witch lady

Free background from VintageMadeForYou

domingo, 9 de junho de 2013

O Espaço de um Abraço



O Espaço de um Abraço



A casa da gente é um lugar para o qual geralmente convidamos apenas as pessoas de quem gostamos – se um dia, por forças das circunstâncias, precisarmos convidar pessoas com quem não tenhamos muita afinidade, ou não conheçamos muito bem, pelo menos estas pessoas provavelmente pertencerão a algum círculo de pessoas mais próximas, nossas conhecidas. Bem, eu penso assim. Jamais convidaria um perfeito estranho, alguém que acabo de conhecer, para adentrar minha casa, partilhar de minha vida íntima ou de minha cama (embora algumas pessoas o façam sem o menor problema; não as julgo, apenas não me incluo neste grupo, de, digamos, ‘pessoas muito espontâneas’).

Para mim, a mesma coisa é o espaço ocupado por um abraço. Abraço é contato físico bem próximo; é sentir, quem sabe, a pulsação do coração de outro ser humano, seu cheiro, a textura de sua pele e cabelos. Íntimo demais. Pelo menos, sob o meu ponto de vista. Não me sinto confortável abraçando estranhos; preciso conhecer as pessoas antes do abraço. Ter com elas pelo menos, um contato mais prolongado, uma conversa amigável, aprender a gostar delas sinceramente. É claro que já fui e sou abraçada por pessoas que mal conheço; nestes casos, eu retribuo o abraço, mas por educação. Também existe o abraço virtual, aquele sem contato físico, mas que distribuímos facilmente entre nós – mas até mesmo este, eu deixo com as pessoas com quem eu acho que teria alguma afinidade aqui fora. Também há alguns alunos mais antigos a quem eu abraço com o maior carinho. Adoro meus alunos, e gosto de abraçá-los. Mas cumprimento os alunos recém-chegados com um aperto de mão.

E foi por isso que ontem à tarde, enquanto caminhava pelas calçadas Petropolitanas com meu marido, eu recusei o abraço de um grupo de pessoas desconhecidas, que, vestidas de palhaço e com as caras pintadas, portavam cartazes e abordavam pessoas; ofereciam abraços gratuitos na avenida. Eu disse: “Não, obrigada.” Simplesmente porque eu não as conheço.

Tenho certeza que suas intenções são as melhores; quem sabe, acham que assim, farão do mundo um lugar melhor? Bem, eu não acho que seja este o caminho! Todos os dias, assistimos pela TV políticos e pessoas famosas que se abraçam e dão tapinhas nas costas, e isto não significa que se gostem ou se respeitem. Antes de cultivarmos o ato de abraçar as pessoas, precisamos aprender a cultivar o amor sincero e desinteressado por elas, e isto leva algum tempo. Mas, mesmo discordando destes métodos de abraços forçados entre desconhecidos, respeito quem os aprecie. Acho até bonito, mas não serve para mim.

Me desculpem, pessoas, se algum dia, por um acaso, vocês chegarem a ler este post; mas acho que abraço não deve ser gratuito; tem que ser dado com sentimento cultivado e verdadeiro. Abraço as pessoas de quem eu gosto, as pessoas que eu conheço e com quem me sinto confortável. Quem sabe, um dia vocês serão uma destas pessoas? Se isto acontecer, terei o maior prazer em abraçá-las.




Orfandades - Pe. Fábio de melo





Trechinho do livro "Orfandades - O Destino das Ausências" - Pe. Fábio de Melo


"A notícia me doeu na carne. Rolei pelo chão do quarto acometida pelas mesmas dores que o expulsaram do meu ventre vinte e três anos antes. As dores da morte eram as mesmas que as do nascimento. As contrações naturais que encaminharam o meu menino ao mundo estavam de volta. Retornavam os dolorosos movimentos dos interiores que já não toleram mais o corpo invasor. Mas dessa vez sem o que expelir. Doíam vazios, doíam ocos, doíam solitários. No nascimento, só a expulsão cessa a dor. O menino que desliza pelas pernas arranca consigo as agonias da carne. Era ele o espinho que magoava o corpo. Mas a mágoa é bem-vinda. Todos sabem. Toda forma de nascimento é um milagre em si. Nas cimento é superação das sombras. É quebra de crepúsculo."




Orfandade - O Destino das Ausências - Pe. Fábio de Melo



Orfandades – O Destino das Ausências – Pe. Fábio de Melo

Editora Planeta – 2012 – 158 páginas



Quem espera que este livro lhe traga algum tipo de conforto espiritual após uma grande perda, não deve lê-lo; da mesma forma, quem pensa encontrar aqui soluções espirituais e respostas para as coisas da vida e da morte, acabará se decepcionando. Este livro foi escrito por Fábio de Melo – o homem, não o padre.

Mas quem deseja uma leitura verdadeira e cheia de poesia, que traz a dor e suas facetas cruas e sem máscaras; quem tem a coragem de assumir que a espiritualidade e a religião não trazem todas as respostas às nossas dores e mazelas, e que não nos protegem contra aquilo que estamos acostumados a chamar de ‘mal,’ encontrará neste livro uma leitura que, embora seja difícil (ninguém gosta de caminhar pela Estrada da Dor), será envolvente, surpreendente e inesquecivelmente bela.

Padre Fábio de Melo ausenta-se por algum tempo, é dá lugar ao homem Fábio de Melo, que nos escreve dezenove contos que falam da perda, do medo, da dor e da morte. Um livro para leitores corajosos. Os contos de “Orfandade” arrancarão lágrimas e despertarão lembranças. Além de oferecer beleza e poesia, ao ler este livro nos lembraremos do quanto somos todos tão parecidos na hora da dor e da perda, e o quanto estamos todos igualmente vulneráveis a elas. 

O livro nos fala das ausências e dos desejos reprimidos que muitos já sentimos, desejos de deixar tudo para trás e atravessar até o outro lado do rio, levando na bagagem apenas a cara e a coragem (“O Outro lado” e “O Mapa”). Talvez ele consiga expressar toda a dor de nos sentirmos órfãos (“Mãe Morta” e “Pai de Poeira”) ou o nosso medo de assumirmos a nossa própria vida e nos responsabilizarmos por nossas próprias escolhas ( “A mulher Acabada” e “A Escolhida”). Enfim; para cada um de nós haverá um personagem que nos custará assumir, mas que nos fará mais humanos e, ao mesmo tempo, transcendentes.


Trecho de “O Mapa”

“Queria o dom de esquecer. Que confortante, viver a oportunidade de olhar para o muro e nele não encontrar rosto familiar. Andar pelos cômodos da casa e deixar de ouvir as vozes dos que partiram, mergulhada numa estranheza, como se tudo fosse visto pela primeira vez. Todas as coisas reduzidas a serem o que são. A pedra é pedra. Nada mais. Nenhuma abertura de sentido para a materialidade.”

Trecho de “Mãe Morta”

“Já posso morrer. A pedra posta me segura. “Aqui jaz Antonieta Bonaparte do Couto. Viveu, sonhou e amou.” O argentado das palavras reluz tristeza. Contradição. A frase triste está prenhe de esperanças que ainda não sei reconhecer. Minha mãe está morta. Repito. Digo a palavra mais dura, o recado mais tristonho. Mas no avesso da aterradora notícia há um travesseiro de conforto. Minha orfandade é alforria. O amargo da verdade se mistura ao doce de um futuro que posso ter. Sua partida me outorga direitos. Já posso morrer também. Não tenho mais a obrigação da vida. Posso aventurar-me sem medos, dar-me aos descuidos, avançar limites, ultrapassar fronteiras. Posso partir, posso morrer, desistir, ser infeliz.

Morrer requer ter nascido. Quarenta e dois anos e só agora o meu nascer terminou. O cordão que me atava ao outro corpo foi decepado. O ventre está lacrado. Nele não há respiro. Estou livre.”

Trecho de “A Consagrada”

“O amor me coloniza. Faz comigo o mesmo que Portugal fez com minha pátria. Arranca o ouro, devasta as reservas e me outorga misérias que frutificarão no futuro. Eu as descubro aos poucos como se a névoa da realidade me preservasse do susto de vê-las num mesmo movimento de olhos. Alguém deve ter rezado nessa intenção. Deus age como pode. Também Ele, ainda que goze de soberania e poder, vê-se impossibilitado de realizar proezas. Eu o limito, algemo suas mãos quando não sou capaz de encher as talhas para que o milagre aconteça. O vinho é resultado dele, dádiva de sua gratuidade, mas a água é atributo humano, é a parte que me cabe.

Amar é perder a pertença; ser invadida por outro, ver rasgada a cortina que me preservou por tantos anos indivisa, proprietária da decisão de descer escadas, cruzar a rua, realizar o simples da vida, o ordinário, o natural de ser livre. É desastroso amar assim.”



sábado, 8 de junho de 2013

EU






Eu


Sou eu que arranho, em desespero,
As portas da tua memória,
Sou eu quem aguardo lá fora
Por uma migalha, que seja,
Do teu olhar.

E ao chegar a madrugada,
Sou eu que te espero, cansada,
Na beirada da tua insônia,
Em imagens esfumaçadas...

Eu sou a voz que tu ouves,
O toque pelo qual anseias
E que jamais haverá...
Eu sou a ânsia que grita
Guardada no pensamento,
Eu sou quem jamais virá. 

E quando pensares que a dor
Da minha ausência passou,
Eu volto, num raio de sol
Para te dizer que eu existo.

Pois eu sou a tua saudade,
O eco do que tu adoras
Que numa nuvem de bruma
De repente, foi embora.

Partidas






Ela era a estação,
E ele, o trem que chegava de manhã
E que partia ao findar o dia.
Naqueles breves encontros,
Ela sonhava permanências
E ele se despedia.

Ela deixava os sonhos sobre os trilhos ainda quentes,
Guardava o futuro
Num horizonte mutante
E morno de branduras...

Ele se perdia por um mundo sem fronteiras,
Onde as estações eram somente
Uma pausa entre aventuras.

E cada um era o avesso
Do que o outro desejava;
E era isto que fazia durar:
O coração não descansava
De sempre e tanto
Sonhar.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Não te Vejo!






Não te Vejo!


...E quanto mais dizia, com ensejo
A orgulhosa frase: "Não te Vejo,"
Fechando os olhos à odiada imagem,
Mais esta lhe ocupava os pensamentos!

E então se retorcia, em vil tormentos,
Ao ver o seu retrato impiedoso...
E a boca escarneava, em tom jocoso,
A mesma velha frase: "Não te vejo!"

E quanto menos via, mais sentia,
E o ódio transformava-se, choroso,
Em algo que a gente percebia

No coração trancado, vigoroso,
Um outro sentimento, em segredo...
Semente de tal fruto amarguroso...

*




Poemas de Arana do Cerrado





Alguns poemas que expressam um pouco do grande talento de Arana do Cerrado. Arana tem uma página no Recanto das Letras.






Lonjuras


No leme dessa nau
contemplo sem esmorecer.

nasci ribeirinha.

em água grande desde sempre mergulhei.
finas areias, pedras enormes roliças,
antes de barrarem sua força e beleza.

tornou-se o Paranaíba sem voz,
parado, quieto por cima...
em suas barrancas quis morrer numa noite escura,
não deu-me permissão.

isso foi antes, muito antes
da vigília galos-madrugadas
em insones noites
de carneirinhos contados, recontados,
olhos secos,
antes de todo mar e sal mudarem-se pra oca...
boiei anos!

distante, fria, dormente, revirei-me com a morte.

na lonjura desses dias à ferro e fogo,
deixo vento desalinhar-me inteira e se sonhos desbotam,
aquarelo-os!
todos desejos, pássaros-livres,
liberto-os com ardor.

hora de cantar a vida
lançar fora correntes
desembaraçar laços, teias,
hora de enxergar pelas janelas d'alma
essa calma que agora habita-me!








Coração é terra de ninguém......



Se pudesse tocar seu coração
com minha emoção,
os dias teriam mais sóis nas chuvas
e as noites,luares cheios na nova.

Ah se pudesse tocar seu coração!!!!
os verdes dos olhos reaprenderiam brilhar
sem marejos e seria livre o cantar
amordaçado de tristezas
por não lhe tocar...

Daqui posso ver onde devo chegar...

Amanhã, se houver, acordo outra,assim é.
Aquela que iniciou essa prosa/pensamentos,já não existe mais!
Aquela morreu.
Outra continua e não há mais mistérios...

Então como posso tocar seu coração???

Distraí-me com a totalidade da VIDA/MORTE!!

Vivemos para a morte e este prazer é efêmero quando aprofundamos no ponto.

Por sobre a água espelho
por baixo molhada....
Viver é assim.

Perdão por desejar tocar seu coração.












quinta-feira, 6 de junho de 2013

Marketing & Propaganda





Marketing & Propaganda


Dia desses recebi um e-mail de uma loja na qual costumo comprar online, e decidi dar uma olhada nos preços dos cortadores de grama; afinal, os jardineiros vivem sumindo, e eu, que não gosto de jardim mal-cuidado, preciso me prevenir.

Aproveitei e dei uma passadinha pelos notebooks, já que o meu netbook anda rateando. Logo depois, ao comentar a página de um escritor do Recanto, vejo um anúncio com um cortador de grama, piscando sobre um fundo vermelho. Lembrei-me daquela antiga propaganda de chocolate, na qual um menino hipnotizava alguém, dizendo: "Compre batom! Compre batom!" A estratégia era tão boa, que até hoje, quando vejo este chocolate, eu me lembro da propaganda e o compro!

Senti a mesma coisa a respeito dos cortadores de grama; é como se aonde quer que eu vá na internet, tivesse alguém em meus ouvidos: "Compre cortador de grama! Compre cortador de grama!" Ou então: "Compre notebook! Compre notebook!"

Fiquei pensando que a mesma receita poderia servir muito bem em vários lugares aqui no Brasil. Imaginem só, se lá no Planalto Central, houvesse um auto-falante que a cada trinta minutos, vocalizasse a seguinte mensagem: "Sejam honestos! Sejam honestos!" 

O mesmo recurso poderia ser usado também em outras instituições, como escolas, escritórios, hospitais e muitos outros locais. E se você pudesse escolher um local no qual aplicá-la, qual seriam o local e a mensagem?

Vontade de Ser





Quando crianças, os adultos sempre nos perguntavam o que desejaríamos ser quando crescêssemos. Esta era uma pergunta muito fácil de se responder; imediatamente, vinham-nos aos lábios as respostas que todos esperavam ouvir: “Quero ser médico, advogado, engenheiro, professor, enfermeira...” Aqueles que diziam coisas como “Quero ser astronauta, escritor, poeta, pintor, bailarina, cantor...”, eram logo dissuadidos de suas ideias malucas. Estas coisas não dão futuro.
Todos nós trazemos por dentro uma vocação adormecida, aquela que jamais recebeu incentivo ou teve respaldo de nossos pais e dos adultos que nos cercavam. Muitos de nós passamos a vida mergulhados em profissões que foram forçadamente ‘escolhidas’ por nós. Talvez por isso o mundo às vezes nos pareça tão cinzento; é que sufocamos a nossa vontade de ser. Eu às vezes me pergunto: como seria o mundo, se todos tivessem se tornado exatamente aquilo que desejavam? Seríamos pessoas mais saudáveis e felizes? Quem sabe, mais abertas e menos rancorosas e violentas?
Imediatamente, este pensamento é repelido para algum recôndito bem profundo de mim mesma; afinal, pensar assim não fará com que eu seja aceita entre as pessoas ‘normais’ e bem-sucedidas que me cercam.
Lembro-me de uma festa na qual minha irmã colocou um karaokê; quando consegui vencer a timidez e segurei o microfone, deixando a voz sair, senti que eu poderia ter passado a vida toda fazendo aquilo! Tive horas muito agradáveis deixando meu sonho acontecer diante daquele número reduzido de pessoas. E percebi que eu tinha talento. Mas ter talento não significa exatamente, obter sucesso. Pelo menos, não o sucesso como as pessoas o entendem.
Quase ninguém quer ser um excelente cantor de bar ou churrascaria, por exemplo; ou um pintor que vende seus trabalhos na praça do mercado. Todos pensamos em shows de TV e galerias de arte; isto sim, é sucesso! E como o nosso sonho de alcançar este sucesso parece tão impossível, tornamo-nos médicos, motoristas, engenheiros, garçons, advogados...
Pensamos que assim, seremos mais felizes! Associamos o nosso grau de felicidade ao salário que nos pagam; quanto mais alto, mais felizes e bem-sucedidos. Sufocamos a nossa vontade de ser, para que possamos dar voz a outras vontades menos importantes.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Prêmio Primavera - Presente de Déia Klier



Não entendo muito de selinhos, mas fiquei feliz ao receber este, de Déia Klier. Muito obrigada, Déia!

Regras da premiação:

Nomear o blog que te presenteou - Déia Klier - Trabalhos Manuais

Responder as seguintes perguntas:

1) Selinho que você mais gostou de receber - Acho que só recebi dois, até agora - este e um da Folhinha, quando comecei meu primeiro blog. Gostei de ambos.

2) Regra dos selinhos que você acha que sempre falta - Não sei... nada entendo deles... rsrsrs... 

3) Invente um novo nome para sua flor favorita - Vai ficar difícil, pois eu adoro todas as flores e não sei qual delas seria minha favorita...

4) Mineral que te assombra - nenhum, nenhum mesmo.

5) Tema perfeito de um livro - algo que esteja entre o real e o surreal, passando pelo sobrenatural.

6) Valores que estão em falta no mundo - Todos que eu conheço.

7) Erradicaria... - a inveja, pois ela é a causadora da falta de todos os valores e de todas as guerras.

8) Razões para passar esse prêmio - Ih... sei lá! Bem, vou passar aos blogs que mais gosto. Tem alguns que eu acho que merecem, mas são blogs de 'meninos' e com certeza, eles não vão apreciar.

9) Amizade blogueira leva o nome de - admiração e respeito ao espaço do outro, mesmo quando a gente não concordar com o que ele postou.

Blogs Indicados (dez):


Daí entra um sério problema: não sei como fazer para colocar os links aqui. Mesmo assim, vou colocar os nomes deles; quem quiser visitá-los, poderá jogar no Google, ele sabe tudo!


1) Bonecas no Meu Coração, da Lu Narbot
2) Todos os blogs da Lu Cavichioli (como vocês podem notar, tenho uma certa harmonia com as Lus.)
3) Os blogs da Professora Maria de Lourdes Duarte (outra possível Lu?)
4) Coração Tagarela, da Verinha Portela
5) Visão Feminina, da Marilene
6) Todos os da Chica - especialmente o Fuxicando com as Letras
7) Todos os da  Anne Lieri, especialmente o Menina Voadora
8) Bluemadel, da Helena Frenzel
9) Folhas de Outono, da Severa Cabral
10) Levitar em Brancas Nuvens, da Ivone
11) (pronto, quebrei o protocolo:) Textos, Contextos e Reflexões, da Luconi

Tem muitos outros, mas a regra diz que a gente só pode colocar dez. Já pus onze. Mas os blogs dos meninos também são bárbaros: O Felisberto Júnior, o Luiefmm, Poeta de Marte, o Grifo Planante do João Menerés, O Fim, do Al Reiffer, Líra Solitária, do Renan Tempest... mas tenho certeza de que eles dispensarão o selinho...




O Poder da Água - por André Luiz




"O Magnetismo do Banho" - por André Luiz.


O poder da água.



O contato da água no corpo provoca um estímulo magnético que percorre todo o
organismo, deixando-o calmo, e preparando-o para o sono reparador ou para as
lutas de cada dia.
O banho diário, quando encontra na mente apoio, torna-se um passe.
Além das virtudes curativas da água, enxertar-se-ão fluidos magnéticos, de
acordo com a irradiação da alma.
A disciplina dos pensamentos é uma fonte de bem-estar na hora da higiene do
instrumento carnal.
No instante do banho é preciso que se entenda a necessidade da alegria, que
nosso pensamento sustente o amor, até um sentimento de gratidão à água que
nos serve de higiene.
Visualize, além da água que cai em profusão, como fluidos espirituais
banhando todo o seu ser.



O impulso dessa energia destampa em nosso íntimo a lembrança da fé, da
esperança, da solidariedade, do contentamento e do trabalho.
Por este motivo, banho e passe, conjugados, são uma magia divina ao alcance
de nossas mãos.
O chuveiro seria como um médium da água e esta o fluido que vivifica o corpo.

Poder-se-á vincular o banho ao passe, e ele poderá ser uma transfusão de
energias eletromagnéticas, dependendo do modo pelo qual nós pensamos
enquanto nos banhamos.
Uma mente ordenada na alta disciplina e pela concentração, em segundos,
selecionará, em seu derredor, grande quantidade de magnetismo espiritual e
os adicionará, pela vontade, na água que lhe serve de veículo de limpeza
física, passando a ser útil na higiene psíquica.


Observem que, ao tomar banho, sentimo-nos comovidos, a ponto de nos
tornarmos cantores!
E a alegria advinda da esperança nos chega da água, que é portadora dos
fluidos espirituais, que lhes são ajustados por bênção do amor.
O lar é o nosso ninho acolhedor, e nele existem espíritos de grande elevação
cuja dedicação e carinho com a família nos mostrará como Deus é bom.
Essa assistência atinge, igualmente, as coisas materiais, desde a
harmonização até o preparo das águas que nos servem.
Quantas doenças surgem e desaparecem sem que a própria família se
conscientize disso?


É a misericórdia do Senhor pelos emissários de Jesus, operando na dimensão
oculta para os homens, e encarregados de assistir ao lar.
Eles colocam fluidos apropriados nas águas para o banho, e nas que bebemos.
E, quando eles encontram disposições mentais favoráveis, alegram-se pela
grande eficiência do trabalho.
Na hora das refeições, é sagrado e conveniente que as conversas sejam
agradáveis e positivas.
No momento do banho, é preciso que ajudemos, com pensamentos nobres e
orações, para que tenhamos mãos mais eficientes operando em nosso favor.
Se quisermos quantidade maior de oxigênio nitrogenado, basta pensarmos
firmemente que estamos recebendo esses elementos, e a natureza nos dará isto
com abundância.



É o "pedi e obtereis", do Cristo.
E, com o tempo, estaremos mestres nessa operação que pode ser considerada
uma alquimia.
A alegria tem também bases físicas.
Um corpo sadio nos proporcionará facilidades para expressar o amor.
Quando tomar o seu café pela manhã, tome convicto(a) de que está absorvendo,
juntamente com os ingredientes materiais, a porção de fluidos curativos, de
modo a desembaraçar todo o miasma pesado que impede o fluxo da força vital
em seu corpo.
E sairá da mesa disposto(a) para o trabalho, como também para a vida.
Despeça-se de sua família com carinho e atenção, e deixe que vejam o brilho
otimista nos seus olhos, de maneira a alegrar a todos que o amam; assim,
eles lhe transmitirão as emoções que você mesmo despertou neles e isso lhe
fará muito bem.


Lembre-se de que um copo de água que tome, onde quer que seja, pode ser
tomado e sentido como um banho e passe internos.
Não se esqueça de bebê-lo com alegria e amor, lembrando com gratidão de Quem
lhe deu essa água tão necessária, pois se ela vem rica de dons espirituais,
aumentará a sua conexão com o divino poder interno.
É muito bom estar consciente a cada coisa que nos acontece e estar
agradecido, se sentindo abençoado(a) e cheio(a) de amor.
A consciência, a gratidão e o amor são dois caminhos paralelos, que a
felicidade percorre com alegria.

André Luiz




Parceiros

Wyna, Daqui a Três Estrelas

Este é um post para divulgação do livro de Gabriele Sapio - Wyna, Daqui a Três Estrelas. Trata-se de uma história de ficção científica, cuj...