Visitem, amigos,
As cavernas escuras da alma.
Admirem as estalactites
Que cortam a pele
Do coração.
Mergulhem nas águas turbulentas
Da desilusão,
Descobrindo, lá no fundo,
Onde estão os celacantos
E os tubarões.
Visitem, amigos,
As estradas solitárias
Da dor e do abandono,
Cruzem-nas na noite da alma,
Suplantando o medo.
Mergulhem, amigos,
Nas águas turvas dos segredos,
Cuidem para que não se afoguem
No próprio degredo!
Incluídos no pacote
Estão hotéis assombrados
Onde vivem as crianças abandonadas
E seus sonhos renegados.
Talvez seja preciso trilhar pelos caminhos sombrios.
ResponderExcluirQuem sabe andar pelos corredores fétidos de certas mentes humanas,
onde prolifera maldade, desamor e tanto ódio.
Há que passar pelos atalhos onde os espinhos são venenosos.
Assim purificar e crescer com este belo profundo critico poema de muita arte em figuras.
Abraços e aplausos Ana.