witch lady

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quinta-feira, 19 de março de 2015

A Vingança de Gaia





Trecho traduzido por mim - introdução ao livro "A Vingança de Gaia", de James Lovelock. 


Quem é Gaia? O que ela é? O "O que" é a fina casca esférica de terra e água entre o interior incandescente de terra e a atmosfera superior que a cerca. O "Quem" é o tecido interativo de organismos vivos que, por mais de 4 bilhões de anos, veio a habitá-la. A combinação entre o "O que" e "Quem", e o modo pelo qual eles afetam um ao outro, é nomeado "Gaia." Ela é, como James Lovelock diz, uma metáfora para o planeta Terra. A deusa grega do qual este nome deriva deveria ter orgulho pela maneira como seu nome foi colocado.

A noção de que a Terra está, em seu sentido metafórico, viva, tem uma longa história. Deuses e deusas foram vistos como encorporando elementos específicos, que variavam entre o céu e uma chuva de primavera, e a noção de que a Terra estava viva surgia regularmente na filosofia grega. Leonardo da Vinci via o corpo humano como o microcosmo da Terra, e a Terra, como o macrocosmo do corpo humano. Ele não sabia tão bem quanto hoje sabemos que o corpo humano é um macrocosmo de pequenos elementos vivos - bactérias, parasitas, vírus - frequentemente em guerra uns contra os outros, e juntos constituindo mais do que nossas células corporais. Giordano Bruno foi queimado há apenas 400 anos por afirmar que a Terra estava viva, e que outros planetas poderiam estar também. O geologista James Hutton via a Terra como um sistema auto-regulável em 1785, e T.H. Huxley a via da mesma forma em 1877. Vladmir Ivanovich Vernadsky via o funcionamento da biosfera como uma força geológica que cria um desequilíbrio dinâmico que, por sua vez, promove a diversidade da vida.



Mas foi James Lovelock que melhor explicou esta teoria em sua Hipótese de Gaia em 1972 neste livro, ele a refina e acrescenta de maneira prática. Olhando para trás, é estranho o quão imprópria esta ideia soava à sabedoria não-convencional quando era era explicada em sua forma atual há um quarto de século atrás. Maneiras não familiares de olhar para o familiar tendem a levantar oposição emocionada em proporções bem distantes do argumento racional: Assim foi a oposição ao evolucionismo pela seleção natural no século dezenove, ao movimento tectônico no século vinte e, mais recentemente, à Gaia. No começo, alguns viajantes da Nova Era subiram à bordo e alguns cientistas sensatos desceram. Eles estão agora subindo à bordo novamente. A mudança foi bem resumida em uma declaração publicada após um encontro de cientistas dos quatro maiores programas de pesquisa global em 2001, que disse:

"O sistema da Terra comporta-se como um único sistema que se auto regula, composto de componentes físicos, químicos, biológicos e humanos. As interações entre os componentes são complexas e mostram variações em uma multi-escala temporal e espacial."

Isto é, de fato, Gaia. 

A principal mensagem deste livro, é menos do que Gaia está sob ameaça ( 'Uma cadela dura', como Lynn Margulis a chamou), mas que os humanos tem causado sérios danos à sua atual configuração. Gaia está mudando, e pode ser menos forte do que no passado. O calor do sol sobre a Terra está aumentando, e no futuro, a auto-regulagem da qual toda a vida depende será posta em risco. Olhando para o sistema global como um todo, o aumento da população, a degradação da terra, o esgotamento de recursos, a acumulação de lixo, a poluição de todos os tipos, mudanças climáticas, abusos tecnológicos e a destruição da biodiversidade em todas as suas formas, constituem uma ameaça em especial Ao bem estar humano, desconhecida para gerações anteriores. Como Lovelock escreveu em outra ocasião,



"Nós crescemos em número a um ponto onde nossa presença está incapacitando o planeta, como se fosse uma doença. Como nas doenças humanas, há quatro possíveis resultados: destruição do organismo invasor; infecção crônica; destruição do hospedeiro; ou simbiose - uma relação durável de benefícios mútuos ao hospedeiro e ao invasor."

A questão é como alcançar aquela simbiose. Estamos longe dela hoje em dia. Lovelock eloquentemente examina cada um dos principais assuntos, principalmente surgindo da evolução industrial, em particular, do uso de combustíveis fósseis, elementos químicos, agricultura e espaço vivo. Ele então prossegue ao sugerir como podemos - durante muito tempo - começar a lidar com a situação. Como ele disse, a primeira exigência é reconhecer que o problema existe. A segunda é entender e chegar à conclusões corretas. A terceira é fazer algo sobre elas. Hoje estamos em algum lugar entre os estágios um e dois. 

.............................................................................................

Como Lovelock explica, estamos atualmente presos em um círculo vicioso de feedback positivo. O que acontece em um lugar logo afeta o que acontece em outros. Somos perigosamente ignorantes da nossa própria ignorância, e raramente tentamos ver as coisas como um todo. Se, no futuro, conseguirmos alcançar uma sociedade humana em harmonia com a natureza, devemos ser guiados demonstrando mais respeito por ela. Não é surpresa que algumas pessoas tentaram criar uma religião através de Gaia, ou através da vida como tal. Este livro é uma maravilhosa introdução à ciência de como nossa espécie deveria fazer as pazes com o resto do mundo no qual vivemos.

Crispin Tickel


A montanha é uma parede impressionante, em Levy Gasparian





Melancolia







Como pode ser bela, 
A melancolia!
É um raio de sol
Secando uma dor
Ao final do dia,
Chuva na vidraça,
Pensamento longe,
Os olhos perdidos,
Tempo que não passa...

-Mas há graça!
Está no silêncio,
No beijo solene
De um colibri
Na tarde silenciosa,
No canto embutido
Na mata fechada
Na voz das cigarras!

A melancolia
Que súbito, explode
Em cores miúdas
Na pele das flores,
O olhar caído
Sobre a poça d'água
Que mostra, no céu,
A nuvem que passa...

E assim, de repente,
Uma brisa cálida,
Qual sopro divino
Em nossos ouvidos...
Ah, melancolia,
Que chega de noite,
Que amanhece o dia...

E ela se cala,
Bem presa na ponta
De uma caneta,
E ela se liberta
E sangra da pena,
E sangra dos dedos
Por sobre o teclado
Virando poema...




terça-feira, 17 de março de 2015

Páscoa





A Páscoa sempre me enche de boas lembranças. Engraçado... mas prefiro a Páscoa ao Natal. Acho que a simbologia do renascimento é muito forte. Assim como o Natal, a Páscoa é cheia de tradições que muitas pessoas não sabem como surgiram. Quem tem crianças em casa, faz um ninho todo decorado com papel de seda colorido para que os coelhinhos ponham seus ovos de chocolate; mas de onde surgiu esta tradição? Pesquisando, descobri na Wikipedia que:


O ovo de chocolate ou ovos de Páscoa são uma tradição milenar relacionada ao cristianismo. Costumava-se pintar um ovo oco de galinha de cores bem alegres, pois a Páscoa é uma data festiva que comemora a ressurreição de Jesus Cristo, sendo o ovo um símbolo de nascimento. Outros povos como os gregos e os egípcios também coloriam ovos de galinha oco, porém em datas diferentes.
O ovo é símbolo bastante antigo, anterior ao Cristianismo, que representa a fertilidade e a renascimento da vida. Muitos séculos antes do nascimento de Cristo, a troca de ovos no Equinócio da Primavera (21 de Março) era um costume que celebrava o fim do Inverno e o início de uma estação marcada pelo florescimento da natureza. Para obterem uma boa colheita, os agricultores enterravam ovos nas terras de cultivo.

Quando a Páscoa cristã começou a ser celebrada, a cultura pagã de festejo da Primavera foi integrada na Semana Santa. Os cristãos passaram a ver no ovo um símbolo da ressurreição de Cristo.

Colorir e decorar ovos é um costume também bastante antigo, praticado no Oriente. Nos países da Europa de Leste, os ortodoxos tornaram-se grandes especialistas em transformar ovos em obras de arte. Da Rússia à Grécia, os ortodoxos costumam pintar os ovos de vermelho. Já na Alemanha, a cor dominante é o verde. A tradição é tão forte que a Quinta-feira Santa é conhecida por Quinta-feira Verde. Na Bulgária, em vez de se esconder os ovos, luta-se com eles na mão. Há verdadeiras batalhas campais. Toda a gente tem de carregar um ovo e quem conseguir a proeza de o manter intacto até ao fim será o mais bem sucedido da família até à próxima Páscoa.

Das tradições da Europa Oriental, o hábito passou aos demais países. Eduardo I de Inglaterra oferecia ovos banhados em ouro aos súditos preferidos. Luís XIV de França os mandava, pintados e decorados, como presentes. Isso iniciou a moda de fazê-los artificiais, de madeira, porcelana e metal, contendo alegras surpresas aos presenteados. Seu sucessor Luís XV presenteou sua amante 33 anos mais jovem, Madame du Barry, com um enorme ovo, o qual continha em estátua de Cupido. Essas tradições inspiraram também Peter Carl Fabergé na criação dos famosos e valiosos Ovos Fabergé..1

Os ovos de chocolate vieram dos Pâtissiers franceses que recheavam ovos de galinha, depois de esvaziados de clara e gema, com chocolate e os pintavam por fora. Os pais costumavam esconder ovos nos jardins para que as crianças os encontrassem na época da Páscoa. Com melhores tecnologias, a partir do final do século XIX, se difundiram os ovos totalmente feitos de chocolate, utilizados até hoje.

Não é uma linda tradição?  Bem, os ovos de chocolate estão cada vez mais caros, mas bombons bem embrulhados com papel celofane e laços de fita pode ter um efeito bastante semelhante; o importante é que as pessoas estejam unidas pelo verdadeiro sentido da Páscoa, que é o renascimento, a fertilidade, a celebração da vida. Uma data para estarmos junto às pessoas que amamos. Em casa.


segunda-feira, 16 de março de 2015

seda




Conceda-me um corte
Da tua seda
Para que eu teça
Um longo vestido
Para minha alma.

Prenderei as partes 
Com lindos botões, 
Pequenos feitiços
De madrepérola nacarada.

Pedirei às fadas
Que bordem teu nome,
Pedirei a Baco
Que sirva-me o vinho
Da tua sede.

Dá-me uma medida
De fita dourada
Tirada das beiras
Da tua vida
E cetim branco,
Para minhas anáguas...

Pedirei à Yara,
Rainha das águas,
Que molhe o vestido,
Que o deixe ajustado,
Colado em meu corpo.

E mais um pedido
Eu hei de fazer
Soprando-o no vento
À Nossa Senhora
Das Graças:

Que poupe o vestido 
Tecido das sedas
Que tu me cedeste
Dos dentes ruidosos
Das famintas traças.




sexta-feira, 13 de março de 2015

São as Águas de março fechando o verão petropolitano

Fotos da janela do carro


















Abandono




No alto da colina esquecida,
A casa sonhava.

Ninguém mais ficava à janela,
Ninguém batia, 
Ninguém entrava!

Por dentro das paredes
Das quais caiam cores desbotadas,
A casa sofria,
A casa chorava...

Sonhava com outros dias:
Havia passos pelos corredores,
Nos quartos, os amores,
As flores nos canteiros,
A chuva pelas calhas...

Uma linda música
Que sempre tocava,
E  a mulher que a encerava!
-Por onde ela andava?

A lida na cozinha,
Crianças correndo,
Brinquedos espalhados
Pelo chão da sala...

"Por que," a casa pensava,
"Deixaram-me assim, abandonada?"

Mas entre as colunas 
Que o tempo gastava,
Ninguém mais passava,
A não ser o vento...

E até as memórias
Há tanto guardadas,
Morriam,
Amareleciam
Entre as paredes
Da casa abandonada...



quinta-feira, 12 de março de 2015

As Palavras Dela na Minha Boca





As Palavras Dela na Minha Boca

Trecho do livro "Tudo Vai Bem Mas me Sinto Mal, de Lucia Canovi


"De acordo com os gurus da Nova Era, seríamos nós que criaríamos de A a Z nossa própria realidade, controlando o desenvolvimento de nossa existência a um nível  sobrenatural e metafísico. Segundo eles, seríamos nós que, antes de nascer, decidiríamos ter nariz arrebitado ou pés chatos. Escolheríamos desembarcar nesta ou naquela família porque saberíamos que com aqueles determinados pais aprenderíamos a ter compaixão, ou tocar berimbau, ou acertaríamos nosso Karma. A única coisa que nos impediria de saber que absolutamente todas as circunstâncias de nossa vida foram escolhidas por nós, seria o esquecimento. Seríamos não apenas águias que se creem galinhas, mas seres  todo-poderosos usufruindo de uma liberdade ilimitada, cuja chave foi perdida. Em outras palavras, deuses amnésicos sofrendo de complexo de inferioridade. 

Francamente...um deus cuja existência começou como uma gota de esperma, que vai ao banheiro várias vezes ao dia, que precisa de sabonetes de lavanda e desodorantes para não cheirar mal, que fica velho e caquético, tem medo de aranhas, de trovão, do fisco ou de outra coisa qualquer, tem que se alimentar sempre e não é nem mesmo capaz de evitar a morte, é mesmo um deus?"




Este texto diz exatamente aquilo que eu às vezes tento colocar em palavras e não consigo. Após a Idade Obscura, as pessoas mergulharam em um mar de ilusões tão profundo, que passaram a enxergar-se como deuses e senhores da existência. Um salto repentino entre os que viviam mergulhados na superstição e na escuridão e que nada podiam, e os que 'enxergaram finalmente a luz' e tudo podem: "Basta querer, desejar e fazer pensamento positivo e tudo chegará até você."  Ou como disse aquela moça naquela musiquinha irritante: "Tudo o que eu quiser, o 'cara' lá de cima vai me dar."

Eu também tive essa minha fase de "Você pode tudo o que quiser." Ela veio logo após um período infeliz durante o qual, a fim de sair do fundo do poço, comecei a ler e absorver - quase sem questionar - tudo o que caía na minha frente. Bem, a maturidade me trouxe uma visão diferente. Descobri , entre outras coisas, que:

-A gente não pode tudo. O universo não conspira a nosso favor (ou contra nós). Ele apenas é. Nós apenas somos. Se eu quiser conquistar alguma coisa, tenho que me empenhar e acreditar, mas saber que posso falhar, que esta possibilidade existe, e não significa fracasso. Não significa que eu não mereço ou que estou sendo castigada por alguma coisa que eu fiz na minha existência passada. Apenas não deu. É partir pra outra.

-Deus não está nem aí para as nossas pequenas amarguras e nossos pequenos desejos. Ele não vai ajudar ninguém a conseguir o carro do ano, a bolsa de marca ou a cura para uma doença grave se a própria pessoa não se empenhar naquilo que deseja. E mesmo assim, com empenho, fé e vontade, quem manda na estrada não somos nós. Não dirigimos pela estrada, é ela que nos leva aonde temos que chegar. O volante é apenas uma ilusão para facilitar as coisas. 

-Como na recente história do vestido que a alguns parece branco e dourado, enquanto a outros parece azul, estamos cercados de ilusões e visões distorcidas. Quem ler um pouquinho, só superficialmente, sobre Física Quântica, verá que não sabemos absolutamente nada, e que muitas - talvez a maioria - das coisas que enxergamos simplesmente não são como as vemos. E afinal, quem está certo e quem está errado? Como podemos ter tanta certeza assim?

-Duvido de qualquer pessoa ou de qualquer segmento religioso que ofereça uma explicação coerente para tudo o que nos cerca, servida de bandeja à "população menos esclarecida" gratuitamente por algum mestre ou guru. Existe muita coisa nessa vida para as quais não conhecemos e talvez jamais venhamos a conhecer as respostas. E mesmo que perguntar não ofenda e seja divertido, as formigas jamais compreenderiam o que é enxergar através dos olhos de uma girafa - portanto, uma girafa inteligente nem perderia tempo tentando explicar.

-Ando aprendendo que discutir pode ser esclarecedor e divertido, mas que raramente alguém mudará o pensamento de outro, não importam quais argumentos ele ofereça. Cada um vai enxergar apenas aquilo que o olho está pronto para ver.

-Pode ser que tudo aí em cima esteja errado.





terça-feira, 10 de março de 2015

A ESTRADA SABE O CAMINHO











Lana Del Rey





SUMMERTIME SADNESS


Kiss me hard before you go
(Beije-me com força antes de ir embora)
Summertime sadness
(tristeza de verão)
I just wanted you to know
(Só queria que você soubesse)
That baby, you're the best
(que meu bem, você é o melhor)

I got my red dress on tonight
(estou usando meu vestido vermelho esta noite)
Dancing in the dark in the pale moonlight
(dançando no escuro à luz da pálida lua)
Done my hair up real big beauty queen style
(prendi meu cabelo bem alto, lindo estilo rainha da beleza)
High heels off, I'm feeling alive
(Descalcei os saltos altos, sinto-me viva)

Oh, my God, I feel it in the air
(oh, meu Deus, eu o sinto no ar)
Telephone wires above are sizzling like a snare
(as linhas telefônicas acima estão zunindo feito uma armadilha)
Honey I'm on fire, I feel it everywhere
(querido, estou em brasas, sinto isso em todos os lugares)
Nothing scares me anymore
(nada mais me amedronta) 

Kiss me hard before you go
(beije-me com força antes de ir embora)
Summertime sadness
(tristeza de verão)
I just wanted you to know
(só queria que você soubesse)
That baby, you're the best
(que meu bem, você é o melhor)

I've got that summertime, summertime sadness
(tenho aquela tristeza de verão)
S-s-summertime, summertime sadness
Got that summertime, summertime sadness
Oh, oh oh

I'm feelin' electric tonight
(sinto-me elétrica esta noite)
Cruising down the coast goin' 'bout 99
(cruzando a costa, indo a 99)
Got my bad baby by my heavenly side
(tenho meu bem ao meu paradisíaco lado)
I know if I go, I'll die happy tonight
(sei que se eu morrer, morrerei feliz esta noite)

Oh, my God, I feel it in the air
Telephone wires above are sizzling like a snare
Honey I'm on fire, I feel it everywhere
Nothing scares me anymore

Kiss me hard before you go
Summertime sadness
I just wanted you to know
That baby, you're the best

I've got that summertime, summertime sadness
S-s-summertime, summertime sadness
Got that summertime, summertime sadness
Oh, oh oh

I think I'll miss you forever
(acho que sentirei sua falta para sempre)
Like the stars miss the sun in the morning skies
(como as estrelas sentem falta do sol no céu matutino)
Later's better than never
(tarde é melhor do que nunca)
Even if you're gone I'm gonna drive, drive
(mesmo que você vá embora, vou dirigir, dirigir)

I've got that summertime, summertime sadness
S-s-summertime, summertime sadness
Got that summertime, summertime sadness
Oh, oh oh

Kiss me hard before you go
Summertime sadness
I just wanted you to know
That baby you're the best

I've got that summertime, summertime sadness
S-s-summertime, summertime sadness
Got that summertime, summertime sadness
Oh, oh oh


Lana Del Rey

Fonte: Wikipedia

Elizabeth Woolridge Grant (Nova Iorque, 21 de junho de 1986),1 conhecida por seu nome artístico Lana Del Rey, é uma cantora, compositora, modelo e atriz norte-americana. Del Rey é conhecida por seu estilo retrô dos anos 1950 e 1960,assim sendo uma grande referência Hipster.5 6 e pela sua semelhança com as famosas pin ups do passado.7 Lana é uma grande referencias na moda nessa geração,sem contar que para muitos Lana e um dos grandes Sex Symbols dessa geração.8 9 10 11 Ficou conhecida após postar o vídeo da canção "Video Games" em seu canal através do serviço VEVO e com o lançamento "Born to Die", as canções logo conseguiram se destacar em vários países do mundo no iTunes Store.
Lana Del Rey já havia lançado um EP chamado Kill Kill, em 2008, sob o nome Lizzy Grant. Lançou seu primeiro álbum de estúdio em janeiro de 2010, intitulado Lana Del Ray A.K.A. Lizzy Grant que foi vendido por um breve período antes de ser removido após a editora não poder mais promover o álbum.



Em 30 de janeiro de 2012, através das gravadoras Interscope Records e Stranger Records, lançou seu primeiro álbum de estúdio sob o nome artístico Lana Del Rey, intitulado Born to Die. O álbum gerou sete singles, sendo dois promocionais. No último bimestre de 2012 o disco foi relançado sob o título Born to Die - The Paradise Edition. Ainda no mesmo ano, o álbum original e seu relançamento totalizaram mais de 2,9 milhões de cópias vendidas, sendo o quarto mais vendido do ano.12
Lana Del Rey também tem sido comparada a Nancy Sinatra (filha de Frank Sinatra) pelos críticos de música, embora ela cite outros cantores como sua influência musical.13 Após ficar conhecida no mundo inteiro, a interprete foi contratada pela empresa de moda "Next Model Management", pela empresa multinacional sueca H&M e pela marca de automóveis Jaguar.



A cantora tem recebido diversas nomeações a prêmios musicais, O álbum Born to Die foi bem recebido pela crítica especializada, fazendo com que ele ficasse entre os 50 melhores álbuns de 2012 segundo rankings de muitas revistas e jornais.14 15
Em 2014 a cantora apareceu em diversas listas de revistas e Blogs elegendo as mulheres mais sexy do mundo. No mesmo ano, a revista FHM a colocou na 70° da lista que elegeu as 100 Mulheres mais Sexy do Mundo, ficando na frente de Ariana Grande, Miley Cyrus e Jessica Alba, também em 2014 a revista mhm elegeu as 100 Mulheres Mais Belas de 2014 Lana aparece em 72°.




ABANDONO

Eu hoje deixo aqui um poema que fiz sobre uma casa. Uma casa abandonada.  Eu acredito que após construída, habitada por algum tempo, cuidada e amada, uma casa cria sua própria alma - das almas de todos que a habitaram.  Poema baseado nesta figura:


mansion_misteriosa.jpg


-ABANDONO -


No alto da colina esquecida,
A casa sonhava.

Ninguém mais ficava à janela,
Ninguém batia, 
Ninguém entrava!

Por dentro das paredes
Das quais caiam cores desbotadas,
A casa sofria,
A casa chorava...

Sonhava com outros dias:
Havia passos pelos corredores,
Nos quartos, os amores,
As flores nos canteiros,
A chuva pelas calhas...

Uma linda música
Que sempre tocava,
E  a mulher que a encerava!
-Por onde ela andava?

A lida na cozinha,
Crianças correndo,
Brinquedos espalhados
Pelo chão da sala...

"Por que," a casa pensava,
"Deixaram-me assim, abandonada?"

Mas entre as colunas 
Que o tempo gastava,
Ninguém mais passava,
A não ser o vento...

E até as memórias
Há tanto guardadas,
Morriam,
Amareleciam
Entre as paredes
Da casa abandonada...



segunda-feira, 9 de março de 2015

SOLIDÃO

cdf2.jpg



A imagem pertence ao site segundaguerra.org - o poema é baseado nela


Eu sou daquela rua de casas sem telhas,
Janelas banguelas, vidraças quebradas...
Fantasmas passeiam, se prendem nas teias
Que tecem memórias por entre as fachadas.

Eu vou de casa em casa sem ser acolhida,
Ando contra o vento, perdida de mim...
Eu sou daquela rua onde a vida se cala
À porta da sala de um dia infeliz.

Na poça, o luar em estranho matiz
Projeta suas sombras por sobre a calçada
Por onde eu caminho, na rua deserta...
Sem eira nem beira, mendiga, descalça!

Estrelas de absinto, ah, luzes amargas!
Prenúncio do fim que me aguarda na esquina...
Nem Deus nem demônios trataram-me as chagas,
Andar nessa rua é minha dor e sina...

Eu sou daquela rua, silenciosa e nua,
Coalhada de espectros de tez infeliz...
 Partem sem bagagem, a esperança não estua,
Eu sou daquela rua onde  ninguém me quis...


domingo, 8 de março de 2015

Parceiros

EU SÓ TENHO UMA FLOR

  Eu Só Tenho Uma Flor   Neste exato momento, Eu só tenho uma flor. Nada existe no mundo que seja meu. Nada é urgente. Não há ra...