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terça-feira, 28 de abril de 2015

SOBRE ESCREVER - dicas de Stephen King





Pensamentos de Stephen King sobre a arte da escrita. Do livro "Sobre a Escrita: A Arte em Memórias."

"A vida não é um suporte à arte; É exatamente o contrário."



"Todas as artes dependem de certo grau de telepatia, mas acredito que  a escrita ofereça a destilação mais pura."


"Escrever é seduzir. Falar bem é parte da sedução. Se não fosse, por que tantos casais começariam a noite jantando e a terminariam na cama?"


"Mesmo que um escritor caia nas graças de um ou dois críticos influentes, ele sempre carrega a reputação inicial consigo, como uma respeitável mulher casada que teve uma adolescência rebelde. Algumas pessoas nunca esquecem, simples assim, e boa parte da crítica literária serve apenas para reforçar um sistema de castas tão antigo quanto o esnobismo intelectual que o alimenta."


"Cada livro que se pega para ler tem uma ou várias lições, e geralmente os livros ruins tem mais a ensinar do que os bons."


"Se você quer ser escritor, tem duas coisas a fazer, acima de todas as outras: ler muito e escrever muito. Que eu saiba, não há como fugir dessas duas coisas, não há atalho."


"Ser emocionalmente atingido pela combinação de grande história com grande escrita - ser humilhado, na verdade - faz parte da formação necessária a todo escritor. Nem sonhe em humilhar alguém com a força de sua escrita até que você tenha sofrido isso na pele."


"Nós lemos para experimentar a mediocridade e a podridão indiscutíveis;
essa experiência nos ajuda a reconhecer esse tipo de coisa quando ela começa a se infiltrar em nosso próprio trabalho e a nos livrar dela. Também lemos para nos compararmos aos bons e aos grandes, para ter uma noção de tudo o que pode ser feito. E também lemos para ter contato com diferentes estilos."



"Se você quer ser um escritor bem-sucedido, a rudeza deve ser a penúltima de suas preocupações. A última deve ser a sociedade e o que ela espera de você. De qualquer forma, se você pretende escrever com a maior sinceridade possível, seus dias como membro da sociedade estão contados."


"Quando você escreve, você quer se afastar do mundo, não quer? Claro que quer. Quando você escreve, está criando seus próprios mundos."


"Agora vem a grande pergunta: sobre o que você vai escrever? E aí vem a grande resposta: sobre o que você quiser. Qualquer coisa... desde que você conte a verdade."


"O trabalho de ficção é encontrar a verdade dentro da rede de mentiras da história, e não se comprometer com a desonestidade intelectual em busca de grana. Além disso, irmãos e irmãs, não funciona."


"Vocabulário não é o mesmo que sentimento."


"...Quero que você entenda que minha crença básica sobre a criação de histórias é que elas praticamente se fazem sozinhas."


"Histórias não são camisetas promocionais ou joguinhos de videogame. Histórias são relíquias, parte de um mundo pré-existente ainda não descoberto. O trabalho do escritor é usar as ferramentas que tem na caixa para desenterrar o máximo de histórias que conseguir, tão intactas quanto possível."


"O enredo é tosco, mecânico, anti-criativo. O enredo é, penso eu, o último recurso do bom escritor e a primeira escolha do idiota. A história do enredo está propensa a ser artificial e dura."  


"Eu me apoio mais na intuição, e consigo isso porque meus livros se baseiam em situações mais do que em histórias."


"E por que se preocupar com o final? Para que ser tão controlador? mais cedo ou mais tarde, todas as histórias chegam a algum lugar."


"A descrição pobre deixa o leitor confuso e míope. A descrição exagerada o enterra em detalhes e imagens. O truque é encontrar um bom meio-termo. A descrição começa na imaginação do escritor, mas deve terminar na do leitor."



segunda-feira, 27 de abril de 2015

MINDFULNESS - O LIVRO DE COLORIR



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Mindfulness - O Livro de Colorir - Terapia antiestresse para pessoas ocupadas
Emma - Farrarons
Editora Best Seller - 2015


Você se lembra dos seus cadernos de desenho da infância? Ou consegue sentir o cheiro do álcool do mimeógrafo, que tinham aquelas folhas distribuídas pela professora no final da aula, com desenhos para colorir? Lembra-se das suas caixas de lápis de cor, canetinhas hidrocor e das suas aquarelas? Sente falta do prazer que tinha ao pintar e desenhar?



Você pode reviver tudo - ou quase tudo - através desta interessante publicação. Enquanto pintamos os desenhos, deixamos que a mente se torne leve e vague sem destino. Podemos pintar enquanto estamos aguardando o atendimento médico, ou ao falarmos ao telefone; podemos pintar nos intervalos das aulas ou do trabalho, ou antes de dormir. Podemos deixar para terminar mais tarde, se não tivermos mais tempo de continuar pintando. Podemos escolher outro desenho aleatoriamente, a qualquer momento, e começar uma nova pintura. O único objetivo deste livro, é não ter objetivos. Ele nos tira do ritmo alucinante da vida diária, e nos convida a desacelerar...


Há muitos outros livros seguindo o mesmo estilo, como os de Joanna Basford. De qualquer forma, não importa qual deles você escolha. Pegue aquele cujos desenhos o atraiam mais. Escolhi um pequeno, de nível mais fácil, para começar. Há alguns sobre mandalas, outros maravilhosos com intrincados desenhos de castelos e jardins.

Parece que as pessoas finalmente descobriram o quanto é importante dedicar algum tempo a, simplesmente, não fazer nada muito importante, e ao mesmo tempo, exercitar o lado lúdico, que anda tão negligenciado. Acho que todo mundo precisa brincar mais! A criatividade e a paz de espírito agradecem. Sendo assim, pegue suas canetinhas, lápis de cor, aquarelas e tintas, escolha um desenho e divirta-se!

Bem, e quem sabe, as editoras tenham conseguido uma maneira de continuar lucrando através dos livros impressos; afinal, ninguém conseguiria produzir um livro destes em formato e-book! 

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Plantar




Entrego ao jardineiro as plantas que compramos ontem. Juntos, discutimos os melhores locais para plantá-las. Ontem, ao caminhar pelo mercado enquanto as escolhia, deparei com algumas que pareciam estar ali já há algum tempo, ressecadas, a terra tão estorricada que parecia grãos de pedra. Sinto pena das plantas que são colocadas no mercado e jamais recebem um pouco de água. Acabam morrendo de sede, ninguém as compra. São seres vivos; custava alguém jogar nelas um pouquinho de água?

Peguei os vasos com as plantas que escolhi e coloquei no carrinho. Penso que estas tiveram mais sorte, pois neste exato momento, estão lá fora, sendo plantadas na terra fresca. Espero que elas possam viver e que as flores possam desabrochar sem medos.

Fiquei pensando - quem escreve sempre pensa demais sobre as coisas, e às vezes, acaba fazendo associações meio absurdas entre elas -:  Às vezes, a gente fica lidando com a vida da mesma maneira que os funcionários do mercado lidam com as plantas: colocamos as coisas lá na prateleira, e as esquecemos. Murcham os sonhos, murcham os planos daquelas viagens que há anos gostaríamos de fazer, murcham as intenções de melhorar, mudar, aprender algo novo. As plantas secam e morrem, e quando finalmente nos lembramos delas, vamos até os vasos nas prateleiras e só encontramos folhas ressecadas. Esquecemos de aguar as coisas mais importantes de nossas vidas, e fica tarde demais para voltar atrás. Sejamos mais cuidadosos com nossas sementes e mudas. Sejamos mais dedicados àquilo que queremos plantar.


SENTIDO OCULTO






Há muitas coisas escondidas sob as vigas,
Sob os sorrisos, sob as lápides e as vidas,
Há sempre algo que ninguém nunca notou,
Nunca sentiu, ouviu, ou viu, ou riu, chorou.

Há mais que apenas os sentidos que nos tocam,
Ou que tocamos, e dizemos, e amamos,
Há mais debaixo do por cima que mostramos
E que tentamos esconder - ah, triste sina!

Há mil paisagens sob os riscos das pupilas
Que cegos, nunca vislumbramos, nunca vemos...
Há sob o tato dos meus dedos, superfícies
Muito a dizer por entre as coisas que eu não disse...

E sob a vida, sob a morte, sob tudo,
Há um sentido mais profundo que o oculto
O qual nós nunca tocaremos nessa vida...
-Quem sabe noutra, se ela for mais dolorida?




DURA







Às vezes
Preciso ser dura
A fim de guardar
Minha ternura.

Às vezes
(E frequentemente)
A cicuta se torna
A única cura.

Às vezes
O favo é amargo,
O mel é bravo,
A alma, escura.

Às vezes
O fel da palavra
Serve de trava
À pior loucura.





segunda-feira, 20 de abril de 2015

Imenso Mar




Somos gotas esquecidas
Jogadas n'alguma praia
Por uma onda distraída.

Tentamos permanecer,
Queremos sempre brilhar
E jamais evaporar...

Sobre as pedras, nós ficamos
Marcamos, com sal, as rochas
-Onda leva ao Oceano...

E a resposta que buscamos
É voltarmos a cair
No imenso mar, gotejando.




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