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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

CASAS ANTIGAS





Tenho fascínio por casas antigas. Aqui na minha cidade - que é uma cidade histórica - há várias delas. Passo diante das fachadas e fico pensando quem viveu ou vive ali. Fico curiosa para saber como é o interior destas casas, que tipo de coisas aconteceram dentro delas.

As casas antigas guardam histórias e lembranças. Em algumas delas, há uma atmosfera saudosista, que a gente sente assim que entra; já noutras, há algo pesado pairando no ar... mas uma casa antiga nunca deixará de causar-nos alguma impressão.




Antigamente, as pessoas davam mais atenção aos detalhes; nestas casas, a gente pode encontrar as lindas sancas que enfeitavam os tetos das salas, lustres maravilhosos, portas e janelas grandes e altas, pés-direitos altos, grades que parecem bordados feitos em ferro, papéis de parede decorados com motivos lindíssimos, jardins com caminhos de pedras e com plantas que pouco se encontram hoje em dia. As casas modernas são feitas às pressas; há poucos detalhes. Tudo deve ser prático e não dar muito trabalho.

As pessoas parecem que vão para suas casas apenas para comer e dormir. Dá a impressão de que as casas de hoje não são realmente habitadas. Falta o elemento que as transforma em lar.





"ROLEZINHO"





Ainda abismada com as opiniões expressadas por uma certa senhora ontem no Fantástico, onde afirmava que os rolezinhos são movimentos culturais, pude assistir aos vídeos apresentados no mesmo programa e tirar minhas próprias conclusões:

Os direitos de uma pessoa terminam quando começam os direitos de outras! Shopping center não é pista de dança ou clube para eventos sociais. Não é local para que se promovam bailes funk ou encontros marcados pela internet. Um shopping center é um local onde as pessoas fazem compras, comem, passeiam com suas famílias - crianças, inclusive - e tem o direito de serem protegidas,quando, de repente, enquanto desfrutam do seu lazer, se encontrarem no meio de uma porção de pessoas correndo, gritando e empurrando. 

Se você fosse um policial em um momento destes, responsável pela segurança dos demais e a sua própria, como reagiria ao ver-se em um espaço fechado invadido por centenas de pessoas alucinadas, correndo, empurrando e gritando?

Não sou contra os rolezinhos, mas não concordo que outras pessoas tenham que ser expostas a perigos para satisfazer os praticantes deste 'movimento cultural.' Para encontros deste tipo, existem os clubes. E as pessoas que clamam por seus direitos, dizendo estar sofrendo preconceito, não se conscientizam para o fato de que no meio dos bem-intencionados que visam apenas divertir-se, existem os que ali estão para causar tumultos, ferir e roubar os outros.

Fiquei chocada com a atitude dos pais apresentados no programa de ontem, que estimulam a vaidade excessiva dos filhos e se endividam para comprar-lhes objetos e roupas caras para que eles as exibam em fotografias em sites na internet. Isto é educação? Será que a atitude "darei ao meu filho o que eu não tive" significa prepará-lo para a vida? Mais absurda é a atitude dos 'fãs' destes meninos, que praticam a idolatria de pessoas que não tem nada de útil  a oferecer. Que tipo de pessoas habitarão o mundo daqui a dez anos?

Os pais destas crianças deveriam estar preocupados em proporcionar-lhes uma educação de qualidade, e comprar-lhes livros ao invés daquele absurdo que foi mostrado ontem no Fantástico. Temo que, no futuro, a humanidade será composta de seres vazios de valores reais, extremamente focados na superficialidade, pessoas sem objetivos de vida e quase totalmente aculturadas.





sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

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CULPAS A NÓS ATRIBUÍDAS




Às vezes, a vida tece seus próprios caminhos


Tudo o que nos acontece é culpa nossa? Atraímos todas as desgraças que sempre tomam lugar, cedo ou tarde, em nossas vidas? Alguns religiosos afirmam veementemente que sim; mas pensemos:

Alguém está caminhando calmamente em uma rua movimentada em um dia de tempestade; de repente, é atingido por um raio. Aquela pessoa atraiu ou desejou aquele evento? Ou então alguém de nossa família é diagnosticado com alguma doença grave; a culpa é dele? Ou a culpa é nossa, porque sofreremos junto com ele? Acho que uma das coisas mais cruéis que se pode dizer a alguém acometido de uma doença grave ou terminal, é "Você está passando por isso tudo porque precisa pagar seus 'pecados.' Você atraiu esta doença!"  Ah, como é fácil assistir de longe à desgraça alheia e sentindo-se imune a ela, achar-se no direito de apontar motivos e destilar absurdas certezas sobre o sofrimento alheio!

Acredito que algumas coisas, atraímos, através de nossas escolhas conscientes, pensamentos ou atitudes; outras, ficam a encargo de nossas convivências (na vida, precisamos conviver com vários tipos de pessoas, cada qual envolvida em seu próprio contexto de vida e em seus próprios problemas, e quando acontece em suas casas algum incêndio, corremos o risco de ficarmos chamuscados; principalmente quando as amamos). E ainda há as coisas que são propositalmente jogadas contra nós, e quando estamos enfraquecidos ou  desprevenidos, elas acabam nos afetando profundamente. Eu acredito muito em energias dirigidas até nós pela força do pensamento de pessoas que por algum motivo, não nos apreciam. É preciso saber defender-se delas, pois algumas destas energias, creio, podem causar até a morte. Aos que duvidam, há muita literatura disponível a esse respeito; estarão todos os seus autores, pertencentes a diferentes grupos sociais e religiosos, vivendo em países de culturas totalmente diversificadas, e tendo vivido em épocas antigas e modernas, errados?

Assim, sempre escolho o caminho do meio, e evito afirmar, ao ver pessoas sofrendo, que "elas com certeza mereceram." Do que eu sei, afinal? Estamos todos aqui neste mundo, e a maioria de nós sabe um pouco mais ou um pouco menos sobre as mesmas coisas;  se fôssemos uns muito mais evoluidos e inteligentes do que outros, provavelmente viveríamos em mundos diferentes.

Qualquer um de nós pode ser acometido de uma doença grave a qualquer momento, assim como qualquer um de nós que aposta na Megasena, pode acabar sendo contemplado com uma grande quantia em dinheiro; ou um parente nosso que tenha ganho o prêmio pode decidir doar-nos um pouco de dinheiro... -até que seria bom! O tempo todo, afetamos e somos afetados por tudo e por todos que nos rodeiam. Ninguém está imune a nada, seja bom ou seja ruim. 

A nada!




quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Tarô de Marselha


tarô de Marselha




Sobre os 22 Arcanos Maiores - do livro Tarô-Explorando o Futuro através das Cartas, por Graciela Skilton


I- O Mago - inteligência, poder, sabedoria.

II- A Sacerdotisa - espiritualidade, sabedoria, imaginação.

III- A Imperatriz - Realização, inteligência, espiritualidade.

IV- O Imperador - Individualismo, materialismo, diplomacia.

V- O Papa - poder de vidas anteriores, espiritual e mágico, com o poder de abençoar, curar, experiência, autoridade, pode ser muito bom ou muito ruim.

VI- Os Enamorados ou Os Amantes - Pode ser dual no sexo; indecisão, necessidade de proteção.

VII - O Carro - Triunfo, viagens, definição, vitória, escolha certa do caminho, êxito.

VIII - A Justiça - Espiritual, equilibrado, justo, reto, pode tomar decisões. Emotivo.

IX- O Eremita - Grane experiência interna, sabedoria, busca espiritual, inteligência, solidão, paciência e perseverança.

X- A Roda da Fortuna - As quatro etapas que o homem deve atravessa: falta de equilíbrio, ambição., insegurança, perigo.

XI- A Força - Força espiritual ou emotiva, inteligência, astúcia, vontade, poder de convicção, carta espiritual.


tarô de Marselha


XII- O Enforcado - Alternância de ânimo (depressão/excitação), masoquismo, sofrimento, mudança, martírio.

XIII- A Morte - Mudanças espirituais e físicas, transmutação, renascimento ou morte.

XIV- A Temperança - Moderação, equilíbrio, serenidade, proteção.

XV- O Diabo - Contém os dois sexos - hermafrodita. Aprisiona nos sentimentos negativos. Tem perspicácia e poder.

XVI- A Torre- Negatividade. Carta negativa, destruição, soberba, avareza, ruína total.

XVII- A Estrela - boa carta, mas se houver outras negativas, mau presságio. Fé, esperança, guia espiritual, energia, consagração aos outros ou a Deus.

XVIII- A Lua- Problemas emocionais, opressão,  utopia, carta destrutiva. Coisas ocultas (boas ou ruins), miragem, ilusão.

XIX- O Sol- É a melhor carta do tarô, junto com o Mago. Bom casal, talento, criatividade, amor, consagração, criação, soberba, arrogância, narcisismo.

XX- O Julgamento - Intervenção divina , boa ou ruim, ruptura de casais, empecilhos, morte, evolução, renascimento, concretização espiritual.

XXI- O Mundo - Visionário, transmutação, harmonia, equilíbrio.

XXII ou 0 (zero) - O Louco - Boêmio que não sabe aonde vai, nem de onde vem. Fantasias, aventuras. É espiritual, transcendente.








quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

LUVAS




As luvas
Nem sempre são leves
Mas elas só servem
Em quem bem as calça.


Coisas que eu Gosto





Na casa da gente tem sempre alguns objetos que a gente gosta mais. Coisas que ganhamos de presente ou escolhemos nós mesmos. O espelhinho acima foi assim: eu estava passeando na galeria do Bauhaus, aqui em Petrópolis, quando passei por este espelhinho na vitrine de uma loja. Achei-o fofo!



A casinha de passarinho - que fica na minha sala de aula - foi presenteada por uma ex-aluna, a Fernanda. Feita pela mãe dela.



Este relógio charmoso, que fica na parede do corredor, nós compramos em Teresópolis, numa loja de decoração que tem coisas lindas, a "Decorando."




As três xícaras acima fazem parte de minha coleção (tenho mais de vinte) que fica sobre o armário da cozinha, enfileiradinhas. Uso todas elas. Vou trocando-as com o tempo, 'aposentando' umas e colocando outras em uso.




A fonte, que também fica em minha sala de aula - sempre ligada - foi presente de meu marido.



A coqueteleira antiga e os copos foram presente da sogra. 





Esse dragão ao mesmo tempo hilário, charmosos e bonitinho, foi presente do meu marido. estávamos fazendo compras em uma lojinha na 16 de Março quando eu olhei para este dragão. Imediatamente, peguei-o e disse: "Eu quero!"  O colar muito antigo de cristal que ele está 'usando' pertenceu à minha mãe. Era parte de um conjunto: colar de três voltas e brincos. Ela ganhou de presente do pai, meu avô. Pena que ela deu os brincos e desfez o colar. Uma das partes ficou comigo, outra com minha irmã mais velha, e a outra perdeu-se.





A pintura dos Beatles foi feita por minha cunhada Clara. Presente de aniversário. Ela também fica na minha sala de aula, e acho que muitas das coisas que gosto ficam lá porque é o lugar da casa onde eu passo mais tempo.

Toda casa tem seus cantinhos e objetos favoritos. Quais são os seus?







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EU SÓ TENHO UMA FLOR

  Eu Só Tenho Uma Flor   Neste exato momento, Eu só tenho uma flor. Nada existe no mundo que seja meu. Nada é urgente. Não há ra...