Abraços Ana.