witch lady

Free background from VintageMadeForYou

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Olha Ele Aí!




Dinah Silveira de Queiroz








Trechinhos de Floradas na Serra, de Dinah Silveira de Queiroz, lançado em 1939. Um dos primeiros livros que li na vida:



“Cobria-se a Serra de flores.  Correu primeiro um balbucio de primavera. Seria já a florada?  Botões, aqueles pequenos sinais? No meio dos bosques escondidos entre os montes, o amarelo e o vermelho salpicavam, abriam no verde sorridente espanto. Em lugares mais resguardados, mais favorecidos, em breve surgia a neve florida cobrindo as pereiras e transformando, enriquecendo a paisagem.  E logo também floriam os pessegueiros.  Junto das favelas, nos parques dos sanatórios, rodeando os bangalôs, à beira das águas mansas, a florada em rosa e branco apontou finalmente, luminosa, irreal.

Perto do pequeno lago em que se debruçavam as pereiras alvas, encantadas, o pintor armou o cavalete.  Tocados de primavera, os galhos roçavam a água que reproduzia a fila das árvores. Amarrada à margem a pequena canoa envernizada, vazia, estava juncada de flores que o vento carregara.”



Dinah Silveira de Queiroz



Crônica escrita para o irmão: 

"Pode a gente estar velha e caduca, mas o amor de irmão conserva o seu perfume de infância através dos anos e anos. Aquela confiança que só menino tem, aquela segurança de afeto e crença na perfeição e lealdade do ser amado. Mormente irmãos com pouca diferença de idade, criados na mesma ninhada, juntos e solidários. Em nada se compara amor de irmão com amores de amantes, que em si, já são afetos tão diversos e tormentosos, são amores que consomem e desesperam.

Amor de irmão não tem altos nem baixos, é planície serena, verde pradaria que, se não ostenta orquídeas de paixão, se enfeita sempre com duráveis sempre-vivas. Amor de irmão não duvida nem desconfia, é amor dificilmente vulnerável, uma vez que jamais se desloca para a área perigosa dos outros amores. 

Nada lhe pode suscitar rivais, porque ele é único. Você pode arranjar vinte noivos, dez maridos, cem amantes, mas irmão só tem aquele ou aqueles nascidos em tempo hábil da carne de mãe e pai. Enquanto você tem irmão, você tem uma reserva de intacta meninice."



Frases Prontas








A frase estava pronta, 
O pensamento, não.

Passou rapidamente
Pela minha porta,
As letras arranhando
Um significado
Que o meu pensamento
Notou na contra-mão. 

Deixou ir o sentido,
Mas ficou a razão.

A frase estava pronta,
O pensamento, não.





quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Novas Atrações





A moça é apresentadora de um programa culinário para pessoas saudáveis, antenadas e engajadas nas causas sociais. O entrevistado é um suposto ‘chef’ para pessoas saudáveis, antenadas e engajadas nas causas sociais. Juntos, eles preparam um prato vegano para pessoas saudáveis, antenadas e engajadas nas causas sociais.

Enquanto misturam a uma massa cinzenta de inhame dezenas de temperos que parecem anular os sabores uns dos outros (temperos demais podem arrasar com o sabor de um prato), finalizados com uma quantidade tão absurda de pimenta que faria qualquer um ficar vermelho e soltar fogo pelas ventas, eles conversam.

E ela fala do quanto é bom ser saudável. E ele fala de seu projeto em uma favela, a fim de ajudar aos menos favorecidos a aprender uma profissão. Enquanto isso, ambos passam muito tempo rasgando sedas um ao outro, tecendo tantos elogios que as palavras descem pela tela de TV feito doces arabescos, indo aterrissar no piso da sala, que torna-se melado e grudento de tantas palavras doces e olhares rasos d’água de bondade abnegada.

Ao final ambos desfrutam da papa apimentada de inhame, e pela cara que ela faz (apesar do sorriso amarelo) dá para perceber que a gororoba não é tão boa assim. Daí, ela comenta o quanto é bom estar engajada nas causas sociais, e lá se vão mais algumas palavras adocicadas e cheias de calda de caramelo diet. Ele diz:

“maravilhosa é você!” E ela: “Não, você é mais maravilhoso!”  E arremata: “Ah, como é boa essa sensação de que estamos ajudando os menos favorecidos através do nosso talento!” E quase dá para o espectador enxergar os anjinhos estilo rococó que voam e revoam em volta deles.

Para finalizar, ele oferece a ela um pote de geleia vegana para pessoas saudáveis, antenadas e engajadas nas causas sociais preparada por um de seus alunos; ela faz questão: “Vou provar agora mesmo!” E enquanto as letrinhas dos créditos do programa começam a passar, ela pega uma boa colherada da gororoba e põe sobre um pão que ela mesma fez, mas que acabou virando biscoito, e manda pra dentro. Ela mastiga durante algum tempo. Dá para ver os olhos dela lacrimejarem. Ele indaga: “E então, o que achou?” E ela responde: “Hum... é... é... picante!” e ele cai na gargalhada.

Eu também.





Estrogonofe da Ana







Tem gente que acha um verdadeiro absurdo, mas eu ponho umas coisitas no meu estrogonofe que as pessoas geralmente não põe. Se fica bom? É claro que fica! Pelo menos, eu acho. E as pessoas gentis e educadas que comem, também. 

Para começar, no meu estrogonofe a carne nem é tão importante assim, e ela é picada em pedacinhos minúsculos e utilizada em pouca quantidade. Mas eu sempre coloco bastante champignon. E uma lata de ervilhas. E azeitonas verdes picadas. 

Primeiro, eu deixo a carne dourar com os temperos - uso apenas alho e azeite, pois não gosto muito de cebola e tenho problemas para digerí-la. Depois, coloco mais ou menos um copo de vinho, que pode ser tinto ou branco, e sal à gosto (sempre uso bem pouco sal na minha comida) e deixo refogar; após mais ou menos dez minutos, acrescento um pouco de molho de tomate, as ervilhas e a azeitona verde picada. Deixo refogar mais cinco minutos, e se necessário, acrescento um pouco d'água - pouquinho, para que o molho fique cremoso, e não aguado. Depois, desligo o fogo, coloco o creme de leite e um pouco de ketchup. O ketchup dá um gostinho especial, agridoce. 

Sirvo com arroz branco e batata palha - ou batata sotè. 

Experimentem, e me digam se ficou bom.



terça-feira, 3 de janeiro de 2017

MASSACRES COTIDIANOS






Noite De ano novo. Em Campinas, a família comemora a passagem, todos unidos, e nem sequer suspeitam do que está para acontecer: o ex-marido invade a festa, e munido de arma de fogo, mata doze pessoas da família – inclusive a ex-mulher e o próprio filho. Ninguém pode negar o absurdo do que houve, nem encontrar justificativas para o assassino – que matou-se logo depois de cometer os crimes. 

Mas é claro que não é bem assim.

Ao trocar de canal, passei por uma emissora de notícias na TV a cabo e vi uma dessas esquerdinhas socialistas lamentando a morte... do bandido! Cheia de autoridade, ela declarava que toda história tem dois lados, e que “Infelizmente, não seria mais possível ouvir o lado dele.”  Como se para o que ele fez, houvesse algum tipo de justificativa. Então é assim: todo casal que briga na justiça pela guarda de um filho, deve trucidar as famílias uns dos outros, e aos próprios filhos! Ainda mais quando a justiça afastou o pai, condenando-o a visitas monitoradas por suspeita de abuso sexual à criança. Mesmo assim, a socióloga/psicóloga/defensora dos fracos e oprimidos que nunca receberam amor suficiente, defendia o direito do pai ver a criança até que a acusação de abuso fosse provada definitivamente. Pensei que, em casos de suspeita de abuso, a primeira medida a ser tomada fosse proteger a criança, e não o acusado...

Em São Paulo, o vendedor ambulante conhecido como Índio foi covardemente espancado até a morte ao defender dois gays de dois valentões. Ao serem presos, os dois ‘anjinhos’ diziam que não eram pessoas violentas, apenas perderam a cabeça. E é lógico, há advogados e socialistas de esquerda para defende-los. Os “Direitos Humanos” existem para isso.

Em uma prisão no Amazonas, uma rebelião de presos causada por uma briga entre facções termina com a morte de pelo menos 60 anjinhos e a fuga de outros 87. Lamento pelas famílias destes, mas por eles, de jeito nenhum. Porém, como era de se esperar, já tem gente defendendo os bandidos. Mas quando os 87 que escaparam começarem a matar, estuprar e roubar, ninguém estará lá para defender as suas vítimas. 

Eu acho que prisioneiros tem que trabalhar. Com correntes e bolas de ferro nos pés, tolerância zero e vigilância cerrada, deveriam construir estradas e escolas, trabalhar em lavouras, reformar prédios públicos e quebrar pedras, pagando, desta forma, pela sua ‘estadia’ nas prisões. Ao invés de receberem auxílio cárcere, as famílias dos presos deveriam pagar mensalidades para ajudar a manter seus parentes nas prisões. Caso não pudessem, deveriam ceder algumas horas de suas vidas para executar trabalhos comunitários; afinal, a culpa de seus pimpolhos não terem sido suficientemente educados ou amados, também é deles.
Acho um absurdo que, no mundo moderninho de hoje, as mesmas pessoas que defendem o aborto,  lutam pelos “Direitos humanos” de assassinos, estupradores, serial killers e traficantes. O argumento principal de defesa ao aborto, é: “Sou dona do meu corpo.”

E quem são os donos dos corpos das centenas de pessoas que são assassinadas todos os dias por esses anjinhos mal compreendidos?

 E se fosse a sua filha, a sua mãe, a sua esposa, ou um dos seus irmãos? E se fosse seu melhor amigo?

E se fosse você?





quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

A CAUSA ANIMAL

MOOTLEY, O CACHORRINHO QUE COMPREI EM UMA PET SHOP



Não acredito muito em causas, sejam elas quais forem, pois tenho visto que muitas boas intenções acabam servindo de lenha para manter aceso o fogo do inferno. Porém, se eu fosse defender alguma causa, com certeza seria a dos animais – seres inocentes e indefesos que sofrem com as crueldades e desmandos da raça humana, sem nada terem feito de ruim para merecerem tantos maus tratos. Admiro as pessoas de bem que realmente estão comprometidas com a defesa dos bichinhos, sem interesses próprios envolvidos – o que é mais raro.
Porém, sou contra a bandeira que diz: “Não compre; adote.” Acho que bicho é aquela coisa de olho no olho, amor à primeira vista, e se eu me apaixonar por um bichinho que está em uma gaiola na pet shop, eu vou comprá-lo. Eles também merecem uma chance de serem amados e felizes em um lar, assim como os cães vira-latas! De certa forma, as pessoas que compram animais também estão contribuindo com a causa, já que os livram de continuarem engaiolados ou de servirem de reprodutores para satisfazer a ganancia por lucros de seus tutores humanos. 

É uma tremenda idiotice, essa coisa de querer elitizar até mesmo animais inocentes.

Acho que quem adota animais merece todo apoio; mas o que eu tenho visto, é que alguns veterinários e protetores, ao recolherem animais feridos nas ruas, usam do sentimento de culpa das pessoas para obrigá-las a ficarem com eles. Oferecem vacinas gratuitas para que sejam adotados (não importa por quem, ou as condições de vida dos que adotam tais animais), e todas as facilidades momentâneas que convençam pessoas bondosas, mas que não têm condições para ficar com os bichos, a recebê-los em suas casas. Mas com o tempo, quando o animal adoece – e a maioria dos animais resgatados da rua tem alguma doença – os “veterinários do bem” cobram para atendê-los os mesmos preços que cobram por qualquer outro atendimento. Sem descontos. E à pessoa que adotou o animal, muitas vezes sem condições de pagar por um tratamento, só resta observar enquanto ele morre, correndo o risco de ser chamada de cruel ou negligente.

Se eu fosse lutar por uma causa animal, ao invés de recolher cães que estão muito bem adaptados à rua, levando-os para abrigos superlotados e cheios de doenças, onde eles levarão uma vida estressante, arriscada e monótona, eu os alimentaria onde eles estão, e se necessitassem de tratamento, após tratá-los eu os levaria de volta ao seu local de origem. Tentaria lutar por eles criando leis que os protegessem e fazendo de tudo para conscientizar as pessoas sobre a responsabilidade que deve ter quem possui animais. Tentaria lutar por penas mais severas para quem os abandona, incentivando denúncias a maus tratos. E eu sei que existem pessoas que fazem tudo isso, e a elas, o meu aplauso.
Gostaria de poder adotar cães, mas não posso ficar com todos, pois não tenho espaço físico, disposição, tempo ou condições financeiras para cuidar deles. 

Sinto muita pena deles, mas não me sinto culpada.

Mas acho que nem sempre o amontoamento de cães em abrigos é a melhor solução para eles. Cães de rua estão acostumados a ser livres, a andar de um lado a outro da cidade, e tem seus ‘amigos’ cães com quem brincam e interagem. Nos abrigos, além de confinados a espaços pequenos, onde o stress faz com que muitos acabem brigando e ferindo-se, eles ficam tristes e adoecem. 
Também não acho correta essa campanha contra quem cria cachorros a fim de vendê-los. Basta que se visite os canis, e que se conheça os criadores. Há muitos criadores sérios, que tratam muito bem os seus animais e que estão sendo prejudicados devido a esta injusta propaganda terrorista contra eles. Aqueles que maltratam animais, seja em canis de reprodução, em pet shops, nas ruas ou em suas próprias casas, devem ser denunciados, expostos e presos, pois quem maltrata um animal é capaz de maltratar qualquer coisa viva, e representa um perigo para a sociedade. Muitos são doentes mentais. 

Incentivar a adoção é muito legal, mas incutir sentimento de culpa nas pessoas, não é. Não sou eu a responsável pelos milhares de cães abandonados nas ruas; não devo me sentir culpada porque, ao passar por uma pet shop, olhei para dentro e tive vontade de comprar um animal de estimação. 

São os exageros apaixonados que acabam por desvalidar boas causas. 




quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

My Best New Year's Night






I was very young. I remember it was the year when they announced on TV that the star that had guided the Three Kings to Jesus would be very visible, due to a phenomenon which I can't explain now, and didn't understand very well then. The fact is that I kept looking at the sky for a long time, looking for the star, but I don't really remember seeing anything different. Thinking better, it looked like the time when they said we would see the Halley Comet - nobody did.

There were some guests in my house. Our house was small, so all doors and windows were open, and people were laughing and having a barbecue. My sister and I were teenagers, and we had a lot of friends in the neighborhood. 

After one a.m, when everybody had gone home, our friend Nando dropped by. My parents and older sisters had gone to bed, and My teenage sister and I  had put our sound system in the back yard. The sky was very starry, and the night was a little cold, so we sat on the floor, near the barbecue pit to warm ourselves a little. 

We were listening to our favorite vinyl records - there were no such things like CDs or pen drives at that time. At a certain moment, we started talking about what we expected for our futures. Our plans were all so innocent, inconsequent and none of them came true (fortunately?), but they all sounded very sensible then. My sister was older than me, and her dream was to buy a motorcycle - although she could hardly ride a bike. She had no money for such adventure, and Nando offered to buy the motorcycle with her. They'd chip in for it. Well, of course, they never did.

Years later, Nando bought himself a motorcycle that was responsible for taking his life; he had an accident, and after that, he was never the same again, and ended up dying of meningitis that he caught when he was in hospital. But before that happened, we were friends for some years. He was just 25 when he died. 

I was very shocked when I got to know about his death, and I did not attend the funeral; had no courage. We weren't so close at that time anymore, because we all had started working and studying and had many things to do. I kept thinking on how stupid life could be - why did we have so many dreams if most of them would never come true? Why did people had to die at such an early age?

Well, I had no answers. And many people I knew died at very early ages after that. It was very hard for me to deal with each of those deaths. 

I just wanted to write about my best New Year's night, and look at the mess I've made! Sorry, but my heart always takes control of my mind when I'm writing. Anyway, that was my best New Year's night. Nothing special happened. We didn't see the star, we didn't even see a flying saucer. We saw nothing but the flames getting dim and the morning light coming from behind the mountains. And we heard nothing but my father's voice, angry and sleepy, saying that it was about time we went to bed.

So we did.




terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Simpatias de Ano Novo






Ninguém acredita em simpatias. Pelo menos, ninguém que eu conheça admite crer nelas. Mas quando chega o fim de ano, todo mundo passa a acreditar - mesmo (e talvez, principalmente) aqueles que juram que elas são apenas bobagens de gente supersticiosa. Acho tudo isso muito engraçado!

Mas se você não acredita, então me explique: por que teima em vestir branco na noite de ano novo, quando deseja paz? Por que usa amarelo ou dourado, quando precisa de dinheiro, e rosa quando quer encontrar um amor? Certa vez, conheci alguém que usou preto, porque ela dizia que não queria nada, e a cor preta é a cor que contém todas as outras cores, e que portanto, as neutraliza.

Ok; já estamos entendidos sobre o fato de você não crer em simpatias, e se eu insistir no assunto, com certeza você vai bater na madeira três vezes para isolar o azar causado a quem acredita em simpatias. E enquanto estiver fazendo isso, evitará dar alguns passinhos para trás, ou a mãe morre! 

Tem quem acredite que superstições dão azar, mas mesmo assim, preferem se arriscar a passar pelo meio-fio da rua e serem atropelados por um carro a continuarem na calçada e passarem debaixo de uma escada. Somos seres muito controversos!

Bem, pesquisei por aí e descobri umas simpatias (só de curiosidade; afinal, ninguém aqui acredita nessas coisas) para se fazer na noite de ano novo. Lembre-se: elas só funcionam se você não contar a ninguém sobre o que está fazendo! Mantenha segredo. 

Lá vão elas:




-PARA TER SORTE - Do site Esotherika.com:

 A ceia dos três reis magos

Antes da meia-noite, sirva sobre uma toalha branca nova quatro pratos com maçãs ­ uma para você e uma para cada rei mago.
Coma a sua.
No dia seguinte, dê uma nota (de qualquer valor) e uma das maçãs dos reis a uma criança e outra nota e as duas maçãs restantes a um mendigo.
Deposite uma terceira nota na caixa de esmolas de uma igreja e guarde uma outra até o final do ano e depois jogue-a fora.
A partir de 6 de janeiro, Dia de Reis, acontecerão mudanças em sua vida e a Sorte será sua aliada durante todo o ano novo.




-PARA TER DINHEIRO - Do site dicasdemulher.com


Espalhe punhados de arroz cru por todos os cantos da casa, mentalizando o seu desejo de prosperidade para você e toda a sua família. Retire o arroz em 6 de janeiro, Dia de Reis, e jogue-o no jardim.





-PARA TER SORTE NO AMOR - Do site Mulher de Classe:

Use roupas íntimas novas.  Dão sorte no amor, porque deixam os mal entendidos para trás. São recomendadas principalmente para quem está começando namoro, para garantir o futuro.





PARA ARRANJAR EMPREGO - (imprescindível nos dias de hoje), Do Terra Esotérico:

Escreva seu nome e endereço em uma folha de papel branco e enrole-a em uma chave sem uso. Mergulhe este embrulho em um copo de água com uma pitada de açúcar. Coloque o copo em algum lugar alto, onde ninguém possa mexer.
Deixe-o repousar por sete dias. Depois disso reze um Pai Nosso com muita fé, pedindo pelo emprego. Ao final da oração, jogue a água e o papel no lixo e guarde a chave. (observação minha: é claro, tenha fé, acredite em você, faça contatos, especialize-se e espalhe  currículos por aí!)





ALGUMAS PARA A CASA


É crença antiga de que, na noite de ano novo, as portas e janelas da casa devem estar abertas e as luzes, acesas, para que as energias sejam renovadas. Também é uma boa ideia deixar a casa bem limpinha antes da grande noite, lavando batentes de janelas e  de portas com sal grosso ou água do mar. 

Evitar: coisas quebradas (jogue-as fora!) e lâmpadas queimadas, que trazem muito azar na noite de ano novo. Minha mãe costumava dizer que nesta noite não se deve consumir animais que 'ciscam para trás', como galinhas e perus. Bem, eu acho que não se deve consumir animal algum, mas...

À meia-noite, é bom fazer muito barulho - cantar, ouvir música alta, tocar sinos, bater palmas, etc; - a fim de espantar os maus espíritos e as más energias. E não se esqueça de, no dia 6 de janeiro, colocar na carteira três caroços de romã. Eles não deixarão que sua carteira esvazie durante o ano todo. 


Agora, só me resta desejar a todos vocês boa sorte, e um Feliz 2017!




FRASES DE UM CONTO






Trechos do conto Olhos Nús, de Mia Couto




"A paixão é um fio de chuva em vidro de janela."






"A poesia aprende-se sendo feliz. Mas só sabemos que sabemos quando somos infelizes."







"...E foi assim que a mentira deixou de ser verdadeira. As pessoas entenderam e perdoaram."






"Morrer de ciúme é bonito de ser cantado em letra romântica."





"É tão fácil ficar velho... (....) Nem sequer é preciso tempo nem idade. Basta não ter vontade de acordar."






"Se o amor morre é porque já estávamos mortos antes. Espantamo-nos que Cristo tenha ressuscitado ao terceiro dia? Ele demorou muito. Afinal, todos renascemos no mesmo instante em que morremos."





"-Tenho medo de morrer demasiado." (...) 
-Ninguém morre nunca, se amou um amor de verdade."












EXAGEROS






Você não tem que perdoar tudo o que te fazem, por mais que as outras pessoas digam isso o tempo todo. Duvido que elas mesmas pratiquem o que pregam. Você não tem que fingir que sente algo que não sente de verdade.

Mas aquilo que você não consegue perdoar não deve se tornar uma obsessão, um pensamento fixo. Melhor é tentar esquecer e seguir em frente. Vingar-se pode ser bem mais doloroso do que seguir em frente, e dá muito mais trabalho – sem contar que a vingança cria uma energia negativa que fica pairando em volta de quem se vinga, contaminando o ambiente e afastando as boas pessoas e os bons fluidos. A vingança pode deixar você fisicamente doente.

Porém, hoje em dia somos dados a exageros. Tais exageros apaixonados colocam-nos em situações terríveis e emocionalmente desgastantes. Muitas vezes – e isto também já aconteceu comigo – perdemos a razão porque deixamos que as palmas das nossas mãos caiam pesadas demais sobre alguém.

Você não precisa desejar que a pessoa que o ultrapassou pela direita no trânsito sofra um acidente e morra; não precisa quebrar o ônibus porque o motorista se atrasou; não precisa furar os olhos de alguém que te olhou com inveja ou com raiva; não tem que desejar a morte ou o mal de alguém que o magoou ou ofendeu; não precisa pisar na cabeça do colega que está competindo com você por uma promoção; não tem que difamar alguém a fim de destacar-se na mesma área que ele. Você não tem que cortar os dedos de alguém que apontou um erro seu. Você não precisa ser um ditador emocional a fim de tentar fazer com que as pessoas ajam da maneira que você acha certa. Você não tem que humilhar alguém a fim de conceder-lhe seu perdão por um erro que tal pessoa cometeu contra você.

Você não tem que perder uma noite de sono porque não sabe que vestido vai comprar para ir àquela festa; não tem que levantar a voz só porque alguém não entendeu o que você disse da primeira vez; você não está agindo certo ao xingar alguém só porque essa pessoa não pensa igual a você. Não é justo que você xingue a atendente da loja porque ela não lhe concedeu a atenção que você achava que merecia – basta ir a outro estabelecimento comercial.

Os exageros nas atitudes não são sinônimos de justiça, e sim de medo. Quem se vinga o tempo todo não está feliz. Ninguém carrega uma arma se não estiver com medo, se sentindo inseguro, e  raríssimas são as ocasiões em que uma arma de fogo se torna necessária. Ninguém precisa de um rifle para atirar em uma aranha. Melhor seria se todos pudéssemos ter mais paciência, discernimento, bom senso e educação.

 Muitas vezes, tomamos para nós alguma coisa que uma pessoa disse ou fez – também acontece comigo – e então passamos a esperar por uma oportunidade de “devolver” à pessoa algo que não pertence a ela, magoando-a injustamente. E assim, cada vez mais, o espaço em volta da gente vai se tornando cada vez mais deserto. Tudo por causa dessa atitude que parece não ter muita importância, mas que tem sido o pivô de muitos conflitos, separações de casais e afastamentos de pessoas amigas: o exagero.





Parceiros

Wyna, Daqui a Três Estrelas

Este é um post para divulgação do livro de Gabriele Sapio - Wyna, Daqui a Três Estrelas. Trata-se de uma história de ficção científica, cuj...