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terça-feira, 20 de março de 2012

Para Encerrar um Assunto que Muito me magoa




Gostaria de agradecer imensamente a todos os que se manifestaram no site a meu favor. Muito obrigada, eu jamais poderia imaginar que tantas pessoas gostassem de mim, sendo eu uma pessoa tão franca e difícil... hehehehehe... reconheço meus muitos defeitos, sei que eu às vezes carrego um pouco nas cores quando se trata de defender as coisas nas quais eu acredito. Mas existe um motivo para tudo o que eu faço.



Sempre disse que jamais deixo que as pessoas determinem onde é o meu lugar, pois eu prefiro fazê-lo eu mesma. Antigamente, aqui fora, perdi muitas coisas porque eu deixava que outros determinassem onde eu deveria ficar. Sempre disse que só sairia do site no dia em que eu fosse convidada a retirar-me, e que eu não me importava com quem não gostasse de mim, e é a mais pura verdade! Se eu não volto, existe um bom motivo.


Tentarei lembrar-me de todas as pessoas que se manifestaram a meu favor, através de textos no site ou através de emails. Com a cabeça 'avoada' que eu tenho, eu certamente me esquecerei de alguém, mas saibam que eventualmente acabarei me lembrando, e colocarei aqui na lista:


-Yamanu


-Marcelo Braga


-Olguinha Costa 


-Cassia da Rovare


-Neusi Sardá


-Silvia Regina


-Ciro Fonseca


-Maurício Azevedo


-Nana Okida


-Ana Flor do Lácio


-E. Silva


- Zélia Freire


- Jo do Recanto


-Diário de um Louco (a gente brigou, mas a gente 'desbrigou')


-Helio Rocca


-Flor Enigmática


-Anita D Cambuim


-Helena Terrível


-Jacó Filho


-Marília Paixão


-Ana Stoppa


-Ana Ferreira


-HLuna


-Verita


Enfim, a lista vai crescer... se você não quiser ver seu nome nela, basta me escrever. Mas muito obrigada, assim mesmo.





quinta-feira, 15 de março de 2012

O PAPEL DE QUEM ESCREVE



O papel de quem escreve - eu não diria aqui 'escritor,' já que me incluo entre os que escrevem, embora não me considere uma escritora - é muito importante. A palavra tem mais força do que as armas, pois é ela quem define se as armas serão ou não usadas. Portanto, quem tem o dom da escrita, foi abençoado com o dever de entreter, divertir, encantar, ensinar, emocionar, defender e também denunciar aquilo que está errado.


Aquele que tem o dom da escrita, pode falar por quem não o possui. Tem o poder de representar aqueles cuja voz não é ouvida. 


Quem foi que nunca viu uma frase ou idéia em um livro, em algum momento importante da vida, em que precisava de consolo ou orientação, e exclamou: "Mas é isso mesmo que eu precisava ouvir!" Porque alguém teve o dom de colocá-la no papel, e pode acreditar, aquela frase, aquele parágrafo, aquele livro, foram escritos para você! Não importa que poucas pessoas o tenham lido, desde que as pessoas certas possam tê-lo encontrado.



Marcou-me muito, uma ocasião na qual alguém escreveu-me uma mensagem a respeito de um poema que eu tinha publicado, dizendo: "Gosto de vir aqui para lê-la, pois você consegue expressar aquilo que está dentro de mim e eu não sei como por para fora."


Existem palavras que não desejamos ouvir, mas que são importantes, e estas, nos perseguem, até que as ouçamos e aprendamos o que elas precisam nos ensinar. E por mais que as afastemos de nós, por mais que as neguemos, um dia, elas serão ouvidas. Quando uma mensagem é importante, mesmo que ela pareça ter sido ignorada, chegará o dia em que ela será ouvida, pois quem a escreveu, apenas deitou no papel aquilo que uma Força Maior ditou-lhe. 


Escrever é uma missão.


Quando alguém tenta tolher a nossa escrita, sentimo-nos sufocados. Existe uma mensagem que precisa ser passada, e não querem que a propaguemos. Muitos escritores já foram perseguidos por causa do poder da palavra, mas o bom escritor não se calará; tentará passar a sua mensagem, se ele realmente acreditar que ela é importante. Não aceitará a censura. 


O único motivo pelo qual a censura da palavra deveria ser aceita, seria quando esta promovesse a discórdia, o ódio, o preconceito, a violência. Jamais quando ela estivesse revestida pela intenção de alertar, prevenir e denunciar abusos.


Muitos dizem: "Tomem cuidado com a palavra!" Mas eu acho que seria melhor se eles dissessem: "Tomem cuidado com quem tenta calar a palavra!"


As Últimas Façanhas da Fada Cacetinha






Este é o título de um livro de histórias que ganhei de minha professora da primeira série primária, em 1972. Seu nome era Tânia - ou Tia Tânia.

O livro conta as aventuras de uma fada, a Fada Cacetinha (nome recebido porque ela sempre aparecia montada em um bastão), que era sempre convidada às festas de casamento e batizado, para que abençoasse seus afilhados com presentes de fortuna e boa-sorte. Mas ela um dia percebeu que estava sendo usada, pois quando não mais precisavam de seus favores, seus afilhados a desprezavam e esqueciam-se de convidá-la para as festas nos castelos.

Enfurecida, ela passou a presenteá-los da seguinte forma: ao chegar aos batizados e casamentos, recitava os seguintes versos: "Olhai para o céu/olhai para ochão/com os sete poderes /da vara de condão/dou-te como presente/a falta de sorte".

Após fazer isso duas vezes, todos pararam de convidá-la para os batizados. Mesmo assim, ela ia, e presenteava a todos com a falta de sorte.

Bem, os presenteados cresciam, tinham seus filhos, e passavam as piores provações das quais se ouviu falar; mas tornavam-se pessoas de bem e de princípios, e tendo passado por tantas provações, compreendiam melhor as agruras de seu povo. Não tinham aquele elemento vaidoso e superficial de seus antepassados.

Todos gostamos de ouvir apenas coisas belas. Gostamos de ser elogiados. Sentimo-nos vaidosos quando alguém comenta um texto que escrevemos de forma gentil, e sempre comentamos de forma gentil um texto que se harmonize com aquilo que pensamos. Às vezes escrevo textos com o espírito da Fada Cacetinha, e percebo que, apesar de serem lidos, são pouco comentados. Mesmo assim, continuarei a escrevê-los. Porque se eu não o fizer, não estarei sendo eu mesma. A diferença é justamente esta: enquanto os afilhados da Fada Cacetinha não tinham escolha ao receberem seus 'presentes', os leitores tem. Podem não ler meus textos, ou continuar a lê-los sem comentá-los.

Mas o espírito da Fada Cacetinha continuará em mim.



A GAROTA DOS PÉS DE VIDRO








Resenha




“A Garota dos Pés de Vidro”
Autor: Ali Shaw
Editora Leya, ANO 2010 - 285 páginas



Bem vindos à ilha de Saint Hauda’s Land, onde nada é apenas comum. Tome muito cuidado ao caminhar pelos pântanos misteriosos, e jamais encare animais desconhecidos; você pode transformar-se em vidro!



Midas é um jovem e tímido fotógrafo, que vive assombrado pelas lembranças de seu pai, que suicidou-se ao descobrir um grave tumor próximo ao coração, e de sua mãe, que tivera um caso quando ele ainda era um garotinho, devido à incapacidade do pai de demonstrar-lhe afeto. 


Um dia, ele conhece a jovem Ida, que viera à ilha a fim de buscar a cura para sua doença misteriosa: seus pés estão se transformando em vidro! Decidido a ajudá-la, acaba apaixonando-se por ela, embora tente fugir de seus sentimentos; como seu pai, tem dificuldades em demonstrá-los. 


Conforme a leitura progride, chegamos a conclusão de que quase todos os personagens masculinos, habitantes de Saint Hauda’s Land, sofrem do mesmo mal: total impotência ao demonstrar sentimentos, embora eles sejam profundos.


Ida percebe, através do rápido progresso de sua doença, que não terá muito tempo, e decide que deseja viver a vida que lhe resta de maneira intensa; mas seus interesses chocam-se contra a aparente frieza e distância emocional de Midas.


Saint Hauda’s Land é um lugar onde o inusitado pode surgir diante dos seus olhos a qualquer momento: libélulas gigantescas, um rebanho de gado voador do tamanho de borboletas, animais cujo olhar transforma, gradualmente, seus observadores em vidro. Mas também é um lugar bastante comum, onde as pessoas nascem, vivem seus conflitos, amam, perdem seus amores, apaixonam-se e casam-se, tem filhos e morrem. Um lugar onde a vida acontece bem devagar, mas de maneira muito intensa; tão intensa, que seus habitantes nem sempre conseguem suportá-la.

"A garota dos Pés de Vidro" nos convida a refletir sobre nossas próprias artificialidades, e sobre o quanto deixamos que sentimentos profundos afundem, diariamente, no pântano de nossa aparente indiferença. Aprendemos que, pior do que a morte, ou de ter nossos pés sendo transformados em vidro, é permitir que esta transformação aconteça aos nossos corações.

Um livro imperdível.



Viver é Estar Exposto!








Viver é Estar Exposto!


Muitas vezes, as pessoas em quem você depositou sua confiança irão decepcioná-lo. Pessoas que você se acostumou a ver como amigas poderão traí-lo e fazer coisas que você não esperava. A maneira mais rápida de decepcionar-se com alguém - e viver se decepcionando - é esperar atitudes das pessoas, porque elas estão prontas a serem apenas aquilo que é de sua essência. Se você esperou mais, é porque não soube ler nas entrelinhas.

Viver é difícil, quando se perde os detalhes...

Exatamente por isso, há muito tempo não espero nada de ninguém, e jamais me precipito a chamar alguém de 'amigo.' Meus amigos são escolhidos com muito cuidado. Talvez por causa disso, há muito tempo não me decepciono!

E, se por um acaso, alguém tenta me ferir, eu sempre penso no porquê de eu ter atraído aquela situação para minha vida, pois sei que somos todos responsáveis pelo que entra e sai de nossas vidas. Responsabilizar outras pessoas pelo mal ou pelo bem que nos acontece é irresponsabilidade. E, assim como eu atraio certas situações, posso também repelí-las, caso sinta-me infeliz com elas. Abrir e fechar portas são atividades corriqueiras da vida. Não sou de reclamar. Não cultivo autopiedade. Não acho que eu seja uma pobre vítima a quem alguém possa estar ferindo sem nenhuma razão, e nem me vejo como estando indefesa diante das situações que a vida apresenta.

Se alguém me desagrada, tenho algumas alternativas:

-Responder à altura. O que faço, quando acho que vale à pena. Principalmente se eu estiver indo em defesa de alguém que amo, e que foi, inadivertidamente, atingido pela sujeira que me jogaram.

-Ignorar. Isso eu faço quando nem vale a pena o aborrecimento. Ou então, dependerá de meu senso de humor no momento... 

-Conversar e tentar resolver a situação - quando a pessoa em questão for muito importante para mim.

Viver é estar exposto. É ser alvo. Viver não é para os frágeis. Todos nós, um belo dia, teremos que cruzar pântanos. É quase impossível passar por um sem ser respingado pela lama que lá está. Mesmo assim, prefiro cruzar meus pântanos a estagnar à beira da floresta, lamentando-me pela lama do caminho. Deixo esta tarefa para os fracos e os covardes.









A COISA ANDA FEIA...








Nas voltas que dá o mundo
Não duvido de mais nada...
É gente matando gente,
Distribuição de murro...
E olha que desse jeito
Não age sequer um burro!
E a maior nação do mundo
Ainda governa no escuro...
Do jeito que está a estrada,
Mais difícil é a caminhada!

Matou um jovem que lia
Feliz, na papelaria
Com um taco de madeira...
Não existe maior besteira!
Num segundo de desvario,
Acabou com uma vida,
Destruiu uma família...
Eu fico é desiludida!
Do jeito que está a estrada,
Mais difícil é a caminhada!

Pegou a moça bonita,
Picou e deu para os cães
Ela era a mãe de seu filho,
Mas isso não fez diferença,
Pois quando a cabeça não pensa,
A vida se perde dos trilhos!
Ficou um filho sem mãe
Por causa da mal-querência!
Do jeito que está a estrada,
Mais difícil é a caminhada!

É bomba explodindo vidas,
É país sempre em conflito
Com outro país, e nada
De alguém ouvir tanto grito!
Morre gente que nem mosca,
E a gente acha normal
Pois se acontece lá longe,
Então, não nos faz tão mal!
Do jeito que está a estrada,
Mais difícil é a caminhada!

A gente abastece a casa
Com todo tipo de alarme,
Sobe o muro, bota cerca
E tem até quem se arme!
Tentando ter proteção,
A gente é quem acaba preso...
E tem sempre que abrir mão
De ser livre pra ter sossego!
Do jeito que está a estrada,
Mais difícil é a caminhada!








Proporção





Quantas vezes ocupamos nossas mentes com coisas absolutamente sem importância? Eu mesma consigo pensar em várias ocasiões nas quais fiz isto! Às vezes, nós perdemos a proporção das coisas, tão inseridos que estamos no materialismo, nas preocupações egoicas a respeito do que vão pensar de nós e nas coisas que , erroneamente, achamos imprescindíveis em nossas vidas.


Acho que os acontecimentos ruins, aqueles que chamamos de tragédias, nos advém justamente para nos devolver o nosso senso de proporção e nos ajudar a qualificar o que realmente tem importância na vida. Pena que muitas vezes, não percebemos isto, não aprendemos a lição, e logo após superarmos a fase ruim, continuamos dando murros em pontas de facas e nos machucando com coisas sem importância real.

Mas quando aprendemos com as tragédias da vida, temos uma visão mais ampla do que ela significa, do que é e do que não é importante. Eu aprendi algumas coisas, embora o aprender não esteja jamais concluído, e haja sempre recaídas, momentos nos quais nos esquecemos temporariamente das nossas lições. Mas a vida trata de nos refrescar a memória! Algumas das coisas que aprendi:


-O que realmente importa, não é apenas o reconhecimento daquilo que fazemos, mas sim o prazer que temos no momento em que nos entregamos a algo que adoramos fazer. O reconhecimento pode vir ou não; se ele chegar, será a coroação de nossos êxitos, mas se não chegar, importa o quanto sentimos prazer, nos divertimos e aprendemos.


-O ônibus atrasado, o carro que quebra, o motorista que nos ultrapassa, a nota baixa em um teste para o qual estudamos, o vizinho chato... o que eles realmente significam? Qual será o peso deles em nossas vidas daqui a, digamos, um ano, cinco anos? Então, por que nos aborrecemos tanto?

-A coisa mais importante para alguém que sofre, é ter uma mão para segurar. Não interessam as palavras, eles não querem ouvir alguém dizer que tudo vai melhorar, que Deus quis assim, ou que as coisas pelas quais passam são consequências de seus atos. Eles só precisam de uma mão para segurar, um abraço, um olhar.

-Somos capazes de passar por coisas terríveis! Pense na coisa que você acha mais terrível: a morte de alguém que você ama, a perda financeira, uma doença grave, o abandono, a traição, o desemprego, uma tragédia. Saiba que sempre que você vê alguém passar por algo assim e pensa: "Como ele é forte! Eu jamais poderia superar algo assim," é porque você subestima a sua força. Você é capaz de superar até mesmo coisas bem piores! Basta estar vivendo aquilo, passando por aquilo.


Somos bem maiores do que pensamos que somos, e ao mesmo tempo, somos bem menores do que pensamos que somos, tudo depende da ocasião. Mas uma coisa é certa: somos todos mais ou menos do mesmo tamanho. A variação de proporção que vemos entre as pessoas, está nas atitudes que elas escolhem tomar, e elas tomam certas atitudes porque não estão cientes do quanto elas poderiam ser melhores. Mas até isto vem com o tempo e com a vivência.




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