Procurando por novos planos de fundo para meus blogs, deparei com este, que escolhi especialmente para o “Expressão” – meu blog principal, o primeiro que abri. Às vezes, as pessoas que não compreendem por que as outras precisam escrever, fazem perguntas como?
-“Mas você precisa mesmo escrever sobre tudo o que acontece?”
-“Não se sente exposta?”
-“Você acha que alguém se importa com suas opiniões?”
-“Você se acha mais inteligente ou mais esperta, acha que tem todas as respostas?”
Respondo as perguntas acima uma a uma:
-Não, não acho que preciso escrever sobre tudo o que acontece, e em se tratando da minha vida particular, não ponho nos meus blogs nem cinco por cento do que me acontece. Porém, sim, eu preciso escrever.
-Não me sinto exposta. A exposição não me incomoda, já que sou em quem decide o que vou expor ou não.
-Não sei se alguém se importa, mas eu me importo com minhas opiniões, pois elas manifestam o que eu penso, sinto e compreendo. Escrever é um ato de autoconhecimento, e não conheço nada melhor que preencha as minhas necessidades.
- Não, não me acho mais inteligente e nem mais esperta. Não é para isso que estou aqui. Não tenho por hábito comparar-me com as outras pessoas, e nem avaliar-me segundo seus critérios.
Mas eu escrevo feito esse passarinho que hoje escolhi para colocar no plano de fundo do meu blog:
“A Bird doesn’t sing because it has an answer. It sings because it has a song.” Ou seja: “Um pássaro não canta porque ele tem uma resposta. Ele canta porque ele tem uma canção.”
Minha letra é minha canção.
Sei muito bem que nem todas as canções soam bonitas a todos os ouvidos, mas não é por isso que devemos deixar de cantar. Enquanto nossas vozes soarem bonitas aos nossos ouvidos; enquanto as nossas canções partirem de dentro das nossas almas e elevarem, junto com elas, os nossos sentimentos e os nossos pensamentos, cantemos.
Vamos achar o nosso céu para voar, e o nosso galho para pousar, e abrindo o peito e a voz, soltemos nosso canto espontaneamente e sem nenhum medo. Vamos contar as nossas histórias, partilhar nossos sonhos, medos, dúvidas, respostas. Falemos de tudo o que nos encanta, comove, indigna, emociona, irrita, enfim, vamos falar do que nos faz crescer. E se alguém estiver à janela nesse momento, e prestar atenção, nosso prazer será ainda maior.